Jay Pov On:
Baby, você é a inspiração para esta preciosa canção
E só quero ver o seu rosto se iluminar quando você me desperta
Então agora digo adeus ao velho eu, ele já foi embora
E não posso esperar, esperar para levar você para casa
Só para lhe contar, você é
Garota você é o meu reflexo, tudo o que vejo é você
Meu reflexo, em tudo o que faço
Você é o meu reflexo e tudo o que vejo é você
Meu reflexo, em tudo o que faço
(...)
Desci do palco, eu já estava de saco cheio desse lugar. Eu merecia mais do que um simples barzinho de 15 pessoas, eu merecia toda a fama e dinheiro do mundo.
- Jay, eu quero que conheça a minha esposa, Vick. – Olhei profundamente em seus olhos verdes, eu sei que ela e a esposa do meu melhor amigo, mas olhar não tira pedaço.
- Prazer. – Estendi a minha mão e a bela Vick a segurou com urgência. – Jay Hemsworth. – Ela sorriu e eu senti a necessidade de roubar os seus lábios para mim.
- Querida, quer beber algo?
Foi a última coisa que eu ouvi antes de me afastar deles, eu precisava de uma transa, meus nervos estavam a flor da pele.
As vezes, quebramos regras, e comentemos pecados. Eu estava sendo enfeitiçado pelo o encanto da mulher do meu amigo, imaginando ela nua em meus braços, saboreando seus doces lábios. Acordei sentindo pontadas na cabeça, a minha casa estava uma bagunça, toda a banda dormindo no chão da sala. Levantei os braços sentindo o vento de uma bela manhã me pegar no colo, sorri vendo-a nadando na piscina.
- Jay? – Ela sorriu pra mim, corri ao seu encontro. Todo mundo estava dormindo a essa hora, não teria perigo do marido dela nos pegar juntos. Eu a pressionei na parede da piscina e a beijei, suas mãos subiam e desciam pelas as minhas costa, a sua boca tinha um gosto delicioso. Eu não conseguia me segurar, não conseguia parar, ela havia me enfeitiçado.
Eu sei.
Eu havia traído o meu melhor amigo, mais o que eu poderia fazer? Eu sou apenas um homem, ela me deseja, eu a desejo. Eu estava me apaixonando por ela, nos encontrávamos num hotel da cidade sempre que podíamos. O marido dela não poderia imaginar que estávamos transando, ele sempre confiou em mim, ele sempre me teve como um irmão.
Eu tinha uma família, uma mulher, um casal de filhos, e uma vida, eu estava jogando tudo isso fora por uma simples aventura. A cada toque, a cada beijo, a cada palavra, alguém inocente sofria. Era pecado, e como todos os pecados, eu recebi um castigo. Ela estava grávida, um fruto de nossas escolhas, e do dia para a noite, eu senti na pele o que significa perder tudo.
Todos descobriram, e eu perdi um irmão, um amigo de verdade, a minha mulher me deixou e levou nossos filhos juntos. Eu tive que transformar minhas dores em uma escolha, eu tive que consertar o que eu fiz. Eu me casei com ela, cuidei de nosso filho, fiquei em paz.
Ele se tornou parecido comigo, tinha uma bela voz, ensinei a ele como tocar violão. Ele já estava um homem, e eu já um velho que não conseguia deixar o cigarro de lado.
- Você está segurando o violão errado, Cof, Cof. – Eu estava morrendo, o sangue na minha mão me dizia isso, eu estava fraco, o tempo realmente passa rápido.
- Eu sempre fiz ele assim. – Dizia enquanto tentava acertar as notas. – Tá tudo bem, Pai?
- Claro! – Limpei a minha mão na calça e voltei a ensina-lo a tocar. – não se preocupe comigo, eu estou bem. – Ele balançou a cabeça e voltou a prestar atenção na aula, eu não queria que ele se preocupasse a toa comigo, eu nasci pra morrer.
Continua.
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