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História Estou pronto pra te amar - Primeiro encontro


Escrita por: Loverye

Notas do Autor


Desculpa por não ter postado semana passada...

Capítulo 8 - Primeiro encontro


– Um encontro? Com o Killua? Agora que já estão juntos? Você não acha que tá meio atraso, não? – Dara falou no maior relaxamento deitada no sofá, olhando o moreno de baixo.

– É, mas tudo foi rápido demais. Acho que merecemos isso.

– Tudo bem, eu vou saindo então. – informou se levantando.

– Mas eu acabei de chegar e você ainda estava arrumando por aqui. O que veio fazer aqui se já vai sair? 

– Eu ia conversar e pedir desculpas com calma, mas vejo que não é necessário. – a afirmação irritou de leve o maior.

– Quem disse? Só porque nos acertamos, não quer dizer que você vai sair de boa nessa. Está de castigo, mocinha. E aposto que o mesmo vai valer pra Alluka.

– Já disse pra não me chamar assim! – reclamou emburrada indo em direção à escada – Ah, lembrei! Eu arrumei seu quarto. Me livrei de todos os móveis quebrados e limpei tudo, mas vive vai ter que pagar o estrago, já que nada aqui é nosso e a gente quebrou. – falou simples, e depois subiu. Ele ainda gritou pela escada – Mas eu quero móveis novos.

– Eu que vou ter de comprar? – pensou consigo mesmo – Espera aí, Dara. – gritou indo atrás dela.
 

Killua's POV

– Mas, Onii-chan... – falou arrastado.

– Nada de mas, está de castigo até o fim da semana!

– Não é justo! – protestou emburrada.

– Pelo menos eu não estou me intrometendo na sua vida, diferente de você e sua nova amiguinha. – É, ainda estou irritado com isso.

– Nós só estávamos tentando ajudar, e conseguimos.

– Alluka, quero que preste atenção no que vou dizer agora. – meu tom se tornou sério. Ela apenas assentiu e ouviu cada palavra – Gon e eu estamos juntos agora, e com certeza é por causa de vocês, mas não ameniza sua situação. O que fez foi errado, muito errado. Me desobedeceu e me enganou, confiou em alguém que não conhecia. Que isso não se repita daqui em diante!

– Hai! – respondeu de imediato.

– E mais uma coisa, até que eu conheça ela de verdade, está proibida de ficar por aí com essa Dara.

– Mas... – apenas meu olhar repreensivo a calou – Sim, Onii-chan. – disse baixo, e eu me aproximei e a abraçou.

– Eu te amo, e o que eu faço é para o seu bem. Você sabe, não é?

– Sei! – afirmou retribuindo – Agora, temos que arrumar você pro seu encontro com o Gon! – mudou bruscamente de assunto, já animada.

– Eu... nem sei onde vamos... – resmungou.

– Como assim?! – falou confusa.

– Ele disse que é segredo.

– Ah, isso é romântico. – fechou os olhos e sorriu.

– Pode parar aí, nem comece!

– Nem comece o quê?

– Isso de ficar dizendo que somos um belo casal, ou que devíamos passar mais tempo um com o outro.

– Ah, é mesmo. Por que vocês não estão juntos agora? Podíamos ficar no apartamento deles. – ignorou completamente o que ele disse, fazendo uma veia saltar em sua testa.

– Ainda não é a hora, Alluka. – não queria admitir, mas algo ainda me incomodava.

– Hm... Acabei de lembrar algo. Eu vi ficar sozinha hoje, né? – perguntou animada.

– Eu não tenho certeza de que essa é uma boa ideia... Se alguém aparecer, você vai estar desprotegida. – ela bufou.

– Bom, talvez você pudesse me deixar com... – antes mesmo que ela terminasse, lancei um olhar reprovador – Dara – continuou, toda encolhida.

– Eu acabei de dizer que não quero você com ela.

– Mas eu vou ficar quieta, prometo. – eu escutei arqueando uma sobrancelha – Posso ficar lá com ela ao invés de aqui sozinha, mas vou me comportar e não vou falar nada que você reprovaria. – eu abri a boca pra falar, mas ela me interrompeu – Por favor! – ela estava dando aquele olhar de cachorro abandonado. Eu... não posso com isso.

– Tá! – murmurei em um grande suspiro, revirando os olhos.

– Obrigada, Onii-chan! – ela me abraçou.

– Mas se vocês armarem alguma gracinha... – deixei a frase morrer.

– Hai! – respondeu com os olhos fechados, até me fez lembrar da Nanika.

Já faz tempo desde a última vez. – pensei.

– O que você tá pensando aí olhando pro nada? Vamos, temos que te arrumar! – ela foi logo me arrastando. Eu suspirei. Aquela seria uma loooonga tarde.

---Quebra de tempo---

18:24

– Alluka, eu já disse, não vou usar um terno. – repeti pela quarta vez, acho.

– Mas e se ele for te levar à algum restaurante? – insistiu.

– E se não for? Não preciso ir de terno pra um restaurante, mas seus insuportável usar um no meio das floresta. – expliquei gesticulando com a mão.

– Não tem floresta aqui. – rebateu com uma poke face – Além do mais-- – foi cortada pelo som da porta.

Killua? – era a voz do Gon.

– Acho que vou assim mesmo. – cantarolei sorrindo vitorioso, vendo ela fazer um biquinho acompanhado de uma cara emburrada. Eu estava usando um jeans preto e uma jaqueta escura, uma camisa cinza por dentro e tênis brancos - apesar de ela ter conseguido arrumar meu cabelo. Continuei com um sorriso enquanto abria a porta, mas ele desapareceu assim que o fiz.

– O que está vestindo?! – perguntei incrédulo. Ele estava usando uma camisa regata e um calção. Pode uma coisa dessas?! Enquanto eu o fitava incrédulo, as duas caíram caiu na gargalhada. Ah, quase esqueço, Dara estava com ele – Pensei que fossemos sair! – reclamei.

– Nós vamos!

– Então por que está vestindo assim?! – questionei.

– Você verá, mas antes... – ele levou as mãos aos meus cabelos e os bagunçou, o que eu particularmente gostei.

– Ei! Sabe quanto tempo demorou pra arrumar isso? – Alluka reclamou.

– Não tanto quanto pra me convencer a deixar. – disse olhando pra ele com um sorriso.

– Por isso mesmo! – rebateu batendo o pé.

– Agora já está feito. – Dara se pronunciou com os olhos fechados, e depois olhou pra mim.

– Bom, acho que já vamos. – disse saindo, Alluka logo atrás de mim. – Se acontecer algo me liguem. – disse sério, mais pra ruiva do que pra minha irmã.

– Pode deixar. – ela sorriu. Parecia que ia dizer mais alguma coisa, mas Alluka interrompeu.

– Dara, eu quero um abraço. – eu arqueei a sobrancelha pra isso.

– Ah, bom, tudo bem. – ela estava meio surpresa. Abraçou ela rápido, não durou mais de 4 segundos eu diria.

– Acho que podem ir agora. – Gon disse, e elas o fizeram. Entraram no elevador e foram.

– Então pra onde vamos? – perguntei ainda olhando a porta do elevador fechar, e isso foi a última coisa que via antes de sentir uma venda nos meus olhos – Gon? – chamei arqueando uma sobrancelha. Senti ele amarrando a venda na minha nuca.

– Oi? – respondeu.

– O que está fazendo?

– Vendando você. – disse simples como terminou.

– Isso eu percebi, mas por quê?

– Segredo. – não pude ver, mas pelo tom, diria que ele estava sorrindo agora – Está vendo alguma coisa?

– Não.

– Ótimo. – ele começou a me guiar. Eu, claro, reclamei ao longo de todo o caminho, mas não teve jeito. Descemos de escada, pegamos um carro, e depois seguimos um longo caminho a pé. Eu sinceramente já estava ficando cansado.

– Chegamos! – finalmente declarou, soltando minha mão pela qual me guiava.

– Posso tirar a venda agora?

– Espere um minutinho.... Pronto, agora pode tirar. – eu o fiz, e  não acreditei quando vi.

(...)

Alluka estava treinando seu ten no quarto, e a outra observava curiosa da porta.

– Qual o da meditação? – perguntou confusa, e assustou de leve a menor.

– Eu não tinha visto você aí. – disse com a mão no peito, depois de  longo suspiro.

– Eu cabei de chegar. – deu de ombros, e se sentou na cama

– Mas então, o que está fazendo?

– Hm... – soltou sem jeito, não podia contar sobre o nen.

– Olha, se não quer me contar, tudo bem.

– Sério?! Você está dizendo isso?! – fingiu espanto

– ...Muito engraçadinha. – resmungou e Alluka riu.

– ...Você pode me dar? – perguntou apontando pro celular que a outra havia acabado de pegar da prateleira, provavelmente a única intacta.

– Ah, claro. – deu de ombros – Eu não tenho nada pra fazer nele mesmo.

(...)

Esse lugar... Estamos mesmo aqui. Mas por que ele me traria aqu aqui no nosso... você sabe... encontro? – foi o que pensei quando vi antigo lugar abandonado. Quer dizer, eu entendo se ele quiser ficar sozinho comigo, mas tinha de ser aqui? No antigo esconderijo das aranhas? Eu continuei sem dizer uma palavra, perdido em devaneios, até ele me "acordar".

– Então, o que achou? – ouvi as voz atrás de mim.

– Por que me trouxe aqui? – questionei me virando, tendo uma pequena bela surpresa. Uma mesa redonda de vidro, bem no centro da sala, um lençol branco e fino, quase transparente cobrindo ela. Pratos, talheres e duas taças. Ao lado da mesa havia um daqueles carrinhos de restaurante, com uma bandeja coberta e um recipiente de gelo, onde tinha uma garrafa de... champanhe(?).

– Primeiro me diga o que achou. – ele disse, me fazendo reparar no mesmo, que estava usando um terno... Um terno! Quando ele teve tempo de colocar um terno?! Bem, eu estava vendado então... De qualquer maneira, voltei minha atenção pra cena, a luz da lua através das janelas iluminando o local. Era lindo, apesar de ainda ser um pouco sombrio.

– É lindo mas... justo aqui? – perguntei ainda meio incrédulo.

– Eu sei, é que... – iniciou coçando a nuca – Eu queria poder te levar a lugar romântico e que fosse reservado, mas York não tem muitos lugares assim. Claro, tem todos aqueles restaurantes, mas eu queria ficar sozinho com você, onde ninguém pudesse bom incomodar. Eu acabei lembrando daqui e, acabei lembrando de como essa parte poderia ser bonita. – eu sorri pra sua explicação – Além do mais, é um lugar que me traz lembranças, achei que você poderia gostar.

– Eu adorei. – respondi singelamente, vi ele corar um pouco enquanto sorria.

– Sente! – pediu animado, e eu o fiz. Assim que sentei, ele abriu a garrafa, a tampa voou em uma direção qualquer, e ele encheu nossas taças. Abriu a bandeja e serviu. Sentiu e começamos a comer,  o que foi ótimo por que eu já estava ficando com fome. Conversamos bastante naquele janta, assim como comemos bastante.

(...)

– Não! – gritou a menina com raiva – Não é justo, Alluka.

– A culpa não é minha se você não sabe jogar.

– Mas eu só estou jogando porque você pediu. – reclamou. Elas estavam jogando fazia quase duas horas, e obviamente, Alluka estava na vantagem.

– Ganhei! – gritou a menor em euforia.

– Pela terceira vez seguida? – resmungou soltando o controle e cruzando os braços. Um silêncio se fez presente, e a maior estranhou. Quando virou o rosto, se assustou.

– A-Alluka? – sussurrou espantada. Os olhos azuis da garota haviam sumido, sua boca em um sorriso escuro e sombrio aos olhos da ruiva, e sua pele muito mais pálida que o habitual. Não era mais a mesma garotinha que estava ali.


Notas Finais


Eu não lembro se já disse, mas às vezes eu tenho a sensação de que tudo está acontecendo rápido demais...

Desculpa pelos erros, e sobre o meu atraso, eu não quero ter de ficar pedindo desculpas sempre que demorar, apenas tentem entender que minha vida está uma bagunça, e ainda vai ficar pior.

E pelo amor, comentem!


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