- Muito bem... Estão todos aqui? – Cana perguntou e todos assentiram com a cabeça.
Cana convocou todos da casa Dragneel. Agora, a família de Natsu, a família de Lucy e Aila estavam sentados nos sofás, enquanto Cana estava de pé de frente pra eles.
- Cana, pra que você nos chamou aqui? – Lucy perguntou curiosa.
- É um assunto de extrema importância. – Cana falou e encarou Igneel – E, esse assunto tem a ver com o velhote.
- Comigo? – Igneel perguntou se fazendo de desentendido.
- Espero que valha a pena, Cana. Você me disse que eu conseguiria uma matéria de capa com essa notícia que você vai nos mostrar. – Aila falou.
- Não se preocupa Aila, você não vai se arrepender. E, isso mesmo Igneel... VOCÊ! – Cana exclamou – Bem, sem ficar enrolando, eu vou falar tudo. Eu quero que vocês olhem para a tela da televisão agora. Irei passar algumas fotos para vocês analisarem. – falou e todos encararam a TV.
Cana sorriu, enquanto Igneel estava suando frio. A morena ligou a TV e mostrou a primeira foto. Todos estranharam.
- Bem, essa é a primeira foto. – Cana falou – E como vocês todos podem ver, nela aparece o velhote se encontrando com a Jenny.
- O que significa isso? – Natsu perguntou confuso.
- Calma que tem mais. – Cana falou e mudou de foto – Nesta segunda foto, podemos ver que o velhote tem... Uma certa “intimidade” com a Jenny.
A foto mostrava Igneel beijando a mão de Jenny. Grandine encarou o marido com olhos já opacos.
- O que são essas fotos Igneel? – a azulada perguntou.
- Eu posso explicar Grandine. – o ruivo falou.
- Ah, pode é? – Cana exclamou – E, como você explica essa outra foto? – perguntou mostrando a foto que Igneel e Jenny se beijavam e todos ficaram surpresos. Cana sorriu vitoriosa e encarou Igneel.
- Pai. O que é isso? – Natsu perguntou irritado se levantando do sofá.
- Pelo jeito vai ter barraco. – Layla falou – Ô mordomo, me traz champanhe.
- Já vi que não perdi meu tempo. – Aila falou sorrindo contente.
- Calma gente, ainda tem mais. – Cana falou sorrindo.
- Mais? – Grandine exclamou surpresa. Sua voz já estava carregada em raiva.
- Sim. Eu tirei essas fotos no dia que a tia Layla e o tio Jude chegaram... – Cana explicou – Eu já suspeitava das saídas do velhote, então, eu decidi segui-lo. E, no meio disso, eu tirei essas fotos, “comprometedoras”. E, também descobri que o velhote do Igneel tem um caso com a Jenny a mais de dois meses.
- O QUE? – Natsu gritou.
Todos encaravam Igneel com raiva.
- Pai, como você pode? – Wendy perguntou chocada.
- Ah, mas isso não vai ficar assim, mas não vai mesmo. – Grandine falou irritada.
- C-Como vocês podem acreditar nesta favelada? – Igneel gritou fingindo espanto – Essa garota me odeia, todos sabem disso! Essas fotos devem ser montagens.
- Não tem como ser montagem. A Cana não é capaz de uma coisa dessas. – Lucy falou.
- EI! – a morena gritou revoltada.
- Não são montagens, eu tenho certeza. – Natsu falou com raiva – A Cana nunca brincaria com um negócio desses.
- Calma gente, isso não é tudo. – Cana falou chamando a atenção de todos – Eu tenho um vídeo pra mostrar a vocês sobre o velhote. Espero que curtam, eu fiz com todo o carinho. – falou e sorriu diabolicamente para Igneel, que se contorcia de raiva por dentro.
Cana deu play no vídeo e todos viram Jenny aparecer na tela da TV.
“- E então, Jenny? Me fala sobre todos esses podres sobre o Igneel que você sabe. – Cana pediu. Ela que gravou o vídeo.
- Bem... Primeiramente, eu devo confessar que sou amante dele. Já faz mais de dois meses. – Jenny começou a falar no vídeo – No começo, ele me seduziu, e acabou rolando. E, com o tempo, passamos a nos encontrar várias e várias vezes as escondidas. Eu me sentia péssima com isso, afinal, eu considero a dona Grandine como uma mãe pra mim. Mas, quando eu fui me dar conta, eu já tinha me apaixonado por ele... – falou sorrindo tristemente e logo depois suspirou – O Igneel sempre deixou bem claro que nunca iria ficar comigo. Ele me falou isso muitas vezes, e toda vez, me machucava. Ele não se separava da Grandine porque a amava, mas sim, pela herança dela. Não sei se você sabe, mas o Igneel era pobre. Não tinha onde cair morto. E, o sonho dele, era enriquecer facilmente. E, então, ele conheceu a Grandine. Quando isso aconteceu, ele viu a oportunidade da vida dele. Ele não esperou nem um minuto e já seduziu a coitada. Eu tenho certeza que ele fez com ela o mesmo que fez comigo. Ele tem lábia com as mulheres. – se lamentou.”
Grandine encarava Igneel mortalmente, como ódio em seus olhos.
“- Jenny... Você me falou que o Igneel é o culpado do acidente. Isso é verdade? – Cana perguntou no vídeo.
- Sim. É verdade. Ele mesmo me confessou isso. – Jenny falou séria – Foi em uma noite em que ele estava muito irritado. O motivo? ... Natsu fugiu de casa. Isso, você já deve saber, né? – perguntou e viu Cana acenar que sim – Bem, então, sem querer, ele acabou confessando seu crime. Ele foi o culpado pela morte do Zeref e da Mavis!”
- O QUE? – todos na sala falaram surpresos encarando o ruivo.
“- Isso mesmo. Não foi culpa do Natsu. O único culpado nesta história é o próprio Igneel! – Jenny falou com raiva – Ele já planejava matar o filho a muito tempo. Zeref e Mavis estavam se metendo demais nos assuntos dele. Então, ele decidiu elimina-los. E aproveitou a oportunidade a três anos atrás, quando os dois foram jantar na casa dele e de Grandine. Enquanto toda a família almoçava, Igneel mandou um segurança cortar os freios do carro, para que, na hora deles irem embora, morressem na estrada. – falou com a cabeça baixa – Mas, Igneel só não contava que Natsu estivesse junto deles na hora. Ele quase morreu de preocupação. Ele não podia perder o Natsu, afinal, era sua fonte de renda. Mas, no final deu tudo certo pra ele... Ele matou o filho e a nora, e o Natsu ficou vivo. Tudo terminou com um final feliz pra ele.”
Cana parou o vídeo e encarou Igneel. Todos estavam chocados. Natsu, Grandine e Aila estavam com os olhos opacos.
- Como você pode? – Grandine perguntou já chorando.
- Você acreditou nessa palhaçada? – Igneel gritou se levantando e ficando de frente a todos – Essa duas só estão querendo acabar comigo. Eu não fiz nada! – gritou.
- CALA BOCA! – Natsu gritou e foi até o pai – Durante todos esses anos, eu creditei que foi minha culpa a morte do meu irmão e da Mavis... Mas, na verdade, foi o senhor. – acusou o ruivo apontando o dedo para o mesmo.
- Como você teve coragem de fazer uma coisa dessas? – Grandine perguntou chorando – VOCÊ MATOU O SEU PRÓPRIO FILHO! – berrou indignada.
- Não adianta mais Igneel... Sua máscara caiu. – Cana falou.
A campainha tocou e logo, Jenny entrou na casa e foi até onde todos se encontravam.
- Você... – Igneel encarou a loira mortalmente.
- Sim, sou eu. – a loira falou com os olhos opacos.
- O QUE FAZ AQUI? – Natsu gritou – JÁ NÃO CAUSOU MAL O SUFICIENTE PRA MINHA MÃE?
- Eu sinto muito... Como eu disse no vídeo, eu nunca quis fazer isso com a Grandine. – Jenny falou encarando a azulada – Ele me seduziu...
- Ela não tem culpa de nada Natsu. – Lucy falou – O único culpado aqui é o SEU PAI. – falou com raiva.
Grandine se levantou e foi até Jenny – Jenny... Me responda uma coisa... Por que você decidiu falar tudo agora?
- Ele me humilhou... – Jenny falou – Me chamou de coisas horríveis. – começou a chorar – Eu já estava planejando contar sobre o nosso caso a você Grandine... Quem sabe, assim, ele se separaria de você e ficaria comigo. Mas, não... Ele nunca quis ficar comigo. Ele só me queria como brinquedinho. – colocou as mãos no rosto tentando abafar o choro.
- Cala boca! – Igneel gritou se aproximando de Jenny – Você não devia ter falado nada1 você não passa de uma puta que serve pra mim! – berrou.
- CALA A SUA BOCA! – Grandine gritou e desferiu um tapa no rosto do marido – Você não fala nada... Você é um monstro! Já não bastou o que fazia com o Natsu no passado. Agora, eu descubro que você... VOCÊ, foi o culpado pela morte do MEU filho. – começou a chorar – Você não vale nada... NADA!
Todos na sala encaravam Igneel com ódio, com rancor... Então, o mesmo começou a rir.
- Tá rindo do que? – Grandine perguntou com os olhos negros.
- De vocês. – Igneel falou – Vocês é que não são nada! Vocês todos são um bando de imprestáveis, que só servem pra me fazer ganhar dinheiro.
- Pra você, dinheiro é tudo, não é pai? – Natsu perguntou com olhos marejados.
- Sim... Pra mim, tudo o que importa é o dinheiro. – Igneel falou sorrindo – Eu nunca me importei com você, Natsu, e nem com a sua mãe, com a sua irmã. São tudo um bando de idiotas que eu tenho que aguentar. Se, já não bastasse vocês todos, ainda tive que aguentar as faveladas da sua noiva e a prima dela.
- Você não fala assim da Luce! – Natsu gritou.
- Eu falo como eu quiser. E você não tem nada do que reclamar. – Igneel falou bravo – Se você fosse por essas duas faveladas, isso não estaria acontecendo! – gritou e depois suspirou – Quer saber? Já que todo mundo sabe quem eu realmente sou, vou falar o que acho de TODOS VOCÊS! Você Natsu, não passa de um garoto ridículo, que não serve nem pra ganhar dinheiro pra mim. Você, Wendy, não é nada além de uma menininha ridícula que só sabe gastar o MEU dinheiro. – a pequena chorou com raiva e tristeza – Jenny? – riu alto – Não passa de uma putinha. Aila, é só uma mulherzinha inútil e intrometida! Lucy... É uma favelada que se infiltrou na MINHA casa junto da prima puta dela.
- Você não me chama de puta! – Cana berrou e bateu em Igneel com uma frigideira que tinha em sua bolsa. Aila e Jude seguraram a morena pra não avançar contra o ruivo caído no chão, devido a pancada.
Igneel se levantou e encarou Grandine – Ah, antes que me esqueça... Grandine... Pra mim, você não passa de uma vaca leiteira que serve, ou pelo menos servia pra me dar dinheiro. – sorriu.
- VOCÊ NÃO FALA ASSIM DA MINHA MÃE! – Natsu gritou e deu um soco em Igneel que caiu no chão.
- Acabou Igneel! Você perdeu! – Cana gritou e cuspiu na rosto do mesmo.
- Você não passa de um monstro. – Aila falou com raiva.
- Eu vou vou fazer você pagar por tudo o que me disse... – Jenny falou enxugando as lágrimas.
- EU TE ODEIO PAI! – Wendy gritou chorando.
- Saia daqui Igneel... Você não é mais bem-vindo na MINHA casa! – Grandine falou – E, se depender de mim, você vai ficar sem nada. Vai morrer na miséria!
- Grande coisa... – Igneel falou se levantando – Eu posso facilmente conseguir uma outra otária pra enganar. – sorriu.
- Ah, mas não vai conseguir nenhuma otária não. – Aila afirmou – Eu foi publicar na minha revista tudo sobre você. Amanhã... Todos saberão quem Igneel Dragneel é de verdade!
Igneel encarou todos com olhos negros – Eu vou pegar as minhas coisas. – falou, mas Natsu se pôs de frente a ele.
- Ah, mas não vai não... Você não tem direito a nada desta casa. – o rosado falou enxugando as lágrimas – Você vai sair daqui sem nada!
- E se eu não quiser? – Igneel perguntou.
Cana se soltou de Jude e Aila, que a seguravam e deu mais uma frigideirada na cabeça de Igneel o fazendo cair no chão.
- Toma! – Cana gritou.
Natsu pegou Igneel pelo um dos braços e pelo pescoço e o levou até a saída. Todos os acompanharam.
Assim que chegaram ao portão da casa, Natsu jogou Igneel na rua.
- Você nunca mais ouse pôr os pés aqui de novo! – Natsu gritou – Nunca mais ouse se aproximar da minha família!
- Vocês vão ver... – Igneel falou – Vocês ainda vão me pagar por tudo que me fizeram! Principalmente vocês duas, suas faveladas! – berrou e foi embora.
- FAVELADO É VOCÊ! – Cana berrou.
Todos entraram dentro de casa de novo. Grandine se sentou no sofá e se pôs a chorar. Ela odiava Igneel agora, mas já o amou no passado. E tudo isso era demais pra ela.
- Tia Grandine... Me desculpa por acabar com o seu casamento. – Cana falou de cabeça baixa – Mas, eu só fiz isso pelo seu bem...
- Eu entendo... – Grandine falou.
Natsu e Wendy foram até a mãe a abraçaram.
- Não se preocupa mamãe... Eu e o Natsu vamos proteger você. – Wendy falou.
- Nós somos uma família. – Natsu falou.
- Senhora Grandine... Me perdoa por tudo que fiz a senhora. – Jenny pediu se ajoelhando de frente pra azulada.
- Não tem do que se desculpar Jenny... Você só foi mais uma vítima do Igneel... – Grandine falou triste.
- Não se preocupa Grandine. Nós estamos do seu lado. – Layla falou sorrindo.
- Minha mãe tem razão. Somos uma família, não somos? – Lucy perguntou sorrindo.
Grandine levantou o rosto e olhou a todos na sala. Depois, sorriu.
- Sim... Somos todos uma família... – ela disse.
UM MÊS DEPOIS...
Já havia se passado um mês desde a separação de Grandine e Igneel. Depois disso, ninguém mais soube do ruivo. Mas, ninguém se importou com ele.
Logo, chegou o dia do casamento da Lucy e da Cana. Ambas irão casar no mesmo dia. Os casamentos seria no igreja da cidade Magnólia. Natsu e Lucy decidiram se casar na cidade onde se conheceram, e Anthony sugeriu a mesma coisa à Cana.
Agora, todos já estavam na igreja. Os noivos, as famílias, e os amigos. Todos estavam lá, exceto as noivas. Ambas decidiram se arrumar na antiga casa de Lucy.
Logo, Lucy saiu de seu quarto já vestida de noiva e com o cabelo arrumado. Ela estava feliz, seria o dia mais feliz de sua vida, disso tinha certeza.
- Até que enfim, hein Lucynda? – Cana falou. Ela estava na sala esperando a loira se aprontar.
- Cana, você vai casar de roxo? – Lucy perguntou surpresa.
- Sim, por que? Qual o problema? – perguntou a morena girando pra se ver – Eu adoro roxo! – sorriu.
- Devo admitir que você está linda. – Lucy sorru.
- Você também está linda, minha querida Lucynda! – Cana foi até a prima e a abraçou – Estamos quase no fim, minha priminha... Logo, log, vamos estar casadas com os homens das nossas vidas.
- Verdade... – Lucy falou – Ai, Cana, para de falar senão vou chorar...
- Nem pense nisso Lucynda! – Cana exclamou – Se você chorar, eu não vou esperar você passar maquiagem de novo. Agora, vamos logo. A limusine tá nos esperando.
Ambas saíram da casa e foram até o veículo parado em frente à casa. Ambas entraram animadas. Faltava poucos minutos para casarem.
O motorista deu a partida e começou a andar com o carro luxuoso. Lucy e Cana ficaram olhando o lado de fora do carro, admirando tudo... Até que Lucy estranha uma coisa.
- Hã... Com licença motorista... Mas, eu acho que você errou o caminho. – Lucy falou um pouco preocupada.
- Esse não é o caminho pra igreja. – Cana exclamou – Só faltavam ter arranjado um motorista que não sabe onde fica a igreja.
- Não se preocupem... Eu sei onde é a igreja. Mas, nós não vamos pra lá. – falou o motorista se virando para as duas sorrindo diabolicamente.
- IGNEEL? – ambas gritaram espantadas.
Continua ....
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.