História Estou grávido do líder da alcatéia - O início do Caos

Capítulo XI

O início do caos

 Huang ZiTao

Após pagar o taxista saí do carro e caminhei despreocupado até a recepção do hotel, informando ao beta que ali trabalhava que eu era convidado de Wu Yifan e que o mesmo me aguardava, não demorou muito para que ele checasse algo no computador e abrisse um sorriso em minha direção para em seguida me informar que o alfa estava hospedado no quarto 313, no vigésimo andar andar.

O elevador demorou alguns minutos para chegar até meu destino, porém logo eu já estava à porta do quarto e os braços de Yifan tomavam posse da minha cintura me puxando para dentro enquanto nossos lábios travavam uma deliciosa briga, que nunca tinha um vencedor.

— Como foi lá, baby? 

Ouvi o alfa perguntar entre um selar e outro e eu acabei rindo fraco me afastando dele, apenas para que eu pudesse olhar em seus olhos.

— Foi perfeito, consegui fazer com que ele ficasse com meu cheiro. Chanyeol é muito idiota. 

Ambos rimos enquanto andávamos até a cama, onde me joguei na mesma e abri os braços esperando por Wu, que não tardou a engatinhar na cama por cima de mim e beijar-me os lábios.

— Você sabe que precisamos separar aqueles dois, não é?

Ele disse rouco, uma de suas mãos subiu até meu maxilar o segurando com força, me obrigando a olhá-lo, as vezes Wu me deixava um pouco receoso, já que ele não controlava muito seu lobo e vez ou outra acabava me machucando, mas eu achava isso extremamente sexy e entendia como era a forma dele de mostrar que me amava.

— E nós vamos, meu bem.

Falei convicto e passei as mãos por seus ombros deixando que minha canhota tomasse posse de seus fios loiros da nuca, falaríamos de negócios mais tarde, agora eu só queria que meu alfa me tomasse para si.

Park Chanyeol

Me remexi na cama, estava suando e um calor incomum tomava conta do meu corpo e acabei gemendo ao sentir os dedos finos em torno de meu falo duro, abri os olhos ainda sonolento e encarei Baekhyun que se mantinha com um sorriso travesso nos lábios, passando a me tocar com mais vontade. Olhei pro lado apenas para constatar que ainda estava cedo para levantar e levei um pequeno susto quando vi que ainda eram 3:27 da madrugada. 

— Bae...

Gemi alto ao sentir aquela boquinha me chupar, me fazendo acordar de vez do sono. Estávamos no quarto dia de cio, bem, do cio dele já que o meu só durava três dias, não fazia nem uma hora que havíamos feito e ele já queria de novo, não que eu fosse reclamar, claro que não. Ter Baekhyun da forma mais carnal e selvagem possível era a realização de um sonho, porque aquele ômega era perfeito em todos os sentidos.

Me sentei na cama levando uma mão ao cabelo dele e o forçando a me chupar mais fundo, ouvi um gemido baixinho dele que afastou a boca de meu membro me fitando manhoso.

— Chany. — chamou-me enquanto se sentava na cama de pernas abertas. — Eu estou tão duro, Chany.

Ele parecia fazer de propósito ao me encarar com os olhinhos tão inocentes e o corpo tão devasso, aquele ômega era um conjunto completo de inocência e sensualidade que me faziam delirar e eu nem sequer queria resistir ao seu encanto. Respirei fundo o chamando para meu colo e assim ele o fez, sentou-se sobre minhas coxas e encaixou meu pênis em seu interior.

— O seu alfa vai te ajudar, tá bem??

Falei malicioso começando a estocá-lo lentamente.

Byun BaekHyun

Eu não tinha coragem de abrir a porta do banheiro, não depois de ter me olhado no espelho e ver meu corpo todo marcado e de lembrar de cada momento que passei com o alfa, porra! Lembrar dessa semana do cio, de como me deixei submisso a Park Chanyeol me deixava, no mínimo, envergonhado.

— Hey baby, abra a porta huh? Eu preciso tomar banho. 

Ouvi a voz daquele gigante do outro lado da porta e fiz um biquinho envergonhado enquanto ia até a mesma e a abria, não demorando a me virar e ficar de costas pra ele tratando de colocar o roupão, mas sendo impedido de me cobrir quando as mãos grandes seguraram a peça aberta e deixou seu queixo apoiar-se em meu ombro enquanto me fitava pelo espelho. 

— Gosto dessas marcas, ela mostra como você é meu! Principalmente essa aqui.

Ele sussurrou antes de beijar a marca em meu pescoço me fazendo fechar os olhos e ronronar manhosamente para ele.

— Eu também gosto de estar marcado.

Confidencializei fazendo o maior rir fraco e se afastar um pouco.

— "Eu nunca vou querer um alfa e blábláblá..."

Ele afinou a voz apenas para fazer uma merda de imitação e começou a rir quando o fuzilei com o olhar.

— Você é um idiota, Park Chanyeol! — Falei irritado enquanto o empurrava para o lado sem muito sucesso. — Me deixa passar, eu fazer o meu café da manhã...

Ouvi novamente a risada gostosa dele, já que eu havia deixado claro que não iria cozinhar para ele devido a sua piadinha ridícula. Mas não consegui me conter por muito tempo acabando por rir baixinho junto.

— Eu estava brincando, meu bem. Eu sei o quão sortudo eu sou por você ter me deixado tocar você. 

Ele falou todos romântico enquanto segurava meu queixo com uma das mãos e então me beijou, deixando sua mão livre descer até minha bunda apertando e me fazendo grudar mais contra si. Espalmei as mãos em seu peitoral desnudo e o empurrei fraquinho para me afastar, sentindo minhas bochechas quentes de vergonha.

— Eu preciso fazer o café.

Falei me afastando dele e saindo do banheiro ouvindo ele rir enquanto entrava no box para tomar seu banho.

A primeira coisa que fiz foi correr pro telefone e ligar pra omma, estava com saudades dos meus pequenos e queria que ela os trouxesse de volta, coisa que lógico tive que implorar para ele fazer. Sabe como são os avós, você os deixa com seus filhos por alguns dias e eles já pensam que os filhotes são deles e que não precisa devolvê-los.

— Hey, amor. 

Ouvi a voz de Chanyeol e coloquei o telefone de volta no lugar e me virei para olhá-lo, sentindo meu rosto corar pelo fato de ele estar apenas com a toalha enrolada na cintura e seu peito ainda estava molhado.

— Droga! Por que eu estou envergonhado de ficar olhando pra você assim? 

— Porque você se lembra das coisas que fizemos. — Ele riu debochado dando de ombros e se aproximou de mim, passando os braços por minha cintura e beijando meu pescoço. — Quando vamos buscar nossos filhotes? Estou com saudades deles.

— Omma Onew vai vir trazê-los. Eu também estou com saudades deles. — Ousei roubar um selar dele e então o encarei. — O que quer de café da manhã?

— Você. — respondeu prontamente, me devorando com o olhar e eu senti meu peito acelerar e um calor subir por meu baixo ventre e me virei de costas para não encara-lo logo ouvindo uma risada alta vindo do maior. — Qualquer coisa que fizer, vai ser bom.

— Tá...tá bom.

Ri baixinho e o fui para a cozinha, só não esperava que Chanyeol viesse junto e ficasse me abraçando por trás enquanto eu cozinhava e volte e meia ele ficasse passando a língua pela marca no meu pescoço, me fazendo ficar todo bobo e apaixonadinho. Sabia que tinha jurado nunca ser marcado, contudo carregar a marca dele não me fazia sentir como se eu fosse sua conquista, um troféu. A marca de Chanyeol me fazia sentir amado e desejado a cada segundo que se passava. E isso me fazia sentir tão bem, que eu já nem tinha vergonha de demonstrar que estava gostando, por isso deixava o pescoço bem exposto para que ele pudesse apreciar a marca junto a mim.