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História Estrela Azul - Cartas para Safira. Parte 1


Escrita por: SonaSweet

Notas do Autor


Oie gente. Postando outro capitulo para vcs! Espero que gostem e ate a próxima.

Capítulo 21 - Cartas para Safira. Parte 1


Fanfic / Fanfiction Estrela Azul - Cartas para Safira. Parte 1

Como sua música estava fazendo sucesso, Safira precisava ter um momento com seu público. Tirando fotos, dando autógrafos, ela passeava pelo centro da cidade conversando com seus fãs. Nathaniel e Rosalya estavam disfarçados andando junto com a garota, algumas pessoas imploravam para ela tirar a máscara, porém ela se recusava.

Aos poucos Safira estava se sentindo um pouco exausta, ela pediu uma pausa.

-Que tal irmos tomar um café? –Leonard se aproxima dela, pegando a mão dela.

-Quer mesmo ir? –Rosalya evitava falar o nome dela.

-S-sim.

-Ótimo! Me siga.

O Rapaz indicava o caminho enquanto cumprimentava os fãs da garota. Ela olhava para seus amigos um pouco tímida, Rosalya se agarrava no braço dela falando baixo pedindo para ela se acalmar um pouco.

Na cafeteira, algumas pessoas estavam admiradas com a simpatia da garota. Acompanhada de seus amigos, ela olhava para janela acenando para seus fãs. Alguns garçons fecharam as curtinhas para ela se sentir um pouco mais aliviada.

-Ainda bem que você não mostra o rosto, Safira. –Rosalya usava o cardápio para esconder seu rosto.

-Concordo. Por que assim sem mostrar os fãs não deixam ela tranquila por um segundo. –Nathaniel olhava para os lados para ver se estava tudo bem.

-Será mesmo que não conseguem reconhecer meu rosto? –safira arrumava a máscara.  

-Claro que não! Eu mesma faço suas máscaras! Pode ter certeza que está segura! –Rosalya batia a mão no peito com força.

-Também acho que está bem segura. –o rapaz piscava para sua amiga.

-Ha há, t-também acho. –a garota pega sua bolsa.

-Acho que vou pedi um bolo. Estou com fome. –Rosalya encarava o loiro.

-Vai, mas quem vai pagar vai ser você! –ele encarava de volta.

-Como se é chato...

-Com licença. –uma das garçonetes se aproximada da mesa.

-Ainda estamos pensando nos pedidos. –Rosalya mostrava o cardápios que estava em suas mãos.

-Desculpe senhorita. Mas vim trazer algo para Estrela Azul. –ela mostrava a bandeja contendo uma carta.

-Uma carta? –Nathaniel estranhava um pouco.

-Pois é, em pleno século vinte um, pessoas enviam cartas ainda! –Rosalya encarava aquela bandeja.

-Talvez a pessoa quer ser um pouco romântica. –Leonard se aproximava da mulher pegando a carta. –Não quer ler? –entregava para a garota.

-Ah. –Safira pegava a carta das mãos do rapaz. –A-acho que vou ler mais tarde. –colocava a carta dentro da bolsa.

-Ah, Safi ... –Nathaniel dava um empurrão na garota. –Quero dizer, amiga. Leia agora... hehe.

-Deixe ela. Talvez ela queira um pouco de privacidade.

Mesmo Leonard tenha defendido a opinião dela, era totalmente ao contrário do que ela pensava. Era estranho receber uma carta assim. Por horas ela encarou sua bolsa, pensando se ia ler ou não ia ler a tal carta.

Em seu quarto, enquanto fazia suas tarefas. Ela procurou em suas coisas uma bala para comer, dentro da bolsa encontrou algumas ao lado da carta. Pegando as balas para comer, ficou observando a carta dentro de sua bolsa. Ela o pega, levantando da cama, caminhava em seu quarto dando voltas e voltas.

-Vou ler.

[...]

-AAAAH! Não acredito que vai me obrigar a fazer isso! –Ambre estava bufando de raiva.

-É sua obrigação cuidar do deposito agora, Ambre! –Nathaniel colocava sua mão sob a cabeça, sentindo uma dor de cabeça muito forte.

-Não acredito que ainda estão me punindo por causa daquele dia! Qual é!

-Ambre, entenda a gravidade do problema. Uma aluna quase morreu, você deveria ter sido expulsa, mas não aconteceu isso. Então seja grata por ainda ser aceita aqui. Acha mesmo que ia conseguir estudar numa outra escola depois do acontecimento? Faça sua tarefa e pronto.

Deixando sua irmã resmungando, o rapaz saia do porão. Com dor de cabeça, resolveu ir até a enfermaria para pegar algum remédio. No caminho, ele foi interrompido por vários alunos novos perguntando onde ficava algumas salas.

-Que dor insuportável!

-NATHANIEL! –Rosalya pulava na frente dele fazendo um grande escândalo.

-Por favor, faça um pouco de silencio! –cobria seus ouvidos com suas mãos.

-Hein, que falta de educação! –a garota batia o pé.

-Estou com dor de cabeça. Tive que aturar minha irmã reclamando que não é justo cobrar dela.

-Ah, tá. Ela quase matou uma colega com uma atitude infantil e ainda acha que estamos abusando dela. Que fútil!

-Estou indo até a enfermaria para pegar um remédio.

-Acho que tenho um na minha bolsa. Posso ir lá e buscar para ti.

-Obrigado. –até mesmo para sorrir doía sua cabeça.

-Tentarei não fazer tanto barulho. –ela empurrava o ombro do rapaz.

Enquanto voltavam para sala onde estava a mochila da garota, estavam comentando o quanto Safira tinha melhorada na fala. Todo o trabalho soado de Rosalya resultou num ótimo final, mesmo assim era preciso continuar.

-Ela leu a tal carta que recebeu no outro dia? –abria a porta da sala.

-Creio que não. Ela não me falou nada. –ele fechava a porta que a garota tinha deixado aberta.

-Coitadinha, deve estar muito envergonhada. –ela pegava sua mochila procurando o remédio.

-Sim... – o rapaz fica um pouco envergonhado. –Mas ainda acredito que é um pouco indecente.

-Indecente? Talvez a pessoa está sendo fofa com ela. –ela entregava o remédio ao rapaz.

-Mas e ser for um perseguidor?

-Hum, creio que não.

A garota ainda estava acompanhando o rapaz por algum tempo, ele pega agua no bebedouro tomando junto com o remédio. Esperando um pouco, eles ainda estavam comentando sobre a tal carta que a Safira tinha recebido, enquanto isso a garota passava na frente deles com um grande sorriso em seu rosto. Os dois ficaram se olhando estranhando um pouco a felicidade da garota, Rosalya resolve tirar tudo a limpo.

-Como está seu diga hoje? –ela se aproximava da garota.

“...” –ela sorria para a garota confirmando que estava tudo bem.

-Ah, que bom. –ela olhava para o rapaz, não sabendo o que ia falar.

Pegando suas coisas no armário, ela se despedia de seus amigos. Rosalya sentia uma dor agonizante em sua barriga, querendo saber o porquê da felicidade da garota.

[...]

Passeando pela escola, Safira estava ouvindo música em seu celular, dando pulos pequenos ela rodopiava algumas vezes. Sua felicidade era visível para escola inteira, as vezes ela parava para mexer em sua bolsa e lia algum papel de cor azul. Nathaniel se sentia incomodado, junto com Rosalya, eles observavam a garota no pátio da escola comendo alguns sanduiches lendo um papel, acreditavam que era a tal carta que tinha recebido.

-Acho fofo que ela está feliz por ter um fã que teve coragem de mandar uma carta. Mas acho que ela está levando a sério. –Rosalya ficava nas pontas dos pés, tentando observar a garota.

-Acho desnecessário ela ficar desta maneira. –o rosto do rapaz estava ficando vermelho.

-Fala isso por que não foi você que mandou! –a garota olhava para o rapaz de cima para baixo.

-O-oque? N-não!

-Certeza? Está incomodado desde da hora que a carta chegou.

-Estou apenas preocupado. Deixa de implicância! –ele tentava desviar dos olhares da garota. –Devemos perguntar o porquê? –tentando mudar de assunto.

-Ainda não. Uma hora ela fala.

Mesmo assim, Safira não deu motivos de sua felicidade. Deixando os dois jovens inquietos, eles precisavam saber o que estava escrito na carta. Rosalya já estava planejando algo, enquanto Nathaniel estava distraído com outras coisas.

[...]

 Se aproximando da cesta de lixo, ela pegava tudo que considerava sujeira que estava acumulando dentro de sua bolsa, porém um vento forte passa fazendo o tal papel especial voar. Desesperada, Safira procurava em todos os cantos pelo papel. Priya passava por perto, de longe viu que a garota estava inquieta demais, preocupada ela resolve se aproximar e ver se estava tudo bem.

-O que foi, Safira?

“P-p-perdi um-aa coisa.” –era tanto nervosismo que quase não conseguia se comunicar.

-Perdeu o que? –ela abanava a mão perto do rosto da garota.

“Um folheto contendo descontos nuns livros que ia comprar. “ –seus olhos encheram de lagrimas.

-Ah, eu vou te ajudar. Não precise chorar. –a garota sorria para menina.

“...” –safira usava suas mãos para enxugar suas lagrimas.

-Procure aqui fora, que vou procurar aqui dentro, ok?

Safira balançava a cabeça confirmando a proposta de Priya. Entrando na escola, Priya olhava em todos os cantos procurando pelo folheto de sua amiga. De longe, Rosalya descia as escadas acompanhada de Nathaniel, ainda estavam discutindo sobre a Safira. Nathaniel percebe que Priya estava procurando algo, eles se aproximam da garota para tirar satisfação.

-O que houve, Priya? – o rapaz olhava para os lados.

-Estou ajudando a Safira. Ela perdeu um papel importante!

- O QUE?! –Rosalya quase pulava no pescoço da garota.

-I-isso é realmente frustrante! –ele sentia um alivio tão bom.

-Vamos te ajudar nessa jornada! Se achar, venha falar com a gente!

-Sim, claro! Digo o mesmo para vocês!

Puxando o rapaz pelo braço, Rosalya o levava até na frente da sala do grêmio. Olhando pros lados, confirmando se não tinha ninguém para atrapalhar em sua conversa.

-Isso é uma oportunidade de ouro, Nathaniel! Se encontramos a carta, vamos saber o porquê da felicidade intensa. –a garota vibrava de felicidade.

-Creio que isso é errado, Rosalya.

-Agora pouco você estava se mordendo de ciúmes. Vai andar pra trás, Nathanie?!

-N-não estava com ciúmes. Apenas preocupado! –ele dava as costas para a garota. –Se eu o encontrar, não irei ler.

-Tá bom, acredito muito em você. Mas se eu encontrar, não direi as palavras românticas escritas no papel!

Sem pensar, Rosalya corria pelos corredores quase atropelando seus colegas. Nathaniel observando aquela atitude, tomou coragem em percorrer a escola inteira atrás do tal papel. A curiosidade era tanta que fez ambos perderem o último período de aula, deixando o Professor Faraize irritado.

Triste, Safira caminhava em direção do portão, pensando em seu folheto. Rosalya estava decepcionada pois não tinha encontrado o papel, e Nathaniel sentia um alivio ao mesmo tempo um peso sob seu peito, estava curioso.

-Acho melhor irmos para casa. –Rosalya se aproximava da garota, ambas triste por não encontrar o papel.

-ESPEREM! –Priya corria em direção deles. –Eu o encontrei! –mostrando o tal papel.

-O que? –rosalya entra em choque junto com o Nathaniel.

-Demorei mas encontrei. Estava atrás da porta principal do corredor. Esse vento é maldito mesmo. –entregando o papel para Safira. –Agora pode comprar seus livros.

“Obrigada.” –Safira abraçava a garota.

-L-livros? –Rosalya e Nathaniel estavam um pouco confusos.

-Sim, Safira perdeu o folheto contendo os descontos para comprar os livros que deseja ler. Entendo bem, uma vez perdi um que dava desconto num lanche.

-Espere! Não é uma carta? –mesmo olhando o folheto, a garota não conseguia acreditar que não era uma carta.

-Ha ha, se fosse uma carta de amor seria melhor deixar bem escondido no armário, não é mesmo Safira?

“Sim.” –ela ria junto com priya.

-Bom, preciso ir, já está na hora. Até mais pessoal.

Enquanto Priya se afastava, Safira abria sua bolsa colocando o folheto com cuidado dentro. Feliz, ela voltava a saltitar, deixando seus dois amigos insatisfeito, por enquanto.


Notas Finais


Desculpem pela demora gente, estava sem criatividade. Mas voltou hihihi eu acho...
Espero que gostem, por enquanto é a parte um. Ainda teremos mais parte.


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