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História Estarei lá (Be There) - Telepatia


Escrita por: Daydreamer130

Notas do Autor


Primeiro de tudo: desculpem pela demora, estava com uns problemas pessoais (apesar de ser raro quando não estou) e outras coisas alem do mais eu ja tinha dito que esse capítulo seria o último e da forma que o outro acabou eu imaginei que não precisariam de um último já que uma historia nunca acaba de fato, só deixa de ser narrada (ai que profundo), mas me achei na obrigação de escrever esse aqui. A música tema é "Telepathy" da Christina Aguilera, mas de novo aqui está uma playlistzinha que só tem música boa, então ouçam http://open.spotify.com/user/jcconti57/playlist/4Ka74ERQRyfTw4jQPtXg3c
Espero que gostem.

Capítulo 9 - Telepatia


Fanfic / Fanfiction Estarei lá (Be There) - Telepatia

"às vezes, pode parecer escuro

Mas a ausência da luz é uma parte necessária

Apenas saiba, que você nunca está sozinho

Você sempre pode voltar para casa"

(Jason Mraz 93 Million Miles)

Já é noite quando chegamos aos portões da Vila. Meu coração já bate mais forte, o ar puro, o sentimento de voltar para casa é reconfortante, ao meu lado Kakashi aparentemente sente o mesmo que eu,  pois seu rosto está sereno enquanto ambos estamos parados segurando nossas malas e apenas apreciando momento.

- Olha, eles chegaram! -  me viro para ver Izumo e Kotetsu vindo apressados em nossa direção.

- Cara, quanto tempo! Kotetsu diz se jogando e me abraçando apertado enquanto Izumo cumprimenta Kakashi.

- É bom ver vocês também - digo quase sem fôlego devido ao aperto.

Kotetsu me solta e olha para nós dois com a mão no queixo.

- Então vocês dois estão mesmo juntos,  não é? - ele diz com uma sobrancelha arqueada.

-  É, pode-se dizer que sim -  Kakashi diz enquanto passa as mãos pelo cabelo e olha para os próprios pés.

- Vocês dois ficam muito bem juntos  - Izumo diz com um sorriso amigavel.

- É verdade, não é querendo me gabar nem nada, mas acho que sou um ótimo Cupido - Kotetsu diz chamando a atenção de Izumo.

- Como assim? - ele fala curioso.

- Bem, eu aposto que se não fosse o meu conselho...esses dois nem estariam aqui agora -  Kotetsu diz orgulhoso.

- Seu conselho? mas fui eu que disse para o Kakashi....

- Gente, gente! - Vocês poderiam por favor nos ajudar com as malas, nós vamos logo depois -  digo interrompendo os dois.

- Tá bom - Kotetsu  fala passando o dedo sobre a faixa que cobre o seu nariz em sinal de confusão, mas logo em seguida pega as malas junto com Izumo e caminham a nossa frente discutindo como sempre.

- Quer dizer que você pediu conselhos sobre mim para o Izumo?  pergunto olhando-o de canto de olho.

- Eu não faço ideia do que ele tava falando - Kakashi diz fazendo cara de desentendido.

- Sei, sei - digo sorrindo e balançando a cabeça, é claro que ele não admitiria isso,

mas logo deixo de sorrir.

Minha expressão deve ter me denunciado porque logo em seguida ele me pergunta:

- O que foi?  Aconteceu alguma coisa? -  ele diz enquanto caminha com as mãos nos bolsos da calça.

- Eu estou um pouco nervoso -  admito - você não está? voltar pra Vila assim depois de tanto tempo, agora que nós estamos... juntos. Digo, o que todos vão pensar? -

- É, eu também -  ele diz e continua a meu lado.

Já estamos próximos ao escritório da Hokage onde uma multidão está reunida,  só fomos saber disso hoje cedo, que haveria um tipo de comemoração devido vitória sobre o líder da Akatsuki.

- Eu também estou nervoso - ele continua isso não é mais fácil para mim do que é para você.

- É, isso é verdade, mas mesmo assim isso ainda não me acalma. - digo sinceramente.

- Mas sabe? esse nervosismo não é nada comparado ao que eu sentia antes - ele diz me olhando.

Já estamos tão perto da multidão agora que posso ver algumas pessoas e algumas até olham devolta pra nós, o que me deixa ainda mais nervoso.

- Antes quando? - digo voltando ao assunto.

- Antes de assumir que gostava de você -

- É mesmo? - digo não evitando sorrir ao ouvir essas palavras e olho para seu rosto.

- É sim, como quando eu te via e torcia pra você saber, de algum jeito o que eu estava pensando e tomar a iniciativa, ou quando você estava destraido ouvindo música, ou quando você passava e eu tinha que evitar te seguir com os olhos - Kakashi diz lentamente com seu tom de voz preguiçoso.

- Ha...isso é lin...

- Mas principalmente quando você tomou banho comigo só de cueca e eu não podia olhar pra dua bunda, meu Deus isso sim e tortura! - ele diz alto e me olha sorridente, mesmo tentando também não consigo ficar sério e acabo gargalhando, o que me faz esqueçer todo o nervosismo que estava sentindo.

- Você consegue acabar com qualquer clima! - digo fingindo indignação.

O vento sopra um ar frio que balança meus cabelos levemente enquanto meus pelos se arrepiam. A noite fria de hoje me faz lembra daquela noite em que vi Kakashi no bar e tudo aconteceu tão rápido que aquela lembrança parece mais real e vívida do que tudo o que veio depois: a perda de memória de Kakashi, aquela semana em que passei morando com ele, a primeira noite que passamos junto, a terrível manhã em que esperei sozinho na estação de trem, a viajem...tudo.

Sinto um toque quente em minha mão e olho pra ver seus dedos se entrelaçando aos meus. Meus olhos se arregalam e olho para as pessoas por puro instinto, mas relaxo logo após ver um sorriso sereno dançar em seu rosto.

- Vamos - eu digo apertando forte sua mão e entramos em meio a multidão.

- E foi aí que soubemos do ataque a vila -  digo para algumas pessoas que estão em volta, entre elas, Kotetsu e Izumo que ja haviam voltado.

Estavamos reunidos e com copos em mãos, conversando animadamente.

O clima estava bom apesar de pouco antes parecer que estavam todos olhando para nós fixamente,  mas me convenci de que isso foi tudo coisa da minha cabeça.

Logo à frente rodeado de pessoas estavam Naruto e Tsunade, os quais só conseguia ver os cabelos dourados devido a multidão a minha frente.

Já estavamos a um tempo Bebendo e conversando enquanto kotetsu e Izumo discutiam por um motivo qualquer nos levando a gargalhar, a sensação de estar de volta era  muito boa e reconfortante, mas ao me virar para ouvir o que alguem que  estava falando comigo sinto meu braços esbarrarem em alguém, quando me viro para ver um rosto conhecido,  era ele, Ibiki Morino, tão alto que olhava para baixo para nos encaramos cara a cara.

- Desculpe, não vi voc...

Atrás dele sai a pessoa que faz meu coração disparar e meu rosto ruborizar com certeza,  aparentemente ela vinha conversando alegremente pois quando viu meu rosto, seu sorriso se desmanchou, era ela, Shizune.

Tudo que passava na minha cabeça era a lembrança daquela noite, eu não sabia o que dizer ou fazer, era como se todo sangue fosse drenado do meu corpo. durante todo esse tempo eu evitei pensar nela e em como ela se sentia, mas agora vendo a maneira que me olha, não posso negar o quanto ela se magoou.

- Shizune me desculpe - digo sem encontrar as palavras certas.

- Agora não, porfavor - ela diz, não com raiva, mas sim magoa nos olhos.

Antes mesmo que possa dizer qualquer coisa, Kakashi aparece a meu lado. -Shizune -  ele diz com um tom de tristeza e leveza em sua voz.

- O que você quer agora? - é Ibik quem fala se colocando entre Kakashi e ela.

- Conversar, só conversar - Kakashi diz,  mas não se abala pela presença de Ibik.

- Como você tem coragem de...

- Ibik, está tudo bem - ela diz tranquilizadora enquanto põe a mão sobre o ombro do homem, só nesse momento me dou conta do modo afetuoso que eles se tratam e que talvez eles tivessem algo, mesmo que essa ideia pareça absurda.

- Tem certeza? Ele pergunta incrédulo.

- Tenho. Se você puder ir na frente eu ja vou indo. - ela diz olhando pra ele diretamente nos olhos.

- Tudo bem - ele fala enquanto se afasta, mas não antes de lançar um ultimo olhar pra Kakashi.

Kakashi faz um gesto silêncioso com a cabeça para mim, indicando para que eu sai também, antes mesmo de tentar protestar ele baixa as sobrancelhas fazendo uma careta como se fizesse cara feia pra uma criança para não tocar em algo. Um pouco contrariado eu me viro e passo por entre as pessoas ainda tentando ouvir o que eles dizem, mas cada pessoa daqui está mergulhada em suas próprias conversas, o que abafa o som das vozes deles.

Já longe da multidão eu paro em uma esquina e fico com as costas encostadas na parede. Dou um gole na bebida que estava em minha mão e que eu sinceramente nem sabia o que era. Crruzo os braços por causa do frio e me pego cantarolando o refrão da primeira música que me vem a cabeça "No momento estamos perdidos e achados

"Eu apenas quero estar ao seu lado

Se essas asas pudessem voar

Para o resto de nossas vidas"1

" Perdidos e achados" era assim que me sentia. Me sentindo tão deslocado e com um futuro tão incerto e ao mesmo tempo tão feliz por estar vivendo esse grande talvez. Definitivamente eu estava uma bagunça emocionalmente.

Bebo o que resta da bebida, tentando me manter ocupado pra que a ansiedade não tome conta de mim por ficar imaginando o que eles estão conversando.

Kakashi havia me dito que antes de viajar para me encontrar, ele tinha contado como se sentia pra Shizune, contado tudo, mas ainda sim eu não conseguia não pensar sobre isso ainda mais porque eu fasso parte do assunto  aparentemente eles ainda tem algumas "pontas soltas".

- Isso é uma droga! - digo pra mim mesmo.

- Falando sozinho - ouço a voz de Kakashi que se aproxima de mim, ele está vestindo uma camisa branca larga mesmo com o ar frio de hoje, os cabelos meio bagunçados meio de lado dão um ar de jovialidade enquanto ele anda sob as luzes e as sombras da noite.

- C-como foi?! Foi mais rapido que eu pensei - digo me apressando a desencostar da parede e caminhar em sua direção.

- Ha, foi...difícil, mas ja era esperado. - ele diz simplismente parado a minha frente.

- Mas e ai o que ela disse...sobre mim? - pergunto receoso.

- Ai ai, porque você quer insistir nisso? - Kakashi fala passando as mãos sobre os cabelos.

- Sera que foi certo voltarmos pra cá? Quer dizer isso não é justo com ela. - digo baixando o olhar.

- Ei, não diz isso. É claro que fizemos a coisa certa essa é a nossa casa e dizer o que você sente de verdade sempre é a coisa certa a se fazer não é? - ele diz com uma sobrancelha arqueada enquanto coloca os dedos sobre meu queixo.

- É, você tem razão - digo respirando fundo e olhando pra ele.

- Além do mais se você quer saber, ela só disse que ainda não está pronta pra falar com nós dois, na verdade principalmente comigo.

- Bem, eu entendo isso. Então quer dizer que ela só precisa de um tempo não é?

- Ela não disse com essas palavras mas eu acho que sim, você a conhece, além do mais se depender do Ibik ela nem vai se lembrar que nós existimos.

- Oque! Você tambem sentiu um clima entre eles? - digo não evitando sorrir.

- É eu acho que sim - ele diz também sorrindo.

- Caramba eles não tem nada a ver! - digo os imaginando e essa ideia ainda parece absurda.

- Agora vamos, tenho que fazer uma coisa - ele diz me oferecendo a mão.

- O que? não vamos voltar pra lá? - digo apontando com a cabeça pra multidão barulhenta.

- Depois, se você quiser. Agora vem? Ele diz e depois de olhar pra ele com um olhar desconfiado, pego sua mão e ele começa a andar por uma das ruas desertas e mal iluminadas comigo um pouco atrás.

- Vem mais rápido ele fala enquanto começa a correr ainda segurando minha mão que me apreço pra acompanhá -lo.

Estamos agora correndo pelas ruas que eu ja passara tantas vezes estamos tão rapidos que o vento faz parecer que meu nariz esta congelando, após mais algumas quadras e nós paramos.

- O que estamos fazendo aqui? - digo reconhecendo esse lugar, é o mesmo bar em que nos encontramos "naquela noite".

- relaxa eu tenho que fazer algo - ele diz se abaixando e mexendo no cadeado da porta.

- E como é que você conseguiu essa chave? - digos desconfiado enquanto cruzo os braços e aquela fumaça característica de noites frias sai da minha boca enquanto falo, parece que a temperatura caiu muito derrepente, mas talvez seja por causa da corrida e do vento frio contra minha pele.

- Eu consegui com o dono, logo depois de reencontra você.

- E ele te entregou assim do nada? - pergunto.

- Eu posso ser... - ele diz enquanto se levanta e puxa a porta de metal que sobe abrindo assim o local. Bem convincente - ele termina de falar e volta a pegar minha mão enquanto caminhamos para dentro.

O lugar está bem escuro com exceção do retangulo de luz que passa pela porta e toca o chão e da alguma iluminação ao lugar completamente silencioso.

- Eu já te pedi desculpas milhões de vezes por causa do que aconteceu aquela noite (embora não tenha sido culpa totalmente minha) - ele diz parado a minha frente, tão perto que eu quase podia sentir sua respiração.

- É eu admito que tenho minha parcela de culpa por ter te dado aquele soco. - digo lembrando daquela ocasião.

- Então o que eu quero fazer é consertar isso, você disse tudo o que sentia, mas eu não tive a oportunidade de fazer isso.  - ele fala tocando suas mãos nas minhas.

- Na época eu ja imaginava que estava apaixonado por você, eu sabia, mas precisava de uma confirmação porque era tudo muito assustador, mas quando você viveu comigo aquela semana eu tive a certeza de que eu estava completamente apaixonado por você.

"Eu não estava pronto naquela época, estou agora

Eu estou indo direto para você

Você será eternamente aquele a quem eu pertenço"2

Depois disso quando nos separamos e você me aceitou de volta, foi quando eu soube. Yamato eu te amo. - ele diz e eu posso ver relances de seu rosto, seus olhos e o contorno de sua boca.

Meu coração está disparado e meus olhos marejados e mesmo assim com um enorme sorriso.

- Você sabe que eu também te amo não sabe? . digo com a voz embargada.

- É eu sei, mas é sempre bom ouvir de novo - ele fala e posso ver seus labios se curvarem pra cima levemente.

-A segunda coisa que tenho que fazer - ele continua. - É me livrar disso - ele fala e tira um objeto do bolso que brilha com a luz. É a aliança que ele daria a Shizune.

- O que vai fazer com isso - pergunto com a cabeça inclinada de duvida.

- Que tal se você se livrar dela? Pra simbolizar que passamos dessa fase?

- Ha, sim, entendo, mas acho que isso faz parte mais da sua historia que da minha - digo com tom de voz mais normalizado agora que realmente não havia chorado.

- Humm, tem razão - ele diz surpreso e vejo de relance seu braço se movendo e sua mão na altura do ombro quando ele jogou a aliança que faz um tilintado ao tocar o chão e some em meio as sombra.

- E então o que achou? - ele diz.

- Acho que alguém vai ficar muito feliz amanhã e vai faturar uma grana - digo sincero e ouço ele gargalhar baixo e logo depois sua mão fria segura os dois lado do meu rosto e sua boca toca a minha em um beijo calmo, mas que se intensificou quando minhas mãos envolveram sua cintura. O lugar está tão quieto que os som do beijo parece mais alto que o normal, como o beijo está cada vez mais intenso começamos a andar até achar algum apoio. Kakashi pega atrás em minhas coxas e me levanta do chão e é quando sento sobre o balcão do bar. O clima esta tão bom que todo o frio de antes parece ter ido embora, mas ele separa nossas bocas suspirando.

- Tem mais uma ultima coisa - ele diz recuperando o fôlego, mas sua testa continua colada a minha.

- E o que é? - pergunto meio frustrado por não poder beija-lo.

- Eu sei que você é fascinado por músicas, então quero saber se nós ja temos uma musica.

- Uma musica nossa? - digo não entendendo.

- Não é isso que os casais fazem? - ele pergunta quase ofendido.

- Acho que sim, mesmo sendo um pouco brega - digo mentindo porque eu mesmo sempre nos enxergava nas músicas.

- Então eu procurei muito e achei a nossa música! - ele diz orgulhoso e pega o celular do bolso, mas logo tem que desviar a tela quando a luz repentina machuca seus olhos ja que estamos na escuridão. Abafo uma risada baixinha e balanço os pés enquanto ele mexe no aparelho.

- Ok, essa é musica que me faz pensar na gente. La vai. - ele diz se preparando e desliga a tela do aparelho.

   Like I'm Gonna Lose You - Meghan Trainor. John Legend

"Encontrei-me sonhando em prata e ouro"

Kakashi canta a primeira parte junto, mas sua voz grave soa horrível então pra evitar dar risada, tapo sua boca com a mão.

"Como na cena de um filme que todo coração partido conhece

Estávamos andando sob a luz da lua e você me puxou para perto

Um segundo e você desapareceu e então eu estava sozinho"

A voz e a letra da música são tão lindas que tudo que fasso é ouvir enquanto o abraço apertado com sua cabeça em meu peito.

"Acordei em lágrimas, com você ao meu lado

Um suspiro de alívio e eu percebi

Não, o amanhã não nos é prometido"

"Então eu vou te amar como se eu fosse te perder

Eu vou te abraçar como se eu estivesse dizendo adeus"

Dou um beijo em seus cabelos enquanto a música continua, me tocando e lembrando um lado meu, uma pequena parte que teme perde-lo porque sabe que o amanhã não nos é prometido, como aletra mesmo diz.

"Onde quer que estejamos, não vou te ter como garantido

Pois nunca sabemos quando

Quando ficaremos sem tempo

Então eu vou te amar como se eu fosse te perder

Eu vou te amar como se eu fosse te perder"

É disso que se trata o amor, não é? desejar o futuro, mas sempre viver o presente, não havia dúvidas que eu o amava.

"Num piscar de olhos, uma tragada

Você pode perder tudo, a verdade é que você nunca saberá

Então eu vou te dar um beijo longo, amor, em qualquer chance que eu tiver

Eu vou aproveitar ao máximo os minutos e amar sem arrependimento"

Amar sem arrependimentos, mesmo que não possa fazer com que deixe de me sentir culpado com Shizune, amar não pode ser errado, é algo maior do que isso.

"Então vamos usar nosso tempo para dizer o que quisermos

Usar o que nós temos, antes que tudo se vá

Não, o amanhã não nós é prometido"

Afasto Kakashi e fico de pé o levando para fora do bar.

- Vamos embora - digo olhando em seus olhos enquanto a música ainda toca ao fundo.

Ele da um sorrisinho e se vira para dar um pulo para puxar a porta de volta para baixo, quando termina esfrega as mãos e me olha.

- Então quer voltar pra lá? - ele pergunta se referindo aquele monte de gente onde estavamos antes.

Pego em sua mão bem apertada e digo: - Não. Vamos pra casa -

- Certeza - ele fala com um sorriso de lado.

- Vamos! - digo começando a correr com ele me acompanhando enquanto nossas risadas e as ultimas palavras da música podem ser ouvidas sobre a noite de Konoha.

"Eu vou te amar como se eu fosse te perder

Eu vou te abraçar como se eu estivesse dizendo adeus

Onde quer que estejamos, não vou te ter como garantido

Pois nunca sabemos quando

Quando ficaremos sem tempo

Então eu vou te amar como se eu fosse te perder

Eu vou te amar como se eu fosse te perder".


Notas Finais


Sim, eu tenho vergonha de mim mesmo por ser assim tão meloso.
Se você chegou até aqui, obrigado por ler.
Como essa foi minha primeira fic, eu quis fazer ela pequena desde o começo e queria experimentar estilos, ou seja essa fic eu quis fazer ela amorzinho inho inho melosinha porque é a primeira e porque eu quero ver meu OTP feliz PAU NO COOL DO KISHIMOTO. então nas (possíveis) próximas fics vou testar outros estilos (drama, suspense quem sabe terror etc...)
To feliz comigo mesmo por esse não um dos projetos que eu abandono.
Bom galera é isso, espero que tenha gostado (se não gostou lamento, mas era o fim que eu tinha planejado a muito tempo) espero que tenham encontrado algum cantor(a) ou música(s) que gostaram porque esse também era meu objetivo. Desculpem pelos possiveis erros é que agora (hora que estou postando já é bem tarde e tô desmaindo de sono)
É isso, obrigado por ler e até a próxima!!!
1 Wings - Birdy
2 Sweetest Devotion - Adele


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