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História Essence - Valknut


Escrita por: SahStark

Notas do Autor


Oi pessoa maravilhosa que ta lendo isso! Muito obrigada por dar uma chance pra fic, só de você já ter gostado da sinopse e ter se interessado pela história eu fico muito feliz mesmo!

Coisinhas que você pode querer saber:
~ Essa fic se passa depois de Age of Ultron, e não terá Civil War por motivos de plot(e pq meu coraçãozinho não aguenta ver todo mundo brigando de novo, ta?). Tudo a partir de Sokovia é plot da minha cabeça e não copia os filmes.
~ Aqui obviamente o Pietro fica vivo, e será explicado mais tarde como ele sobreviveu depois de tanto tiro. D:
~ O pairing principal é Pietro/Kate pq o mundo precisa de mais fics com ele.
~ Essa fic faz parte de uma competição que estou fazendo com amigas de escrever 20 capítulos em 20 dias, então se eu fizer tudo certinho devo postar capítulos diariamente.
~ Torçam por mim, o prêmio é uma fatia de bolo.

E é isso! Boa leitura!

Capítulo 1 - Valknut


Kate precisava de um milagre.

E um milagre dos grandes.

Ela já havia esgotado todas as suas possibilidades – e seus recursos, o quê definitivamente não era nada bom –, riscado todos os possíveis lugares no mapa Europeu onde ela poderia encontrar respostas(Sokovia há três dias, não por escolha própria depois de todo o lugar desaparecer pelos ares), e mesmo assim, depois de dois incessantes anos de pesquisa, ela não havia encontrado nada além de um pequeno amuleto e palavras em uma língua que já estava mais do que morta.

Ah, e mais dúvidas, ela não poderia se esquecer dessa parte.

Afinal, como encontrar respostas sobre um poder que nem ela mesma entendia em um mundo que só começou a acreditar em magia quando o próprio Thor apareceu para combater uma ameaça alienígena? Certamente não nas inúmeras casas das supostas bruxas que ela encontrou pelo caminho e que prometiam encontrar seu amor em 7 dias.

Então Kate, enquanto andava pelas ruas estreitas e escuras de uma pequena vila na Noruega a qual ela ainda não sabia pronunciar o nome, olhou para os céus e pediu para quem quer fosse que estivesse lá em cima a concedesse só um pouquinho de sorte. Só um pouquinho.

Ela ajeitou o capuz na cabeça, tentando escapar do frio congelante que parecia ignorar as duas camadas de roupas que ela usava, e apertou o passo assim que avistou a pequena casa de pedra que os habitantes locais descreveram como a “casa da sacerdotisa” ou algo assim – ela ainda não entendia metade de norueguês –.  A casa era a única iluminada da rua, e ao chegar mais perto, Kate percebeu que a luz amarelada era trêmula e vinha de velas que também estavam espalhadas pela entrada.

Franzindo o cenho – ela tinha certeza de que já havia energia elétrica naquele canto da vila – e subindo os degraus que levavam à antiga porta de madeira, Kate respirou fundo.

Aquela podia ser mais uma pista falsa, mais uma armadilha, mas ela já estava tão desesperada que nem esperou para checar as informações que conseguiu dos moradores, nem se deu o trabalho de cobrir seus rastros ou se disfarçar quando chegou à cidade. Essa era sua última esperança, depois disso ela não teria mais nada, então pra que se esconder?

Kate levantou a mão para bater na porta, mas antes que ela pudesse sequer encostar na madeira a porta se abriu com um rangido. Uma senhora de cabelos pretos e com uma vela nas mãos a encarava do outro lado, com um olhar curioso. Ela não parecia passar dos 45 anos, e vestia uma calça jeans e uma blusa escura – de uma banda norueguesa a qual Kate havia visto cartazes pela vila – por baixo de um grande casaco antigo que não combinava em nada com o visual moderno. Ela não se parecia muito com a sacerdotisa que haviam lhe falado, mas Kate não perdeu as esperanças.

— Gud kvelt? — Kate disse, com um sotaque forçado, o cumprimento soando mais como uma pergunta do quê qualquer coisa. Ela rapidamente abaixou o capuz que cobria a maior parte de seu rosto, com medo de assustar a dona da casa.

— God kvelt. — A mulher na frente dela corrigiu, levantando uma sobrancelha grossa tão escura quanto os cabelos, somente para repetir com um sotaque igualmente pesado, agora na mesma língua de Kate: — Boa noite.

Kate arregalou os olhos, surpresa.

— Oh, a senhora-

— Falo inglês, sim. — A mulher a interrompeu, sorrindo. Um sorriso estranhamente caloroso para alguém que havia acabado de encontrar uma desconhecida na porta da sua casa no meio da madrugada. Kate ignorou esse detalhe e franziu as sobrancelhas.

— E como você sabia que eu falo inglês? — Ela perguntou com desconfiança, essa que não diminuiu nem um pouquinho quando o sorriso da mulher continuou no seu lugar sem se abalar.

— Amigos na cidade me disseram que uma inglesa procurava por mim, não vejo quem mais você possa ser. — Kate não conseguia descrever a emoção nos olhos verdes da mulher quando ela lhe respondeu, mas era algo familiar, que ela não via há muito tempo, e que fez sua espinha gelar.

— Oh. — Ela disse pela segunda vez na noite, assentindo. Fazia sentido, ela não tinha escondido de ninguém que era inglesa durante os dias que passou na Noruega em busca da mulher à sua frente, mas o coração de Kate não pôde deixar de bater um pouquinho mais rápido com desconfiança.

— Por favor, entre, você deve estar congelando, pobrezinha. — A mulher abriu a porta para ela, abrindo passagem. — Me chamo Zoe.

— Zoe? — Kate perguntou sem pensar – esse definitivamente não era o nome que ela esperava –, entrando na casa e passando os olhos por toda a extensão do corredor que entrou na sua linha de visão. Zoe gostava mesmo de velas, só de onde Kate estava ela podia ver mais de vinte seguindo até o quê parecia o salão da casa de pedra.

— Eu sei, não parece muito nome de bruxa, mas foi o nome que minha mãe me deu. — Zoe disse com humor, sem perceber Kate parando abruptamente logo atrás dela. Zoe virou-se na sua direção assim que fechou a porta, levantando novamente uma sobrancelha. — O quê? Eu pensei que já tivessem te contado da minha reputação.

— Te chamaram de sacerdotisa.

— Sacerdotisa, xamã, bruxa... Não tem muita diferença esses dias. — A senhora deu de ombros, começando seu caminho até o fim do corredor e sinalizando para que Kate a seguisse.

Ela assentiu e andou ao lado da “bruxa” de forma lenta, o som de suas botas ecoando no chão – também de pedra – da casa a cada passo. O lugar a lembrava de um dos castelos que havia visitado no país dias antes, na procura de pistas sobre a origem de seu poder, apesar de ser bem menor e muito mais claustrofóbico.

— Não é a primeira vez que eu me encontro com um bruxo. — Kate comentou, sem olhar para Zoe, deixando claro em seu tom que já tinha tido experiências nada agradáveis com pessoas que se diziam praticantes das “artes ocultas”. A quantidade de pessoas que fingia saber do que estava falando só para ganhar dinheiro era absurda.

— Nenhum deles como eu, tenho certeza. — Zoe sorriu, e foi a vez que Kate levantar uma de suas sobrancelhas. Certamente nenhuma das bruxas que ela havia conhecido pelo caminho se vestia com blusas de bandas ou tinha sido tão amigável, isso Kate tinha que admitir.

Ela seguiu Zoe até o que era um grande salão de teto alto – a casa parecia tão pequena por fora! – com uma decoração única. Elementos antigos e móveis que deveriam ser de madeira maciça e ter centenas de anos estavam misturados entre uma grande televisão de plasma, videogame e outros elementos que definitivamente eram desse século.

Mas não foi isso que fez o coração de Kate quase sair pela boca assim que ela pôs os pés no lugar, não, e sim as runas e símbolos nórdicos esculpidos em diversos cantos das paredes. Um em especial lhe chamou a atenção, bem no centro da parede que ficava logo de frente a ela – e bem ao lado da TV de plasma –, pois era o mesmo símbolo que ela tinha no ombro desde a sua primeira lembrança. O símbolo que ela não pediu pra ter, o símbolo que ela tinha certeza de que tinha relação com os poderes que só lhe causavam miséria.

Era isso, esse era o milagre dela.

Aquilo não podia ser coincidência, podia?

Kate desviou o olhar dos três triângulos entrelaçados para olhar para Zoe com novos olhos e bem menos desconfianças, repetindo em sua mente uma pequena prece pedindo para que isso não fosse só mais uma decepção. Ela precisava estar no lugar certo.

Zoe só sorriu para ela, o mesmo sorriso caloroso de antes estava presente firme em seu rosto, e a mesma emoção que ela não tinha identificado poucos minutos antes agora era nítida como água em seus olhos verdes.

Era reconhecimento.

Talvez até um pouco de carinho.

— Você sabe por que estou aqui. — Kate não perguntou, mas assistiu Zoe assentir mesmo assim. — Você sabe quem eu sou.

— Vamos nos sentar, Kate, essa vai ser uma conversa longa.


Notas Finais


Status do capítulo: Ainda não betado.

Oi gente linda! s2 Espero que tenham gostado do capítulo!
*voz de youtuber* Se gostou deixe um comentário pra autora aqui, que isso vai me incentivar a escrever e eu vou ter mais chances de ganhar a fatia de bolo! Amanhã deve ter mais um capítulo quentinho pra vocês lerem, então não saiam daí! xD

Enfim! É isso, obrigada por ler até aqui! Muitos beijos e boa noite pra vocês! Até amanhã!


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