História Esposo de Mentirinha - Surpresas

No dia seguinte aquele episódio na escola, tive que ir à aula obrigado pelos meus pais, chegando à escola descubro que fizeram um vídeo meu sendo ridicularizado no banheiro pelo Jongin.

Fui zoado até o fim do ano, tendo que aturar os apelidinhos de todos, inclusive de Jongin que não largava meu pé e seguia me fazendo sofrer, o pior apelido que recebi foi dele “o bixinha não correspondido”.

Esse apelido me acompanhou por todo o resto do ano, até a formatura.

Vocês se perguntam, mas Kyungsoo porque você não mudou de escola? Ai eu te respondo meu amigo, meus pais não ligava e me diziam apenas para não ligar que eles parariam, mas eles não pararam.

Bom, meu ensino médio foi um lixo apenas por causa de uma pessoa que odeio ate hoje, Jongin.

Mas atualmente estou com 23 anos, estou formado em administração e trabalho na empresa da minha família, que minha tão querida avó fundou, mas infelizmente ela faleceu já faz 3 meses e estou tentando cuidar das contas da empresa.

A empresa está em uma crise horrorosa e preciso urgentemente levar essa empresa se não perco ela totalmente e vou ter que vende-la por preso de banana. E isso para a minha família serio o fim, essa empresa é o xodó de todos e todos estão contando comigo para conseguir erguer e agradar minha avo, que esse seria um ultimo desejo dela.

Estou neste minuto tenta focado no meu trabalho e tento que escutar a mesma ladainha de sempre, de meu amigo Luhan querendo que eu arrume um namorado.

- Kyung, é serio você precisa arrumar um namorado. – Ele diz pela milésima vez no dia.

Desde do dia que eu me assumir gay, ele não para de dizer que eu preciso de um namorado.

- Eu não preciso de nada, Luhan. Eu estou muito bem sozinho, agora da o fora que eu quero trabalhar em paz. – Faço sinal com as mãos em direção a porta para que ele saia.

Ele ri e vai em direção a porta. – Eu falo serio, seria bom alguém que te distraia deste trabalho cansativo. Esta precisa de um homem pra melhora esse seu mal humor. – Ele sai da sala

Depois que ele sai continuo meu trabalho tranquilamente.

- Eu não preciso de nada. – Murmuro comigo mesmo.

Depois de mais um dia na empresa tentando recupera-la da crise, chego em casa e já vejo que vai ter mais ladainha. Minha mãe me esperando em casa.

Ela é outra que vive no meu pé querendo que eu me case, acha que já esta na hora de me casar.

- Oi mãe, tudo bem? – Abraço e beijo o rosto dela. – Como à senhora está?

- Estou bem, meu amor. – Estamos no sofá. – Estou bem, mas vim aqui pra falar sobre o testamento da sua vó.

Olho para ela e pregunto. – O que tem o testamento da vovó, mãe?

Ele retira um papel da bolsa e me entrega, pego e começo a ler, a copia do testamento.

- Ai diz que ela só ira passar a empresa para o seu nome se você se casar em um ano. – Olha para ela surpresa. – Eu te disse que você tinha que arrumar um marido, meu filho.

- Mas se não ficar para mim, pra quem vai a empresa? – Olho pra ela tentando entender o que está acontecendo.

Ela olha para mim. – A empresa vai para os Kim, ou seja, nossa empresa, da nossa família ira ser de outra. Você não pode perder nossa empresa filho é a única coisa que temos.

Ele me olha apreensiva e segura meu pulso apertando, nervosamente.

Fico desesperado e levanto bruscamente. Anda de um lado para o outro calculando cada palavra dita pela minha mãe.

- E agora, o que eu vou fazer? – Olha para minha mãe.

Ela levanta e pega sua bolsa indo em direção a porta, para ir embora. – Você Kyungsoo, você vai ter que se casa o quanto antes, filho.

Ela se despede e vai embora.

Vou dormir com essa ideia para a cama, viro de uma  lado para o outro na cama sem saber o que fazer e depois de muito tempo consigo dormir.

No dia seguinte vou para a empresa com a cabeça ainda na conversa que tive com minha mãe.

Entro na minha sala e vejo Luhan a minha frente.

- De uma olhada nesses papeis são importantes e- - Ele olha para mim e para de falar. – O que houve, Kyung?

Olho para ele. – Minha vou colocou no testamento dela que se eu quiser a empresa eu vou ter que me casa em até um ano.

Ele me olho surpreso. – Como é que é? Me conta direito essa historia, Kyung.

Eu sento na cadeira atrás da minha mesa e ele se senta a cadeira de frente com a mesa e olha para mim. Olho para ele e começo a contar tudo para ele.

- E você já decidiu o que vai fazer? – Depois que terminei de contar a historia ele me olha.

- Pior que eu nem sei, Lu.

Ele se levanta e anda de um lado para o outro, fico olhando para ele e começo a ficar desesperado.

- Eu te conto que preciso me casar e você fica fazendo tour pela minha sala? – Falo nervosamente.

Ele olha para mim e estala os dedos. – Não idiota, estava pensando.

Ele se senta novamente e olha para mim.

- Kyungsoo, já sei como posso te ajudar. – Ele diz sorrindo.

- Tenho até medo de perguntar. No que você está pesando?

Ele apoia os braços na mesa e começa animadamente.

- A empresa não está em crise? Você num precisa se casar?

- Bom, sim. E dai?

- Junta o útil ao agradável, se casa com o dono das empresas Kim e ele ainda te ajuda a melhorar a empresa.

Olho para ele. – Luhan, nem sei se o cara é gay.

Ele segura meus pulsos. - Mas o filho do presidente é.

Olho para ele e levanto um levanto a sobrancelha. – Como você sabe?

- Isso não é importante, é só você ir até lá e falar com ele, vocês não precisaram ficar juntos pelo resto da vida, acho que ficar um ano seria ótimo.

- Você pelo menos sabe o nome dele e quem é?

Luhan sorrir empolgado. – Claro que eu sei, frequentamos a mesma boate.

- Como você o conheceu? – Olho para ele com medo da resposta dele.

Ele ri. – Ele é amigo de um ficante meu.

- Até agora me fala o nome desse cara ai logo. – Balança os braços dele ansioso pela resposta.

- Kim Jongin.