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História Estou Morando Com Um Astro Da Música - As verdades vão aparecendo...


Escrita por: Rukasu-DC

Notas do Autor


Voltei mais rápido.
Obrigado aos favoritos e aos comentário do último cap.
Bem, mais um cap cheio de revelações.

Boa leitura...

Capítulo 38 - As verdades vão aparecendo...


Depois que Cana tirou várias fotos de Igneel e Jenny juntos, ambos saíram do restaurante e foram até o carro do ruivo.

“Cadê os paparazzis quando a gente precisa?” Cana se perguntou enquanto corria de volta ao táxi.

Ela chegou no veículo, entrou e viu o motorista jogando no celular.

- O meu filho, dirige! – Cana berrou assustando o taxista – O tiozão tá fugindo! Vai, pau na máquina! – gritou e o homem acelerou o táxi seguindo o carro de Igneel.

- Menina, o que você é? – perguntou o motorista assustado – É alguma espiã? Tá fugindo do tráfico?

- Não é nada disso! – Cana exclamou – Eu sou a embaixadora Nalu! Defendo e apoio o Nalu nesta fic. Sou a diva das divas, formada na academia das divas! – exclamou orgulhosa e o homem ficou com uma gota na cabeça.

- Acho que já sei o que você é... É uma louca que fugiu do hospício. – falou o motorista temendo o pior – Por favor, não faça nada comigo. Eu tenho família. – implorou.

- Ai meu pai, eu mereço. – Cana revirou os olhos – Ô querido, se você não seguir aquele carro, pode ter certeza que eu vou fazer alguma coisa. – ameaçou – Estou num caso de vida ou morte. – gritou – Agora, dirige e fecha a boca!

O táxi onde Cana estava, seguiu o carro de Igneel até um hotel. Cana desceu do veículo e pediu para o motorista a esperar de novo.

Ela seguiu Igneel e Jenny até dentro do hotel. Novamente, ela chamou a atenção das pessoas na rua por causa de suas vestimentas.

Cana viu os dois pegarem uma chave e subirem. Quando ambos sumiram, ela entrou no hotel e foi até o porteiro.

- Desculpa, mas não pode entrar aqui vestida assim. – o porteiro do hotel falou.

- Eu entro onde eu quiser do jeito que eu quiser. – Cana exclamou – Me fala uma coisa... Aquele casal que entrou aqui agora pouco. O tiozão ruivo e a loira peituda, eles estão juntos?

- Desculpe senhorita, mas não posso responder as suas perguntas. É contra o regulamento do hotel falar da vida de seus hóspedes. – o porteiro disse arrogante.

- Por favor meu querido, fala a verdade pra mim! Eu preciso saber! – Cana exclamou batendo as mãos na mesa – Eu sou uma pessoa importante! Sou Cana Alberona, uma diva em ascensão! Eu conheço gente muito importante. Você nunca me viu em uma revista, não? – perguntou ofendida.

- Você me parece familiar... Eu já te vi em alguma revista, eu acho... – falou o homem pensativo.

- Eu já posei como modelo de biquíni. – Cana disse orgulhosa posando.

- Ah, lembrei. Você foi aquela louca que atacou o Chris Hemsworth, não é? – falou sorrindo debochado e deixou Cana com uma gota na cabeça.

“É esse o tipo de fama que eu tenho?” Cana pensou frustrada – Meu querido, eu conheço gente importante, tá bom? Eu sou praticamente cunhada do Natsu Dagneel, amigona da tia Grandine, e best friend de Aila Rebekka! Sou uma pessoa com muitos contatos. – se gabou.

- Agora eu lembro. Você é prima da noiva de Natsu Dragneel. – o porteiro falou com os olhos brilhando – Nossa, eu achei muito lindo aquele show.

- Então me ajuda, meu querido. Eu preciso da sua confirmação para ter certeza que o tiozão do Igneel tá traindo a tia Grandine. – Cana exclamou – Me fala... Há quanto tempo aqueles dois estão juntos?

- Eu não devia falar, mas, sendo você quem é, acho que posso falar... – se aproximou de Cana e cochichou – Aqueles dois sempre vem neste hotel pra fazer você sabe o que... E, pelo o que eu me lembro, eles estão juntos a mais de dois meses.

- Puta merda... Esse tiozão não vale nada mesmo. – Cana reclamou – Obrigada Sr. Porteiro. – se despediu e saiu.

 

Enquanto isso, Lucy, Grandine e Layla estavam em uma loja de noivas, vendo os vestidos delas. Ambas as mais velhas escolheram rapidamente os seus vestidos. Então, elas decidiram ajudar Lucy a escolher seu vestido de noiva.

- Mamãe, dona Grandine, será que vocês podem parar de reclamar de todo vestido que eu experimento? – Lucy perguntou cansada. Já era o vigésimo vestido que experimentava e que estava contra o gosto das duas mulheres.

- Lucy, eu já disse. Mata esse dona do meu nome. – Grandine exclamou ofendida – Não sou tão velha assim...

- E, minha filha. Se estamos fazendo você experimentar todos esses vestidos, é porque queremos que você seja a noiva mais linda da face da terra. – Layla falou bebendo champanhe – Ai, bebida de rico é ótima!

- Ai... Mas já estamos aqui a horas... – Lucy reclamou.

- Lucynda, parece até que você não quer casar. Você quer, não quer? – Layla perguntou irritada.

- É claro que eu quero mamãe. Mas, é que, só vocês duas estão escolhendo os vestidos. Vocês não deixaram eu escolher nenhum vestido do MEU gosto. – Lucy reclamou e surpreendeu as duas.

- A Lucy tem razão. – Grandine falou envergonhada – Não deixamos ela escolher nada.

- Tá certo Lucynda. Pode ir escolher o seu vestido. A gente deixa. – Layla falou alto. Já estava ficando um pouco fora de si depois da décima taça de champanhe.

- Obrigada. – Lucy sorriu meigamente e saiu pra procurar um vestido pela loja.

As duas mulheres ficaram sentadas no sofá da sala esperando.

- Me diz uma coisa Layla... – Grandine chamou a atenção da loira – Por que você, a Cana e o pai dela a chamam de Lucynda? O nome dela não é Lucy?

- Ah, é só um apelido que a Cana deu pra ela. – Layla falou sorrindo – Todos nós da família Heartfilia temos um apelido dado pela Cana. Parece até que é tradição. – sorriu – Você já deve ter percebido que a Cana dá apelido pra todo mundo. Pincipalmente pra quem ela não gosta.

- Verdade... Ela chama a Lucy de Lucynda, me chama de tia, chama o Igneel de velhote, o Natsu de rosinha e a Wendy de baixinha... – Grandine riu – Sua família parece ser tão unida, Layla.

- Hm? O que quer dizer com isso? – a loira perguntou pegando sua decima primeira taça.

- Você, seu marido, a Lucy, até mesmo a Cana... Vocês podem não viver juntos, mas são tão unidos. – Grandine comentou sorrindo tristemente – Eu queria que minha família fosse assim. Desde a morte do meu filho Zeref, todos se distanciaram. – se lamentou com um suspiro.

Layla encarou a azulada seriamente e apertou a mão de mesma com ternura. Grandine encarou a loira.

- Eu vou te contar um segredo Grandine... Todas as famílias tem problemas. Não existe uma que não tem. Mas, se você se deixar abater por esses problemas, vai fazer mal a todos que você ama. Mesmo a sua família sendo distante um do outro, pode ter certeza que todos se amam. – Layla falou sorrindo e Grandine deixou uma lágrima cair.

- Obrigado Layla... Muito obrigado mesmo. – a azulada falou sorrindo – Fico feliz em saber que a Lucy tem uma mãe tão maravilhosa como você.

- Obrigada. Fico feliz também por ela ter se apaixonado pelo seu filho, e ter tido a sorte de ter uma sogra como você. – Layla falou.

- Mamãe... Do... quer dizer, Grandine. Eu escolhi meu vestido. – Lucy falou aparecendo de frente para as duas com um vestido.

- É lindo minha filha! – Layla exclamou contente.

- Agora precisamos escolher a lingerie pra lua de mel. – Grandine falou e Layla concordou.

- O-O que? – Lucy perguntou corada.

- Minha filha, é na lua de mel que você ai encomendar nossos quatorze netinhos. – a loira mais velha disse.

- Quatorze? – Lucy gritou espantada – Não era só sete?

- Ué, sete pra Layla e sete pra mim. Assim, cada vovó fica com a quantidade igual de netinhos. – Grandine disse.

- Oh... Vocês e essa mania de sete netos... – Lucy lamentou-se.

Em outro lugar, em uma loja de ternos, Natsu e Jude estavam nela procurando suas roupas.

- Natsu, tem certeza que eu posso escolher qualquer coisa daqui? – Jude perguntou encarando o rosado – Eu não quero abusar da generosidade da sua família.

- O que é isso Sr. Jude. Não é problema nenhum. – Natsu sorriu – Pode escolher qualquer terno.

- Então está bem, se você está dizendo. – Jude falou e começou a olhar os ternos.

- Natsu... Por que quê EUZINHA aqui tive que vir junto com vocês dois? – Wendy perguntou do lado do rosado – Eu devia ter ido com a mamãe e a Lucy comprar meu vestido.

- Wendy, eu preciso da sua ajuda. Quem melhor pra me ajudar a escolher o terno do meu casamento do que minha irmãzinha caçula favorita? – Natsu perguntou bagunçando os cabelos da pequena.

- Ai, tá bom, tá bom... Já vi que não tenho escolha... – Wendy bufou derrotada – Você por acaso vai usar o seu cachecol no casamento?

- Sim. Afinal, a Lucy gosta dele. Ela disse que me dá um charme a mais. – Natsu sorriu com o rosto ruborizado de leve.

- Hm, entendo... – Wendy falou colocando a mão no queixo e pensando – Já sei. Vamos procurar um terno branco pra você.

- Branco? Mas... Não vai ficar estranho o noivo e branco igual à noiva? – Natsu perguntou.

- Querido, você que pediu pra eu te ajudar. Agora, fica quietinho e apenas me obedeça. – Wendy falou seriamente – Eu sei o que estou fazendo! 

Wendy andou na frente e Natsu a olhou com uma gota na cabeça. “Ela parece tanto com a Cana... Espero que quando a Wendy crescer, não apronte tanto quanto a Cana...” pensou o rosado.

 

 

Já estava de tarde. Todos ainda estavam fora de casa. A única pessoa na residência era Cana. Ela estava sentada no sofá bebendo champanhe. Agora, ela já estava vestida com uma roupa descente. Ela estava um pouco indignada.

- Que absurdo... Todos foram comprar vestidos e me largaram pra trás. – Cana reclamou – Eu também vou casar. Preciso do meu vestido o quanto antes. – exclamou.

Logo, ela ouviu a porta da casa sendo aberta e Igneel passar pela sala.

- Brincou bastante com a Jenny? – Cana perguntou sorrindo de um modo provocativo.

Igneel se virou para morena com uma cara de surpresa – O... Do que está falando? – se fingiu de desentendido.

Cana se levantou e foi até o ruivo com sua taça de champanhe em mãos. Ela ficou cara a cara com o ruivo e o encarou com um sorriso de deboche.

- Nem tente se fazer de desentendido. Isso não funciona comigo. – Cana falou seriamente – Eu vi tudo, eu sei tudo. Eu não sou uma diva à toa.

- Você deveria ser internada num manicômio, isso sim. – Igneel falou irritado.

- Você tem um caso com a Jenny a mais de dois meses. – Cana revelou e surpreendeu o ruivo – Eu vi vocês dois no restaurante aos beijos e depois segui até o hotel onde... Colocam chifres na coitada da Tia Grandine. Agora... Eu vou falar algumas coisas e você vai me escutar. – chamou a atenção do ruivo – Eu quero que você se separe da tia Grandine e que suma da vida dela e do Natsu. Ela não merece levar chifre.

Igneel apenas riu de forma presunçosa – Você acha mesmo que eu iria abandonar a Grandine e o Natsu? Eles são a minha fonte de renda. Eu lucro em cima dos dois. – afirmou com um olhar frio.

- Você está avisado... Se ousar atrapalhar o Nalu, ou se continuar a chifrar a titia... Vai se ver comigo. – Cana ameaçou e se virou para Igneel.

O ruivo puxou a mesma pelo braço a espantando.

- Escuta aqui garota... Eu fiz muita coisa pra chegar onde cheguei. E não vou deixar uma favelada como você atrapalhar a minha vida. – Igneel falou friamente apertando os braços de Cana.

- Você não vale nada. – a morena exclamou.

Igneel largou Cana e saiu de casa revoltado. Cana passou as mãos nos braços e gemeu um pouco de dor.

- Cara idiota... Me machucou. Como ele ousa fazer isso comigo? – Cana falou brava.

 

 

Já estava de noite. Igneel estava no quarto de hotel a espera de Jenny. Logo, ela chega e vai até ele.

- Igneel, o que aconteceu? Por que me chamou assim de repente? – a loira perguntou preocupada.

- A favelada da prima da noiva do meu filho nos viu juntos. – Igneel bradou irritado – Ela pode arruinar meu casamento. 

Jenny ficou em silêncio e decidiu falar – Mas... Se você se separasse... Nós poderíamos ficar finalmente juntos. – falou com esperança na voz. Ela odiava admitir, mas amava o ruivo.

- O que? Você acha que eu iria me separar da Grandine, a minha fonte de renda, pra ficar com uma putinha como você? – Igneel falou com nojo.

- Mas... Mas eu pensei... – Jenny falou triste.

- Pensou errado! – Igneel gritou e espantou a loira – Jenny... Eu nunca assumiria você. Você é apenas um brinquedinho pra mim. Meu objeto de prazer! – falou friamente e fez a loira chorar – Eu nunca ficaria com você!

Jenny saiu correndo do quarto e começou a chorar enquanto corria pelas ruas da cidade. Ela parou em uma rua e se encostou no poste perto dela. Ela já estava chorando descontroladamente.

- Você vai me pagar Igneel... – a loira afirmou a si mesma com raiva e tristeza misturadas em sua voz.

Logo, amanheceu. Cana estava em uma lanchonete tomando café com Aila.

- Ai amiga, não vejo a hora do seu casamento. – Aila falou sorridente.

- Agora só falta você desencalhar, né querida? – Cana brincou e viu a morena inflar as bochechas.

- O Téo nunca me pediu em casamento. – Aila reclamou – Nós já até terminamos. Mas, agora, eu estou falando com um garoto pela internet. Ele é gente boa. – falou empolgada – Ele mora em Magnólia.

- Que bom pra você. – Cana sorriu e viu Jenny se aproximar delas.

- Você é a Cana, não é? – a loira perguntou a morena que confirmou com a cabeça – Será que... Poderíamos conversar a sós? – perguntou encarando Aila.

- Eu já vou indo. – Aila falou e se levantou indo embora.

Jenny se sentou de frente para Cana.

- O que você quer comigo?

- Eu sei que você sabe do meu relacionamento com o Igneel. – Jenny falou – E, eu quero a sua ajuda pra acabar com ele. Ele me humilhou, e eu quero vingança.

Cana sorriu – Então tamo juntas amiga. Mas, não sei como podemos nos vingar dele.

- Mas eu sei. – Jenny falou e chamou a atenção de Cana – Eu sei todos os podres dele.

- Por exemplo? – Cana perguntou curiosa.

- Por exemplo ele ser o culpado pela morte do próprio filho Zeref e da nora Mavis. – Jenny falou e deixou Cana chocada.

Continua ....


Notas Finais


Bem, foi isso... O próximo cap vai ser o penúltimo... ;^;

Até a próxima e Abraços de pandas pra vcs todos! ^^


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