Depois de tudo que Natsu contou a Lucy e Cana, ele foi tomar um banho.
Cana e Lucy continuaram no quarto.
- Lucynda, preciso falar com você. - Cana falou chamando a atenção da loira - É o Natsu não pode saber.
- Tudo bem, mas por que o Natsu não pode saber?
– É sobre o pai dele. - Cana falou seriamente - Ele me ameaçou.
- Ameaçou? Como assim? – Lucy perguntou desacreditada.
- Quando eu estava procurando pelo meu quarto, eu me esbarrei com ele. - Cana começou a falar - Ele falou que nem eu e nem você vamos ficar muito tempo aqui. Ele falou que vai fazer de tudo pra separar você do Natsu.
- Ele disse isso mesmo? - Lucy perguntou surpresa.
- Mais ou menos... Algumas partes eu mudei pra dar mais drama. - Cana confessou e deixou a prima com uma gota na cabeça.
- Bem, de qualquer forma, eu ainda não entendei por que o Natsu não podia saber disso.
- Querida, mas tu é burra mesmo. Eu não vou falar do pai do Natsu na frente dele. Ele já sofreu demais, não acha? – Cana perguntou e viu Lucy ficar em silêncio.
- Tem razão... – Lucy respondeu depois de um tempo em silêncio - Mas, o que vamos fazer?
- Pode deixar comigo. Se aquele velhote ousar separar vocês dois, pode ter certeza que ele vai se arrepender. - Cana falou pegando sua frigideira.
- Cana... Por favor, não vá fazer nada que faça você ser presa de novo. - Lucy pediu com uma gota na cabeça.
Depois dessa conversa, todos estavam na mesa de jantar preparados para jantarem.
- Oh, é tão bom ver a família toda reunida novamente. - Grandine falou sorrindo.
- Verdade, mas ainda assim ainda tem algumas intrusas aqui no meio da gente. - Igneel falou encarando feio Lucy e Cana.
- Querido, se você tem alguma coisa pra dizer, diz na minha cara. - Cana falou brava.
Antes de Igneel responder Cana, alguém bate na porta de casa rapidamente. O mordo no vai abrir a porta e só vê um vulto rosa passando correndo.
- Eu não acredito! Lucy e Natsu realmente estão aqui! - Aila falou toda sorridente ao ver o casal - Não... Cana, você também veio? – perguntou surpresa ao ver a morena.
- Aila, minha amiga diva! Dá aqui um abraço. - Cana gritou.
Ambas se abraçam fortemente e deram pulinhos de felicidade pelo reencontro.
- Não sabia que eram tão amigas assim. - Lucy comentou.
- Ai Lucynda, depois de tudo que passamos juntas, aprendemos a ser amigas. – Cana falou sorrindo.
Ambas se sentaram na mesa.
- Aila, querida, você não avisou que viria. - Grandine comentou.
- É que só agora eu fiquei sabendo que eles tinham chegado. Então, resolvi vir aqui de surpresa rever meus amigos. - Aila falou sorrindo.
- Vocês já se conheiam? – Igneel perguntou.
- Sim, nós ficamos durante um final de semana na casa de praia da Aila. - Natsu falou sorrindo.
- Que estranho. Depois que a Aila voltou dessa viagem, eu perguntei a ela se tinha visto você, Natsu, e ela disse que não. - Igneel falou fuzilando Aila com o olhar.
- Querido, é ruim que eu ia falar pra você onde o Natsu estava. Ele pediu pra eu guardar segredo e eu guardei. - Aila falou - Voce sabe muito bem que eu não vou com a sua cara Igneel.
O ruivo apenas virou a cara empurrado. Grandine, percebendo o clima tenso, resolveu mudar de assunto.
- E entao Aila, Cana... Como se tornaram amigas? – Grandine perguntou.
- Bem, no começo, a gente não era amiga, não. A gente se odiava. - Cana falou sorrindo - Ficamos amigas depois de sermos sequestradas.
- Sequestradas? – Grandine perguntou surpresa.
- Nós quase morremos, foi horrível. - Aila comentou fazendo caras e bocas - Mas, foi divertido também. A Cana atirou na orelha de um dos sequestradores, fez o carro bater e também matou um pato. - completou rindo junto de Cana.
- Meu Deus... – Grandine falou chocada.
- Mas no final deu tudo certo. - Cana falou sorrindo - E o pato estava uma delícia.
- Concordo. - Natsu e Lucy falaram juntos.
- Nossa, o Natsu morou com uma maluca. – Wendy falou surpresa.
Então, a campainha toca novamente. O mordomo abre e uma mulher loira entra e vai até onde os outros estão.
- Nat, você voltou. Que bom. - a loira falou abraçando o rosado - Eu senti tanto a sua falta.
- J-Jenny? – Natsu perguntou surpreso - O que está fazendo aqui?
Então, o rosado sentiu um arrepio em sua espinha. Ele se virou pra trás e viu Lucy o encarar feio.
- Natsu... Quem é ela? – Lucy perguntou o olhando friamente.
- Ela é Jenny, a ex-namorada do meu filho. - Igneel falou sorrindo.
- Como o meu pai disse... Ela é minha EX-namorada! - Natsu falou suando frio e afastando Jenny de perto de si.
- Nat, quem é essa uma aí? – Jenny perguntou.
- Como assim "essa uma"? – Lucy perguntou com raiva.
- Ela é a Lucy. Minha namorada. - Natsu falou serio.
- Não acredito que você vai me trocar por essa aí Nat. - Jenny falou chocada.
- Você para de chamar ele de Nat! - Lucy falou batendo na mesa e se levantando - Ele é meu na orada e não seu, loura azeda.
- Olha o jeito que você fala comigo, garota. - Jenny falou brava.
- Briga, briga, briga... – Cana, Aila e Wendy falaram juntas.
- Meninas, pro favor... – Grandine pediu.
- Jenny, vá embora. - Natsu pediu - Nós não temos mais nada juntos. Eu amo a Lucy. O nosso namoro foi simplesmente pra mídia.
- Tá bom... Eu vou embora, mas eu volto. - Jenny falou indo em direção a saída.
- Se você ousar voltar, eu vou meter a minha mão na sua cara. - Lucy gritou brava e depois se sentou novamente.
Depois que Jenny foi embora, todos ficaram embora silencio.
- Uau Lucynda, o que foi isso? – Cana perguntou sorrindo orgulhosa - Desceu do salto. Pensei que ia ter briga aqui.
- Quem ela pensa que é pra ficar se jogando em cima do MEU namorado? – Lucy bradou irritada.
- Ela é Jenny Relight! Uma das modelos mais famosas aqui de Los Angeles. - Aila explicou - Se você ousasse bater na cara dela, pode ter certeza que você seria presa e condenada.
- Nossa, a bicha a poderosa, hein. - Cana comentou surpresa.
- Cana, isso não é jeito de falar. - Lucy repreendeu.
- Eu só falei a verdade minha querida. - Cana falou - A senhora Dragneel não se importa, importa? – perguntou a mais velha.
- Não, que isso... Você só está sendo você mesma. - Grandine falou sorrindo gentilmente - Mas, meu filho... Você é a Lucy ainda não me contaram como se conheceram.
- Verdade, eu também estou super curioso pra saber da história de vocês. - Igneel falou sarcasticamente.
- Bem, tudo começou a mais ou menos um mês atrás. - Lucy começou a contar - Eu estava voltando pra casa, e então eu me esbarrei com o Natsu por acaso. No começo eu não sabia quem era ele, porque estava disfarçado. Então, decidi ajuda-lo.
- A Luce me levou pra casa dela. Lá, ela ficou surpresa ao me ver. Pensou até que eu era um alienígena. - Natsu falou rindo.
- A Lucynda tem paranóia com alienígenas. - Cana falou.
- Não interrompe Cana. - Lucy pediu e voltou a história - Aí, depois de muito esforço, o Natsu conseguiu me convencer a deixar ele morar comigo.
- Nós fazíamos praticamente tudo juntos. - Natsu falou sorrindo - Eu até comecei a ir pra escola com ela.
-Você foi pra uma escola pública? – Igneel perguntou descrente.
- Sim, eu fui. - Natsu falou sério - Meu sonho sempre foi ir pra uma escola de verdade. Mas acabei descobrindo que não era exatamente como eu pensava. Eu já sabia de tudo e não tinha graça.
- Foi aí que apareceu a Ultear, a detetive que o senhor Igneel contratou. - Lucy falou brava ao se recordar.
- Oh, a Ultear era um amor de pessoa. - Grandine comentou sorrindo - Ela tinha o sonho de ir pro Rio de Janeiro, não sei porque. Mas, agora, ela deve estar aproveitando.
- A urubu deve tá na farra com os brasileiros, se é que vocês me entendem. - Cana falou sorrindo maliciosa.
- E, como o Natsu não podia sair na rua, já que seria reconhecido, ele se disfarçou. - Lucy falou.
- Foi aí que eu entrei na história. - Cana falou sorrindo convencida - Eu me mudei pra casa da Lucynda e descobri que ela estava morando com o Natsu.
- Como você descobriu? – Wendy perguntou.
- Bem, eu aproveitei que a Lucy tava ocupada e entrei no banheiro, onde o Natsu tava tomando banho e descobri a verdade. - Cana respondeu e deixou a pequena azulada com uma gota na cabeça.
- Você tentou abusar o meu irmão? – Wendy perguntou descrente.
- Sim, ela tentou me abusar várias vezes. - Natsu falou envergonhado ao se lembrar.
- Verdade. Eu tentei abusar dele no banheiro, no quarto onde dormia e até nas fontes termais. Mas era só brincadeira. - Cana falou sorrindo e deixou todos com gotas na cabeça.
- Bem... E por aí foi... Tivemos muitas aventuras.
- Como o caso da aposta, onde eu e a Cana salvamos a Lucy de um loiro de farmácia de um e noventa e nove, falsiane do caramba. - Natsu falou bravo.
- Falsiane? – Wendy perguntou confusa.
- Digamos que o Natsu não gosta muito desse loiro. - Lucy falou sorrindo - E além disso, tivemos muitas outras aventuras. A Cana foi presa, o Natsu foi sequestrado pela Ultear, nós conhecemos a Aila e por aí vai...
– E, ao longo dessa convivência, eu e a Lucy acabamos nos conhecendo melhor e nos apaixonando. - Natsu falou beijando a bochecha da loira.
- Nossa, se eu soubesse que você tinha se divertido tanto assim Natsu, eu teria fugido com você. - Wendy falou.
- Nem fale uma coisa dessas Wendy. Já não bastou o seu irmão ser corrompido por essas duas. -Igneel falou.
- Eu não fui corrompido. - Natsu bradou irritado.
- B-Bem, o jantar está servido. - Grandine falou enquanto o mordomo servia as bandejas do jantar.
- Oba, hora da bóia. - Cana falou sorrindo e abriu a bandeja - Mas o que raios é isso? – perguntou surpresa.
- É escargo! – Igneel falou sorrindo - Eu mandei preparar esse prato especialmente pra vocês duas.
- Eu não gosto de escargo. - Natsu falou.
- Eu também não. - Wendy falou irritada.
- Vão aprender a gostar. - o pai deles falou.
- Não se preocupa Cana. É comida chique. Comida de diva. Experimenta. - Aila incentivou.
-Tudo bem, se você diz... – Cana falou e pegou o garfo pra comer, mas acabou jogando o escargo na testa de Igneel - Oh, me desculpa... - falou enquanto ria loucamente sendo seguida por todos na mesa.
- Grandine, até você vai rir de mim? – Igneel perguntou chocado enquanto se limpava.
- Desculpa querido, mas você que pediu por isso. -Grandine respondeu em meio ao riso.
Igneel bufou de raiva. Cana se levantou da mesa.
- Bem, eu acho que ninguém vai comer essa gororoba. Então, eu vou buscar comida de verdade. - Cana falou - Aila, vem comigo.
Ambas saíram de casa, enquanto o mordomo veio a mesa pra retirar os pratos de escargo.
Um tempo depois, as duas voltaram cheias de sacolinhas.
- A comida de verdade chegou. - Cana falou sorrindo - É uma iguaria, vocês vão adorar.
-O que é? - Wendy perguntou com os olhos brilhando.
- Cachorro quente! - Cana exclamou feliz entregando um cachorro quente pra cada um.
- Ah, isso eu posso comer. - Lucy falou feliz.
- Eu também. - Natsu concordou e começou a comer.
- Essa é a iguaria que você falou? – Aila perguntou com uma gota na cabeça.
- Acredite em mim, você vai adorar. - Cana falou enquanto se sentava.
- Me desculpem, mas eu prefiro comer fora. - Igneel falou se levantando e saindo de casa.
Grandine suspirou tristemente. Igneel sempre jantava fora de casa quase todos os dias. Ela pensou que quando Natsu voltasse, eles voltariam a comer em família como no passado, mas nada mudou.
- Hm, que delícia. - Aila falou ao comer a "iguaria", por assim dizer.
- Eu disse.
- Ah, Natsu, Lucy. Amanhã vocês dois vão me dar aquela entrevista exclusiva que me prometeram, lembram? – Aila falou.
- Claro... - Natsu respondeu comendo.
- E amanhã eu e a Cana vamos sair. - Wendy falou de boca cheia.
- Wendy, não fale de boca cheia. - Grandine falou.
O resto do jantar foi divertido. O clima ficou muito melhor depois da saída de Igneel.
Enquanto isso, Igneel havia ido ao um hotel se encontrar com alguém. Ele abre a porta e encontra a sua amada deitada na cama a sua espera só de roupa íntima.
- Pensei que não vinha mais. - Jenny falou afrouxando a gravata do ruivo.
- E deixar você sozinha? Nunca... – Igneel falou beijando a loira.
Depois de uma rodada de sexo, ambos estavam deitados na cama exatos. Igneel traia Grandine a mais de dois meses.
- Você acha que o seu plano vai dar certo? - Jenny perguntou a Igneel.
- Claro que vai. Você viu com seus próprios olhos. Aquela tal de Lucy está morta de ciúmes. É só armamos um flagrante entre você e o Natsu, que eu consigo separar aqueles dois. - Igneel falou sorrindo.
- Por que você quer tanto assim separar o Natsu e a Lucy? Eles até que formam um casal bonitinho... – Jenny falou.
- Ela não é mulher pro meu filho. Eu não vou deixar eles ficarem juntos. E você vai me ajudar, não vai? – o mais velho perguntou beijando o pescoço da loira, mas não recebeu resposta - Não vai? – tornou a perguntar.
- C-Claro... – Jenny respondeu receosa.
Continua ....
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