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História Estrela Azul - Capitulo especial de Halloween: A bruxa Rowenna


Escrita por: SonaSweet

Notas do Autor


Oie povinho maravilhoso! Postando um CAPITULO ESPECIAL DE HALLOWEEN!
Sim ele não faz parte da história!
Se não quiserem ler, eu vou entender, se lerem comente ok?
Beijinhos e até a proximaaa

Capítulo 15 - Capitulo especial de Halloween: A bruxa Rowenna


Fanfic / Fanfiction Estrela Azul - Capitulo especial de Halloween: A bruxa Rowenna

Depois ter comido demais na janta, Safira estava cansada demais para fazer alguma coisa, se despede do rapaz que deseja uma boa noite para ela. Subindo as escadas, Safira passava a mão em cima de sua barriga, ela estava cheia demais precisando se apoiar no corrimão. Chegando no quarto, ela arruma a cama e deita, ficou observando a janela que estava aberta, era um linda noite de lua cheia...

Sonho On:

Lindo dia para procurar flores no jardim, a pequena garota de cabelos longos e azuis, um vestido curto e simples na cor branca e uma cinta em forma de laço na cor preta na cintura, e simples sapatinho nos pés. A garota levava em seus braços uma cesta simples para o jardim, ela queria levar para casa as mais belas flores em sua cesta.

Chegando no local, ela costumava fazer uma coroa de flores para pôr em sua cabeça, enquanto colhia as flores observava os animais passando perto dela, sorrindo para um que se aproximava dela. Terminando de colher, percebeu que tinha terminado muito cedo, decidiu ficar mais um pouco deitando no chão.

O vento mudava seu ritmo ficando mais forte, os animais perceberam quem algo de ruim ia acontecer, por isso corriam para suas casas enquanto tinham tempo, várias nuvens escuras invadia o céu cobrindo o sol completamente, a garota sente um desconforto com o vento que causava um frio intenso, fazendo-a acordar.

-O que houve aqui? O tempo estava tão agradável... –a garota olhava ao seu redor estranhando. –Preciso voltar para casa!

Determinada, a garota pega a cesta do chão e tenta procurar o caminho de casa. O vento estava mais forte a cada minuto, ela se apoiava nas arvores, sentia que seu corpo ia ser carregado a qualquer momento. Ela ouve do som de cavalos correndo e uma carroça, ao tentar fazer uma curva, uma das rodas levanta fazendo cair no chão. Ela leva um susto pensando se a pessoa que estava ali dentro estava machucava, tentou se aproxima do local do acidente, porém sentiu alguém puxando seu braço. Ela sentiu que alguém estava forçando para parar, ficou se debatendo tentando escapar da pessoa.

-Por favor, não faça nada! Não vou te machucar! –era voz de um rapaz.

-Temos que ajudar aquela pessoa! Ela pode estar morrendo agora!

-Não! É uma armadilha para te capturar!

-Me capturar? Quem é você?

-Ainda não é hora para me revelar, desculpe. Vou leva-la daqui.

-Mas preciso voltar pra casa, minha mãe deve estar me esperando! –ela tentava se afastar do rapaz.

-Fique calma, senhorita! Estará correndo muito perigo se ficar por aqui. Venha comigo!

Ela ergue a cabeça para olhar ao tal garoto, fica um pouco corada vendo o rosto dele.  Sua expressão me preocupação era muito encantadora, seus olhos na cor dourada encarava-a, ela abaixou sua cabeça observando suas roupas, ele estava armado com uma estaca, uma arma de fogo e uma bolsinha presa em seu cinto.

-V-você é um caçador? –ela estava um pouco sem jeito.

-Mais ou menos isso. Venha!

O rapaz segurava o braço da garota firme procurando não machuca-la, ela fazia perguntas enquanto guiava. Fazia de tudo para não responder, mas ele sabia que uma hora deveria contar para ela. Eles se aproximam de uma cabana abandonada, ele pede para ela entrar enquanto ele procurava apagar as pegadas com uma vassoura. Entrando no local, ele pegou uma lamparina e acede, deixando o fogo bem baixo. A garota estava sentada num banco perto da janela.

-Que estranho o tempo mudar assim tão de repente. É raro! –observava o lado de fora.

-Por favor senhorita, não se expõe tanto. –ele mexia nas suas coisas.

-Só estou admirada com essa mudança de tempo.

-Isso foi arte de bruxaria, senhorita.

-Bruxaria? C-como assim? Essas coisas não existem!

-Gostaria de dizer o mesmo... –ele respirava fundo.

-Está falando sério?

-Sim, e estão atrás da senhorita. Fui mandado para te manter em segurança!

-Não consigo acreditar que é verdade... –ela fica escorada na parede.

-É compreensível, senhorita. –ele sorri para ela.

-Fui rude com você, mas qual é seu nome?

-Nathaniel.

-Eu sou a Safira, prazer te conhecer.

-Eu sei que é a senhorita. Deve estar muito cansada, deite um pouco.

A garota agradece ao rapaz pela gentileza, se aproximando da cama improvisada deitando nela. O rapaz estava atento a qualquer movimento do lado de fora, sentando no banco onde a garota estava, ele estava observando a janela, algumas vezes ele olhava para garota, ela estava calma enquanto dormia, isso alegrava ele.

Sentiu que o sono estava vindo, porém ele resistia. Mexia um pouco, sabia que não podia dormi pois ia deixar a garota exposta demais. Ele sente um cheiro estranho vindo do lado de fora. Ele tenta se manter atento, porém o cheiro desagradável estava deixando ele ficar tonto demais, se apoiando na parede, ele procura algo em sua bolsinha, porém era tarde demais, acaba desmaiando.

A porta se abre, uma mulher estranha entra no local, se aproxima do rapaz. Usando o pé para cutuca-lo, percebe que ele estava totalmente inconsciente, se aproxima da garota, passando sua mão em seu rosto, ela pede para um rapaz ruivo pegar a garota e leva-la até seu esconderijo. Levantando a garota da cama, ela deixa cair uma de suas flores da coroa.

-Hoje é o dia que finalmente finalizo meu ritual! Agora com o coração puro dessa garota, meus poderes ficaram mais fortes e nenhum humano irá me impedir!

-Deveríamos matar esse caçador! –ruivo apontava o dedo para o loiro.

-Não! Quero que ele venha e veja meu poder.

-Sim...

O rapaz colocava a garota dentro da carruagem, a mulher entra logo depois ficando de olho na menina, o ruivo estava no lado de fora junto com um servo que comandava os cavalos se afastar do local. A mulher acariciava o rosto da garota com sua mão, ela estava contente demais. A estrada estava coberta de buracos, eles foram obrigados a irem um pouco mais devagar para não acorda-la. Finalmente chegam no castelo. A tal mulher ordena que levam a garota para prisão, seus servos estavam esperando a chegada da mulher, imediatamente eles obedecem pegando a garota com cuidado levando-a até a prisão.

A mulher ordena eles deixarem ao lado dela suas vestes para o ritual, ela se dirige até o salão principal sentando na cadeira, sua mesa estava coberta de comida, ela comia algumas uvas enquanto suspirava e sorria de felicidade.

-Castiel, sente-se comigo! Vamos celebrar!

-Sabe muito bem que não posso comer. –puxando a cadeira para sentar.

-Não importa. Quero apenas sua presencia, você foi muito importante para minha conquista. –ela erguia o copo com vinho para ele.

-Ainda pode dá algo errado, deveríamos ter dado um fim nele. –pegava a maçã jogando para o alto.

-Não se preocupe! A segurança aqui dentro tanto fora é alta demais, ele não vai interferir nos meus planos.

Enquanto a mulher devorava o banquete servido, o rapaz encarava a mulher que sorria a cada mordida. Ele sentia que algo ruim poderia aparecer e precisava ficar preparado. Enquanto isso, Safira acorda na sala, levanta da cama olhando ao redor. Caminhando pelo local, ela tenta abrir a cela, mas estava fechada com chave, olhando para trás, ela repara que tem algo ao lado da cama.

-O que é isso? –ela se aproxima da caixa, sentando na cama ela apoia a caixa em cima de suas pernas. Ela o abre, dentro dela havia um vestido na cor bege com detalhes na cor marrom, um casaco vermelho com detalhes dourados nas pontas e um lenço na cor verde escuro.

-Vista o vestido, mocinha! –o servo se aproxima da cela.

-Onde estou?

-Logo vai saber, mocinha... –o servo se afastava da cela.

Safira se escovara na parede aproximando suas pernas de seu rosto apoiando. Sua vontade de chorar era forte demais, mas ela precisava ser corajosa e procurar uma forma de sair dali, ela resolve seguir as ordens até encontrar uma brecha de escapatória.

Enquanto isso, o rapaz estava ainda desmaiado dentro da cabana, um pássaro se aproxima da janela batendo no vidro. O som era constante, fazendo ele acorda. O rapaz se desespera, levantando rapidamente, percebe que a garota tinha sido levada, em cima da cama estava uma das flores da coroa que ela estava usando. Saindo do local, ele repara as marcas de rodas e pegadas de cavalos marcadas no chão úmido.

-Espero que não seja tarde demais!

O rapaz corre em direção dos rastros deixados, o local era longe demais dali mas ele não poderia desistir da garota. Caminhando por horas, ele se aproxima de um lago pegando um pouco de agua para beber. Ele ouve alguém conversando, se esconde atrás dos arbustos, ele ver dois homens sentados na beira do rio pegando agua e lavando algumas coisas. Ele consegue ouvir a conversa deles, uma hora eles comentam sobre Safira e se ia dar certo o plano da bruxa, Nathaniel percebeu que Rowenna ia usar a garota para um ritual, ele precisava agir o mais rápido possível.

Ele precisava entrar no local urgentemente, olhando ao redor, encontra um pedaço de madeira no chão, ele se aproxima dos dois homens, ficando de pé se prepara para golpeá-los. Acerta o rosto do rapaz que pegava agua fazendo-o cair no chão, o outro tentou reagir partindo pra cima do rapaz, ele consegue desviar golpeando a nuca do homem assim fazendo-o desmaiar.

Respirando fundo, o rapaz pega um sobretudo que um dos homens estava usando. Ele o veste e pega as coisas que estavam na beira do rio. Ele precisava procurar o local onde estava a garota, caminhando pela floresta, ele avista um castelo de longe, era onde estava a garota. Ele precisava se aproximar de lá e salvar a vida dela o mais rápido possível.

Enquanto isso, a garota estava pronta. Ficou esperando na cela, observou o local inteiro. As grades estavam bem presas, tentou forçar as grades da janela mas não teve tanto sucesso. Um dos servos se aproxima da cela abrindo a porta.

-Venha, a senhora quer ter!

-E se eu não quiser? –ela tenta desafiar o homem.

-Precisarei te carregar a força.

Ela não podia recusar, talvez era a chance que precisava. Obedecendo as ordens, ela é acompanhada pelo o homem estranho. Ficou espantada com o local, a decoração era divina e bela demais, cada local com detalhes impecáveis. Talvez a mulher que morava ali não era tão ruim assim. Chegando no grande salão, ela fica diante da tal mulher de cabelos ruivo natural, olhos avermelhados e um longo vestido preto, acompanhada do rapaz de cabelos vermelhos.

-Oh! Ela chegou! Sente-se moça, e aprecie a refeição! –ela fica de pé fazendo movimentos com as mãos pedindo para moça sentar ao lado dela.

-Sim... –a garota caminhava devagar em direção da mesa, sentando na cadeira que um dos servos oferecia.

-O minha pequena, come. Se alimente! Deve estar muito cansada.

-Sim...obrigada. Mas não estou com condições para comer, agora...

-Não sege tímida, querida. Come, a comida não está envenenada. –a mulher pegava uma fatia de carne colocando em seu prato, ela usava o garfo e a faca para cortar e comer.

-Ah... –a garota pegava uma fatia de pão, cortando em pedaços.

-Como ela é fofa e tão pura, não é mesmo Castiel?

-Ela é uma estupida! –o rapaz ficava encarando a garota.

-Cale-se! Se não vai dizer algo agradável, não farei mais perguntas a você! Estamos num momento muito especial, e olhe como ela está bela! Como não consegue apreciar este momento? –ela parecia furiosa com a atitude do rapaz.

-Ficarei calado se minhas palavras não são do seu agrado.

-Pois bem. Agora querida, não finge ser um passarinho, come as frutas, a carne e beba o vinho.

-Eu ... não bebo vinho, senhorita. –ela fica um pouco sem jeito.

-Rum... –o rapaz segurava a risada.

-Oh que adorável! Posso pedi para fazer um suco. Seus imundos, tragam um suco para essa menina imediatamente.

A garota estava ainda um pouco tímida com a presencia deles, aos poucos ela pegava a comida para se alimentar. A mulher falava apenas da aparência dela e de ter feito uma boa escolha nas vestimentas da garota. Depois de alguns minutos, um dos homens serve suco de maçã para garota, ela agradeço e continua comendo. A mulher estava encantada com a beleza de Safira, porém estava com medo por que ela precisava estar ali.

-Desculpe perguntar, mas qual é o nome da Senhorita? –ela bebia o suco.

-Rowwena. E não precisa pedir desculpas, eu fui uma mal educada não ter me apresentado antes.

-Eu agradeço a hospedagem, mas preciso ir embora. Minha mãe deve estar preocupada.

-Eu compreendo, querida. Também tive uma mãe, mas não posso te deixar ir embora agora. É noite e é perigoso. E ainda por cima, estamos no meio da floresta. Não quero que nada de mal aconteça com você. –pegava o copo de vinho e bebia.

-Compreendo. Então quando amanhecer, pode me levar o mais próximo possível de minha casa?

-Talvez sim.

-Muito obrigada, senhora. Sabia que não era cruel. A maneira que me manteve aqui, achei estranho e estava com medo. Mas a senhora é tão bondosa.

-Claro que sou, querida. Eu precisava te tirar das mãos daquele homem.

-Nathaniel... ele não era um homem cruel. Por que ele não está aqui?

-Ele ia nos atrapalhar, querida. –ela colocava sua mão sob a mão de safira.

-Não, ele é um bom rapaz. Eu garanto!

-Ah, como posso explicar sem te assustar? Querida, ele é um caçador. E pessoas como eu e o Castiel estamos na lista dele.

-Caçador? –a garota estava espantada.

-Pessoas? –o rapaz ria da mulher.

-Sim, Castiel! Pessoas! E ele é perigoso demais.

-Ele me salvou de uma emboscada, senhorita.

-Ah sim. Aquele homem, sempre interferindo em meus planos. –ela se levantava da cadeira e começava a caminhar ao redor da mesa.

-Aquela emboscada foi ideia sua, senhorita? –Safira estava se sentindo um pouco desconfortada.

-Claro! Eu precisava te trazer até aqui.

-Por que, senhorita? –ela engolia seco.

-Por que querida... –ela fica atrás da garota apoiando suas mãos no ombro dela. –Eu preciso de uma pequena coisa de você.

-E o que é?

-De seu corpo. –a mulher se abaixava até o ouvido da garota sussurrando.

A garota não pensou duas vezes, se levantou correndo da cadeira em direção a saída, os servos de Rowenna faziam de tudo para parar ela, mas conseguia desviar deles.

-Eu assustei ela, que pena.

-Agora começa o show da tentativa de escapar daqui. Tsc, humanos.

-Castiel, você é mais rápido do que eu. Vá atrás dela antes que consiga fugir. Não se esqueça do nosso acordo.

-Que seja.

O rapaz caminhava em direção da outra saída do salão a procura de Safira. A garota estava próxima da saída, estava escondida na cozinha dentro de um dor armários, ela conseguiu pegar uma faca que estava no balcão pra se defender. Tentava controlar sua respiração para não chamar tanta atenção. Se sentindo segura, ela abre a porta do armário com cuidado, percebe que não tinha ninguém passando por, ela tenta fazer o mínimo de barulho possível. Abaixada, ela se movimentava aos poucos até sentir confiança o suficiente para correr. Se aproximando de uma porta, ela consegue sair, porém fica diante de um grande jardim.

-Meu Deus! Como saio daqui?

Enquanto caminhava rápido, procurava uma saída do jardim. Subindo em cima de algumas caixas, avista de longe um muro coberto por trepadeiras, se fossem firmes ela poderia escalar e fugir dali. Ouviu passos vindo da cozinha, ela corre em direção ao fundo do jardim, o rapaz aparece na porta e avista a garota correndo, ele vai atrás dela.

Safira estava perto de sua saída, se apoiando nas raízes conseguia escalar com facilidade, porém o rapaz segura sua perna impedindo ela continuar. A garota mexia sua perna com força para fugir dele, mas sem sucesso. Ele a puxa pegando em seus braços, a garota se debatia, ele suspirava de tédio.

-Me solte! Eu não vou ficar aqui! –continuava a se debater.

-Não me dê trabalho.

-Por que? Ela quer me matar? E você não faz nada! Que tipo de pessoa você é?

-Haha, que engraçado! –forçava o braço dela.

-Não me solte! –A garota saca a faca, tentando segurar firme acaba esfaqueando o estomago do rapaz. Ela se afasta dele enquanto agonizava. Porém os gritos de desespero aos poucos viraram risadas histéricas.

-Acha mesmo que uma faca normal pode me matar? Ela tinha razão, como você é fofa!

Ele se aproxima da garota colocando-a sob seu ombro levando de volta para o castelo. Ela se esforçava o suficiente para escapar, mas sem sucesso, o rapaz era forte demais. Ele a leva até o porão do castelo, aos berros ela implorava ajuda, o rapaz apenas ria da atitude da garota. Se aproximando de uma sala, Safira repara que o local estava coberto de velas acesas, os servos da mulher estavam de joelhos apoiando a cabeça no chão, Castiel coloca a garota em cima de uma pedra, alguns servos se aproximaram dela corretando seus braços e suas pernas. Ela se debatia, o rapaz se sentava numa cadeira perto da saída observando a expressão de medo e desespero da garota, a mulher se aproximava da garota acariciando seu rosto.

-Que menina linda. Seu corpo é tão perfeito, vai ser ótimo para mim. Está vendo esse corpo? Está apodrecendo! –ela ergue um pouco do vestido mostrando a perna, o estado dela era nojento demais, a perna estava verde com buracos pretos. –Já faz séculos que possuo ele, a garota que me emprestou era adorável como você, ela usou o mesmo vestido que está usando querida, não é uma grande honra? É uma pena uma garota como você morrer tão jovem, mas é preciso, entende não é mesmo?

-O que você é?

-Eu sou uma bruxa, querida.

Ela se afastava da garota pedindo para seu servos preparar o ritual, a garota usava suas forças para escapar mas não conseguia. A mulher erguia uma faca estranha perto de seu peito falando em uma língua muito estranha, se aproximando dela, Safira gritava pedindo para ela se afastar. Ela fecha seus olhos implorando para que tudo acabasse, porém ela ouve alguém jogando algo neles. Abrindo os olhos, repara que o local estava sendo tomado pelo fogo, a mulher se afastava dela pedindo pros seus servos apagar o fogo, neste exato momento Nathaniel ateia fogo nos servos fazendo eles caírem no chão agonizando de dor.

-Aquele caçador novamente! –a mulher se aproximava de Safira.

-Finalmente te encontrei, Rowenna. –descia as escadas com calma. –É hora de pagar por todo mal que causou nesses séculos.

-Rá, acha mesmo que vai conseguir me matar, rapaz? Não seja um tolo. Eu sou mais forte do que pensa!

-Sim, imagino. Mas seu corpo não. Até encontrar outro, você fica fraca a cada dia que passa, então hoje é um bom dia para te matar.

-Castiel, mate-o!

-Por que devo interferir o desejo do rapaz? Ele está cumprindo o deve do avó dele. Sinceramente, Rowena. Minha vida é mais importante. –o rapaz se levantou da cadeira caminhando em direção das escadas, chutando os corpos queimados que estavam bloqueando seu caminho.

-Eu irei atrás de você quando acabar aqui! –Nathaniel olhava para ele de uma maneira fria.

-Eu sei, te vejo depois.

-Traidor!

-Traidor? Se eu ajudasse ele te matar ai sim séria traição, mas não. Quero apenas aproveitar mais um pouco. Boa diversão!

O Rapaz subia as escadas às pressas deixando Nathaniel sozinho com as duas mulheres. A bruxa estava sem saída, o rapaz saca sua faca se aproximando dela aos poucos. A mulher pega a faca que estava no chão aproximando do pescoço da garota.

-Fique parado ai! Se der mais um passo, eu mato ela! –segurando firme a faca.

-Ow, está tentando me chantagear?

-Eu farei de tudo para ter um novo corpo!

-Temos algo em comum, eu farei de tudo para te matar.

-Sei que quer vingar a morte de seu avó. Esse não é seu fardo, garoto. Era de seu pai, mas ele não conseguiu. Não precisa seguir os passos deles, seja você mesmo. –afastava a faca da garota.

-Tem razão. –a mulher sorria sentindo-se vitoriosa. –Tenho que ser diferente de meu pai. Ele gostaria te matar com uma faca cravada em seu peito, mas sou diferente. –o rapaz se aproximava dos corpos.

-Claro que é, querido. Se me ajudar, darei tudo que desejar. –ela caminhava em direção dele erguendo a faca.

-Tudo? Que tentador! – o rapaz pega uma das tochas do chão jogando na mulher.

-O QUE?! –a mulher se joga no chão tentando apagar o fogo em seu vestido.

O rapaz se aproximava da garota, pegando um dos porta velas usando a cera derretida para escorrer as mãos da garota. Consegue soltar as duas mãos dela, ele fica observando o desespero da bruxa, passando a mão na cabeça da garota deixando o objeto com ela.

-Preciso terminar.

-Vá.

Ele se aproximava da mulher que chorava de dor, a bruxa estava fraca demais, não possuía forças para revidar. Pegando outro porta velas, ficava diante dela. A mulher observava ele com medo, pedindo para não fazer aquilo, ele derramava a cera em cima dela, pegando a vela que ainda estava acesa, jogava em cima dela, o fogo se espalhava o mais rápido possível, ele se afastava da mulher, ela agonizava de dor, aos poucos seus gritos estava diminuindo. Ele deu as costas para mulher.

-Desculpe ter demorado demais! –ele se aproximava da garota ajudando tirar as correntes.

-Tudo bem. O que importa que veio me salva. –a garota descia da pedra. –Eu pensei que ela era uma humana, como fui tola.

-Não fique triste. Ela conseguiu tirar várias vidas sendo desse jeito, mas dessa vez não.

-Ela morreu? – a garota tentou espiar o corpo.

-Não olhe. Já passou.

Com o machucado em suas pernas, era difícil para ela caminhar direito, o rapaz apoiava seu braço sob seu ombro. Eles conseguem sair do castelo, ela estava cansada demais, pedindo para o rapaz para descansar um pouco, ele apoia ela na carruagem abrindo a porta, a garota se arrastava para dentro sentando num dos bancos.

-Obrigada mais uma vez.

-Não precisa agradecer. Agora posso leva-la até sua mãe. –ele sentou no outro banco em frente dela.

-Eu tentei fugir, mas aquele rapaz me impediu. Ele era um humano?

-Não.

-De repente, tudo que você achava que era pena um conto de fadas, existe.

-Creio que fadas não existem. –ele sorria para ela.

-Obrigada!

A garota abraçava o rapaz forte, todo aquele pesadelo tinha passado. Se afastando um pouco, seu rosto ficava diante ao dele. Ambos ficaram envergonhados por um momento, sentindo a tranquilidade em seus peitos, a garota encarava o rapaz por alguns segundo, usando suas mãos para acariciar seu rosto, se aproximava cada vez mais... suas respirações estavam ofegante demais...

Sonho off

-Safira, acorde! Já é meio dia! Levante moça. Mesmo sendo sábado não pode ficar de bobeira. –Nathaniel sacudia o ombro dela.

-M-mas...

-Mas nada. Precisa estudar mais um pouco, lembra? Te vejo lá em baixo. –O rapaz saia do quarto deixando a garrota sozinha.

-Que sonho estranho...

 


Notas Finais


É isso povo! Ai está o capitulo especial para vcs!
Então gente, eu gostaria que vocês prestassem atenção aqui.
Vejo que várias autoras estão declarando que sofreram bullying, ate mesmo as leitoras estão declarando isso. Eu estou pedindo para cada uma de vocês, se você sofre ou alguém próximo tipo um colega na escola, no trabalho, na faculdade qualquer lugar esteja sofrendo isso, denuncie. Gente isso é crime, isso causa danos que não tem retorno na pessoa, isso mata. Não é divertido ficar causando esse tipo de ato numa pessoa e também não é legal ver alguém sofrendo por isso. Aquele que ver e não faz nada para ajudar, achando que o bullying pode ir para si é errado! Por favor gente, faça a sua parte. Não precisa ser um conhecido (sabe alguém que ssó te da um simples oi), denuncie! Você pode estar salvando alguém.
Obrigada por lerem e tenham um bom halloween <3

Vestido que Safira usou antes: http://www.vestidobranco.com.br/wp-content/uploads/2015/10/simples-laco-preto.jpg
Vestido de Safira durante o ritual : http://ddragon.leagueoflegends.com/cdn/img/champion/splash/Sona_4.jpg


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