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História Estarei lá (Be There) - Casa de lego


Escrita por: Daydreamer130

Notas do Autor


Oi gente!! Tô aqui de novo, mas não se enganem pelas exclamações!!! Tô morrendo de sono, ta bem tarde agora.
Imagem do menino Yamato que já foi a capa da fic, e agora é capa do capítulo.
Bem vamos lá, a música desse capítulo não é de cantor desconhecido, relaxem, é a música: Lego house_Ed Sheeran. Espero que gostem.

Capítulo 4 - Casa de lego


Fanfic / Fanfiction Estarei lá (Be There) - Casa de lego

Depois de três longos dias naquele hospital, estou mais feliz do que nunca por estar em casa.

  Kotetsu e izumo acabaram de sair, eles me trouxeram até aqui e se ofereceram caso eu precise de alguma coisa, sinceramente eu não sei como eles conseguem ficar juntos o dia todo e morarem juntos, mas eu os invejo, eles sempre foram amigos e continuam amigos mesmo agora que já estão quase casados. E é exatamente o que quero com o Yamato, claro, não a parte do casados, ainda nem sei se eu teria alguma chance com ele, mas é isso que pretendo conseguir no tempo que ele ficar aqui.

Mesmo parecendo um manipulador maluco, eu sábia que ele não me deixaria sozinho, mesmo sabendo que isso e só pela nossa amizade, bem no fundo prefiro pensar que teremos alguma chance.

Quando acordei naquele dia Yamato foi a primeira pessoa que vi, isso me deixou ao menos um pouco mais tranquilo, apesar de ser uma péssima sensação, acordar e não se lembrardo que aconteceu, como eu cheguei lá. Ainda posso sentir que algo de importante aconteceu na noite em que eu e ele nos encontramos, mas por mais que eu tente me lembrar eu não consigo e uma dor infernal toma conta da minha cabeça. E por mais que ele diga que nada demais aconteceu eu sinto que falta alguma coisa, um pedaço da minha vida foi apagado e eu vou descobrir o que foi, mas isso vai ter que esperar.

  A porta se abre e o vejo entrar puxando duas malas azuis, depois de passar pela porta com alguma dificuldade ele a fecha e olha ao redor meio sem jeito, todo esse tempo e ele ainda não se sente avontade aqui em casa?

  - Oi - ele diz simplemente.

  - Oi, obrigado por ter vindo, eu iria até você, mas... - faço sinal com a cabeça para minha perna que está quebrada. No momento estou sentado na cadeira de rodas porque a perna não é o unico ferimento que tenho, eu até posso ficar de pé por um tempo, mas devo usá-la para passeios e até mesmo dentro de casa, Tsunade diz que isso vai ajudar no processo de cura, mas sinceramente isso é um saco.

  - Claro, sem problema. - ele se aproxima de mim, se abaixa e me da um abraço como cumprimento, sinto seu doce cheiro quando seu cabelo macio toca meu rosto.

No momento em que nos separamos o clima fica "meio estranho", não sei se foi pelo fato de eu ter me arrepiado com seu simples toque, ou porque quase nunca nos abraçamos. Nós homens somo tão idiotas, mantemos distância de algo tão natural e afetuoso como um abraço,  como se isso fosse a coisa mais estranha do mundo. Claro que o nosso caso é diferente, eu sou fisicamente atraido por ele e isso é algo incontrolável que eu já aceitei, agora preciso saber até onde essa atração pode ir.

  -  Onde eu posso guardar isso. - ele quebra o clima estranho e  aponta pras duas malas gigantes.

  -  Você vai ter que deixar isso no meu quarto. - digo.

Todos ou quase todos os  Shinobis moram em apartamentos pequenos, apenas os Jounins moram em lugares maiores por que são casados, mas esse não é o nosso caso, além do mais passamos mais tempo em missões do que em casa e a minha sempre foi o suficiente.

  - tudo bem, posso ir lá agora? - ele pergunta educado como sempre.

- Claro que sim, e você não precisa pedir nada aqui você está em casa, sabe disso não é? - digo sincero tentando fazê-lo se sentir confortável.

  - tudo bem. Vamos lá? - ele diz com um meio sorriso.

  - Vamos.

Ele começou a ajeitar suas coisas no meu guarda roupas enquanto eu fiquei apenas assistindo de longe,o silêncio não era um problema, mas eu tinha que tentar descobrir alguma coisa.

- Então...como você sabe a última coisa que me lembro foi de ir me encontrar com você, mas eu não sei o porquê. O que aconteceu aquela noite?

  - Eu ja disse, não foi nada demais, nós só fomos...conversar - ele diz sem nem ao menos olhar pra mim.

- Conversar sobre oquê?

  - Sobre nada em particular, olha eu já te disse isso. - ele fala enquanto contínua mexendo nas roupas.

  - Você não mentiria pra mim não é? -

  - Não kakashi, eu não mentiria pra você. - ele diz impaciente.

  - É que eu sinto que perdi algo de muito importante, eu preciso muito me lembrar e se você souber de algo você pode...

- Não tem nada pra lembrar tá bom! Eu já disse que não sei! - ele grita e para de mexer na roupas, embora esteja de costas sei que está frustrado e bravo como raramente fica. Mas que merda! eu sou mesmo um idiota invasivo, não tem nem uma hora que ele está aqui e eu já consegui irritá-lo, idiota! Penso comigo mesmo.

- M-me desculpa tá? Eu fico jogando isso pra cima de você, nada disso é sua culpa e você nem precisaria estar aqui, poderia estar em qualquer lugar, mas esta aqui preso comigo. - digo sentindo que eu sou mesmo muito egoísta por tê-lo arrastado até aqui.

  - Não! Eu que peço desculpas. - ele se vira e tem um olhar, não bravo, mas triste.

- Desculpa mesmo, eu nem imagino pelo que você está passando, e não se preocupe eu sempre vou estar do seu lado quando você precisar, sempre..- ele diz tudo da maneira mais sincera, eu sei disso só de olhar em seus olhos.

  Assim tão de perto ele fica ainda mais bonito, além de ser o tipo de pessoa que todo nundo quer por perto, por um instante o medo de perder sua amizade com isso de paixão platônica, passa por minha mente.

- Está tudo bem, eu vou tentar não falar mais disso, tudo bem?

  - Tudo bem. - ele diz, mas ainda não tirou seu olhar, triste? Pensativo? Eu não sei definir.

Ele está em terminando de mexer no guarda roupa que fica de frente pra porta que é onde earou agora com minha cadeira de rodas.

- Eu tenho que ir agora. - ele diz enquanto caminha em direção a porta. Quando passa do meu lado eu instintivamente pego em seu braço.

- Onde você vai? Foi por aquilo que eu disse?! - digo preocupado.

- Calma. - ele diz com um sorrisinho enquanto olha pra minha cara, finalmente sua expressão mudou.

- Eu só vou em casa pegar umas coisas que faltaram, depois vou até o hospital pegar um remédio que não trouxeram, e por ultimo vou comprar algo pra gente comer. Você "tá" com fome não é?

  - É...sim, sim tudo bem. - digo meio envergonhado por ter sido tão dramático, mas o mais importante é que ainda estou tocando em seu braço, já tive tempo suficiente pra solta-lo, mas preferi finjir que tinha esquecido.

- Bom...então eu vou indo...não se preocupe eu volto a tempo de você tomar seu comprimido.

Eu nem me lembrava desses remédios,  embora estivesse com uma dor horrível em várias partes do corpo o dia todo agora eu não sentia mais nada.

E finalmente eu o solto e ele se vai.

  O resto da tarde passou se arrastando tediosamente.

  Quando ele voltou fiquei surpreso que o que ele tinha trazido de casa foi um violão, eu não o vi tocar. Ele também trouxe o remédio como disse que traria e me fez tomar outro medicamento que eu nao sei pra que servia.

A noite foi bem tranquila, enquanto comemos o jantar que ele trouxe do Ichiraku, o restaurante preferido do Naruto. Falamos sobre muita coisa, menos sobre "aquela noite", lembramos de algumas das nossas várias missões que fomos juntos quando eu ainda era da Anbu, falamos do time 7 e lembramos de algumas situações engraçadas, a conversa foi bem leve e natural, como deveria ser.

Depois de algum tempo decido que é hora de tomar banho pra ir dormir, afinal já está bem tarde e querendo ou não, meu corpo não está recuperado.

  Yamato continuou na cozinha, ele iria tomar banho logo depois de mim.

Chego com a cadeira de rodas o mais perto possivel do banheiro, me apoio na porta até conseguir entrar, então começo a tirar minha roupa. Essa vai ser a primeira vez que vou tomar banho sozinho desde que fiquei nessa situação, no hospital eu tive ajuda da Shizune, mas agora vou ter que me virar.

Consigo tirar minha camisa revezando entre me apoiar na parede e puxa-lá pra cima, até ai tudo bem, mas quando me abaixo pra tirar minha calça sinto uma dor tremenda nas costelas, como estou apoiado em apenas em uma perna, ela não aguenta meu peso, e então eu caio.

Consigo apoiar minha mão no chão, mas mesmo assim caio sentado e a dor só aumenta, por nais que eu tente controlar não consigo evitar soltar um grito.

- Kakashi! Vem, eu te ajudo. - diz Yamato que apareceu do nada e agora está me botando de pé.

  - Como se sente?

  - Estou bem. - digo. A dor é bem grande, mas não deixo isso aparente.

- Eu vou ligar pra Tsunade. -

- Não! Eu ainda tenho algum orgulho, não vou ser "o velho que cai no banheiro".

  - Velho, você? - ele da uma gargalhada.

- Pode me ajudar. - digo impaciente.

  - Então, o que eu devo fazer?

  - ajudar esse Velho a tomar banho.

  - O-o que...eu e você? - ele diz estranhamente nervoso.

  - olha, se não puder eu me viro...

  - Não! Tudo bem eu te ajudo.

  -E agora o que eu faço? - ele pergunta depois de tirar minha calça.

Na verdade eu estou bem envergonhado de ficar só de cueca box na frente dele, mas não tem outro jeito.

- Agora você me leva pra baixo do chuveiro e me segura pra que eu não caia de novo.

- Tudo bem. - ele diz enquanto me pega pelo braço.

- O que? assim? Você está de roupa, anda tira isso. - digo pra ele.

Por um segundo eu juro que o vi ficar de boca aberta meio relutante, mas ele também tira a roupa e ficou só de cueca, a dele era azul marinho.

A água morna começa a cair sobre nós dois mas eu só consigo olhar pra ele, seu corpo é magro, mas bem definido seus bíceps são bem maiores que os meus, sua barriga não é exatamente magra, mas é ideal pro seu corpo, suas coxas são grossas e sua bunda...

  - Água fria. - eu digo.

   - Tem certeza? ta meio frio hoje.

  - Tenho sim...ajuda no tratamento.

  - Tudo bem. - ele diz e muda a temperatura da água enquanto um braço continua atrás de minhas costas me apoiando.

  Enquanto a espuma passa por meu corpo ele muda a mão de lugar pra apoiar meu corpo, isso me deixa arrepiado, nossas peles se tocando assim tão intimas.

Em um momento peço pra ele esfregar minhas costas e  enquanto ele faz isso mantenho minhas mãos na parede e a cabeça baixa me concentrando apenas no seu toque. Meu coração esta disparado, minha pele está sensível em cada parte de meu corpo, em cada parte que ele me toca eu me arrepio. Enquanto uma mão está em minhas costas a outra esta em minha sintura, depois barriga, depois peitoral e depois coxas, até que decido sair daqui logo. Antes de sair do banheiro olho pra ele uma ultima vez, seu corpo seminu e livre de pelos enquanto a água passa por cada parte dele. Essa é uma das poucas vezes que o vejo sem seu protetor de rosto com o simbolo de Konoha, seus cabelos molhados caem sobre seus olhos ele parece um pouco mais jovem e antes de sair ele me olha e vê que eu o estou encarando, então fecho a porta e saio.

Depois de me secar e conseguir com muito sacrifício trocar essa cueca por uma seca, me deito na cama pensando no que acabou de acontecer. Nunca me senti assim com ninguém, todo meu corpo reagiu a cada toque seu, a tensão era surreal.

- Deus!! - digo enquanto passo as mãos sobre o rosto.

Depois de sair do banho ele estava vestindo uma bermuda e camisa branca, ambos largos e ainda secava o cabelo quando perguntei: - Você vai dormir aqui? Não tinha certeza se queria que ele dormisse na mesma cama que eu, mesmo sendo uma cama grande de casal.

- Não, vou dormir aqui no chão. - ele diz enquanto pega um colchonete que trouxe e joga no chão. Depois de arrumar o lugar que irira dormir ele vai até o interruptor, ainda posso sentir seu toque sobre meu corpo e ainda posso ver cada detalhe de seu corpo, antes de apagar a luz olho pro seu rosto uma ultima vez.

- Boa noite vovô. - ele diz em tom humorado, agora no escuro.

 - Boa noite.


Notas Finais


Então, era pra ter postado ontem mas formatei o celular e perdi nuita coisa, incluindo todo o primeiro capítulo da fic Narusasu que tô fazendo, mas não desisti dela. Enfim, escrevi hoje e espero que tenham gostado. Já sabem, desculpem os possíveis erros e obrigado por ler.


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