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História Estações - Missed Me?


Escrita por: nasyne

Notas do Autor


Hello, loves!
Primeiro de tudo, me desculpem pela demora. Segundo, me desculpem antecipadamente pela próxima pequena demora que se seguirá até o próximo capítulo, explicaria melhor no final ;)

NÃO TIREM CONCLUSÕES PRECIPITADAS ANTES DO FINAL DO CAPÍTULO

Boa leitura.

Tradução: Sentiu minha falta?

Capítulo 11 - Missed Me?


Fanfic / Fanfiction Estações - Missed Me?

Outono 

Nova Orleans, Louisiana 

Estas alegrias violentas têm fins violentos

~*~ 

Klaus ficou por mais dois dias em Nova Iorque depois de deixar Caroline voltar para Mystic Falls e teria ficado ainda mais se as ligações de Elijah não tivessem recomeçado, tornando-se insistentes e constantes á medida que ele se recusava a atendê-las. Porém, ele não poderia simplesmente ignorá-lo para sempre e esquecer do problema da qual Elijah o havia alertado anteriormente. Se seu irmão estava tendo dificuldades em resolver a questão, então significava que era muito mais grave do que ele imaginava e não poderia deixar Elijah se virar sozinho.  

As palavras de Alexis ainda estavam frescas em sua mente e mesmo o som alto e animado do Jazz que ressoava em cada esquina do Quartel Francês era capaz de abafá-las.  

O Original jogou algumas notas sobre o banco da frente quando o taxista parou o carro no meio fio e não se incomodou em ver quanto a mais havia lhe dado para pagar pela corrida. O motorista também não se incomodou em alertá-lo. Abriu a porta do veículo e saltou para a rua, começando a caminhar a partir de algum ponto da Praça Jackson pelo mar de pessoas ali. Àquela hora o local já estava abarrotado de gente, cercado de turistas e ciganas que tentavam vender amuletos e falsas profecias a todos que passavam por ali, no entanto, nem todas eram impostoras, ele percebeu ao ver uma das moças apressar-se em recolher seus pertences ao vê-lo se aproximar dela. 

– Boa tarde. – Cumprimentou com uma cordialidade que não lhe pertencia. Não estava em seu melhor humor, mas um sorriso surgiu em seus lábios ao se dirigir a ela. – Tem tempo para mais um? 

– Não tenho nada para te dizer. – Respondeu a mulher de certa idade com indiferença em seu tom de voz.  

– Ah, isso não foi nada gentil. Você nem me conhece. 

– Mas eu sei o que você é. Metade vampiro, metade fera. Você é um híbrido. – Disse sem qualquer inflexão na voz, era como se estivesse lendo um texto e não em uma conversa. 

– Eu sou o híbrido Original, na verdade, mas isso é uma longa história para uma outra hora. – Klaus gesticulou com as mãos em um gesto desdenhoso e debruçou-se sobre a mesa, apoiando os cotovelos na mesma e cruzando os dedos. – Eu estou procurando alguém. Meu irmão. Faça um feitiço para encontrá-lo e eu deixarei em paz.  

– Desculpe. Não posso te ajudar com isso. 

A expressão de cordial de Klaus se desfez abruptamente e ele capturou a mão dela em um movimento rápido. Sorriu novamente, expondo seus dentes perfeitamente brancos. 

– Olhe, eu sei que você é uma bruxa de verdade no meio desse mar de impostoras, então chega fingir, ok? Não estou em bom dia e não sou nem de longe um homem paciente, então se puder apenas facilitar as nossas vidas eu agradeceria imensamente.  

A senhora recolheu a mão rudemente, se sentia ameaçada pela presença de um vampiro Original no Quartel, mas não demonstrou isso ao se dirigir a ele outra vez. 

– As bruxas não podem sair falando por aqui. O vampiro não nos permite. Essas são as regras agora, e eu não desobedeço as regras dele. 

Klaus franziu o cenho levemente ao ouvir a resposta e umedeceu os lábios. A impaciência já queimava em seu peito. 

– Claro... – Sibilou irritadiço e se levantou de repente. Ele olhou ao redor brevemente e procurou pensar em qualquer outra coisa que não fosse matar aquela mulher bem ali, no meio da praça. – Obrigado, querida. – Murmurou presunçosamente e se afastou, deixando-a sozinha. Ela suspirou de puro alívio e retirou o celular da bolsa quando o híbrido já estava fora do seu campo de visão e digitou apressadamente o número no cartão que segurava entre os dedos, colocou o aparelho no ouvido e esperou: 

– Alô? 

– Ele está aqui. 

~*~ 

A noite caiu antes que Klaus desistisse de encontrar Elijah, mas em algum momento sua paciência se esgotou completamente. Se era tão importante que ele estivesse ali, porque Elijah ainda não havia aparecido ou sequer atendido suas incontáveis ligações? Tudo aquilo soava como uma brincadeira e, infelizmente, Klaus não estava disposto a participar do jogo. Ele entrou no primeiro bar que encontrou, sentou-se em um dos bancos em frente ao balcão e uma bartender veio atendê-lo. 

– Desculpe pela demora. Se veio pelo gumbo*, vou ter que decepcionar você. Já acabou. – Disse ela, mas o Original sequer olhou em sua direção. Ele colocou uma nota sobre a mesa. 

– Seu melhor uísque, por favor.  

A garota recolheu o dinheiro e se afastou, voltando logo em seguida com um copo e uma garrafa de uísque. Ela despejou a primeira dose no copo e o analisou por uma fração de segundos. 

– Você não parece ser daqui. – Murmurou enquanto passava um pano úmido sobre o balcão. Klaus desviou o olhar na direção dela. Loura. Estatura média. Bonita. Ajeitou a sua postura. – O que o traz a Nova Orleans? 

– Eu costumava viver aqui, na verdade. – Respondeu e ingeriu em um único gole o líquido em seu copo. Empurrou o mesmo para perto da garota e ela o encheu novamente. 

– Sério? Quando? – Perguntou ela com curiosidade, sem nem se incomodar com o seu questionário intrometido. 

Klaus tomou a nova dose e ponderou por alguns segundos. 

– Parece que foi há cem anos atrás. – Respondeu, divertindo-se com a piada particular que brincava em sua mente.  

– Eu acabei de me mudar. O que o trouxe de volta? 

– Meu irmão. Ele está por aqui em algum lugar, ele queria que eu viesse e agora não consigo encontrá-lo. – Revirou os olhos. Ridículo.  

– Talvez ele esteja no desfile. Você irá encontrá-lo em breve. – A moça respondeu e seus olhos desviaram-se para o grupo de pessoas que acabava de entrar. Ela pediu licença e se afastou para atendê-los. Klaus se serviu de uma nova dose de uísque e tentou novamente o telefone de Elijah. Quase rosnou ao ouvir mais uma vez a mensagem da caixa postal. 

– Mas que droga, Elijah... – Resmungou impaciente. Seus olhos vagaram pelo local e ele capturou a caneta do outro lado do balcão e a usou para rabiscar em um pedaço de guardanapo. Enquanto seu desenho tomava forma, decidiu mentalmente que só esperaria mais algumas horas, se Elijah não aparecesse, iria embora. Quase não percebeu o que estava desenhando até que a bartender voltou para perto dele, o retirando de seus pensamentos. 

– Isso é lindo. – Ela disse, impressionada. Klaus olhou para a garota e então novamente para o desenho. Era realmente bem feito. E, embora estivesse inacabado, era claro para ele do que se tratava. Era ela. Caroline. Estava desenhando o rosto dela.  

Droga. 

Como podia ainda pensar nela depois do que lhe dissera?  

– Obrigado. – Respondeu após longos minutos, mas não prosseguiu com o desenho. Afastou-o de si e tomou duas doses seguidas de uísque. – Você desenha? 

– Não, mas admiro. – Disse e segurou o guardanapo entre os dedos, olhando para os contornos do rosto que ela não conhecia. – Todo artista tem uma história, sabe? 

– E qual você acha que é a minha? 

Ela suspirou e cruzou os braços. 

– Você é furioso. Sombrio para dizer o mínimo. Não se sente seguro e não sabe o que fazer disso. Você deseja controlar os seus próprios demônios em vez de deixá-los controlar você. Talvez um pouco paranoico. – Disse distraída em sua análise e Klaus mudou de posição, dirigindo a ela um olhar de indagação. Ela balançou a cabeça. – Ou talvez você só esteja irritado por não encontrar seu irmão. Desculpe, sou uma bartender com um diploma de psicologia. Clichê clássico. 

– Não. Para ser sincero, você chegou bem perto. 

Ela sorriu para ele e em seguida se desculpou novamente antes de se afastar para atender novos clientes. Klaus a seguiu com o olhar. 

– Finalmente! – Exclamou para si mesmo ao sentir a aproximação de Elijah. Ele virou-se na direção do irmão segundos antes dele parar ao seu lado. Elijah estava impecável em seu terno sob medida, mas era possível ver pequenas marcas avermelhadas em suas mangas.  

– Eu tive um pequeno problema no caminho. – Murmurou desculpando-se. Os olhos dele vagavam pelo local. 

– Que tipo de problemas? 

– Lobisomens. 

Elijah respondeu simplesmente e Klaus começou a se irritar com as respostas vagas.  

– Vai me dizer o que está acontecendo agora? – Questionou em um sibilo frio e raivoso. Elijah por fim dirigiu sua atenção ao caçula.  

– Não aqui. Venha. 

Klaus abriu a boca para protestar, mas suas palavras morreram quando Elijah começou a se afastar. O híbrido fechou os olhos e contou até dez mentalmente, procurando se acalmar. Ser paciente nunca foi uma de suas virtudes e só naquele momento ele percebeu o quanto ele estava tentando ser durante os últimos três meses. Ele engoliu a própria raiva e deixou um pouco mais do que o suficiente para pagar pelas bebidas em cima do balcão antes de seguir seu irmão mais velho para fora do bar. 

~*~ 

Elijah arrastou o irmão até o campo, em um ponto remoto da cidade. Certamente as pessoas não frequentavam muito aquela região e o caminho longo até o local e o silêncio que o mais velho havia imposto só serviram para deixar Niklaus ainda mais irritado com tudo aquilo. Em certo momento, ele até mesmo pôde imaginar o gosto do sangue de Elijah em sua língua quando ele o mordesse. No entanto, não fez nenhum gesto para atacá-lo.  

Vários minutos depois, entraram em um terreno diferente e metros a frente puderam ver uma mansão construída em madeira branca. Reconheceu o local, foi onde passara algum tempo durante sua primeira estádia na cidade junto aos seus irmãos. A mansão estava em bom estado e provavelmente estava sendo utilizada como morada por Elijah desde que chegara a cidade, mas a casa ficava muito mais perto da floresta do que ele se recordava.  

Elijah abriu a porta da mansão. Ele entrou e deixou-a aberta para que Klaus continuasse a segui-lo, porém uma barreira invisível o impediu.  

Elijah balançou a cabeça. 

– Senhorita Grace, por favor, faça a gentileza de convidar o meu irmão a entrar.  

Uma senhora grisalha surgiu logo atrás de Elijah, sorridente. 

– Você pode entrar.  

Disse com bom humor e Klaus fez uma careta. Ele passou pela porta e encontrou seu irmão na sala de estar. Rebekah estava lá também, sentada no sofá em frente a lareira e tinha uma revista em suas mãos. O híbrido suspirou, percebendo então o quanto sentia falta da irmã, embora jamais fosse admitir aquilo em voz alta.  

Rebekah analisou Elijah dos pés a cabeça e seu belo rosto se torceu em uma careta. 

– Da próxima vez eu fico com a parte divertida e você fica aqui de babá. – Murmurou soando aborrecida enquanto fechava a revista que estava lendo e jogando-a ao seu lado no sofá antes de cruzar os braços abaixo do peito. Ela sequer olhou para Klaus durante os segundos que se seguiram e ele desviou o olhar para Elijah, ainda mais confuso do que antes. 

Maneou a cabeça, tentando entender a situação. 

– Para quê todos esse mistério, Elijah? Se está tendo problemas com os lobisomens então porque simplesmente não os atacaram ainda? Mesmo na lua cheia eles não teriam a menor chance contra vocês dois. Então porque eu estou aqui?  – Inquiriu. Mesmo que estivessem falando de grandes clãs de lobisomens, eles não poderia realmente ser considerados grandes ameaças. Não contra eles.  

– Na verdade, temos um problema mais urgente do que a questão dos lobisomens, Klaus. – Rebekah falou, dessa vez se dirigindo a ele. Klaus quase rosnou a próxima pergunta, mas foi interrompido antes que pudesse iniciar a frase. 

Pelo menos sou o problema urgente mais bonito que vocês já viram.  

Elijah viu o momento exato em que a surpresa tingiu o rosto de Klaus. O híbrido arregalou os olhos levemente e girou nos calcanhares, na direção do som. 

– Kol?  

– Sentiu a minha falta?


Notas Finais


Então, gostaram? Odiaram? Comentem!

*Gumbo: É um guisado ou uma sopa grossa, geralmente com vários tipos de carne ou mariscos, que se come com arroz branco.

Bom, vou começar explicando o porquê de eu demorar para atualizar a fanfic: Últimas 2 semanas de escola. Ou seja, tenho que me concentrar nos estudos para passar de ano. Eu nem ia atualizar a fanfic hoje na verdade, mas o capítulo estava quase finalizado então apenas o concluí. Espero que entendam o meu lado em relação a isso, mas prometo que irei compensá-las assim que entrar no período de férias :)

Agora sobre o capítulo: O que acharam da volta do Kol? Aposto que vocês não esperavam por isso, né? hashua Acho que algumas esperavam a Hayley e a Hope, e eu até pensei em introduzi-las, mas não acho que o "bebê milagroso" combinaria com o contexto da história, então não esperem por isso :/ E não, não vai ter Klamille de jeito nenhum, nem só para passar o tempo ou para desenvolver algum contexto. Então não me odeiem por ela ter aparecido tanto no capítulo hashuashua

Quais as teorias de vocês sobre a volta do Kol e sobre a profecia? Será que tem alguma relação?

Então é isso gente, espero que tenham gostado e novamente me desculpem pelos atrasos. Até o próximo capítulo!

XOXO

WhatsApp: ---> 71 98638 1251


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