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História Estranho - Intensamente estranho


Escrita por: FattyKetty

Notas do Autor


Bem gente, como sabem alguns capitulos vão ser narrados por outros personagens por enquanto que Taeil está diferente.
E hoje vai ser o Jaehyo!
OBS: +18

Capítulo 28 - Intensamente estranho


✩ Intensamente estranho ✩

Minhyuk parecia afetado. Contou sobre as coisas que ouviu do seu irmão com um pesar dolorido, sua voz rouca. Olhei-o por um tempo imaginando se era tão burro assim e depois virei pra Zico, tentando conversar com ele pelo olhar. Era obvio que algo assim poderia acontecer e era obvio que estávamos brincando com fogo. Dok Ho destruiu um clã inteiro por desacatar suas ordens, ele não hesitaria em nos destruir também, isso claro se ele não tivesse um plano bem melhor pra nós. Como naquela imagem que minha mãe desenhou na parede a única coisa capaz de tirar meu pai do sério seria a paz, seria ser ignorado. Ele queria as coisas correndo do seu jeito e do jeito que as coisas iam, éramos incapazes de evitar isso.

-“Temos que parar essa Seven Season! Eu disse desde o começo que isso era uma burrice!”- Pyo exclamou medroso. Não o culpava, ele realmente teve que trazer Kyung a vida de novo quando me viu na Seven Seaons no passado, obvio que na cabeça dele a pior imagem possível ia se formar em relação a essa maldição. Só viu o pior lado e nunca me perdoaria por aquilo.

-“Minhyuk e Pyo... Eu entendo que estejam assustados, mas pensem bem...”- Zico começou num tom sério e vi Taeil realmente incomodado com aquele assunto, desejando que alguém o ajudasse, era obvio sua maldita obsessão com a maldição e claro isso estava levando Liu a exaustão para ajuda-lo. –“ ... Eu, Jaehyo e Liu já convivemos com Dok Ho, nós o conhecemos... Obvio que sabíamos que puxar o Pequeno Lee a uma Seven Seasons seria arriscado e caso não funcione... Vai ser perfeito para Dok Ho. Mas o que Taeil falou antes continua valendo também, enfrentá-lo sem nenhum preparo seria mais arriscado ainda...”- Zico terminou sua frase de efeito, como sempre sabendo falar de um jeito a acalmar os ânimos por ali.

-“Sim, quanto a isso não há o que ser feito. A única providencia seria suspender o treinamento enquanto o pai de Minhyuk estiver aqui... E Mantê-lo por perto para termos mais detalhes do plano de Dok Ho...”-Falei andando devagar na direção de Liu.

-“Não! Não podemos nos deixar levar por aquele cara, eu preciso treinar mais e...”- Taeil choramingou.

-“Você está passando dos limites garoto! Todo mundo gosta de fingir que não, mas Liu está em uma Seven Seaons. Ele é um mago único e forte sim, ele controla como se não o fizesse enlouquecer por dentro, mas como seus amigos deveriam ter o mínimo de preocupação com ele. Aproveitem essa situação para demonstrar o amor que sentem por ele. Vamos suspender o treinamento por um tempo...”- Pedi e Liu ficou de cara fechada pra mim, ele não gostava de se sentir protegido, ele queria me proteger apenas, mas eu estava muito preocupado com essa situação para fazer seus gostos. Como um bom mago do inverno, optei pela decisão mais sensata. Todos olharam pro chão com vergonha de realmente esquecerem o lado de Liu e Zico olhou pra mim, ele sabia que essa era a decisão mais sensata naquele momento.

-“Concordo com o Jae...”- Kyung falou baixinho e olhou pra ele. Kyung sempre se preocupou demais, mas seu símbolo o impedia de ser uma daquelas pessoas reclamonas como Pyo e Taeil, ele sentia calado. Nunca poderia ser mais grato por quem Zico escolheu pra ficar do lado dele, o moreno era obviamente bem mais merecedor que eu do seu amor.

-“Como assim?”- Minhyuk perguntou confuso.

-“Precisamos dar um tempo no treinamento. Assim vamos ganhar tempo nos planos de Dok Ho, ajudar Liu e ainda por cima Taeil vai enlouquecer se não tiver algum tempo pra se acostumar com isso. Lembrem que Liu está usando táticas do exercito para liberar o mais rápido possível a Seven Seaons no garoto, se não esperarmos ele se acostumar vamos perder ele. Ele precisa se acostumar com o símbolo do verão e as quatro esferas que conseguiu, aprender a lidar com isso, com a ajuda de Pyo... Então vocês continuam. Seria perigoso continuar assim... Aliás o gêmeos também precisam de um descanso desses treinos.”- Kyung disse e não precisou de mais nada para todos estarem se sentindo culpados e preocupados.

Eu entendia completamente que o medo de estarmos nesse lugar e estarmos no meio de uma situação como essa tenha os feito realmente esquecer qualquer coisa, como se lutassem por sobrevivência. Eu sabia também, que eles amam Liu e a última coisa que queriam era machucar alguém do circo, mas pra quem sempre tem paz, ser ameaçado desse jeito deve ser realmente desesperador. Capaz de tirar a sanidade e a capacidade de pensar de qualquer ser humano. O que nos mantinha bem era o fato de que tínhamos alguns magos do outono ali, inclusive eu. Fato que nos permitia ter algumas opiniões calmas. Nosso símbolo sempre foi uma vantagem quando se tratava se situações perigosas, mesmo em meio a guerras conseguimos pensar sobriamente nas melhores alternativas.

-“Está decidido... O treinamento está suspenso até que eu diga o contrário!”- Zico bradou e ninguém teve coragem de se opor ao líder.

...

-“Você não precisa me mimar tanto assim Jae...”- Liu falou e depois de tanto tempo com ele, conseguia saber que ele estava sorrindo apenas pelo som de sua voz. Ignorei seu jeito e continuei massageando as costas alvas do meu Chinês preferido. As manchas roxas ainda se faziam presentes pelo esforço dos feitiços que ele se mantinha fazendo ultimamente e pra um mago que há tanto tempo tentava adormecer sua magia, aquilo era bem doloroso.

As únicas coisas que podiam ser ouvidas eram o vento, o barulho das arvores cheias de neve, o pano subindo e descendo por suas costas e o barulho da água congelante do rio a nossa frente. Tínhamos saído até o rio sozinhos para tomar um banho e nos acalmar depois de toda aquela agitação. Gostávamos de fazer assim, tomar banho em duplas, seria perigoso irmos sozinhos e era conveniente pros casais e irmãos. Nossa sorte era a parte de que Liu também tinha nele o símbolo do verão e não foi um esforço criar ao nosso redor um pouco de calor. Deixando a água morna de um jeito que não viraríamos picolé por entrar nela.

-“Eu amo você...”- Comentei beijando-lhe o ombro. Eram raros os momentos que me sentia tranquilo em ser carinhoso assim com Liu, mas eu queria mima-lo por seu cansaço e aproveitar que todos estavam longe. Esses dias quase não tínhamos privacidade nenhuma por que usavam ele até que estivesse exausto e até para conversar era difícil quando estávamos todos morando tão juntos.

Liu virou pra mim fazendo-me soltar o pano e seu sorriso era bonito.

-“O que deu em você...? Fazia tempo que não ficava tão carinhoso...”- Comentou engatinhando pela pedra que estava sentado e me beijando a boca gentilmente.

-“Mais estranho ainda é você me beijando tão suavemente, nem parece aquele mesmo louco que transou comigo aqui a tantos anos atrás...”- Comentei pra o provocar. Queria tirar a cabeça dele de todo esse problema nem que fosse por algum tempo.

-“Continuo o mesmo...”- Comentou levando sua boca até minha orelha e mordiscando o local. Arfei sorrindo contra ele. –“E você continua irresistível...”- Confessou beijando meu pescoço e fazendo-me arrepiar contra ele.

-“Nem venha senhor pelado, eu preciso de espaço pessoal!”- Brinquei empurrando-o e ele pendeu de volta pra água. Levantei na pedra e enquanto me despia continuei sem quebrar o contato visual. Amava quando a atenção de Liu estava completamente em mim daquele jeito, como se eu fosse irresistível demais.

-“Você está brincando com fogo!”- Brincou fazendo uma faísca vermelha cobrir a superfície da água ao redor dele. Eu sorri com o exagero e a brincadeira, ele deveria tentar ser palhaço um dia desses. Brincar com fogo era uma boa definição de nós dois. Mas era bom demais vê-lo examinando meu corpo como se não tivesse o visto mil vezes antes, bom demais pra evitar. Finalmente nu me abaixei um pouco pra entrar na água.

-“Me ajuda Liu...”- Pedi numa manha fingida e ele riu um pouco se aproximando.

-“Você deveria descer de costas, você sabe... Pra... Escalar melhor as pedras e tal...”- Comentou com aquela perversão brincando em seus olhos. Revirei os olhos e o surpreendi ao aceitar sua proposta indecente, sua sorte era minha vontade de deixa-lo feliz hoje. Aproveitar as “férias”. Virei de costas com calma e senti Liu se aproximando, suas mãos apoiaram nos lados do meu quadril.

-“Amo essa sua bunda...”- Comentou rouco e ri um pouco mais. Fui descendo e ao invés do Chinês me dar mais espaço ele ficou mais perto, fazendo meu corpo deslizar por ele enquanto descia. Forçando-me a sentir todo seu corpo contra minha pele. Finalmente meus pés tocaram o chão e Liu decidiu me puxar ainda mais contra ele, roçando completamente contra meu corpo.

-“Liu me da licença...”- Provoquei fingindo querer que ele me solta-se, mas meu tom foi quase um gemido.

-“Jae... Não faz assim comigo...”- Reclamou mordendo meu ombro. Não tinha coisa mais engraçada do que excita-lo de propósito e fingir que não queria nada depois.

-“Você é mesmo um bebezão...”- Comentei enquanto virava de frente pra ele, que quase não me deu espaço pra me mexer. Pegando minhas coxas e puxando-as, enganchando-me na sua cintura, fazendo um contato gostoso entre nossos corpos, gemi baixinho e sobrepus minhas mãos em seus ombros, como apoio.

-“Eu amo você Jae...”- Comentou baixinho e então nossos lábios se encontraram. Um beijo gostoso. Sua língua macia massageava a minha e eu apenas sentia aquelas sensações, correspondendo ao beijo e gemendo por causa de sua mão boba tocando meu corpo. Segurei a sua nuca pra deixar o beijo mais profundo e como sempre Liu mal conseguia se aguentar me beijando, sua pele era quente e seus gemidos eram quase rosnados contra minha boca. Eu amava o gosto dele na minha língua. –“Esse lugar sempre me traz boas lembranças...”- Comentou ao soltar meus lábios já vermelhos e me olhar daquele jeito. Daquele jeito que sempre me fez um pouco mais apaixonado. Como se ele fosse perdidamente apaixonado por mim. Sempre que me olhava assim desde que nos conhecemos, Liu me fazia sentir especial. E ao ceder pra ele naquela noite no galpão, na nossa primeira vez, foi como dar inicio a uma vida onde eu ia amar e ser amado até o limite como sempre quis. Sem ter que me prender a medos ou restrições. Liu me levava a loucura junto com ele.

-“Verdade...”- Concordei massageando sua nuca. A mão de Liu encontrou meu membro dentro da água e começou uma massagem leve e enlouquecedoramente intensa. Nós éramos um casal estranho, gostávamos de jogar um ao outro contra tudo aquilo que pairava sobre nós, toda aquela tensão sexual e todo aquele amor.

-“Pra você nem foi tão bom assim... Eu estava descontrolado...”- Comentou sem se sentir culpado por isso, eu sabia que ele amava lembrar-se daquela noite.

-“Você sabe que eu gostei!”- Comentei enquanto gemia forte por causa da sua brincadeirinha com minha glande.

-“Eu sei, mas gosto de ouvir da sua boca...”- Assumiu mordendo o lábio. Nem me dei o trabalho de revirar os olhos porque estava tentando conter os gemidos. –“Eu estava com tanta saudade do seu corpo...”- Falou enquanto ia aumentando a velocidade. Minhas unhas cravadas nos seus ombros. E não demorou muito até acabar gozando por lá mesmo. Com um gemido arrastado. Liu não poderia estar mais satisfeito o sorriso abobalhado preenchendo seu rosto bonito.

-“Hum...”- Suspirei baixinho encostando minha cabeça no seu ombro. Eu não admitira pra ele, mas estava com saudade dele também. Seus toques carinhosos e olhares pecaminosos me deixaram mal acostumado.

-“Não fique todo mole seu egoísta... Agora é minha vez...”- Reclamou atacando meu pescoço com menos paciência marcando-me com aquela fome característica dele. Suas mãos agarrando minha bunda com força. Gemi entregue.

Enlouquecido pelo tempo que ficamos longe foi fácil vê-lo perdendo o controle como sempre fazia durante o sexo. Seu membro roçava contra mim ereto e mordi minha boca tentado a gritar alto seu nome. Como aconteceu várias vezes antes fui incapaz de impedi-lo de entrar de uma vez, preenchendo-me fundo sem preparo algum. Arfei dolorido. Eu sei que ele gosta assim e não posso negar que sua violência é um dos meus fetiches. Enquanto se segurava pra não se mexer antes que eu me acostumasse Liu maltratava meu peito, beijando-o e mordendo-o, chupando minha pele ao ponto de deixar marcar roxas. Suas mãos seguravam-nos perto e seus dedos deixariam marcas também. Minhas mãos voaram pro seu cabelo enquanto gemia alto sem conseguir controlar. Ele estava tentando me distrair da dor e conseguindo lindamente. Puxei-o pra um beijo nervoso e ele foi tão intenso quanto antes, devorando-me e gemendo contra minha boca fazendo seu timbre ecoar por meu corpo. Sentia-me um manancial de sensações que ele me proporcionava. Completamente seu.

-“Eu não consigo esperar mais...”- Sua voz saiu rouca e ele subiu suas mãos da minha bunda pra minha cintura. Apoiei-me em seus ombros de novo me preparando pra seus movimentos.

Então começou, suas mãos na minha cintura controlavam os movimentos, fazendo-me subir e descer com ele dentro de mim e não tardou a ficar completamente insano como gostávamos que fosse. Seus movimentos rápidos fazendo a água balançar ao nosso redor, nossas mãos segurando um ao outro ao ponto de deixar marcas. Gemidos contidos e sôfregos inundando todo o local. Ele estava tão quente, duvidava muito que continuava com um pequeno alcance pro seu calor, tudo deveria estar derretendo ao nosso redor. Quando ele atingiu minha próstata gritei de prazer, sem conseguir continuar me importando com alguma boa conduta e ele começou a focar freneticamente naquele lugar, fazendo-me fechar os olhos tentando manter alguma sanidade.

Finalmente ele começou a tremer gemendo alto, o orgasmo dele foi longo e ele gozou violentamente dentro de mim, perdurando com alguns movimentos até estar completamente satisfeito. Deleitei-me ao máximo com seu prazer, aproveitando enquanto o ritmo ia diminuindo para distribuir beijos pelo seu rosto.

-“Case comigo Jae...”- Murmurou enquanto saia de mim e gemi fraco sentindo-me vazio sem ele.

-“Retardado...”- Gargalhei fraco ao escuta-lo e passei a beijar seus lábios, aproveitando um pouco mais de nós dois. –“Quem sabe quando tudo isso acabar...”- Comentei e ele sorriu bobo me girando pela água. Meu cabelo ainda estava seco por culpa dele.

-“Eu te deixaria quebrado depois da lua de mel...”- Murmurou pensativo e um sorriso malandro encheu seu rosto. Tirei suas mãos do meu redor e dei um mergulho pensativo. Tentando fazer o que fomos fazer ali, tomar banho. Quando voltei a superfície Liu já me olhava daquele jeito de novo sorri.

-“Não me diga que ficou excitado só por pensar em casamento Liu?”- Impliquei.

-“Talvez um pouco... Pela lua de mel eu me casaria vinte vezes com você!”- Assumiu sonhador.

-“Tão iludido...”- Murmurei tirando sarro dele e voltando a mergulhar fundo.

 Aproveitei a satisfação que me preenchia pra permanecer com ele por mais alguns momentos antes de me enxugar e trocar de roupa. Ao nosso redor muitas coisas viraram possas de água, obviamente por causa do calor de Liu e enquanto andávamos algo azul claro chamou minha atenção, me afastei de Liu andando até lá, o frio começando a preencher o lugar de novo, afastei a terra molhada pela neve derretida, tentando entender aquele brilho. Era um colar, Uma pedra grande e azul, num formato meio oval com uma corrente grossa e obviamente de prata, Liu agachou ao meu lado e pegou o colar da minha mão curioso, observou ele por um tempo e sussurrou algumas palavras, algum tipo de feitiço. Seus olhos arregalaram e ele virou pra mim assustado.

-“Que foi?”- Indaguei curioso.

-“Tem magia aqui...”- Avisou se referindo ao colar que pendia pesado em suas mãos.

Franzi o cenho. 


Notas Finais


Eai? quem está curioso?
Quem shippa Liuhyo? kkk <3


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