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História Esperançar - Inconsequentes


Escrita por: _hobisunshine

Notas do Autor


ATENÇÃO: Quem não gosta de cenas hot, recomendo que não leia. Esse capítulo é uns 93% baixaria. Também tem Yoongi uke/bottom.

Aviso dado, boa leitura para quem vai continuar. Até as notas finais!

Capítulo 43 - Inconsequentes


Fanfic / Fanfiction Esperançar - Inconsequentes

— Porque tenho algo muito melhor para você colocar na boca.

Uma outra vez todas as coisas que levava quase caíram das minhas mãos e se espalharam pelo chão. Um arrepio indevido se fez presente, porém não deixei transparecer.

Me recompus e sorri debochado. Hoseok assistia tudo e eu me aproximei a passos lentos, deixando os papéis que carregava e a xícara fumegante sobre a mesa.

— Você se superestima, Jung Hoseok.

— Será que eu faço isso mesmo? — a cadeira foi empurrada para trás e ele bateu sobre as coxas fortes. — Apague isso e venha aqui.

Contrariando as ordens, aproximei-me ainda com o cigarro entre os dedos até a frente da minha cadeira que era ocupada por ele, mas recostei o corpo na mesa.

Os olhos pequenos analisavam cada mínimo movimento e cada parte do meu corpo. As mãos grandes foram até minhas coxas, apertando sobre a calça jeans que usava.

Com um autocontrole que não tinha, lhe dei uma tapa em uma delas como uma ordem clara para afastá-las de mim. Com calma soprei fumaça para o alto, dando um sorriso lento e preguiçoso por fim.

A lentidão dos movimentos seguiu até que apagasse o cigarro e jogasse o restante no cinzeiro, para em seguida rodear as pernas dele com as minhas e sentar sobre as coxas, levando minhas mãos até os fios macios da nuca.

— Eu pensei que tinha vindo aqui para que pudéssemos almoçar, mas vejo que seus planos são outros.

— Na verdade, eu não tinha nada em mente até te ver passar pela porta — minhas coxas foram tocadas mais uma vez, puxando-me para mais perto. — Mas se não for realmente um problema, acho que podemos nos divertir um pouco antes do almoço.

— Ainda bem que mandei Jungkook para o outro lado da cidade...

Nós sorrimos enquanto aproximávamos nossos rostos, esfregando os lábios sem realmente ter a intenção de uni-los ainda.

Pelo menos eu não tinha, era engraçado assistir o olhar desejoso de Hoseok sobre minha boca que roçava à dele, e logo em seguida se afastava minimamente. Abri os lábios dando a entender que logo cederia, contudo mais uma vez recuei e ri do descontrole dele.

— Não brinque comigo, Min Yoongi!

Meu corpo foi puxado com força para frente, unindo nossos peitos de forma que espaço nenhum nos separasse mais. Rapidamente me tornei ofegante com a proximidade e as mãos rudes me manipulando, mas antes que pudesse processar a situação, tive os lábios devorados pelos tão mandões.

Rapidamente envolvi meus braços nos ombros dele, puxando a roupa para tentar no mínimo me impor. Os rostos se moviam em direção opostas com pressa, tendo um bater inconveniente de dentes em algum momento.

Tamanho o desespero que mal conseguia lembrar de respirar, só tentava o máximo não desfazer aquele contato tão primitivo, um beijo que tanto esperei para ter. O peito festejava, mandando um recado automático para dentro das minhas calças.

Desajeitadamente me agarrei aos fios castanhos, descontando a raiva de me ter tão entregue com facilidade, com o corpo fervendo em desejo pelo dele.

Com tanta sede como me beijou, lambeu meu maxilar e desceu a língua em um caminho quente pelo pescoço, morrendo na gola da minha camisa antes de refazer o caminho com os dentes raspando a derme já arrepiada. Tudo que conseguia fazer era gemer quando mais uma vez nossas bocas se juntaram.

— Esse não é mais um dos dias que vai me deixar duro e fugir, é? — com o rosto tão belo entre as mãos, fiz com que me encarasse e ele negou com a cabeça.

— Vamos nos divertir antes de sair para almoçar, vou compensar as vezes que fugi.

Agora sim estava falando minha língua, compensar. Institivamente rebolei, sentindo-o duro abaixo de mim, com o membro sendo pressionado pelo pano fino da calça social.

O grunhido ecoou para dentro da minha boca quando me movi com mais firmeza. A língua atrevida brigava por espaço em minha boca, com nossos dentes se batendo em meio ao desespero novamente.

O beijo se tornou apressado e nos entregávamos àquela vontade contida desde o reencontro a alguns meses, caminhando para a vontade, por mais errado que fosse.

Dessa vez movi o quadril para frente, colidindo diretamente com o dele que me apertou as nádegas e grunhiu mais uma vez, abandonando-me para morder meu lábio inferior e me encarar com o olhar exalando desejo.

Os dedos travessos se esgueiraram pelo pano, sendo pressionados contra minha pele, maltratando a região em meio aos apertões. Afastei-nos minimamente para abrir o zíper e deixar espaço o suficiente para que pudessem se mover ali.

Suspirei de alívio, que foi logo roubado por um gemido baixinho ao ter a ereção liberada sobre o pano da cueca. Havia desistido de prender qualquer som quando os movimentos começaram.

Assim sendo fui calado com um novo beijo e encostei-me à mesa logo atrás de nós, deixando algum espaço para que pudesse abrir a calça alheia também. Senti-o duro e quente entre os meus dedos fora do pano, me aproximando para roçá-los mais uma vez e nos masturbar juntos, pele contra pele.

— Meu Deus, esperei tanto por isso...

Investia contra a ereção apontada para cima, que pulsava contra mim coberta pela mão que colocava mais pressão no encontro.

— Faça silêncio, Yoongi. Daqui a pouco alguém aparece aqui para ver o que há de errado — a boca pressionava contra minha orelha e a frase saía em um tom rouco. — Não quer sair sem gozar, quer?

Freneticamente movi a cabeça em negação, mas acabei soltando um gritinho quando abruptamente fui carregado e sentado sobre a mesa.

Entre minhas pernas, Hoseok não tinha planos de me ver vestido por um longo período, tendo em vista que a calça e a cueca logo rolaram até meus tornozelos. Não tardou para que voltasse a sentar na cadeira, ocupando a boca com minha ereção.

O objetivo era não fazer barulho, mas o grunhido contido rasgou a garganta e saiu alto, por isso fui calado por dois dedos ali.

O prazer que sentia foi descontado no médio e no anelar que se moviam em minha boca, sendo rodeados pela língua. Sugava com devoção, sentindo-o fazer o mesmo com meu membro entre os lábios precisos e firmes.

A mão livre me segurava na base, e quando me engolia até o fim, acariciava os testículos. Podia sentir com perfeição a língua curiosa traçar cada pedaço da extensão que sumia, provando, gravando, torturando com lentidão ao tocar a glande.

Joguei a cabeça para trás e os dedos dele escaparam como um estalo, logo pressionando minhas coxas ao ser liberado.

— Puta que pariu...

Automaticamente levei as mãos livres e nervosas aos fios castanhos, acompanhado novamente a cena do meu falo endurecido sumindo entre os lábios tão habilidosos que me chupavam com tanto querer.

A velocidade aumentou e a pressão deles em minha volta também, os olhos escuros me encaravam e já sentia as pernas e o corpo todo tremer. Fazia tempo que não sentia um prazer tão avassalador.

Antes que percebesse, soltei um urro em contentamento e corpo respondeu à provocação gozando. Não tive tempo de avisar, nem puxá-lo.

Só continuei movendo o quadril ao encontro da boca que não parava mesmo com meus jatos lhe preenchendo, gemendo cada vez mais alto até não restasse mais nada e me liberasse com um beijo na glande.

— Meu Deus... Eu não acredito que fiz isso em meu trabalho! — gargalhei e o puxei pelos fios para cima.

Os fios estavam parcialmente grudados na testa, a sala toda estava quente e Hoseok obviamente suava um pouco. Parecia ainda mais lindo aos meus olhos.

Os braços fortes me puxaram pela cintura e grudou nossos lábios, fazendo-me sentir o gosto do meu prazer na língua que antes me chupou com tanta dedicação.

Por mais que o castanho ostentasse uma ereção maravilhosa entre as pernas, retribuiu a minha calma e beijou-me romanticamente, nos afastando com alguns selares carinhosos e longos, espalhando alguns beijos pelo meu rosto no processo.

Como uma garotinha apaixonada sorria quando nos afastei e comecei a vestir minhas roupas.

— Por que está se vestindo?

— Porque nós terminamos — ao fechar o botão da calça, ele se sentou e negou levemente com a cabeça. — Não achou que íamos foder aqui, achou?

— Está fazendo tudo isso para se vingar, não é?

— Sim, estou — cem por cento mais à vontade, dei a volta na mesa e tomei a xícara com o líquido já frio. — Você merece, por tudo que me fez passar.

— Isso não é justo, seu... — desistiu de falar, baixou a cabeça e guardou o membro teso dentro da calça, pequeno ato que me fez salivar. Eu o queria tanto em minha língua. — Seus olhos não mentem, espero que saiba disso.

— Vamos almoçar ou não?

— Me dê alguns minutos para acalmar isso aqui, seu branquelo perverso.

 

 

 

 

{...}

 

 

 

 O quarto luxuoso tinha todas as cortinas abertas, com a luz da lua adentrando as janelas gigantescas que iam do chão ao teto. Àquela altura, ninguém poderia nos enxergar naquele momento tão íntimo, havia apenas a lua nos acusando sobre o quão errado aquilo era.

Desde o incidente na minha sala na revista, Hoseok e eu começamos a nos encontrar com mais frequência. Duas semanas, para ser mais exato.

Enquanto na frente dos meninos fingimos que nada acontece, no final da noite sempre acabamos em algum hotel qualquer transando até perto do amanhecer.

Despistar Soonkyu sempre é a parte mais complicada disso tudo, minha namorada parece ter o dom de farejar confusão e sabe perfeitamente quando estou mentindo.

Por isso desisti de tentar fugir quando ela decide que tem algo de errado, é bem capaz da maluca acabar me seguindo e nos encontrar em uma situação nada pura.

Não sei como Hoseok lidava com isso, mas enganar o noivo dele era muito difícil para mim. O ruivo ainda frequentava minha casa, me tinha como um amigo e vivia choramingando pelos cantos que o castanho estava mais distante e mal o tocava, sumindo às vezes no meio da noite.

Sem saber como consolar, mentia dizendo que era uma coisa de advogados e que minha namorada tinha essas fases. Mesmo que meu peito pesasse dentro do peito.

Os únicos que sabiam sobre algo eram Seokjin e Namjoon, que não apoiavam, no entanto também não atrapalhavam.

Por muitas vezes nos livraram de situações complicadas e mentiram para nos acobertar, fazendo o papel de melhores amigos ao dar broncas também. Perdi a conta de quantas discussões tive com os noivos sobre o quão terrível estava sendo.

Minha querida e doce avó desconfiava de algo também, já que parei de evitar nosso visitante e sorria sempre que o via na mesa do café. Nossos olhares continuavam, não tendo controle sobre isso, só conseguia imaginar quando o teria nu sobre mim outra vez.

Durante as refeições, mal prestava atenção na conversa babando no meu ex-namorado que continuava sendo um príncipe com Shinhye e todos que precisassem de ajuda.

Pensar em toda a situação ainda é difícil, por vezes me pego com uma dor enorme na consciência e penso em jogar tudo para o alto.

Mas é só receber um telefonema de Hoseok que lá estou eu, cedendo outra vez. Fazendo a escolha errada, pensando apenas em mim.

— No que está pensando? — a mão quente dele acariciou minhas costas nuas, tirando-me dos devaneios.

— Em como somos loucos.

— Quer dizer o quanto você é teimoso, não é? Porque o único louco aqui é você que não dá um jeito nisso e não aceit- — interrompi a possível bronca colando nossos lábios. — As coisas não vão se resolver assim.

— Quem disse que quero resolver alguma coisa? Só quero calar essa sua boca linda.

— Alguma hora teremos que falar sobre isso...

Em um movimento rápido sentei sobre as pernas e segurando o rosto longo entre as mãos, calei aquela boca linda com um beijo de verdade. Hoseok nunca me negava, e eu adiava nossa conversa assim.

Por mais que tivéssemos feito isso por vezes o suficiente nessa mesma noite, nunca me cansaria. O gosto sempre seria único, o melhor que já provei em toda vida, sempre de formas diferentes.

O contato era bruto, como castigo Hoseok mordia minha boca com a intenção de realmente ferir, deixar lembranças da minha covardia.

Os dedos hábeis já brincavam com a entrada ainda sensível que há pouco lhe acolheu e ainda permanecia melada, com resquícios de porra e lubrificante. Gemi baixinho e empinei a bunda, deixando-o livre para tocar ali.

— Eu amo até mesmo seus gemidinhos, você é fodidamente bom em me seduzir.

Ainda preocupado em demasia, retirou as coisas que estavam na cama, jogando com ajuda do pé tudo no chão sem qualquer medo de que quebrassem. Os objetos da nossa refeição caíam no chão em um som oco por causa do tapete grosso.

Rindo do desespero alheio, mordi o lóbulo ao meu alcance e suguei, movendo sobre ele para fazer o membro que dava sinal de vida roçar ao meu.

— E você é bom em me foder, por isso nos damos bem — desci mais uma vez os beijos pelo pescoço, enraivecido por não poder marcar ali.

Mesmo suado, o cheiro que emanava do pescoço molhado era de perfume. Ali onde escondia meu rosto, deixava beijos e passeava a língua, provando da derme úmida enquanto finalmente sentia-o me preparar mais uma vez, mesmo que não fosse necessário.

Meu ex-namorado estava sempre muito preocupado em não me machucar, em sempre fazer com que me sinta bem.

— Quer mesmo fazer isso de novo? — como resposta rocei nossos membros novamente, recebendo um tapa em uma das nádegas já doloridas. — Pare de me enganar com sexo.

— E você pare de me enrolar e me dê logo o que eu quero!

Antes que recebesse uma resposta, beijei-o mais uma vez, tateando a cama em busca do lubrificante. As mãos firmas de Hoseok um puxavam para cima e para baixo, ditando o ritmo do nosso quadril.

Quando finalmente achei, abri com uma única mão, despejando de qualquer forma mais do líquido contra uma das palmas. Com a livre apoiei-me na cama e nos afastei, encarando os olhos negros abaixo de mim.

Sem quebrar o contato visual, subi um pouco mais o corpo sentando mais acima, na barriga dele, ainda apoiando os joelhos no colchão e ainda sobre o corpo moreno.

A mão melecada foi em direção à ereção abaixo de mim, espalhando, iniciando uma masturbação lenta. Senti o falo crescer contra a palma e movi, deliciando-me com os estalos causados pelo líquido gelado que fugia pelos meus dedos em meio à pressão que fazia.

— Você é um pequeno demônio!

— E você é muito gostoso, e agora está doidinho para me foder. O jogo virou, meu bem.

— Nós podemos brincar do jeito que quiser até o amanhecer — a mão esguia cobriu meu membro e tremi, o que o fez sorrir. — Eu gosto quando me provoca, posso usar isso como desculpa para te castigar depois.

— Talvez eu ame ser castigado...

Com lentidão abaixei mais uma vez até que nossas ereções tocassem, empinando-me para passar a mesma mão melecada entre as nádegas e sobre elas, deixando-a brilhante e tudo uma bagunça do jeito que ele gostava.

Olhava sobre os ombros, sabendo perfeitamente que o homem abaixo de mim se empenhava ao máximo para fazer o mesmo. Rebolei, gemendo baixinho ao deslizar dois dedos para dentro de mim.

Atrapalhando a visão que ele tinha, fiz com que me olhasse para que mais uma vez pudéssemos nos beijar. E com os olhos fechados, nem percebeu quando finalmente cedi, gemendo rouco ao ter a glande esfregada ali.

Deixei que me invadisse lentamente, descendo sem pressa alguma, com o deslizar facilitado pela lubrificação.

Delicadeza não faz parte do vocabulário do Jung, não quando domado pelo prazer. Portanto não demorou em que o corpo viesse em direção ao meu, que o quadril viesse em movimentos nada sutis chocar-se em mim.

Prendi o inferior entre os dentes, sorrindo quando suas mãos possessivamente prenderam em minha bunda.

— É só o que você tem? — provoquei, segurando no peitoral abaixo de mim. — Mais rápido, Seok...

A provocação teve exatamente o efeito que queria, as mãos que antes me puxavam para baixo levantaram e jogaram meu corpo no colchão. Abracei um dos travesseiros e empinei a bunda outra vez, sentindo-o me puxar mais para beira do colchão.

Minhas costas receberam o peitoral desnudo, e tendo uma das pernas afastadas, era invadido outra vez. Com os joelhos apoiados no colchão, também levava a bunda em direção às estocadas frenéticas. Seguindo o ritmo maldoso que se seguiu.

Minha bochecha prendia no travesseiro, sobre o ombro podia enxergar o homem suado se mover, ondulando aquele corpo maravilhoso contra o meu e me fazendo dar pequenos saltos no colchão.

Não caía de vez porque as duas mãos fortes estavam ali, me puxando para si, a cada arremetida fazendo com que fosse mais fundo, resultando em um gemido tão primitivo quanto o ato em si por parte de ambos.

Não poupávamos sons, nem a vontade um do outro. Queríamo-nos na mesma proporção, mesmo que aquilo fosse errado e a situação fugisse dos limites.

Levei uma das mãos até minha ereção, começando uma masturbação lenta que me fazia gemer ainda mais, pressionando as paredes ao redor do membro rijo que se movia em mim.

— Assim vou acabar gozando logo, neném... — advertiu-me, diminuindo a velocidade.

— Então goza, Seok... — rebolei antes de mover o corpo para frente o suficiente para que ele se retirasse de dentro de mim. — Mas goza dentro de mim mais uma vez.

Um tapa fora desferido contra uma das nádegas e gemi, ainda movendo meu quadril, me completamente exposto propositalmente. Hoseok adorava aquela área, por isso demorava nos toques. Mais golpes vieram e continuei me masturbando, gemendo baixinho.

A boca sem demora me presentou com um beijo na região e lambidas longas que provavam sem pudor. Segurei-lhe pelos fios e pressionei ainda mais o rosto belo para se afundar ainda mais entre minhas nádegas.

Sem pestanejar, investiu nas carícias e rodeou a região que se contraiu, chupando com gosto e maltratando meus glúteos com tapas e apertos que ficariam marcados depois.

Nós tínhamos uma regra clara, nada de marcas. Contudo, naquele momento não conseguia negar nada que viesse daquele homem e só o puxei para que parasse porque ainda queria ser fodido.

Recebi um olhar curioso acompanhado de um sorriso e vi naquilo um incentivo. Geralmente era ele quem dominava nossas noites, as coisas aconteciam do jeito dele.

Por isso deitei, levantando ambas as pernas e levei as mãos até as nádegas. Abri espaço entre elas e introduzi somente o dedo médio, gemendo arrastado com o olhar guloso que recebi dele.

Passeei minha mão livre pelo meu tronco e pressionei um dos meus mamilos, gemendo manhoso apenas para provoca-lo. Os olhos de Hoseok estavam por meu corpo inteiro, mas principalmente em meu dedo, que se movia lentamente.

— O que está esperando, huh? — retirei o dedo, esfregando-o na região enrugada e me contraindo propositalmente. — Prometeu gozar bem aqui.

— Você é mesmo um demônio, por Deus, Yoongi! Eu poderia gozar só te assistindo brincar.

— Outro dia nós tentamos isso, agora eu quero seu pau bem fundo dentro de mim.

Comprovando a devoção pela minha bunda, lá estava Hoseok apalpando aquela região, e mesmo quando voltou a se mover dentro de mim, ainda permanecia tocando ali.

Com um esforço enorme para segurar as pernas unidas no alto, avaliava-o de forma precária, apenas gemendo em resposta às arremetidas que vieram mais fortes.

Uma mania maravilhosa que meu ex possui é a de tentar me agradar, de sempre pensar em mim e no meu prazer. Eu aproveitava disso cada pequeno minuto.

Tive as pernas abertas e ele se ajeitou para se mover mais precisão, se afundando por inteiro dentro de mim. Fechei os olhos em puro deleite e ele pressionou os dedos em minhas coxas, rebolando contra mim.

O prazer começou a se tornar insuportável, e sabia, estava perto de gozar. Mas Hoseok veio primeiro, me preenchendo como foi pedido e chamando meu nome arrastado, seguido de um palavrão.

Vim logo em seguida, com as carícias em minha ereção e os movimentos ainda presentes em meu interior, sujei a nós dois e finalmente pude liberar as pernas.

Exaustos, as respirações falhavam, mesmo assim um beijo calmo e longo foi necessário para brindar a noite com ainda mais perfeição. Calmamente, tive a cabeleira castanha deitada sobre meu peitoral em seguida e lhe deixei carinhos nos fios.

Hoseok aproveitou para beijar meu peitoral com cuidado, com todo o carinho e devoção que sempre teve pelo meu corpo. Ele me acariciava e beijava por todo lugar e eu sorria como um bobo.

— Eu te amo tanto... — sussurrou, passando a ponta dos dedos pelo meu tronco suado com os olhos presos em mim.

— Ei, eu também amo você — fiz com que me encarasse, selando nossos lábios carinhosamente. — Amo tanto que estou aqui.

— Mas não ama o suficiente para abrir mão da sua namorada.

— Ah, Seok. Esse papo de novo não.

— Estou falando sério, Yoongi. Não podemos continuar nos encontrando às escondidas, ferindo outras pessoas.

— E você deixaria o Jimin fácil assim? — tentei empurrá-lo para longe, mas o teimoso permaneceu ali. — Chegaria nele e pediria para terminar por nós?

— A hora que você quisesse.

— Está falando sério?

— Mais do que sério.

— Me dê um tempo — dessa vez quem tentou se afastar foi ele, mas abracei o corpo nu junto do meu. — Vamos deixar esse assunto para lá por enquanto e dormir, eu prometo dar um jeito nisso logo.

— Promete?

— Prometo.

Preferi o silêncio e apertei-o junto de mim em um abraço sufocante. Primeiro por medo, porque não poderia externar meu pavor da solidão. Nem falar aquilo em voz alta para a pessoa que me causou esse trauma.

Meu ex-namorado se culparia, e lá teria início outra discussão. Fora que não queria parecer fraco, não deveria. Vim aguentando tão forte desde o começo, ceder agora seria burrice.

Segundo pela incerteza, porque mesmo depois de tantos anos, ainda não confiava totalmente em Hoseok.

O pai dele nos separou uma vez e poderia muito bem fazer novamente, e além do mais, ele o enfrentou para ficar com Jimin, mas não por nós dois. Aquilo ainda me incomodava mesmo que nunca tocasse no assunto.

Terceiro que realmente me preocupava e me sentia culpado com os outros dois. Soonkyu é uma ótima namorada e amiga, acabaria perdendo ambos.

Jimin se tornou presente em nosso círculo de amigos, quase como se estivesse ali desde o começo e nossa decisão de ficar juntos pode separar todos e dividir opiniões.

Havia muita coisa em jogo além do nosso amor e nossa felicidade, coisas que deveriam ser pensadas e levadas em conta. Mas isso é uma coisa que faria depois.

Meu corpo cansado só queria aproveitar dos carinhos e beijinhos que recebia e dormir em paz, sem esses pensamentos assombrando.

— Não vai tomar um banho?

— Não vou, nem você vai — passei a perna sobre ele que ainda permanecia sobre mim, tentando prendê-lo ali. — Amanhã nós tomamos um banho.

— Nem pensar, Yoongi — ganhei duas tapinhas nas nádegas doloridas e soltei um muxoxo pela dor. — Fique aí, vou preparar um banho para nós.

De forma injusta, tentei distraí-lo com um beijo, que foi imediatamente retribuído com todo amor e atenção do primeiro. Como se estivesse sempre disposto a me dar o melhor.

Acontece que após alguns selares, ele realmente foi e depois de minutos não tive escolha a não ser tomar um banho.

Por sorte o cavalheiro fez questão de ensaboar cada parte do meu corpo, esfregando cuidadosamente enquanto eu tinha os olhos fechados e cabeça apoiada na beirada da banheira.

O luxo daquele lugar não me surpreendia mais, nem queria saber o quanto meu ex-namorado gastava em cada noite aqui.

— Meu Deus, você tem uma marca bem aqui — passou a mão em meu pescoço e abri os olhos assustado. — Por sorte estamos próximos ao inverno, pode usar um cachecol para cobrir.

— Por sorte tá próximo do inverno? Ficou maluco? E quando Soonkyu tirar minha roupa e der de cara com chupão? Ela vai me matar.

— Na verdade é uma mordida — riu baixinho e lhe dei uma tapa. — É bom que ela mantenha as mãos longe de você durante um tempo, tenho a garantia de que é só meu.

— Você não fez isso de propósito, fez?

— Claro que não, mas devo admitir que a marca veio a calhar. Adoro o fato de que sou o único que te tem.

Em um ato fingido, sorri carinhosamente aproximei-me, fazendo a água se mover bruscamente e molhar o chão. Hoseok sorriu e me recebeu de braços abertos. Sentei sobre suas coxas nuas.

Rodeei os braços ao redor dele, enroscando-o em um abraço enquanto beijava-o, até descer a carícia pelo pescoço sujo pela espuma, seguindo o carinho até parar no ombro direito, puxando a pele da região entre os dentes.

— Ficou maluco? — desesperado tentou me afastar, mas o ato fez com que cravasse ainda mais os dentes na pele ensaboada.

— Agora você também é só meu — beijei carinhosamente sobre o chupão enorme e voltei para a posição inicial.

A boca de Hoseok estava aberta em choque, ele dividia o olhar entre mim e a marca em seu ombro. Aquilo me deixou orgulhoso, gostava de deixa-lo sem palavras. Geralmente é ele quem faz isso comigo.

— Um dia desses eu ainda te dou uma surra.

— Eu vou adorar, principalmente se me foder depois — gargalhei quando pulou sobre mim fazendo água se espalhar por todos os lados, sendo calado por mais um beijo. — Agora o Jimin também não pode te tocar, você é todo meu.

— Eu sou todo seu desde o dia em que te conheci, Min Yoongi.


Notas Finais


Aproveitaram a baixaria? Quis compensar pelo tempo que ficaram separados, dar um presente pra quem gosta.


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