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História Estou grávido do líder da alcatéia - A vida só tem sentido ao seu lado, Bae


Escrita por: BelladonaBlack e TiaMegui

Notas do Autor


Gente eu demorei pra postar esse aqui, porque eu estava terminando o último capítulo e finalmente terminei.
Acho que vocês já viram que eu deixei um recado sobre o grupo no whatsapp e tbm deixei ele nas notas finais, quem tiver interesse em participar bora lá...

Aproveita que já lancei uma enquete sobre o capítulo bônus que a fanfic terá e vão lá ajudar a votar

Capítulo 15 - A vida só tem sentido ao seu lado, Bae



Capítulo XV

A vida só tem sentido ao seu lado, Bae


Park Chanyeol


Os segundos se tornaram minutos, que se tornaram horas e horas se transformaram em dias. Longos, torturosos, lentos e infindáveis dias. O corpo magro quase sem vida, com os batimentos cardíacos fracos que repousava naquela cama era apenas um esboço mal formado do que um dia Byun já foi, o ômega que eu conheci era destemido e enfrentaria qualquer um se precisasse defender quem ele ama, mas agora deitado naquela cama de hospital, com vários equipamentos presos em seu corpo, com o tubo que o auxiliava na respiração e os braços com pequenos furos indicando as várias agulhas que perfuraram sua pele macia me fazia ter cada vez mais certeza que eu destruirá aquele garoto sonhador e determinado que eu um já conhecera. Porque depois de mim, Baekhyun passou mais tempo dentro de um hospital do que deveria fazer pela vida toda, e tudo isso apenas por eu ser quem era. 

Por ter um cargo alto demais na alcatéia e atrair a cobiça pelo meu posto. Eu conseguia viver com aquele fardo, afinal fui treinado para àquilo e também era algo natural de um lúpus ter esse dom de liderança, de saber agir como as situações pedem, mas aquele ômega frágil que mesmo bancando o durão na maior parte do tempo, não sabia como agir diante de situações como a que vivenciou. Sempre soube que Baekhyun era mais forte do que qualquer outra pessoa que eu conheci, talvez ele fosse até mesmo mais forte que eu. Jamais pensaria que um ômega tão pequeno quanto ele pudesse enfrentar um lúpus como Kris, meu pequeno Bae era destemido ao ponto de não se importar com a própria vida, ele não pensou duas vezes antes de proteger nossos filhos. E céus, isso me fazia amá-lo cada segundo mais.

Só queria que meu Bae melhorasse, voltasse pra mim e eu daria minha vida para para realizar o sonho dele de viver sua vidinha com seus filhos, eu faria dele o ômega mais feliz amado e protegido de todos. 


— Eu fui um péssimo alfa, não fui?


Falei baixinho segurando uma das mãos do menor e ouvi a porta se abrir atrás de nós, atraindo minha atenção para ela.


— Chanyeol, você não foi um alfa ruim. — Olhei para meu pai e neguei com a cabeça, logo virando para o menor novamente.


— Claro que fui, eu arrastei ele para o olho do furacão, eu destruí a pessoa que eu mais amo na vida e provavelmente deixarei traumas irreparáveis nos meus filhos. Eu sou horrível, pai. Eu nem consegui proteger eles, eu não consegui proteger a minha própria família.


— Você não é horrível, fez tudo que estava ao seu alcance e tenho certeza que Baekhyun concordaria comigo. — Ele se aproximou, colocando uma das mãos em meus ombros, buscando me confortar mas nada iria conseguir me tirar da fossa que eu estava. — Agora preciso que deixei Baekhyun por um segundo, os pequenos não param de chorar, sei que hospital não é lugar para eles, mas talvez sentir o cheiro do omma deles deixe os pequenos mais calmos.

 

— Claro, claro. — Me endireitei na cadeira passando as mãos no rosto para secar as lágrimas. — Traga eles para mim, por favor.


Meu appa apenas concordou com um simplório “já volto" e ouvi a porta se bater levemente atrás de nós, continuei acariciando as mãos do ômega deitado. A respiração fraca, parecendo quase nula, e o rosto tão pálido quanto as paredes daquele quarto não eram um conjunto atrativo para que meu filhotes o vissem, mas sabia que os pequenos estavam sentindo sua falta, já que o pequeno Byun estava ali a quase três semanas e meia, sem dar sinal algum de que voltaria para nós.

Levantei de prontidão ao ouvir a porta novamente ser aberta e o choro dos meus filhotes invadirem o quarto, sorri fraco pegando-os no colo dando um selar na testa de cada um deles, que de imediato diminuíram a intensidade do choro, mas não cessaram.


— Talvez eles sintam falta do cheiro do omma.


Olhei pro meu pai e depois pros dois pequenos em meus braços, soltando um sorriso que não chegava aos meus olhos, jamais me perdoaria se os fizesse crescer sem a presença de Baekhyun, não seria justo, com eles e muito menos com o menor que lutou tanto para poder lhes dar a vida.

Caminhei com eles até mais perto da cama e ouvi a porta se fechar atrás de nós, primeiro coloquei o Lay deitado ao lado do ômega, em seguida deixei Sehun tomar o outro lugar ao lado do omma, como se fosse mágica os dois se calaram ao aninhar-se mais em Baekhyun, e de um jeitinho meio desajeitado, pareciam passar os pequenos narizinhos pelo mais velho, como se quisessem ter certeza que era ele ali.


— Eles reconhecem o omma.


— Sim. — respondi sorrindo e me sentando na beirada da cama, deitando meu corpo parcialmente nas pernas do Baekhyun acariciando sua barriga. — Appa, você precisa descansar, pode deixar que eu cuido deles.


— Quem deveria dizer isso sou eu não acha, Chanyeol? Você não vai para casa a três semanas filho, o hospital não é o melhor lugar para criar seus filhotes.


— Eu sei, eu sei. — Falei soltando o ar pesadamente, sem conter as lágrimas que saíram por meus olhos. — Mas eu não posso deixá-lo appa, não posso.


O alfa mais velho respirou fundo soltando o ar de forma pesarosa e se aproximou, passando a mão em meus cabelos, um carinho sutil que eu não recebia desde a adolescência.


— Eu vou pra casa, cuidar de algumas coisas da alcatéia, tomar um banho e já volto para cuidar dos meus netos, os pais do Baekhyun estão descansando no quarto ao lado, tive que implorar por um calmante para o omma dele poder dormir.


— Obrigado Appa, por cuidar de tudo pra mim.


Ele apenas riu fraco e então se retirou do quarto me deixando sozinho com meus filhos e meu ômega. Quando voltei a atenção aos três deitados na cama notei que Sehun e Lay dormiam calmamente enquanto suas mãos pequenininhas seguravam com força a roupa de hospital de Baek.


— Eles sentem sua falta, amor. Por favor, volta pra gente, volta pra mim, para eles, para nossa família, anjo.


E ali, olhando aqueles três deitados, de forma tão dolorosa eu desabei, não contendo o choro nem meus soluços doloridos, eu não podia suportar a ideia de perder o ômega que eu amo! Sabia que ele não sentia dor enquanto estava desacordado, mas vê-lo de tal forma me deixava despedaçado, era como se minha melhor parte estivesse indo embora e eu não conseguia mantê-lo ali comigo.


— Por favor Baekkie, volta pra mim, amor...



(...)


Acordei sentindo a cama se mexer um pouquinho, em seguida recebi um tapa estalado na minha bochecha de uma mãozinha pequena e gordinha seguido de vários resmungos de Lay, como se estivesse fazendo a coisa mais engraçada do mundo.


— Poxa filhote.


— Lay, deixe seu appa dormir, bebê.


Levantei apressado, esfregando os olhos para ter certeza que não estava ouvindo nem vendo errado, nem que eu estava dormindo e aquilo era um sonho. Baekhyun estava meio sentado na cama, os olhinhos com profundas olheiras e a aparência apática, entretanto, continha um sorrisinho tão lindo naqueles lábios que me deixou desnorteado. E eu nem sequer percebi o médico ao lado da cama fazendo algumas avaliações no pequeno.


— Eu acordei do mesmo jeito. 


Ele disse rindo fraquinho e passando uma das mãos pela mãozinha gordinha que logo agarrou um de seus dedos e levou a boca tentando morder, e tudo que consegui fazer foi chorar ao ver aquela cena, me aproximei mais deles segurando seu rosto em minhas mãos e, ainda trêmulo de vê-lo acordado, beijei-lhe os lábios não demorando para sentir o gosto salgado das minhas lágrimas entre o beijo.


— Senhor Park, por favor não exija muito do senhor Byun, ele ainda está muito debilitado. — O médico falou com um leve sorriso no rosto.


— Desculpe, desculpe.


Falamos em uníssono ao nos afastar e passei a ponta do nariz pela bochecha dele, me afastando minimamente, olhando para cama onde os dois gordinhos que chamamos de filhotes estavam bagunçando os lençóis.


— Senhor Byun, realmente é muito surpreendente que o senhor esteja bem. Nunca ouvimos falar de um ômega que tenha resistido a duas marcas de alfa lupus. — O médico passou a medir a pressão dele, enquanto nós dois ficávamos de mãos dadas, apertando os dedos um do outro. — Contudo, temo trazer más notícias, mas vocês já devem saber, que uma marca sobre a outra anula as duas. Entende?


— Não tem problema. — O menor começou, sem tirar o sorriso do rosto e eu não conseguia parar de olha-lo. — O Yeol pode me marcar de novo doutor, não precisamos nos preocupar com isso não é, amor?  


— Sim amor, eu posso marcá-lo. — Falei prontamente voltando a selar meus lábios aos dele, não tinha como mensurar o tamanho da minha felicidade ao ver que ele estava acordado, nos respondendo, ele estava ali comigo novamente e isso me fazia o homem mais feliz do mundo.


— Desculpe dizer isso, mas... — O médico ajeitou os óculos parecendo meio incerto em dar aquela notícia.


—Algo errado, doutor?


— Senhor Park, as probabilidades do senhor Byun resistir a outra marca é de apenas 1%. Se o senhor tentar voltar a marcá-lo ele pode chegar a falecer, sinto muito.


Baekhyun e eu ficamos em silêncio encarando o médico sem acreditar naquilo, seríamos um casal mas não poderia marcar o meu ômega? Isso era cruel demais para mim e podia sentir o meu lobo interior se revoltando aos poucos.


— Yeol, tudo bem, quando eu melhorar você pode.


— Senhor Byun, seria muito arriscado para sua vida se o senhor tentar ser marcado.


Baekhyun negou com a cabeça pronto para rebater as falas do médico, mas não deixei que ele falasse nada, apenas o abracei de lado o fazendo me olhar.


—Tudo bem amor, a gente não precisa da marca para provar que fomos feitos um para o outro.


Mesmo que eu quisesse e sentisse a necessidade de marcar o pequeno ômega, para que o mundo soubesse que nós éramos um casal feitos um para o outro, eu temia perdê-lo apenas a ideia de não ter mais Baekhyun ao meu lado me causava pânico e eu preferia mil vezes ele ao meu lado sem marca, do que meu ômega marcado e morto. Jamais faria algo para machucar o único homem que amei na minha vida.



Notas Finais


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