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História Estou pronto pra te amar - Livres


Escrita por: Loverye

Notas do Autor


Olá a todos os futuros leitores e haters dessa estória, que é minha primeira e provavelmente última fic. E ela é Killugon.
Gabye: EBAAA!!!! E pensar que a um ano atrás, nem sabia o que era Yaoi...
- Pois é...
Bem, já aviso que não vou fazer um reencontro e PUF, eles estão namorando. Na verdade, eu quero mostrar o que mudou na vida deles antes, porque... me explique, por que depois de anos eles simplesmente resolvem se reencontrar, do NADA!?!? E por que eles ficaram tanto tempo longe um do outro? São essas perguntas que eu pretendo responder, pós acho que elas tem grande importância no desenrolar da história.
Então, não vou tomar mais o tempo de vocês. Me perdoem pelos erros de português-
Gabye: E por não ser muito boa em escolher títulos.
- Obrigada pela observação...
E aproveitem.

Capítulo 1 - Livres


- Te vejo depois!

Depois daquelas palavras, os sentimentos de Killua ainda estavam atordoados, mas ele não podia se prender a isso agora. Sua irmão estava finalmente livre, e ele deveria protegê-la e amá-lá, independente de qualquer outra coisa, o que incluia seus confusos sentimentos pelo melhor amigo. Então ele seguiu em frente, em direção à sua nova aventura, sem nenhuma intenção de entender o que sentia realmente. Mesmo que quisesse, não poderia, pois em se tratando de Gon, qualquer sentimento podia se transformar à luz de seu sorriso. Killua sabia disso, afinal fora por isso que não exigiu seu pedido de desculpas. Tentou se enganar com palavras a si mesmo, dizendo que não era necessário perdoá-lo, já iria agradecer ao mesmo. Realmente, soava contraditório, mas não era motiva pra ele esquecer toda a dor que havia passado, e não só dessa vez, mas todas as outras em que Gon permitiu que seu egoísmo falasse mais alto.

E lá no fundo, Killua sabia disso.

Talvez Gon não soubesse, mas cada vez que arriscava a sua vida, estava levando consigo a vida de Killua. Por quanto tempo isso iria durar? Talvez essa "separação" tenha sido dolorosa, mas era necessária, e não só pelas circunstâncias que a causaram. Os dois precisavam disso, de formas diferentes, mas por motivos iguais.

Dependência. A verdade é que ambos nos garotos, estavam dependentes demais um do outro.

Pra Killua, Gon era sua luz. Ele foi seu primeiro amigo, a primeira pessoa que o aceitou como era, sem nenhum tipo de acusação. Ele não lhe pediu nada, porém Killua lhe entregou tudo.

Pra Gon, Killua era sua base. Suas palavras o acalmavam, seu toque o paralisava. Ele entregou ao albino toda a confiança que tinha, sem qualquer tipo de hesitação.

Aquela relação suicida os corroía por dentro, sem que ao menos percebessem, pois não sabiam da sua existência. Killua detinha da total confiança de Gon do mesmo jeito que o moreno carregava a sua vida nas mãos, ou seja, sem perceber. E quando Killua percebeu sua importância, já era tarde demais, pois seus olhares já se encontravam em uma despedida silenciosa, instantes antes de só conseguir enxergar o luz causada pela explosão. O último golpe fora dado, e todos sabem das consequências.

De qualquer maneira, a perda de seu a nen não poderia ter vindo em melhor hora pra Gon. Quem o impediria de cometer seus atos imprudentes? Pelo menos por ora, ele não dependeria do albino pra isso.

Estava livre; todos estavam.

Por todos esses motivos, os 3 optaram por seguir seus caminhos, aproveitando essa nova fase de suas vidas chamada Liberdade.

Alluka esteva empolgada, e se sentia feliz por si mesma e por eles. Ela não sabia quanto, mas sabia que ambos os 3 precisavam daquilo, apesar de também saber que sua "liberdade" era a única que seria permanente. Suas palavras não foram em vão, apesar de estarem cheias da inocência de uma criança, pois ela realmente pretendia devolver o irmão. Ela podia ter apenas 10 anos, mas não era boba. Percebeu até onde sua inocência permitiu, a relação... tortuosa que o irmão tinha com o amigo. Ficou feliz de ter ajudado na "libertação" deles, mas um pouco triste pela despedida em si. Apesar de confusa, a relação deles parecida tão forte e bela aos olhos da menina, que ela chegou a se sentir um pouco culpada, mas não deixou que isso a atormentase. Aquilo teria de acontecer cedo ou tarde, e as possibilidades de como são muito piores que a realidade.

Agora, tudo estava a encargo do tempo. Só ele iria definir o que era aquilo. Amizade, amor, loucura; seja lá o que eles tinham, não estavam preparados pra enfrentar esse tipo de sentimento, não com aquela intensidade. Foi com esse pensamento que eles seguiram, sem olhar pra trás. Foram crescer, esperar que a resposta viesse até eles, e viria, mas a vida ainda reservava muitas coisas antes disso, afinal, eles precisavam amadurecer.

Gon finalmente conhecera seu pai, e estava de volta à Ilha da Baleia, onde pilha de trabalhos escolares o aguardava. Mito queria que ele estudantes, que tentasse o intercâmbio, e ele não tinha muita escolha. Quem diria? Gon Freecss, numa escola, como um adolescente normal. Bom, tecnicamente, ele havia voltado a ser "normal". Não demorou pra que ele fizesse amigos, e a escola não era tão ruim quanto imaginava. Seu primeiro professor na vida, o mostrou que uma explicação rápida pode lhe deixar mais confuso do que quando não se sabe nada, mas isso não acontece quando se estuda com calma e atenção. Funcionou com nen, por que não funcionaria com matérias escolares? Claro que foi um pouco complicado no início, já que ele nunca tinha sequer estudado o básico, mas nada que alguns estudos extras não tenham resolvido, e tanto os professores quanto os alunos -principalmente as alunas- estavam dispostos ajudar. Ele estava se esforçando na escola, e sempre mandava cartas pra Mito, que ficava feliz em receber os boletins azuis de seu sobrinho. Ele também estava morando com uma garota de sua idade, que havia vindo da mesma ilha onde morava. Os pais da garota achavam perigoso pra uma garota de 12 anos viver sozinha na cidade, mas Dara queria muito estudar e se formar, além de ser extremamente curiosa, e quando seus pais souberam que o hunter iria estudar em uma escola na cidade, resolveram pedir a Gon que a levasse e que cuidasse dela, e ele aceitou de bom grado. Todos na ilha, confiavam no garoto que viram crescer.

Quanto a Killua e Alluka, eles começaram sua viagem, conhecendo vários lugares, culturas, e pessoas novas. Alluka era muito mais empático que o irmão, mas ambos fizeram bons amigos. A família os deixou em paz, e eles poder am aproveitar sem muitas preocupações, mas preocupações sempre existem. Tinham de ter cuidado com os poderes de Alluka, pra que ninguém descobrisse sobre Nanika, e Killua a explicou sobre seus poderes. Como ela usava nen inconscientemente, a forma como suas habilidades funcionavam já estavam estabelecidas, e ela optou por não fazer mudanças, mas insistiu pra que o irmão lhe ensinasse o básico do nen. Ele avisou que só lhe ensinaria ten e hatsu, pois como ele mesmo disse, estava disposto a protegê-la o resto de sua vida, então não via necessidade de lhe ensinar mais sobre nen, muito menos sobre como lutar, principalmente por que isso levaria muito tempo, e ele queria que sua irmãzinha se divertisse como qualquer garota de sua idade. Ela concordou em aprender apenas o que ela achasse conveniente, e aprendeu em cerca de 1 ano e meio.

E assim se passaram 2 anos, e nenhum deles pretendia se encontrar ainda...

Gon's POV

...Ela disse que queria muito aprender e que seria paciente.  eu não entendi o porque dela querer tanto, mas concordei. Faz uma semana que começamos... - eu estava lendo uma das últimas cartas que recebi de Killua. Lembro que nos primeiros meses, mandavamos cartas o tempo todo, mas agora... o fato é que começamos a mandar com bem menos frequência, até que paramos de vez, e assim perdemos contato. Claro que eu ainda tenho o número dele no meu celular, mas se não tenho coragem nem de ler suas palavras, quem dirá ouvir sua voz? Acho que ele se senti do mesmo jeito. Sou tirado dos meus devaneios ao ouvir alguém bater na porta, que se abri revelando um rosto muito familiar.

- Gon, já estou  pronta! - diz a minha colega, amiga e pessoa com divido um apartamento. Uma garota de olhos castanho escuros e cabelos ruivos, sempre amarrados por duas chiquinhas no topo de cada lado da cabeça.

- Ótimo, vamos! - disse sorrindo guardando a carta numa das gavetas do criado mudo ao lado da cama.

(...)

- Vai querer de que, Dara? - dirigi minha atenção à ruiva sentada a minha frente, após a chegada da garçonete a nossa mesa.

- Creme! - respondeu sorrindo.

- Então são dois sorvetes, um de morango e um de creme - disse à garçonete, que anotou o pedido, e se retirou.

- Aquela era uma das cartas do Killua? - perguntou a menina curiosa.

- Ah, era sim - respondi meio sem jeito.

- Eu não entendo, por que você não liga pra ele?

- Isso é um pouco complicado... se ele quisesse falar comigo, ele mesmo teria ligado, mas se não o fez até agora, é por que tem a mesma opinião que eu, de que as coisas estão melhores assim, pelo menos por ora - falei baixo fitando a mesa.

- E o que vocês estão esperando?

- Como assim?

- Você disse 'pelo menos por ora', o que quer dizer que ainda tem esperança que um dia vai ser melhor que se encontrem. O que marca esse dia? - me interroga ela

- Eu... não sei. Nunca tinha pensado desse jeito. Acho que estou esperando um reencontro inesperado, ou que simplesmente algo dentro de mim grite por isso - digo dando um sorriso mínimo. A ruiva ficou em silêncio por um tempo, parecia pensativa, e depois voltou a me interrogar,

- Você não acredita que o "destino" vá juntar vocês em um mesmo lugar, acredita? E também sabe que a saudade que está sentindo não é suficiente pra fazer querer vê-lo. Você não quer vê-lo - ela explica, me deixando estático - Por quê? - boa pergunta.

Por quê?


Notas Finais


Espero que tenham gostado. E sim, eu sei que soa meio contraditório ele acreditar que vai precisar vê-lo de novo, mas não querer vê-lo, mas calma, tem uma explicação pra isso.
Não sei exatamente quando vai sair o próximo capítulo, mas vou tentar postar até quinta.
Kissus 💋💋💋 você escolhe o sabor.


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