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História Estou te amando... - Eu me recordo...


Escrita por: Maaries07

Notas do Autor


Aquele dia fatídico permanece nas memórias de Filipe Kildare. Será que ele conseguirá superar esse trauma e viver novamente, e seus sentimentos ainda conturbados conseguirão novamente a pensar em agradecer por ter o salvo.

Capítulo 3 - Eu me recordo...


Aquilo que eu queria esquecer, estava cada vez mais, nítido em meus olhos. Foi a frase que Filipe John Kildare, dizia várias vezes para Suzanne Linz, sua melhor amiga. Logo que soube do acidente, secretamente se ofereceu a ajuda-lo na recuperação. Ela mas do que nunca sabia do quão assustador foi e tinha suas próprias conclusões de quem poderia ter feito aquilo.

- Jonny fale para mim, quais são suas conclusões, quem sabe eu não possa ajuda-lo, huh?

- O que você sabe Suzy é o que eu também sei, estou aqui dessa forma, pela ignorância de um dos nossos pais.

Suzy e Jonh se conhecem desde de pequenos, nascidos de família nobre, nunca esconderam que sempre foram bons amigos. O que ligavam ainda mais era a família Linz e Kildare que mantinham bons deputados e políticos no poder, para garantir a maioria dos votos na cidade de Ventury. Seus pais eram próximos, trabalhavam juntos no escritório K&L S.A. Bons deputados, necessariamente pensavam que se mantivessem seus filhos no poder, a sucessão da família ficaria em ordem. Mas, por um curto período houve especulações de que Eduardo Linz havia aceitado subornos de integrantes de outros partidos e que haveria um rombo municipal pelo motivo. Jasper Kildare ao saber começa a investigar o então sócio, e o desconfia a todo custo. Ao descobrir o que realmente ocorreu, começam a discutir dentro do escritório e decidem que não ser ético, complicaria a permanência da sociedade entre os dois, e as notícias e reportagens começariam a chegar.

Jasper o denuncia, sem repensar, por mais que o quisesse como amigo, mas a sua falta de ética o complicou, e seus nomes não poderiam estar mais ligados.

- John, você desconfia que meu pai poderia ter feito isso com vc, para que atingisse o seu?

- Humn, para uma advogada como você, particularmente não deveria criar hipóteses, apesar procurar saber sobre elas.

-“Faz cara pensativa”

- Jonh, somente você para me deixar assim, sorrindo e vendo você neste estado.

Os dois começam a rir.

Suzanne Linz, é uma típica garota com seus 25 anos, formada em advocacia, em uma das melhores universidades de Ventury, currículo invejável e beleza amável. Alta, loira com seus detalhes de beleza nos devidos lugares, era inegável que as vezes não usasse esse poder de sedução a seu favor.

- John posso ficar com você aqui no quarto um pouco mais? – Suzanne questiona.

- Vejo que já desistiu do Tom então? – John questiona.

- Ah, na verdade eu tive que comentar a ele que meu irmão estava precisando de uma consultoria particular.

- Esse irmão, me apresente a ele, preciso perguntar porque deveria ser no hospital, a consultoria.

- Ah Jonh, não seja assim, estava sentindo sua falta. Passei meus últimos anos longe, queria te ver.

- Ok, Suzy eu deixo você ficar, só porque é você.

Para John, ter Suzy ali ao seu lado, mas parecia uma forma de não estar ali só. Havia perdido a mãe em acidente de carro e vivia com seu pai e uma irmã menor. Ele sabia que aquilo era verdadeiro, de que Suzy estava ali por que queria estar com ele.

Viu Suzy pegar no sono, profundo. Pareceu que ela não havia dormido por tanto tempo. Ele se recusou a acordá-la, mas pensou por um momento nos tempos de quando não tinham tantas responsabilidades.

John, trabalhava com o pai, é administrador formado aos 28 anos. Ao retornar os pensamentos no quarto do hospital, e olhar o pôr do sol, recordou vagarosamente do que aconteceu durante o acidente da morena que salvou sua vida instintivamente, e de ter falado a ela que a retribuiria de alguma forma por ter salvado sua vida.

Ele se assusta quando o celular de Suzy toca, e a faz acordar.

- John, que amiga eu sou, me desculpa se te deixei falando sozinho!

- Suzy, não precisa se desculpar eu apenas estava olhando para você, isso me deixou bem!

- Você nunca muda mesmo! John se você quiser eu posso vir todos os dias nesse horário, o que acha? Creio que teu pai não vai poder vir sempre, ao menos que os comícios terminem antes.

- É eu sei, ele mesmo comentou comigo que durante essa semana vai ficar difícil vir por conta da campanha municipal e que precisa ficar atento a Clarice já que é menor e precisa levar a escola.

- Tudo certo então, meu cliente satisfeito!

Suzanne começa a arrumar suas coisas para ir embora, quando questiona:

- John tem certeza de que não falta nenhuma pergunta, eu conheço você.

- Suzy quero que me ajude sim! Eu acabei naquele acidente ou melhor naquele tiroteio incluindo mais uma pessoa, ela é morena, só me recordo do seu nome, Marinna Harin de 24 anos. Eu pude ouvir isso quando estava a caminho daqui.

 - O que você quer John?

- Suzy, me ajude a encontra-lá, tudo bem? Quero me desculpar e saber um pouco se ela também está bem.

- Ok, vou pensar se devo ajuda-lo.

- Ah, mas você disse que somos irmãos e você sabe mais do que eu que você me deve uma. Lembra que eu te salvei daquele idiota no bar do Lemon, naquela noite.

- Ah, você tem que me lembrar daquele dia, aquele idiota do Alex me deixou arruinada.

- Huh, amanhã eu te trago a resposta do que eu encontrar.

 

                                                              *

- Um dia ou outro dia, todos os dias são iguais. Motivos irrelevantes não podem fazer parte deste lugar, será que eu devo repetir a você do porque eu não goste de poucas coisas. Jasper ao telefone.

Filipe Kildare, retorna ao seu posto de trabalho, recuperado depois de 02 meses longos de recuperação, dois longos meses de muito esforço e alguns diziam ser milagre.

- Filho, você conseguiu terminar todos relatórios que eu pedia a você? As votações são em três semanas, acha que conseguirá me ajudar?

- Posso ficar um pouco mais aqui no escritório antes de ir para casa.

- Se for assim, então tudo certo! Tente não complicar as coisas, e diminua o convite com Suzanne ao que ela venha aqui. Tenho receio de que o pai dela tenha a utilizando como apoio politico.

- Paaaai!

- Ok, ok eu só estou dizendo por precaução. Você sabe muito bem que ele e eu não nos damos bem, e eu ainda vou descobrir se foi ele o mandante do teu tiroteio.

- Ok, pai pode ir.

John, ficou com os preparativos da campanha do pai quando houve o telefone celular tocar:

- Oh, Suzanne! Como vai você?

- Oi John, eu estou bem! Tipo, durante muito tempo eu tive que cortar relações, meu pai descobriu que estávamos nos encontrando, ele ficou furioso. E você sabe mais do que nunca agora é tempo de campanha.

- Sim eu imaginei.

- John deixa eu terminar, bem a dois meses atrás você me questionou sobre Marinna Harin, lembra.

- Eu disse que iria te ajudar, e durante aquela semana eu não pude terminar a minha procura. Eu sinto muito por isso.

- Suzy, eu sei que é uma pessoa atarefada, eu entendi o porquê.

Suzy confirma os dados que encontrou com o que Filipe havia comentado. Ficam conversando e comentando o que aconteceu durante esses meses em que estavam distantes.

Como ele não tinha certeza de como deveria conversar com Marinna, e o medo de rejeição era enorme, Filipe desistiu da ideia de ligar com o número que Suzanne encontrou. Pensou em escrever uma pequena carta.

Olá, como vai você!?
Que bom, acabei por descobrir onde você mora. Me desculpe mais uma vez em relação a tudo o que aconteceu, eu gostaria de conversar com você. Me responde por email o que desejar. E te aguardo ansiosamente.  

Com carinho, Filipe.

 

Não pensou muito, já estava com o sol se despedindo e quase noite, decidiu não esperar mais e foi ao endereço dirigindo em seu automóvel e colocar na caixa de correios da casa de Marinna.

De repente senti um frio na barriga, ao longe vê, alguém caminhando em direção a ele, quando rapidamente coloca a carta na caixa de correspondência e sai do local com descrição. Um pouco de tensão retorna ao seu corpo, e para minutos depois em uma rua próxima, para recuperar o folego e pensa: “Será que Marinna entrará em contato, eu sinto que preciso ter mais coragem para me desculpar mais uma vez, e agradecer por ser meu anjo. ”


Notas Finais


Após Filipe procurar por informações sobre Marinna no hospital com ajuda de Suzanne, e tentar um breve contato a história deste jovem casal recomeça. Muito embora Marinna e Filipe precisam conversar, o encontro desta vez pode marcar de forma inesperada.


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