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História Estou grávido do líder da alcatéia - Nossos Milagres


Escrita por: BelladonaBlack e TiaMegui

Notas do Autor


É com grande animação que venho finalmente com o último capítulo dessa obra.
Foi conturbado, bagunçado, estranho e muito divertido passar o tempo com vocês e de escrever. Sei que alguns de vocês vão ficar chateados porque acabou, mas pensem pelo lado positivo, pelo menos vão poder reler ela sempre que quiserem.

Quero agradecer a todas vocês por ficarem ao nosso lado, por todo o apoio que nos deram durante essa longa trajetória.

Isso não é um adeus, é um até logo.
Para quem gosta da minha escrita e queira me acompanhar, vou deixar o link do grupo que temos no whatsapp nas notas finais e por lá vocês teriam novidades dos projetos que eu faço. E assim, vou ter notícias dos projetos de vocês também.

Sem mais delongas,
Boa leitura!

Capítulo 16 - Nossos Milagres



Capítulo XVII

Nossos Milagres

Byun Baekhyun


E lá estávamos nós, finalmente em casa. Não aguentava mais ficar internado, com certeza hospital era o meu maior trauma agora, ficar semana internado, tomando medicamentos e não podendo dar toda a atenção que meu filhos mereciam era extremamente péssimo.

Olhei para Chanyeol que tentava tirar a cadeira de rodas do carro, recomendações médicas que eu não fizesse esforços, e revirei os olhos ao sair do carro e abrir a porta de trás, soltando meus gorduchinhos da cadeirinha.


— Bae, o que está fazendo?


— Eu não vou andar de cadeiras de rodas em casa, se no hospital eu já não fazia.


— Mas amor, o médico pediu para que você não se esforçasse.


— Chan, olha pra mim. — Falei sem de fato o olhar, estava ocupado pegando meus filhos para irmos para dentro logo. — Você me fez ficar lá até que eu recuperasse meu peso. Tem noção do quanto eu estou enjoado disso? Eu só quero entrar em casa, cuidar dos meus filhos e preparar nosso jantar.


— Eu só não quero que você se sinta indisposto de novo.

Segurando nossos filhos, cada um de um lado nos braços me virei para olhá-lo, vendo que agora ele já estava próximo de nós.


— Eu entendo, realmente entendo sua preocupação e amo ser mimado por você. Mas eu vou ficar doente se não voltar a ter minha vida normal. — fiquei na ponta dos pés e o beijei, sentindo os bracinhos de Lay tentando empurrar o próprio pai de perto. — Acho que eles são muito ciumentos.


— Se eu fosse eles, também seria. O omma deles é tão bonito.


Ele disse sorrindo, aquele sorriso que eu aprendi a amar, uma de suas mãos fazia um carinho em minhas bochechas e a outra segurava minha cintura me trazendo o conforto dos seus braços e a segurança de ser amado.


— Yeol?


Chamei baixinho, me aninhando mais a ele e escondendo o rosto em seu peito, sendo abraçado por ele que cuidava para não machucar os bebês.


— Huh?


— Obrigado por não desistir de mim. — Falei baixinho, sentindo meu corpo todo arrepiar e seus braços me apertaram ainda mais, fazendo com que nossos corpos ficassem juntinhos. — Eu amo você.


— Eu também amo você, Bae.


Ele falou baixinho, depositando um beijo na minha testa e eu sorri.


— Yeol, eu juro que eu ainda vou te amar quando morrer e nas próximas vidas que tivermos eu vou procurar por você, porque o tanto que eu te amo, não pode ser apenas por essa vida.


— Eu vou te amar para sempre também, Bae. E tanto nessa quanto nas próximas vidas eu juro que farei de você o ômega mais amado do universo.


Sorri, sentindo meus olhos marejados e não consegui conter as lágrimas, eu amava aquele alfa demais, chegava a doer o coração e me deixava ansioso, mas aquilo me deixava feliz, estar nos braços dele segurando nossos filhos, era a minha felicidade e sabia que a partir de agora, ninguém iria interferir nisso. Jamais.


— Ei pombinhos, vamos entrar?


Ouvimos a voz de Kyung na porta de entrada da mansão, ao lado dele o ômega que conheci antes de todo o caos.


— O jantar já está pronto, vamos?


Ele nos chamou e Chanyeol e eu nos olhamos. Sabia que naquele noite maravilhosa de lua cheia havíamos nos tornado cúmplices, amantes por toda a eternidade e não seria a ausência de uma marca que faria nosso amor diminuir, talvez ele tenha até aumentado ainda mais.

 

(...)


— Chanyeol! Chanyeol!


Gritei eufórico na sala de estar, onde estava com o meninos, onde ele estava? Ele precisava ver aquilo.


— Corre aqui! Chanyeol.


Voltei a chamar e não demorei a ouvir o barulho de passos apressados pela casa e a porta ser aberta com brutalidade e o alfa invadir o cômodo, apavorado olhando para os lados.


— O que foi?


— Senta aqui, rápido. —Falei o puxando pela mão e o colocando sentado ao meu lado. — Abra os braços.


Pedi baixinho me levantando e indo até Lay e Sehun, os ajudando a levantar. 


— Vão com o papai.


Falei para os dois que estavam sorrindo, um sorriso banguela e babado que os deixava a coisa mais fofa do mundo. De uma forma muito desajeitada eles começaram a dar uns passinhos para frente e logo chegaram até onde Chanyeol estava, não foi mais que dois passinhos mais foi o suficiente para eu ver o olhar do alfa molhado e ele abraçava os filhos com ternura.


— Eles estão muito crescidos. — Ele disse beijando a bochecha dos dois e logo começou a fazer cócegas na barriguinha dos gêmeos, e não demorou para a casa ser invadida pelo riso dos gorduchinhos. — Meu Deus Bae, eles estão muito grandes.


— Eles estão crescendo depressa, Chan. E estão ficando tão lindos.


Fiz um biquinho ao me aproximar deles estava tão orgulhoso da família que tinha construído. Feliz porque éramos felizes, meus filhos e eu éramos amados, toda a confusão com Kris, era página virada e agora éramos uma família perfeita nas nossas imperfeições. 


— Eu amo tanto vocês.


Falei baixinho observando ele brincar com os pequenos, desde que falei aquilo pela primeira vez havia se tornado um hábito prazeroso expor o quando  eu os amava. Chanyeol parou as cócegas nos pequenos e tratou de se virar para mim, roubando um beijo meu e consequentemente fazendo Sehun rosnar, atraindo nossa atenção.


— Bae, eu acho que o Sehun… — ele disse se aproximando do pequeno que estava sentadinho levantando os bracinhos para que fosse pego no colo e parecia com cara de quem ia abrir o berreiro. — Bae, o Sehun é um ômega lupus!


— O que? — falei chegando perto do pequeno e cheirando seu pescocinho, Lay já tinha dado indícios de que seria lupus assim que veio ao mundo, mas Sehun acreditavamos que não teria chance já que era um ômega. — O cheiro dele está mais forte, mas achei que era porque estava crescendo.


— Amor, ele é mais territorialista que o Lay, ômegas lupus é pior que alfas.


Olhei pro pequeno que aninhava a cabeça no meu pescoço e encarava o pai, como se dissesse que eu era apenas dele e do irmão.


— Yeol, eles vão dar trabalho!


— Sim, eles vão sim. Porque são lindos como o omma e serão encrenqueiros como o appa.


Ri de sua fala e encarei meus bebês, era tão raro lupus nascerem, e agora tínhamos dois. 

E analisando nossa história agora, eu só tinha que agradecer aos céus por ter sido tão abençoado por esses pequenos milagres, porque gerar  foi um milagre, saber que eram dois foi outro dia abençoado, conhecer o pai deles foi a melhor coisa que podia ter acontecido e agora saber que eles eram lupus, outro dia maravilhoso.


— Você vai querer mesmo fazer a festinha para eles?


Perguntei passando a mão na barriguinha de Sehun, que parecia um pouco sonolento.


— Ah Bae, eu quero muito que o aniversário deles seja comemorado, desde… — ele parou de falar, seu olhar se tornando sombrio por um momento e por instinto toquei sua perna, o trazendo de volta para mim. — Desde o que aconteceu ano passado eu não sinto que tenha feito muito por eles.


— Amor, eles nem vão lembrar da festa. Mas, eu aceito fazer se for algo simples e pra família, afinal não é todo dia que esses garotões fazem dois aninhos não é?


Brinquei sorrindo para ele e abrindo o braço para que Lay viesse engatinhando até mim, para assim ficar com os dois em meu colo. Enquanto os irmãos se chutavam disputando espaço, Chanyeol se acomodou atrás de mim, me deixando sentado entre suas pernas e abraçando a nós três de forma desengonçada.


— Acho que eles não gostam de ver a gente junto.


Brinquei ao ver os dois saindo de fininho do meu colo para pegar algum dos brinquedos espalhados pelo chão. 


— Acho que eles estão aprendendo a dividir. — Chanyeol riu atrás de mim, deixando um beijo estalado no meu pescoço mas se afastando logo em seguida. — Amor, o que é isso?


— Isso o quê, meu bem?


Perguntei desviando os olhos para ele que parecia um pouco assustado enquanto fitava meu pescoço, me deixando apreensivo.


— Você está com uma marca, bem aqui.


Ele tocou a minha pele e senti meu corpo todo arrepiar e pela forma que ele me olhou, sabia que meus olhos haviam mudado de cor e que meu lado ômega estava ainda mais presente.


— A marca é sua. — Falei estranhando o fato de ele não se lembrar, na noite anterior ele tinha feito questão de marcar todo meu corpo.


— Não Bae, é uma marca. Tipo a que eu te dei quando ficamos juntos pela primeira vez.


— O que? Impossível.


Me levantei apressado e caminhei até o espelho mais próximo, vendo que tinha uma marca em meu pescoço igual a que Chanyeol havia me dado no meu primeiro cio com ele.

Sem acreditar que aquilo poderia mesmo ser real, voltei para perto do maior pedindo para que ele viesse para o lado de fora da sala, deixando a porta aberta para ainda sim, podermos ver as crianças.


— Yeol, você pode...pode..


Estranhamente fiquei tímido, só tinha uma maneira de saber se aquilo era mesmo real ou apenas uma alucinação nossa, mas eu estava envergonhado demais para pedir. Chanyeol sorriu completamente safado e sem vergonha, passou o braço pela minha cintura e segurou meu rosto do lado oposto da mordida me fazendo deitar a cabeça para o lado e sem dizer nada ele passou a língua pela minha pele, me fazendo rosnar baixinho e mais uma vez meus olhos brilharam e ao olhar para ele e encontrar os seus tão brilhantes como os meus, eu soube que estava marcado pelo alfa.


— Como isso é possível? — perguntei sorrindo, mesmo que fosse estranho eu não iria reclamar.


— Meu pai, quando eu era criança, me contou que a muito tempo as marcas só podiam existir em casais que eram almas gêmeas. — Chanyeol disse baixinho, sem acreditar mas tão feliz quanto eu. — Você é minha alma gêmea...


— Para todo o sempre, Yeol.


Respondi antes de beijar lhe os lábios e então me afastar minimamente, sendo abraço pela cintura enquanto me aninhava em contra seu peito. Realmente, minha vida era regada de milagres maravilhosos.


Notas Finais




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