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História Essa sou eu - Socorro_parte 1


Escrita por: Kakimoni007

Notas do Autor


Desculpem se o capítulo ficar grande... É que se dias eu estou super inspirada!

Capítulo 7 - Socorro_parte 1


Enquanto andávamos eu perguntei o que faríamos primeiro. Em vez da Carla responder, meu irmão disse que iríamos à torre Eifel, observar a cidade. 

—Como você sabe mocinho? 

—Elas me contaram enquanto você dormia mocinha! —ele criou um sorriso vencedor no rosto. 

Eu olhei para as duas e antes de falarem, se entre olharam, como se estivessem se perguntando como me responder. 

—Como seu irmão vinha com agente, contamos para ele quais seriam os planos —Mel disse, ficando meio corada. 

—Além disso, Ricardo, o meu amigo da escola, já tinha me mostrado a cidade—meu irmão estava todo alegre. 

—É você não me contou nada?! —eu estava meio triste com eles. 

—Pois é... você estava tão animada, que deixei pra te contar depois... 

—Tudo bem... pelo menos eu finalmente vou conhecer a cidade sem precisar de minha mãe e minha irmã me fazendo entrar em lojas que não tem nada a ver comigo! 

Finalmente chegamos na torre e subimos. Thiago cobriu meus olhos até chegarmos em um bom local e quando ele tirou suas mãos dos meus olhos, eu vi uma das coisas mais lindas da minha vida! 

As pequenas casinhas, lojas, feiras, parques, com suas pequenas pessoas felizes, parecendo se conhecerem desde crianças. As águas dos rios, lagos e fontes, brilhavam com a luz do sol.

—Que cidade linda! 

Mel e Carla riram e meu irmão me abraçou :

—Gostou maninha? 

Eu assenti. Não conseguia nem falar direito de tanto encanto. 

—Nós queremos te levar aqui de novo à noite, para você ver a cidade, que pra mim é mais bonita,sendo brilhada pelos postes, pelas estrelas e pela lua cheia de hoje! —disse Mel animada. 

—Tudo bem. Então, aonde vamos agora? 

Carla olhou o relógio e viu que já era meio dia. 

—Agente demorou tanto assim? 

—Pois é... 

—Então, quem está com fome? —eu disse levantando a mão junto dos outros. 

Descemos e enquanto caminhávamos em direção ao restaurante, eu senti a sensação de alguém estar nos seguindo. Porém, quando eu olhei para trás, não havia ninguém. Dei de ombros e continuei atrás dos meus “guias”. 

Chegamos em frente à porta de um restaurante lindo, apenas a cozinha tinha uma cobertura de madeira. No lugar onde os clientes ficavam, era todo de vidro (menos o chão, que também era de madeira), com algumas flores. Mais ao fundo,, havia um pequeno riacho, com águas claras e brilhantes, onde haviam alguns peixes. As mesas e cadeiras eram feitas por uma madeira escura e à mão, com vasos de rosas brancas, vermelhas e amarelas. Os garçons eram muito alégres e gentis e a comida de lá parecia deliciosa pelo cheiro. 

Um dos garçons, chamado Nick, nos mostrou uma mesa perto do riacho e quando nos sentamos, eu parecia uma criança vendo os pequenos e lindos peixes nadando e saltitando na água. 

Carla riu da minha situação e pediu bebida para nós. Eu pedi suco de limão, Thiago guaraná, Carla coca cola e Mel pediu chá gelado de bambu. 

Enquanto esperávamos, ficamos conversando sobre como nos havíamos chegado em Paris. 

Carla disse que com 4 anos foi para lá de BH, pois seu pai foi transferido e desde então mora lá, e é apaixonada pelo lugar. 

Mel, com 10 anos, se mudou de Pequim (China), pois seus pais foram presos por assassinato de 7 pessoas e se mudou com seu avô. 

Meu irmão contou que desde que nossos pais tiveram a Linda, eles viajam para vários lugares em pouquíssimo tempo. 

Quando as meninas ouviram isso, fizeram uma cara triste:

—Isso significa que nunca mais vamos nos ver? —disse Carla, tomando um gole de sua bebida que tinha acabado de chegar. 

Eu ri da expressão delas:

—Não se preocupem! Nossa mãe disse que vamos ficar por 8 meses! Vou poder comemorar meu aniversário com vocês! 

Elas logo mudaram de expressão e comemoraram. 

Depois de um tempo conversando, pedimos a nossa comida, depois que a comemos a sobremesa e ao total, ficamos 2 horas naquele restaurante.

Pedi para pagar uma parte da conta mas elas recusaram, dizendo que era para me divertir e ficaria tudo por conta delas. 

—Pra onde vamos agora? —disse meu irmão, enquanto saíamos do local. 

—Vamos pra biblioteca! —Mel disse e Thiago começou a pular e a me puxar pra irmos mais rápido. 

Pouco tempo depois, paramos em frente à um local gigante. Na frente, uma placa, indicando que a biblioteca que nós procurávamos. 

Ficamos até as 6 da noite e Mel nos lembrou que tínhamos que ir pra torre. 

Saímos da biblioteca e novamente eu tive a sensação de alguém nos seguindo, mas novamente, não havia ninguém. 

“A torre já é linda, imagina a cidade?” eu pensei enquanto caminhávamos. Chegamos lá em cima e eu concluí que Mel tinha razão, a cidade é muito mais bonita de noite! 

Depois de um tempo observando, descemos pra voltar pra casa. 

No meio do caminho alguém me puxou para trás e tampou minha boca para eu não gritar. Como eu estava atrás e quieta, ninguém viu. Eu fui arrastada para um beco escuro e estreito. 

Eu estava com muito medo. 


 


Notas Finais


Então é isso pessoas! Espero que tenham gostado! Até o próximo capítulo!


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