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História Estrela Azul - Caixinhas de Lembranças


Escrita por: SonaSweet

Notas do Autor


Oie gente tudo bem? Espero que sim!
Um rápido capitulo para vcs, espero que gostem e até a próximaa

Capítulo 17 - Caixinhas de Lembranças


Fanfic / Fanfiction Estrela Azul - Caixinhas de Lembranças

Chegou o dia da sua primeira gravação de música, Safira estava sentindo dores fortes na barriga, respiração ofegante com dificuldade, sua cabeça doía um pouco, braços e pernas tremiam conforme ela pensava no assunto, Rosalya estava cansada de tanto levar agua para acalmar a garota.

No estúdio, Safira tentava buscar concentração mas falhava, errando várias vezes a música. A equipe já estava acostumados com a reação, pois ela não era a primeira a reagir assim, Nathaniel achava desnecessário aquelas risadas e tentativas de acalmar a garota, Rosalya estava chegando no seu limite de paciência, olhou para o rapaz seriamente.

-Cante junto com ela!

-E-eu não posso, e não sei se eles permitiriam.

-Se for pra acalma-la e gravas a música, creio que sim. Vá e peça para o Leonard!

-Ok –suspirava.

O rapaz se levantava se sua cadeira caminhando até o homem, respirou fundo. Olhou para trás onde estava Rosalya, ela estava fazendo gestos com as mãos obrigando o rapaz agir logo antes que a Safira desmaiasse.

-Leonard, posso te pedir algo? –ele engolia seco.

-Oh, o que foi? –ele estava surpreso com a presencia do rapaz.

-Gostaria de pedir se posso cantar junto com a Safira? Treinamos juntos a música e sei bem como é o ritmo, talvez assim ela fique mais calma.

-Rapaz, não precisa nem pedir! Por favor faça algo! –ele ria da situação.

-Sim, eu farei.

O rapaz se dirigiu até a sala onde estava Safira, a garota estava quase desistindo de cantar. Ao ver o rapaz ficou um pouco surpresa, ele sorri para ela pedindo para se acalmar pois iria ajuda-la. Se sentindo calma, Safira respirava fundo pedindo para que tocasse o ritmo novamente. Logo ela conseguia cantar aos poucos, sentia vergonha toda vez que olhava para o rapaz, a música finalmente estava sendo gravada.

Rosalya sentia um alivio no peito, ela podia perceber que o pessoal que estava gostando dos dois cantando. Quando terminaram, Safira sentia um alivio. O rapaz também sentia um alivio, ele convidou ela para tomar um pouco de agua e um ar fresco.

Eles atravessaram a rua, onde no outro lado tinha uma sorveteria, Safira estava um pouco estranha, ela não conversava, apenas estava de cabeça baixa. Ambos sentiram a mudança repentina da jovem, resolveram não comentar nada no início. Porém isso se prologou até na escola, seu comportamento estava incomodando Rosalya que tomou coragem para conversar com ela.

-Me diga, por que está com essa cara emburrada?

-Lembrei da minha mãe... –ela falou muito baixo, foi preciso que Rosalya se aproximasse um pouco dela.

-Ah sim, não comentamos nada com ela. Ela ainda não quer falar da tua irmã?

-Sim, não consigo fazer ela falar.

-Que ódio da sua mãe. Desculpe não fazer muito por você. –ela fica um pouco chateada.

-Tudo bem.

Rosalya sentia uma angustia por ver sua amiga assim, ela queria fazer algo mas não sabia o que. Mesmo a própria filhar ter desafiado, não conseguiu resposta, ela pensou que talvez alguém de fora conseguiria. No outro dia, a garota acordou cedo para ir até a casa da mãe de Safira, ela precisava forçar algo. Pegando o ônibus, ficou pensando nas palavras que ia utilizar na conversa.

Passados alguns minutos, Rosalya estava diante da casa de Safira. Ela respira fundo e caminha até a porta, tocando a campainha várias vezes a garota ouve os passos da mulher se aproximando da porta. Sentindo uma dor forte do estomago, ela sabia que não podia recuar.

-Olá, deseja alguma coisa? –a mulher abre a porta. –Ah, é você.

-Bom dia, senhora Bulleve!

-Bom dia, o que deseja? –ela estava um pouco furiosa com a presencia da Rosalya.

-Conversar com a senhora.

A mulher pensou em recusar, porém Rosalya não era do tipo que ia desistir facilmente. Ela convida a jovem entrar em sua casa. Ela pede para a garota esperar na sala, pois estava fazendo um bolo e precisava dá uma olhada. Esperou alguns minutos e a mulher retorna ao local, sentando no outro sofá.

-Como está a Safira?

-Muito bem, senhora. Ela conversa normalmente com a gente. Ainda está aprendendo a falar novamente.

Entendo... –ela olhava para os lados.

-Ela está triste por não ter tantas informações da irmã. Ela não consegue se lembrar de várias coisas que aconteceu na infância.

-A batida que a Safira levou na cabeça foi tão forte, o suficiente para ela entrar em coma por alguns dias e perde a memória.

-Eu compreendo, mas não acha que sua filha merece explicação? Todos esses anos, a senhora não fez nenhuma homenagem a ela?

-De onde eu vim mocinha, gêmeos são apenas uma pessoa onde sua alma foi dividida em dois corpos. A morte de Ametista fez que a alma dela se unir com o corpo de Safira, hoje elas são apenas uma só. –a mulher sorria para ela.

-Alma separada? N-não. Isso é horrível! Cada uma tem um estilo, tem manias diferentes, são pessoas diferentes! Que jeito horrível de pensar!

-Horrível? Foi doloroso sim ver Ametista morta, mas essa crença me fez acreditar que ainda tinha esperança, acreditar que ela ainda vive, mas num outro corpo!

-É por isso que descartou o corpo da sua outra filha? –rosalya não conseguia se conformar com a tranquilidade da mulher.

-Aquele corpo estava vazio, não era mais necessário, por isso mandei cremar e jogamos as cinzas no mar.

-Eu vim aqui para ver se conseguia algo para acalmar o coração da Safira, mas o que eu vi aqui é uma mulher que não aceitou a morte da filha e se agarrou em algo totalmente sem noção! Respeito religião, mas isso já é demais. Eu vou embora!

Com ódio, Rosalya se retira da casa da mulher sem ao menos se despedir. Ela pega outro ônibus para chegar na escola, infelizmente ela se atrasa por causa do transito fazendo ela entrar somente no segundo período. Ela tentou o máximo não conversar aquilo com a Safira, mas precisava desabafar.

No intervalo, pediu ao Alexy distrair a garota por um tempo, pois precisava conversar com alguém. No corredor, ela estava mexendo em seu armário, até ouvir as vozes de Ambre e suas amigas, elas ainda estavam debochando de Safira. Rosalya não podia fazer nada contra elas, apenas desejar algo aconteça.

-Que ódio! –ela batia forte a porta do armário.

-Se quebrar, sabe que vai pagar. –Nathaniel se aproximava dela.

-Está me perseguindo?

-Não, apenas estou de olho na minha irmã. Não quero que ela faça algo para Safira.

-Nem eu... –ela suspirava.

-Por que esse ódio? –ele sabia que tinha algo de errado.

-Fui conversar com a mãe da Safira.

-Sério? E no que deu?

-Ela é uma maníaca que acredita que gêmeos são pessoas com alma dividida e que quando morre um a alma fica unida apenas num só corpo! Ela cremou o corpo da garota, mas descartou as cinzas como se não fosse nada. Ela acredita que o corpo de Ametista não prestava mais!

-O que? Isso é difícil de acreditar. Como uma mãe fala isso? –Nathaniel estava confuso.

-Sim, pensei o mesmo, mas é assim!

-Não entendeu errado, Rosalya?

-Claro que não! Eu senti uma vontade horrorosa de bater na cara dela. Coitada da Safira, não merece uma mãe assim!

-E o que faremos para melhorar o humor da Safira?

Aquela pergunta fez a Rosalya ter uma ideia, pediu ao rapaz avisar que ela ia passar mais tarde na casa dele para entregar algo a Safira. Ele concordou, mas ficou desconfiando da garota. Final da aula, Safira estava esperando pela garota, Nathaniel avisou que somente naquele dia Rosalya não ia acompanha-la pois estava ocupada, mesmo ficando um pouco triste ela não reclamou.

Na janta, o rapaz comentava seu dia para garota e perguntava se ela estava ansiosa para ouvir sua música tocando na rádio. Mesmo sorrindo, ela ainda estava triste. A campainha toca de repente, o rapaz corre até a porta para atender. Era apenas Rosalya com uma caixa de presente nas mãos. Safira estava curiosa pensando o que tinha ali dentro, Rosalya colocava a caixa diante da garota pedindo para abrir.

-O que é isso? – safira pegava o objeto.

-É uma caixinha de música! –Rosalya sorria para ela. –Abre!

-Ok... –a garota colocava força mas não conseguia abrir a parte de cima da caixinha. –Ta fechada!

-Que bom que reparou! Ela é trancada com essa chave eu fica no colar, assim mantém ela em segurança! –ela entregava o colar para a garota.

--Obrigada, mas por que está me dando isso?

-Essa caixinha pode gravar apenas uma música, você pode fazer uma homenagem a sua irmã e guardar a música para si. Sei que é idiota, mas foi a única maneira que encontrei para que ficasse mais calma. –Rosalya ficava um pouco envergonhada.

-Bonito da sua parte, Rosalya. – o rapaz colocava sua mão sob o ombro da garota.

-Muito obrigada mesmo. Não precisava comprar algo para mim, mas significa muito!

Safira corre em direção da garota abraçando forte, Rosalya olhava para o rapaz ainda triste com a conversa da garota. Ele balançava a cabeça pedindo para não contar nada, ela sabia que ainda era cedo demais para revelar tal conversa, Safira ainda estava triste, ainda se sentia sozinha, ela precisava dos dois ajudando e dando total apoio possível para ela.

 


Notas Finais


Fiz um capitulo pequeno por que chegou a semana do enem e ta tenso aqui em casa kkk
Desculpe por tudo, prometo que o outro seja melhor!
Bjss e até mais


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