baekhyun point of view
Livre.
Talvez eu nunca sinta essa sensção, tudo que eu sinto é decepção.
Está chovendo forte, a luz do sol é amenizada por conta das nuvens pretas. Eu gosto da chuva, do cheiro da terra molhada, o gosto do passado.
O barulho da chuva é a coisa mais gostosa de se ouvir.
Atualmente, a única coisa que eu amo é a chuva, não tenho a audácia de amar qualquer outra coisa ou pessoa.
Eu ando pelas ruas à caminho do colégio —que fica bem perto, por coincidência — com apenas um casaco de capuz. Meus óculos insistiam em descer no meu nariz, enquanto algumas gotas d'água dançavam sobre suas lentes.
Eu chegaria em meu destino faltando mais de vinte minutos para a aula começar. Não que eu seja nerd ou algo do tipo, eu apenas gosto de ficar naquele ambiente sozinho.
Quando o local começa a encher, trato de me afundar ainda mais na última carteira da última fileira da esquerda.
Recebo alguns olhares apaixonados de garotas, minha vontade era de dizer à todas elas que eu sou homossexual, entretanto, a experiência em dizer aos outros minha sexualidade fez minha vontade se calar.
O primeiro sinal bateu, avisando que começaria a primeira aula.
O professor de álgebra chegou com dois alunos o acompanhado.
Carne nova para o inferno.
É o começo do último bimestre, eu receava a chegada de algum aluno novo.
— Bom dia! Temos alunos novos nesta sala agora. Deem olá para Do KyungSoo — colocou a mão sobre o ombro do menor entre os dois, que sorriu retangular — e Park ChanYeol.
O professor não conseguiu colocar a mão no ombro do garoto por conta da altura do mesmo.
KyungSoo e ChanYeol se entreolharam, sorrindo de lado.
O mais alto sentou ao meu lado e o menor ficou na frente.
O velho professor pediu para que Moon Nari apresentasse a escola para os novatos.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.