História Estou Morando Com Um Astro Da Música - Advogada...

- Lucynda, querida, minha priminha do coração, posso te fazer uma pergunta? – Cana pergunta.

- Hã... claro. – Lucy responde meio receosa.

- POR QUE EU AINDA ESTOU PRESA? – Cana grita escandalosamente.

Lucy e Natsu foram até a delegacia onde Cana foi levada e agora, eles estavam em uma sala fechada conversando com a mesma.

- Calma Cana, nós vamos te tirar daqui. É só ter paciência. – Natsu fala.

- Você só fala isso porque não é tu que tá preso aqui! – a morena reclama – Vocês não entendem. Esse lugar aqui é horrível! O pessoal da minha cela ficam me encarando, ficam me secando. Parece até que eles querem me comer!

- Calma Cana, não é o fim do mundo. – Lucy fala sorrindo forçadamente.

- Ah, não, você não disse isso Lucynda. ISSO AQUI É O FIM DO MUNDO! – Cana berra.

- Tá legal, tá legal. A gente vai dar um jeito. Só não fica berrando no meu ouvido. – Lucy fala com as mãos nos ouvidos.

- Por que você não trouxe o meu advogado?

- Porque você não tem, Cana. – Natsu fala com uma gota na cabeça.

- E daí? Arranja um! Rápido, eu não posso ficar aqui! – Cana fala revoltada – Eu tenho uma vida, sabia?

- Que vida? Você não faz nada da vida! – Lucy fala.

- Olha Lucy, eu tô me segurando... Eu tô me segurando muito pra não arrebentar você e fecha essa sua matraca de taquara rachada! – Cana fala irritada.

- Ei! Eu não tenho voz de taquara rachada! – a loira reclama.

- Tem sim. Já se escutou quando tá cantando no banheiro. É horrível! – Cana fala e a loira cora um pouco.

- A Lucy canta no banheiro? Eu nunca escutei. – Natsu fala encarando a loira.

- Sorte sua. Ela é horrível! Não sabe cantar! – Cana fala – Eu costumava amar a música “Believe in myself”. Só que depois que ela cantou isso debaixo do chuveiro, eu nunca mais consegui escutar essa música.

- Nossa... – o rosado fala surpreso.

- Chega de falar de mim! O problema aqui é você, Cana! – Lucy fala envergonhada.

- Natsu, da próxima vez que a Lucy cantar no banheiro, entra lá e abusa dela! Eu prefiro dormir com os gemidos de vocês do que ela cantando! – Cana fala.

- CANA! – Lucy berra completamente corada e o rosado também cora.

- Que foi? – a morena se pergunta desentendida – Espera aí... agora eu entendi tudo.

- Entendeu o que Cana? – Lucy pergunta com raiva.

- Vocês não arranjaram um advogado pra mim porque querem que eu fique aqui! – ela responde.

- Que idiotice. Por que nós iriamos querer isso? – Natsu pergunta confuso.

- Vocês querem ficar com a casa só pra vocês, aí podem ter trinta horas de hentai, não é, seu safados? – Cana fala revoltada.

- Eu não sei dá onde você tira essas suas ideias idiotas. – Lucy fala corada.

- Eu já disse, eu sou a representante dos shipper NaLu, aqui nessa bagaça! Eu quero que o hentai aconteça pros meus amigos ficarem felizes... MAS EU NÃO QUERO FICAR PRESA AQUI! – Cana fala com raiva.

- O tempo de vocês acabou. – um policial fala entrando na sala e vai até Cana.

- Não me toca! Abusado! – a morena fala se levantando – Lucy, acho bom vocês me tirarem logo daqui, senão eu posto na rede um monte de fotos de você pelada!

- E-Eu não tenho esse tipo de foto! – a loira fala corada.

- Montagem, minha querida. Montagem! – a morena fala e sai da sala.

Natsu e Lucy saem da delegacia de polícia.

- Agora temos que tirar a Cana daqui o mais rápido possível. – Lucy fala preocupada.

- Me diz uma coisa. O que é esse hentai? – o rosado pergunta confuso.

- Hã, bem... um dia eu te mostro. – Lucy fala um pouco envergonhada – O mais importante agora é arranjarmos um advogado com urgência.

- É simples, é só você pagar um com o dinheiro que te dei. – o rosado fala.

- Hã... esse dinheiro está fora de cogitação. – Lucy fala desviando o olhar.

- Por que? Não vai me dizer que vai bancar a mão-de-vaca? – Natsu pergunta.

- Não é isso. É que... eu não tenho mais esse dinheiro. – a loira fala desviando o olhar.

- O que? – Natsu berra – Como você gastou trinta mil?

- Lembra, eu tive que pagar o meu aluguel atrasado de 10 mil. E o resto, eu gastei. – Lucy responde.

- Gastou com o que? 

- Com mangás, animes, action fifures, HQs, e outras coisinhas de otome... – Lucy fala envergonhada.

- Bem, espero que você esteja preparada, pois todo mundo vai ver como você veio ao mundo. – Natsu fala sorrindo e Lucy cora.

- Espera! – ela fala alegre – eu tive uma ideia. Vem comigo.

Natsu apenas seguiu Lucy.

Algumas horas depois....

Cana estava em sua cela, na solitária. O porquê de estar na solitária? Simples, ela atacou um policial e é por isso.

Agora ela está sentada no canto da sala, com paredes sem janelas e apenas um porta trancada.

“Lucy, acho bom você não achar que eu estou brincando. Se eu não sair daqui, vários nudes seus vão vazar na net.” Ela pensava.

Então, a porta foi aberta e dois policiais entraram.

- A sua advogada chegou. – ele informou e Cana se levantou.

Eles levaram a morena até a sala de visitas de novo e quando chegaram, ela avistou três pessoas. Eram Natsu, Lucy e...

- LEVY? – Cana exclama surpresa.

- É doutora McGarden, senhora Alberona. – a azulada fala num tom formal. Ela estava vestindo um terno, e uma saia bem sofisticada. E estava com um monte de pastas na mãos e um óculos chique no rosto.

Cana encara Lucy incrédula e a loira apenas responde com o olhar “era tudo que tínhamos.” A morena apenas deu um suspiro e entrou no jogo.

- Olá doutora, será que já posso sair daqui? – Cana pergunta sorrindo.

- Sim! – a pequena azulada responde calmamente sorrindo.

- SIM? – Cana pergunta incrédula. Os policias apenas retiram as algemas de suas mãos.

- O senhor Eucliffe e o senhor Mariko(dono do carro roubado) retiraram as queixas contra você. Então, você não precisa mais ficar aqui. – Levy explica calmamente.

- Eba! – Cana grita.

Os três saem da delegacia e a primeira coisa que Cana faz e respirar bem fundo o ar puro.

- Ai, como é bom sentir esse cheirinho de liberdade! – a morena fala.

- Você fala como se tivesse ficado presa durante anos... – Natsu fala com uma gota na cabeça.

- Pra mim pareceu anos! – Cana retruca – Mas, que história é essa de Levy advogada?

- Antes de falarmos alguma coisa, vamos pra casa pra você vestir alguma coisa. – Lucy fala sorrindo envergonhado e apontando pra Cana.

Ela ainda estava com seu pijama, ou melhor, mini pijama de oncinha. Os três pegaram um taxi e foram pra casa de Lucy. Ao chegarem lá, Cana foi direto pro banheiro tomar um banho. Lucy e Levy se sentaram no sofá, e Natsu retirou sua peruca.

- Ai, como é bom tirar essa coisa. Minha cabeça esquenta demais. – o rosado reclama se sentando do lado da loira.

- Estou pronta gente! – Cana exclama aparecendo só de toalha e com o cabelo amarrado.

- Você vai ficar assim? – Levy pergunta um pouco espantada.

- Claro, por que não ficaria? Essa casa é minha, se eu quiser ando até pelada! – Cana fala se sentando do lado de Natsu e abraçando o seu braço. 

- Correção, essa é MINHA casa! – Lucy fala e Cana mostra a língua.

- Cana-chan, você não tem vergonha de ficar assim na frente do Natsu? – Levy pergunta.

- Por que teria? Ele já está até acostumado com esse meu jeito louco.  Eu já vi ele sem nada mesmo, estamos quites agora! – Cana fala sorrindo maliciosamente.

- Eu não quero nem saber que tipo de relação vocês três tem aqui dentro desta casa. – Levy fala com uma gota na cabeça e corada.

- B-Bem Levy-chan, explica pra Cana como você tirou ela da prisão. – Lucy fala mudando de assunto.

- É verdade. – Cana fala curiosa – Como fizeram pro loiro de farmácia e o velho escroto retirarem as queixas contra mim?

- Que apelidos... – Levy sussurra a si mesma – Bem, eu gostaria de dizer, que foi graças a minha lábia maravilhosa como futura advogada que resolveu esse problema, mas eu estaria mentido. Foi o Gajeel que conseguiu isso.

- O Gajeel? Como assim? – Cana pergunta mais confusa ainda.

- Ele ameaçou o Sting e o senhor Mariko. – Natsu responde.

- Ei, eu que sou a advogada aqui! Eu que explico o caso! – Levy fala irritada.

- Sim, desculpa. – Natsu responde abaixando a cabeça “A Levy está andando demais com o Gajeel, está ficando cada vez mais igual a ele.” O rosado pensa.

- Como o Natsu falou, o meu querido brutamontes ameaçou os dois. Ele falou que se não retirassem as queixa contra você, ele iria bater neles. – Levy explica.

- Depois falam que violência não resolve tudo. – Cana fala rindo.

- Claro que violência não resolve nada, foi o dinheiro. – Lucy fala.

- Dinheiro? – a morena pergunta confusa.

- Digamos que o Gajeel é rico... – Levy fala – E que, a ameaça dele não adiantou muito.

- O que realmente aconteceu? – Cana pergunta direta.

- Nós fomos presos! – os três falam juntos.

- Como assim? Presos? E como saíram tão rápido? – Cana pergunta com uma gota na cabeça.

- Lembra, eu falei que o Gajeel é rico. – Levy fala meio envergonhado – Então, ele deu dinheiro ao senhor Mariko e ao Sting pra não nos prenderem e retirar as queixas contra você. E foi isso.

- Gente do céu, que raio de história é essa? – Cana fala espantada – Parece até as minhas novelas! Mas, de qualquer forma, obrigado a todos. Principalmente a você Levy-chan!

Cana dá um pulo e abraça Levy – Hã, Cana-chan, não precisa de tanto contado corporal assim – a azulada fala meio corada.

- Desculpa. – Cana fala se afastando – Bem, de qualquer forma, obrigado. Ah, Lucy, segunda você não vai trabalhar, tá bom?

- Como assim? – a loira pergunta confusa.

- Segunda você vai comigo ver algumas casas e apartamentos pra eu poder morar! Eu sinto que estou tirando muito o foco do NaLu, e isso é inadmissível com os shippers. – Cana fala cheia de pompa – Bem, agora que você está avisada, eu vou trocar de roupas. Bye, bye Levy-chan!

Cana fala e segue em direção ao quarto e Lucy vai atrás dela.

- Cana, que história é essa que eu vou junto com você? Me explica isso direito! – a loira fala seguindo a prima, deixando Levy e Natsu a sós na sala.

- Como você ainda não ficou maluco morando com essas duas? – Levy pergunta com uma gota na cabeça.

- É elas são maluquinhas mesmo, mas eu não consigo mais me ver morando sem elas. – Natsu responde sorrindo – Eu adoro a Lucy e a Cana é como uma irmãzona pra mim.

- Adora é? Hmmmmmmmmm – Levy fala com um sorrido malicioso.

- E-Eu acho que a Juvia já falou que eu gosto da Lucy pra você e os outros, não é? Natsu pergunta corado.

- Sim, ela já disse sim. E nós só não contamos nada ainda porque isso é dever seu de fazer. – Levy fala sorrindo.

- Obreigado... eu acho que ainda vou me declarar a ela, só não sei quando – o rosado responde sorrindo bobo – Ah, Levy, eu queria te pedir um favor! 

- Que favor? – ela pergunta confusa.

- Você poderia arranjar um trabalho pra mim? Pode ser qualquer coisa.

- Um trabalho? Pra que você vai querer trabalhar? – Levy pergunta confusa.

- Eu sempre quis trabalhar de verdade! Mas nunca tive a chance. Será que você sabe de algum trampo por aí? – Natsu explica.

- Bem, se você quiser, pode me ajudar a cuidar do meu irmão caçula. Aí eu te pago depois. – Levy sugere.

- Babá? Hmmm, deve ser interessante. Eu aceito! – Natsu responde sorrindo – Quando começo?

- Segunda, depois da escola! Tudo bem? – Levy pergunta e Natsu assente com a cabeça – Bem, é melhor eu ir. Dá um tchau para as meninas por mim.

- Claro. – Natsu fala e acompanha a azulada até a porta – Tchau Levy, e obrigado!

- De nada! – ela responde e vai embora.

No caminho pra casa, Levy escuta um voz conhecida em um beco.

- Calma, calma, eu vou achar o Natsu. É tudo questão de tempo!

Levy olha cuidadosamente pra não ser percebida e vê que é Ultear conversando com alguém no celular. “Ela tá falando do Natsu de novo. Com quem será que ela está falando?” a azulada pensa.

- Ei sei que está demorando, mas você tem que ter paciência! – Ultear fala ao celular – Assim que eu encontrar Natsu Dragneel, eu levo ele embora dessa cidade até você, e pronto! Agora me dá licença que eu tenho mais o que fazer!

Ela desliga o celular e vai embora do local. Levy apenas volta a fazer o seu caminho até em casa pensativa.

“Ultear Milkovich... onde eu já ouvi falar esse nome? Por que ela está atrás do Natsu? Será que o Natsu está sendo sincero com a gente, ou ele está escondendo algo a mais sobre ele? Eu tenho que desvendar esse mistério logo!” ela pensa.

Continua ....