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História Estou pronto pra te amar - Respostas


Escrita por: Loverye

Notas do Autor


Primeiro, agradeço muito pelos favoritos e pelo apoio. Eu quase morri aqui quando vi, gente, eu tô falando sério. Muito obrigada mesmo. Em segundo, desculpa, desculpa, desculpa, eu sei que estou atrasada, mas eu tenho meus motivos. Eu estava em semana de provas, e quando eu pensei que ia ficar de férias, descubro que os meus professores ainda não tinham passado os trabalhos da unidade. Mas eles já começaram a tirar o atraso, TODOS DE UMA VEZ! Eu estou atolada de trabalhos até o pescoço, e só consegui tempo pra postar agora. Onde já se viu?! Prova só se faz depois que se tem a primeira nota, mas minha a escola fez tudo ao contrário. Tirando isso, também ficou corrido aqui em casa porque meu irmão nasceu sexta passada, dia 11/11, e criança precisa de atenção 😉.
Não vou tomar mais o tempo de vocês. Espero que gostem do capítulo, e me perdoem pelos erros de escrita. Enfim, enjoy it.

Capítulo 2 - Respostas


Por quê?

Milhões de lembranças invadem minha mente, me fazendo lembrar do que eu nunca esqueci; os motivos por eu não poder vê-lo. Enquanto isso, ela continuava me fitando séria, esperando minha resposta. Eu suspirei e forcei um sorriso fraco.

- Será que podemos conversar em outro lugar? - ela assentiu com a cabeça, e depois de tomarmos nossos sorvetes, fomos em direção à uma praça meio vazia, que ficava perto da sorveteria, permanecendo todo o percurso em silêncio. Quando chegamos, sentamos em um banco em frente à uma fonte chafariz, um lugar realmente bonito. A luz da lua refletia na água. Ficamos em silêncio por um tempo até que ela voltou a se pronunciar.

- Podemos... conversar agora? - senti um pouco de hesitação na voz dela.

- Claro, o que quer saber? - Eu sei que ela deve estar querendo saber tudo, do que jeito que é curiosa, mas estou disposto a contar , mesmo eu não gostando de falar desse assunto, pois já está ficando desconfortável ter que esconder isso da pessoa que mora comigo.

Dara's POV

'O que eu quero saber?' Eu quero saber de tudo, e ele com certeza sabe. A verdade é que eu não sei quase nada sobre o Killua ou sobre a relação que ele tinha com o Gon. Ele sempre muda de assunto quando eu pergunto, e como isso só me deixa mais curiosa, eu acabo sempre perguntando quando tenho oportunidade. Eles eram melhores amigos, certo? Eles sentem falta um do outro, certo? E mesmo assim não se falam faz uns 2 anos.

- Qual a lógica disso? - deixei meu pensamento escapar sem querer, o que acontece bastante. Me amaldiçoei mentalmente, observando sua expressão confusa.

- 'Disso' o quê? - me perguntou confuso. Acho que não é tão ruim assim. Se eu explicar tudo de uma vez, ele vai me explicar a história toda, sem eu ter que ficar fazendo perguntas indiretas.

- Você nunca me falou muito sobre o Killua, mas pelo o quê eu entendi, vocês eram amigos, viviam grudados um no outro - digo isso porque via eles juntos na Ilha quando voltou o Gon voltou com a licença pela primeira vez - contudo, um dia se separam. Você foi encontrar o Ging, e ele tinha que cuidar da irmã. Até aí tudo bem, Mas o que eu quero saber, o que eu não entendo, é porque vocês não se falam mais - expliquei vendo-o cabisbaixo - Eu sei que tem algo que não quis contar.

- Por que acha isso? - ele murmurou - Podíamos apenas ter perdido contato, ou acabado ficando sem vontade de nos ver. Isso acontece até com melhores amigos, não é? - realmente é algo comum, mas...

- Não acho que esse seja o caso. Se fosse, você não ficaria lendo as cartas dele, ou olhando aquela fotografia de vocês três juntos, muito menos evitaria falar dele com qualquer um - ele continuou calado - Se não quiser contar, tudo bem.

- Não, tudo bem, eu quero contar - ele levantou a cabeça dirigindo o olhar à fonte - Você tem razão, tem algo que eu não contei - ele fez uma pequena pausa antes de voltar a falar - Eu sempre tive a sensação de que tinha algo de diferente na nossa amizade. Antes pensei que fosse só por que éramos melhores amigos, mais íntimos que com qualquer pessoa, mas mudei meu ponto de vista um tempo antes de nos separarmos. O Killua foi meu primeiro amigo da mesma idade, e eu fui o primeiro amigo que ele teve em toda a vida. Eu sempre soube que ele era importante pra mim, mas fui egoísta demais pra admitir o quanto era importante pra ele. Eu não me importei com os sentimentos dele, apenas quis tê-lo perto de mim, porque me sentia seguro perto dele. Eu me sentia preso a ele, e sabia que por algum motivo, ele também estava preso a mim. Mas teve uma vez, que eu não pude negar nem pra mim mesmo que o fazia sofrer. Em uma das nossas missões, eu acabei perdendo o controle, o ódio e o medo tomaram conta de mim, e eu falei coisas terríveis pra ele. Ele, como sempre, pareceu não se importar, mas era apenas fingimento. Soube disso quando ele foi atrás de mim, e eu pude ver dentro dos olhos dele. Tudo isso aconteceu, porque nunca soubemos lidar com o quê sentíamos um pelo outro, e só naquele momento percebi o quanto isso estava nos fazendo mal. Quando nos separamos, sabíamos que estávamos fazendo o certo, e mesmo fazendo tantos planos sobre rencontros, sabíamos que não nos veríamos por um longo tempo - os olhos dele brilhavam cada vez que ele se aprofundada na história, e não era só pelo brilho da lua refletido na água. Eu não consegui desviar o olhar pra outro canto, nem por um mísero segundo, por isso não tive dificuldades em perceber quando ele começou a chorar silenciosamente, sem mudar de expressão - Você entendi agora? - ele perguntou voltando o olhar cheio de lágrimas pra mim, apesar de sua voz permanecer firme, o que me fez arregalar os olhos levemente, e entre abrir a boca por um instante - Eu quero vê-lo, mas ainda tenho medo. Medo de machucar ele e de me machucar também; medo de tudo acabar pior do que a outra vez; medo de ainda não estarmos prontos pra sentir, pra viver esse sentimento - ele finalizou, se calando; enxugou as lágrimas e voltou a sorrir. Eu ainda me pergunto que sentimento será esse. Bom, talvez seja apenas uma paixão descontrolada, mas isso não me convenci. Eu não consigo explicar, apenas vejo nos olhos dele. De qualquer forma, eu ainda tenho uma última pergunta à fazer.

- Você ainda não me respondeu. Quando, como vai saber se está pronto? - perguntei e ele sorriu em resposta

- Eu já respondi, Dara! - rebateu com um sorriso brilhante. Então ele falou sério? Bem, pensando no que ele me disse, até que faz sentido. Ele obviamente não sabe o que está sentindo, ou melhor, o que sentia, pois só se senti assim perto dele, e não consegui comparar isso a nada. Na verdade, ele não sabe quando vai estar pronto, ou como ter certeza disso, só espera sentir quando tal acontecer. Não tem o que se fazer quanto a isso, mas essa ideia não sai da minha cabeça. O único jeito de ter certeza, é encontrando ele novamente. Se eu pudesse fazer eles se verem, só mais uma vez. Só que, como eu faria isso? Eu não sei praticamente nada sobre o Killua, muito menos sobre o paradeiro dele. Tudo o que eu sei é que...

- Ah! - ele provavelmente pensou que eu havia me lembrado da nossa conversa na sorveteria, já que não teve nenhuma reação ao meu grito repentino - E a irmã do Killua? Alluka, não é? O que você sabe sobre ela? - perguntei com meus olhos brilhando de curiosidade.  Agora sim ele ficou surpreso, pelo me interesse repentino na garota, mas logo voltou a sorrir.

- Bem, eu não sei muito sobre ela, porque só a vi uma vez, mas vou te contar o que Killua me escrevia - assim que ele começou, pude perceber algumas brexas na história, estava obviamente me escondendo algo. Tudo bem, não estou interessada nos mistérios que rondam os irmãos Zoldyck. Quer dizer, pelo menos, não por enquanto. Depois de muita conversa, finalmente consegui o que eu queria, o número dela. Eu sei que poderia ter pedido logo desde o início, mas assim é mais divertido, e não levanta tantas suspeitas.

- Acho que devíamos voltar, está ficando tarde - sugeri e ele estranhou

- Você está querendo ir pra casa? Mas ainda são umas 6 horas.

- Eu sei, eu sei, eu não gosto muito de ficar em casa, mas eu tenho algo importante pra fazer; algo que não pode esperar.

Fomos pra casa, e eu não esperei um segundo; corri pro meu quarto e o tranquei. Peguei o celular, salvei o número da Alluka, que eu havia anotado em um papel, e estava prestes a ligar quando Gon bateu na porta.

- Está tudo bem aí? - perguntou com um sorriso torto.

- Claro, por quê?

- É que você entrou tão apressada... - o que me restou foi dar a primeira desculpa que me veio à cabeça.

- Sabe, é que, eu estou naqueles dias... - me referi às minha regras, e ele logo corou.

- Ah, entendo - ele falou envergonhado - Então... eu vou deixar você... se cuidar - se atrapalhou um pouco nas palavras, fazendo menção a ir embora. Tranquei a porta novamente e finalmente liguei. Fiquei ansiosa quando começou a chamar, e mais ainda quando ouvi atenderem.

- Alô?


Notas Finais


Finalmente, chega de explicações, a história de verdade começa agora.
Gabye: agora quer dizer daqui a um mês quando você postar o próximo capítulo.
Eu não vou demorar tanto! Pelo menos eu espero que não...
De qualquer forma, não vou tentar prever o dia do próximo capítulo. Espero que tenham gostado. Kissus 🍧🍧🍧


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