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História Estou grávido do líder da alcatéia - O caos esta feito.


Escrita por: BelladonaBlack e TiaMegui

Notas do Autor


A fanfic esta — finalmente — na reta final.
Espero que agradem vocês e que continuem dando apoio a nós.

Capítulo 12 - O caos esta feito.


Capítulo XII

O caos esta feito

Byan Baekhyun


 


Os dias depois do cio, ao lado de Chanyeol, estavam sendo incríveis de uma forma que eu jamais imaginei que seria, o alfa simplesmente começou a me tratar com ainda mais mimos e mesmo que eu tivesse toda a pose de durão, esses pequenos detalhes faziam meu coração acelerar de modo dolorido e um formigamento leve corria por meu corpo como se eu tivesse levado um choque, tudo porque aquele alfa estava me dando atenção e carinho em excesso.

Mas a vida não é um mar de rosas, por isso não foi difícil começar a desconfiar do alfa, quer dizer ele não havia mudado em nada no seu comportamento comigo ou com os meninos, porém ele chegava sempre cansado como se tivesse discutido o dia inteiro e sempre ia direto pro banho e em uma das manhãs que ele saiu para trabalhar após beijar a mim e aos meninos, eu não resisti ao impulso de ir olhar a roupa que ele usara no dia anterior e não precisei me aproximar muito para sentir aquele cheiro cítrico típico de um ômega de linhagem alta, senti meus olhos encherem e um aperto doloroso no peito, a ideia de estar sendo traído por Chanyeol era horrível demais, mesmo que não tenhamos estipulado nenhum tipo de relacionamento verbalmente ele já havia me marcado, isso era o suficiente para que nós não tivéssemos mais a chance de nos separar.

Levantei do sofá após um longo tempo olhando meus bebês brincando ali, era quase inacreditável pensar que eles já estavam em seu quinto mês de vida, por quê tinham que crescer tão rápido? 

— Acho que o omma de vocês precisa descansar um pouco.

Falei sorrindo largo ao ter aqueles dois pares de olhinhos me fitando como se estivesse entendendo tudo que eu estava falando, os deixei brincando enquanto ia ao quarto e troquei de roupa, não pus nada muito extravagante pois pretendia ir apenas até a cafeteria mais próxima para comer algo e passear um pouco com meus dois filhotinhos. Mesmo que o passeio fosse curto eu tratei de arrumar uma bolsa com roupinhas extras e algumas frutinhas caso eles quisessem algo e segundo o pediatra deles apenas coisas saudáveis. Troquei meus dois homenzinhos e os coloquei no carrinho duplo os prendendo para logo sair de casa e caminhar alguns quarteirões até a cafeteria mais próxima, o lugar tinha um tema meio retrô que me fazia sentir na casa da vovó e esse era o tipo de lugar que eu gostaria que meus filhos crescessem, caminhei até o balcão onde fiz meu pedido — um chá preto acompanhado de rosquinhas doces —, a velha senhora de cabelos brancos anotou meu pedido enquanto elogiava meus filhos, dizendo que eles eram lindo e modéstia parte eu tinha que admitir que puxaram a minha beleza. 

Agradeci a senhora e me dirigi até a mesa ao fundo, sentando ao lado da parede de vidro que me permitia ter toda a visão da rua movimentada do centro de Seoul, arrumei o carrinho próximo a mim e enquanto esperava meu pedido chegar fiquei brincando com Lay já que Sehun estava dormindo com o dedinho gordo entre os lábios, enquanto Lay segura meu indicador aproveitei para tirar uma foto de Sehunnie e mandar para Chanyeol com a legenda de:

"Não é a coisa mais linda que já viu na vida?" 

Porém não obtive resposta de imediato como ele fazia antes, apenas um visualizado mas sem resposta. 

— Com licença, Baek.

Ouvir meu apelido ser pronunciado de maneira maldosa pelos lábios daquele alfa que agora se sentava à minha frente e sorria para mim de maneira sacana me fez instintivamente me encolher.

— Ess-esse lugar es-esta ocu-ocupado.

Acabei gaguejando ao falar já que o alfa desconhecido por mim se inclinou para frente e passou o indicador sobre o rostinho de Lay, que inocentemente tentou segurá-lo achando que era apenas uma brincadeira. 

— Sei que Chanyeol está no trabalho e que você esta sozinho aqui com os pirralhos e também não tem ninguém no seu apartamento medíocre. — Falou usando sua voz de alfa me fazendo me encolher na cadeira, enquanto o fitava. Quem diabos ele era? — Eu vim aqui lhe dar um recado importante, seria educado você me oferecer algo para beber. 

Conforme ele usava seu tom de alfa, o cheiro dele ficava mais presente e me deixava amedrontado já que era perceptível que ele também era um alfa lúpus, ou seja, ele era de outra matilha e não deveria estar ali e se estava era para aprontar alguma, pois seu tom de voz deixava bem claro suas más intenções ali. 

— O que você quer? 

Sussurrei baixinho tentando puxar o carrinho com meus filhos para mais perto de mim, porém ele me impediu de tal ato colocando o pé na rodinha do mesmo e com um sorriso largo se inclinou pegando Lay no colo, meu coração estava quase saindo pela boca ao ver ele brincar com meu filho, um inocente filhote que não tinha como se defender e o pior de tudo era que eu não podia fazer nada por estar com medo demais daquele alfa.

— Eu quero que você venda seus filhotes. — Disse simplista me fazendo arregalar os olhos incrédulos. — E um café sem açúcar por favor. 

Minha respiração estava ficando ruidosa e tudo que eu queria era pegar meus filhos e sair dali e ficar o mais longe possível daquele alfa..

— Eu nunca faria isso!

Exclamei apavorado, porém determinado e pronto para avançar nele. Não podia permitir que ninguém fizesse mal aos meus filhos. 

Me inclinei para puxar Lay de seu colo, contudo ele se afastou e me deixou ver suas garras perto da barriguinha de Lay, ato que me fez parar na hora, minhas bochechas já estavam úmidas devido as lágrimas silenciosas.

— Mas você fará. Ou prefere ver seus filhos em um caixão? 

Ele riu, aquele filho da puta esquisito riu ao ameaçar a vida de meus filhos. Eles eram filhotes. Apenas bebezinho, o quão cruel aquele homem era?

— Você não seria capaz. Chanyeol iria atrás de você e te mataria, você não chegaria perto dos meus filhos.

— Não seria capaz? — Perguntou retórico, desviando o olhar para a janela e sem remorso algum passou a apertar o bracinho do meu filho me fazendo ficar em pânico ao ouvir o choro fraco de Lay. 

— Para! Por favor, está machucando ele. — Implorei me levantando e tentando pegar meu filho de volta, mas sem sucesso.

— Ouça Baekhyun. — falou soltando o bracinho de Lay e eu pude respirar aliviado. — Ouça bem o que eu tenho pra te falar.


(...)



Quando cheguei em casa tudo que consegui fazer foi abraçar meus meninos e me trancar no quarto chorando copiosamente enquanto os beijava, não podia acreditar que estava sendo ameaçado, que um estúpido psicopata estava ameaçando a vida dos meus amores, e quando digo dos meus amores isso inclui meus pais e Chanyeol.

Aquele alfa lúpus — que se apresentou como Wu Yifan —, ameaçou matar todos os que eu amo caso eu não faça o que ele mandou ou caso eu pense em contar pra alguém que ele estava me ameaçando. E mesmo que eu quisesse e muito contar para Chanyeol eu não podia arriscar, o preço seria alto demais e eu não estava disposto a perder ninguém, muito menos arriscar a vida dos meus filhos.

Por isso naquela noite, quando Chanyeol chegou exausto do trabalho, ele encontrou suas malas feitas em cima da cama e um Baekhyun interpretando o ser mais arrogante do mundo.

— Eu quero que vá embora.

— O que? Amor, o que está acontecendo? 

Ele deu dois passos para frente porém parou de súbito, farejou por alguns segundos e então seus olhos escureceram deixando claro que seu humor não estava nada bem.

— Por que está com cheiro de outro alfa Baekhyun?

— Não é óbvio o motivo? Pense Chanyeol, suas malas feitas, eu mandando você ir embora e o cheiro de outro. Não está claro que eu não te quero? — Revirei os olhos apenas para que ele não visse em meu olhar o pedido mudo por socorro. — Você pode sair por onde entrou.

— Você só pode estar brincando..! 

Gritou incrédulo enquanto se aproximava e cheirava meu pescoço e só parou quando encontrou uma marca roxa que não tinha sido feita por ele. 

Aquilo foi mais que o suficiente para ele rosnar alto e me empurrar até a cama, me fazendo cair sentado na mesma. Me encarou irritado e se virou para socar os móveis de casa, quando ele pareceu se acalmar voltou a me fitar e em seus olhos estava um misto de raiva e decepção, um olhar carregado de dor que me quebrou em mil pedaços.

— Você quer ficar com as crianças?

Tentei perguntar com desprezo como quem tenta se desfazer de um sapato que já não usa mais e aquilo me destruiu ainda mais, porque falar assim dos meus filhos era cruel, desumano demais. Ele me fitou e deu uma risada de escárnio, não acreditando que eu havia falado aquilo.

— Sabe, se você me pagar eu sumo da sua vida e da deles... assim eles não vão precisar ter dois pais se é que me entende...

— Você quer que eu te dê dinheiro para se desfazer dos seus filhos ? Quem é você e o que fez com o meu Baekhyun?

— Depois da transa que tive hoje é certeza que eu terei filhotes, Chanyeol. O alfa que dormiu nessa cama comigo, não é um estéril podre como você. 

Dei de ombros passando a mão pela cama, como se me recordasse de algo. Mas eu só queria disfarçar minhas mãos trêmulas, para que ele não as visse.

Sabia que aquilo tudo iria ferir os sentimentos de Chanyeol, pois apenas de pensar naquilo eu já me sentia morto por dentro, eu só queria deixar tudo de lado e abraçá-lo para que aquela carinha de sofrimento dele sumisse, não queria causar uma cicatriz tão profunda no homem que eu amo. Mas entre tê-lo longe e tê-lo morto, prefiro que ele fique longe. 

Chanyeol passou a língua pelos lábios e pegou o celular, trocou meia dúzia de palavras com alguém e logo foi até o quarto dos meninos, pegando um em cada braço e antes de sair olhou-me uma última vez com desgosto.

— Jamais volte aqui, você está expulso dessa alcateia, da minha vida e da vida dos meus filhotes. Você é como todos eles Baekhyun, você é só mais um ômega ridículo que eu fui tolo o suficiente para acreditar que era diferente. A porra do seu dinheiro estará na sua conta amanhã cedo.

E sem me deixar falar nada ele saiu com meus filhos, os três amores da minha vida estavam indo embora e eu não podia implorar para eles ficarem, quando senti realmente os efeitos de estar sozinho naquele apartamento me deixei cair na cama chorando, levantei a camisa que vestia e olhei para a ferida em meu abdômen que fora causada pelo Wu mais cedo. Ela estava dolorida e com o empurrão que Chanyeol havia me dado ela tinha voltado a sangrar.

Me levantei da cama seguindo até o banheiro, iria tentar fazer outro curativo e tentar não pensar no quão estragada minha vida estava agora.


— Espero que um dia ele me perdoe por isso.


Falei baixinho, sentindo as lágrimas silenciosas molharem minhas bochechas. Eu queria poder correr de volta ao alfa, dizer que tudo aquilo não era verdade e contar o que realmente tinha acontecido, mas eu tinha usado palavras cruéis, maldosas e sabia que ele não iria me perdoar nunca.




Notas Finais


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