História Estou Morando Com Um Astro Da Música - Califórnia e Família Dragneel

- Eu ainda não acredito! Nós vamos pra Califórnia! Que demais! – Cana falava enquanto entrava no avião, sendo seguida por Natsu, Lucy, Igneel e seus seguranças.

- Cana, por que você tem que ir junto? – Lucy perguntou.

- Lucynda querida, eu já expliquei o motivo. Eu não vou falar de novo. – Cana falou – Eu vou pra Califórnia!

- Cana... E o Anthony? O que você fez em relação a ele? – Natsu perguntou.

- Ah, eu não gostei dele na cama, então matei ele. – Cana falou normalmente e viu Natsu e Lucy arregalarem os olhos.

Cana, então, começou a rir que nem uma louca.

- Vocês realmente acreditaram nisso? – Cana perguntou rindo – Eu estava zoando vocês. Tinham que ver a cara de vocês, foi épica! Eu nunca me canso disso.

- Eu já estou cansada dessas suas brincadeiras sem graças. – Lucy falou com uma gota na cabeça.

- Mas e então, Cana? O que aconteceu de verdade? – Natsu voltou a perguntar.

- Eu contei pra ele que ia pra Califórnia com vocês e digamos que ele não gostou muito da ideia. Ele queria que eu ficasse com ele e tal... Mas, aí eu disse que precisava ir e ele disse não... Aí, eu terminei nosso namoro com ele pelo celular. – Cana explicou.

Todos subiram e se sentaram nas suas poltronas do avião.

- Cana, você terminou com o Anthony pelo celular? – Lucy perguntou e viu a morena confirma a com a cabeça – Coitado dele.

- Coitado nada. De fato já tá com outra agora mesmo. – Cana falou enquanto se espreguiçava na sua poltrona.

- Esse foi o namoro mais rápido que vi. – Natsu falou.

- Nem vem falar de mim não, que vocês são iguais. – Cana falou apontado para os dois.

- Claro que não. Eu e o Natsu estamos namorando nunca terminamos. – Lucy retrucou.

- Querida, vocês começaram a namorar uma semana depois que vocês se conheceram. – Cana falou séria.

- Isso é verdade, mas... Eu... hã... – Lucy se atrapalhou e ficou quieta.

- Francamente filho, que mulherzinha que você escolheu. – Igneel que até agora estava em silencio se pronunciou.

- O que quer dizer com isso, pai? – Natsu perguntou semicerrando os olhos.

- Nada... – Igneel falou enquanto folheava uma revista.

- Ih Lucynda, já vi que o sogrão não foi com a sua cara. – Cana cochichou no ouvido de Lucy, o que não passou despercebido do mais velho.

- Você está certa, eu não fui com a sua cara Lucy. E não me importo de afirmar isso. – Igneel confirmou sorrindo sarcasticamente.

Todos ficaram em silencio e assim foi o resto da viagem. Passou-se algumas horas e finalmente o avião havia pousado nas terras californianas.

Cana e Lucy observavam tudo da janela do avião fascinadas.

- Peraí Natsu... Você quer dizer que estamos em Los Angeles? Terra onde fica Hollywood? – Cana perguntava fascinada.

- S-Sim... – Natsu respondeu coçando a cabeça.

- Meu Deus, eu vou ficar famosa! Vou conhecer um bonitão e ficar famosa. – Cana falava pra si mesma com estrelas nos olhos.

- Menos Cana... – Lucy falou – Bem, vamos descer, né? – perguntou.

- Não. – Igneel disse sério – Vamos esperar todos descerem, aí nós desceremos.

- Mas, por que isso? – Lucy questionou.

- Acredite Luce... Meu pai sabe o que faz nessas horas... – Natsu falou meio triste.

Lucy apenas ficou em silencio aceitando tudo aquilo, mas no fundo sabia que Natsu não queria estar de volta pra casa.

E depois de alguns minutos, todos os passageiros já haviam descido do avião só restando Natsu, Lucy, Cana e Igneel dentro do mesmo.

Igneel, que tinha ficado até agora mexendo no celular, desligou o mesmo e se levantou.

- Agora sim, podemos ir. – ele informou sorrindo de canto – E, vocês duas... Por favor, não faça nada vergonhoso em frente às câmeras. Na verdade, não digam nada. – informou e saiu na frente.

- Câmeras? – Lucy perguntou assustada.

- Câmeras! – Cana gritou feliz e saiu atrás de Igneel.

- Que história de câmeras é essa Natsu? – Lucy perguntou ao rosado preocupada.

- Calma Luce... Não do que ter medo. É só fazer que nem meu velho falou. Apenas sorria e ignore qualquer pergunta sobre nós dois, tá bom? – Natsu falou segurando os braços de Lucy e olhando profundamente nos olhos da garota – Tá bom? – tornou a perguntar.

- Tá... – Lucy falou sorrindo fraco.

Assim, ambos desceram do avião e foram até a saída do aeroporto. Assim que saíram viram enormes multidões do lado de fora. Vários seguranças dos dois lados da saída segurando as pessoas histéricas, e assim deixando um aminho em linha reta para Natsu e Lucy irem ireto para a limusine a espera deles.

- Natsu, loira... Vamos logo. – Igneel falou sério.

Natsu e Lucy caminharam por aquele caminho com um monte de gente gritando todo tipo de coisa, e vários repórteres com câmeras tirando fotos de todos os movimentos que eles faziam.

Lucy já estava assustada com tudo aquilo e apertou fortemente o braço de Natsu.

- Apenas ignore eles, Luce. – Natsu sussurrou pra Lucy sem olhar pra ela. Seu olhar estava fixo para frente – Olhe pra frente, pra limusine.

- Você passa por esse tipo de coisa toda vez? – Lucy perguntou num sussurro.

- Sim... Toda vez que volto de uma viagem, um monte de gente aparece... Fãs, repórteres, jornalistas, fofoqueiros... todos vem me receber. – Natsu respondeu sério – Mas, hoje tem mais gente do que o comum. – falou sem se alarmar.

- Por que?

- Por sua causa. – Natsu falou olhando de canto pra Lucy que se espantou – Todos já sabem que estamos juntos. E todos vieram aqui pra tentar conseguir saber alguma coisa sobre a minha namorada.

- E, por que não damos o que eles querem? Digo, uma entrevista. – Lucy perguntou ainda agarrada ao braço do rosado.

- Não é assim que esse mundo corre. Eles não querem uma entrevista, eles querem um motivo pra difamar a minha imagem. – Natsu falou e surpreendeu a loira.

Quando Lucy ia falar alguma coisa, viu que já tinham chegado na limusine. Ela e Natsu entraram e viram Igneel lá dentro. Então, Lucy notou uma coisa.

- Ei, cadê a Cana? – a loira perguntou e olhou pela janela do veículo.

Cana estava posando para as câmeras. E então, ela decidiu falar.

- Queridos, eu sou Cana Alberona. A nova diva que chegou pra abalar Los Angeles, na verdade, todo o estado Californiano. – falava fazendo pose – Ah, Capitã América... Se estiver vendo isso, fique preparado, porque eu vou atrás de você! Eu sou sua fã! – falou em frente às câmeras – Até mais queridos. – se despediu e entrou no carro.

- Vamos... – Igneel falou ao motorista que deu a partida, e então, ele voltou a mexer em seu celular.

Lucy e Natsu encararam Cana com gotas na cabeça.

- O que foi gente? – Cana perguntou.

- Como você fala uma coisa daquelas em frente ás câmeras sendo que acabou de terminar um relacionamento? – Lucy perguntou incrédula.

- Queridos, eu tô em Los Angeles, a capital de Hollywood! Tem um monte de artistas gatos aqui. Eu tenho que aproveitar. – Cana falou sorrindo malicioso.

- Ai, ai... – Natsu e Lucy disseram juntos e suspiraram.

Depois de um tempo, eles logo chegaram a casa de Natsu. 

Quando chegaram, Lucy e Cana ficaram boquiabertas com o lugar.

- Natsu... V-Você mora aqui? – Lucy perguntou espantada.

- Sim... Até que não é um casa muito grande, na minha opinião. – Natsu respondeu.

- Gente, eu vou morar aqui. Que maravilha... – Cana falou emocionada com os olhos brilhando.

A casa de Natsu, ficava na beira da praia de Malibu. Era uma casa de dois andares feita de madeira. Tinha um piscina.

Quando o carro parou, os portões se abriram e o carro entrou. Cana e Lucy ficaram mais impressionadas com a parte da frente da casa.

Assim que o carro parou, todos desceram e foram direto pra dentro da casa enquanto os empregados pegavam a bagagem.

- Quem diria que eu voltaria aqui depois de tanto tempo... – Natsu comentou olhando a casa.

- Parece que você não gostou de voltar pra casa. – Lucy falou apertando a mão do rosado.

- Eu não queria mesmo. Tinha os meus motivos. - o rosado falou sério – Mas, com você ao meu lado, já estou feliz. – falou sorrindo e fez a loira corar.

Assim que adentraram a casa, uma menininha pulou em cima de Natsu o jogando no chão.

- Natsu bro! Você voltou! – a menininha falava alegre – Eu senti tano a sua falta.

- Eu também senti sua falta Wendy. – Natsu falou se levantando e fazendo cosquinhas na pequena que começou a rir sem parar.

- Para Natsu... Não aguento... – Wendy falava enquanto ria.

- Tudo bem. – Natsu falou cessando as cocegas e se levataram – Wendy, eu quero te apresenta Lucy, a minha namorada e Cana, a prima dela. – apontou pras duas – Meninas, essa é Wendy, minha irmãzinha!

- Olá Wendy. Prazer em te conhecer. – Lucy falou sorrindo meigamente.

- O prazer é todo meu. – Wendy falou sorrindo fofamente.

- Oww, ela é tão fofa! – Cana falou – É uma princesinha.

- Eu não sou princesinha faz tempo. – a azulada falou.

- O que quer dizer com isso? – Cana perguntou confusa – Quantos anos você tem?

- Eu tenho treze, por que? – Wendy perguntou confusa.

- MENINA, VOCÊ TEM TREZE ANOS E AINDA É DESPEITADA DESSE JEITO? – Cana exclamou surpresa.

- Cana! – Lucy a repreendeu.

Wendy abaixou a cabeça e começou a chorar e saiu correndo pro quarto.

- O que foi que eu fiz? – Cana perguntou espantada.

- Precisa responder? – Lucy pergunta séria.

- Digamos que a Wendy não gosta quando as pessoas falam dos peitos dela, ou melhor, da falta de peito dela. – Igneel respondeu sério.

- Natsu? – uma mulher o chamou.

A mulher era elegante, tinha cabelos azul escuro assim como Wendy. Ela descia as escadas elegantemente e se espantou ao ver o rosado na sala.

- Natsu... É você meu filho? – a mulher perguntou com os olhos marejados.

- Sim... Sou eu mamãe... Eu voltei... – Natsu falou.

A mulher abriu os braços e chamou o rosado pra um abraço. Natsu foi até a mulher e a abraçou carinhosamente.

- Deve se sua sogra... – Cana sussurrou no ouvido de Lucy.

- Que bom que você voltou meu filho... Agora, eu posso fazer isso. – a mulher falou e deu um enorme cascudo na cabeça de Natsu que a olhou surpreso.

- Por que fez isso mamãe? – Natsu perguntou passando as mãos no lugar da batida.

- VOCÊ AINDA PERGUNTA? VOCÊ SUMIU DE CASA POR MAIS DE UM MÊS E NÃO DEU NOTÍCAS! COMO VOCÊ ACHA QUE EU FIQUEI DURANTE TODO ESSE TEMPO? SEU IRRESPONSÁVEL! – a mulher gritava com muita raiva.

Lucy e Cana ficaram e apenas assistia o rosado tomar bronca. Então, a mulher olhou para as duas que suaram frio.

- Quem são essas duas? – a mulher perguntou.

- P-Przaer... meu nome é Cana... Prima da sua nora aqui... – falou apontando pra Lucy – Eu não quero atrapalhar vocês, então, vou procurar o meu quarto. – falou e saiu de macinho – Espera... Qual o meu quarto?

- Pode ficar com qualquer quarto que estiver livre. – Natsu falou. 

- Que bom, então vou pegar um com visto pro mar. – Cana falou e saiu correndo feliz.

A mulher se aproximou de Lucy com um olhar sério, fazendo a loira se acanhar toda.

- Meu nome é Grandine... Sou a mãe de Natsu. – a mulher falou – E você? Quem é?

- Meu nome é Lucy. Sou a namorada do Natsu. – Lucy falou forçando um sorriso.

- Ai, que bom que o seu nome é Lucy. Eu estava com medo que a mãe dos meus netos tivesse um nome feio como Gorete, Jaelma, Crislerna, tipo assim. – Grandine falou sorrindo descontraída e deixou lçucy com uma gota na cabeça – Olha, eu já vou deixar avisado... Eu quero sete netinhos. – falou.

- Você também? – Lucy perguntou incrédula, tanto pelo pedido como pela rápida mudança de humor da mais velha.

- Como assim eu também? – Grandine perguntou.

- É que minha mãe disse a mesma coisa. – Lucy falou com uma gota na cabeça.

- Oh, que ótimo! Eu ainda não conheço sua mãe, mas já fui com a cara dela! – a azulada falou toda sorridente.

- M-Mãe... Eu vou levar a Luce pro quarto ela deve estar cansada da viagem. – Natsu falou pegando na mão da loira.

- Ótimo! Assim vocês já encomendam os meus netinhos! – Grandine falou e deixou os dois corados.

- MÃE! – Natsu falou corado e saiu da sala com Lucy rapidamente antes que a mais velha dissesse mais alguma coisa constrangedora.

- Ela parece ser uma boa menina. – Grandine comentou com Igneel que mexia no celular e não a escutou – Você poderia largar esse celular uma vez na vida e prestar atenção em mim e na sua família, não é? – perguntou irritada.

- Querida, eu só penso no melhor para a nossa família. – Igneel falou sem tirar os olhos do celular – E o melhor pro nosso filho não é essa tal de Lucy.

Grandine apenas suspirou pesadamente e saiu da sala deixando o marido sozinho.

Enquanto isso, com Cana... Ela procurava um quarto pra ela, mas estava perdida no local por ser muito grande.

“Onde será que tem um quarto? Eu acho que estou perdida...” Cana pensou preocupada olhando em volta até achar duas portas. Ela vai até as duas e pensa “Qual da duas escolher? Ah, vai essa primeira.”

Assim que abriu a porta, viu um quarto rosa, cheio de pelúcias e pôsteres de astro de música. Ela olhou em volta e viu a pequena Wendy encolhida na cama se abraçando a um ursinho de pelúcia.

Wendy levantou a cabeça e viu Cana e começou a chorar.

- Você é a moça malvada que falou que eu não tenho peito. – Wendy falou manhosa.

- A-AH... D-Desculpa... Eu não falei por mal... Me perdoa? – Cana perguntou sorrindo envergonhada.

- Eu te perdoou se você me der 100 doláres e sair comigo amanhã. – Wendy falou séria e Cana ficou surpresa com a rápida mudança de humor da pequena.

- O que? – Cana perguntou surpresa.

- É surda por acaso? – Wendy perguntou entediada enxugando as lagrimas falsas – Eu quero isso que pedi, se não, eu expulso você de casa e te vendo para um cafetão!

- Menina, você é louca. – Cana falou chocada e depois sorriu – Igualzinha a mim! – falou feliz.

- Você vai fazer o que pedi, ou prefere ir morar com um cafetão? – Wendy perguntou sem paciência estendendo a mão pra receber o dinheiro.

- Tá bom, tá bom, calma... – Cana falou tirando o dinheiro da calça e entregando a pequena – Agora, será que poderia me falar onde ficar um quarto pra eu ficar?

- Você tem pernas, procura sozinha. – Wendy falou seca cheirou o dinheiro que ganhou.

- Nossa, mal educada... – Cana falou espantado.

- Muito obrigada. – Wendy falou sorrindo sarcasticamente irritando Cana.

Cana saiu do quarto da pequena bufando de raiva e depois sorriu.

- Essa menina é das minhas... – falou a si mesma.

- Não se acostume. – Igneel falou aparecendo do lado de Cana que se assustou.

- Ai, velhote, quase me mata do coração. – Cana falou suspirando – E o que quis dizer com aquilo?

- Eu quis dizer pra não se acostumar a ficar morando aqui. – o ruivo falou sorrindo.

- Eu sei... Quando a Lucy e o Natsu se casarem, vão morar aqui, aí, eu não vou poder morar com eles pelo resto da vida. – Cana falou.

- Eu não falei isso. – Igneel falou e chamou a atenção da morena – Você e sua prima devem aproveitar muito bem a estadia de vocês aqui. Porque se depender de mim, esse namoro do meu filho com sua prima, não vai durar muito.

- Isso é uma ameaça? – Cana perguntou semicerrando os olhos.

- Não, é só um aviso... – Igneel falou sorrindo colocando as mãos para trás.

- Pois pra mim pareceu uma ameaça. – Cana falou séria – Mas, fique sabendo de uma coisa... Eu não vou deixar você atrapalhar o Nalu! Eu batalhei muito pra eles ficarem juntos e não vou deixar um velhote como você separar eles, mas não vou mesmo.

- É o que veremos... – Igneel falou e se retirou.

Cana apenas observou o mais velho ir embora com uma cara nada amigável. “Esse sogro da Lucynda vai dar problema, tô até vendo... Tenho que falar com ela.” Cana pensou “Mas, primeiro... Tenho que encontrar um quarto pra mim.” Pensou e saiu andando pela casa enorme.

Enquanto isso, Natsu tinha levado Lucy para o quarto antigo dele. Quando entraram, a loira se espantou com o tamanho do cômodo.

- Esse quarto é seu, Natsu? – Lucy perguntou impressionada.

- Eu sei, é meio exagerado. – Natsu falou coçando a cabeça – Mas, sinta-se à vontade.

- Seus pais não vão se importar da gente dormir no mesmo quarto? – a loira perguntou.

- Claro que não! – Natsu falou sorrindo e puxou Lucy para perto dele e lhe deu um beijo.

- Sua família é estranha... – Lucy falou sorrindo.

- Não tanto quanto a sua. – Natsu falou e deitou a loira na cama.

- Depois da nossa noite selvagem ontem, você quer mais? – Lucy perguntou maliciosa e Natsu ficou séro.

O rosado se sentou na cama e Lucy se espantou. Ela se perguntou se tinha feito ou dito algo de errado.

- Natsu... Está tudo bem? – Lucy perguntou encarando o rosado de cabeça baixa.

- Sim. – ele respondeu levantando a cabeça e encarando Lucy com um olhar sério – Precisamos conversar.

- Tudo bem. Mas, sobre o que?

- Chegou a hora de eu te falar a verdade Luce. – Natsu falou sério.

- V-Verdade? Que verdade? – Lucy questionou espantada.

- Eu vou te falar sobre o meu passado Luce... Sobre o meu irmão, meus pesadelos e sobre minha família. – Natsu falou e surpreendeu a loira.

- N-Natsu... Se você não quiser falar, eu entendo. Não vou te obrigar a nada. – Lucy falou.

- NÃO! – Natsu exclamou e surpreendeu ainda mais Lucy – Eu já me decidi... Eu vou te falar a verdade. E vou deixar nas suas mãos, se você vai querer continuar comigo ou não.

Lucy apenas engoliu em seco e confirmou com a cabeça meio receosa.

- Ok... Entao, eu vou começar... Luce, eu sou um assassino! Eu matei duas pessoas! – Natsu afirmou.

Continua ....