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História Estrelas - Afinal, quem é Minna?


Escrita por: Miss_Giannini

Notas do Autor


Olá pessu! Boa leitura para vocês <3

Capítulo 23 - Afinal, quem é Minna?


            Taehyung demorou para ir embora naquele dia. Passamos a tarde vendo televisão e jogando cartas. Ele precisou tomar remédio para dor de cabeça e troquei seus curativos ao longo do dia. Não queria que ele fosse embora, queria vê-lo dormir novamente e conversar durante a madrugada. E estava com medo do que poderia acontecer quando ele chegasse em casa, tinha quase certeza de que o padrasto bateria nele. Acho que eu estava certa, visto que ele não foi para a escola por um tempo.

            - No que está pensando tanto, Astrid? – Namjoon me entregou mais louças e eu suspirei. Adoro trabalhar na cafeteria, mas detesto ter que lavar a louça. Meu turno estava na metade e o movimento estava intenso, eu e Namjoon estávamos dando duro.

            - Aconteceu muitas coisas naquela festa, não consigo deixar de pensar...

            - Coisas boas ou ruins?

            Parei para pensar de fato e separar os itens. Houve diversas coisas ruins, como as brigas e o fato de Ambre estar lá. Mas as boas superavam. O show de Yoongi, dançar com meus amigos, o tempo que passei com Jungkook... Nossos corpos tão próximos e sincronizados, a batida da música nos envolvendo e seus lábios em meu pescoço... E então a imagem de Taehyung voltou a minha mente, lembrei de como me diverti cuidando dele e sorri sem perceber. E lembrei da sensação de seus lábios tocando os meus, Deus! Preciso esquecer disso.

            - Coisas... confusas.

            - Seu coração está confuso?

            - Meu coração no momento não é algo que eu deva ouvir e confiar – ele riu e eu lhe lancei um sorriso malandro. – Já você, Kim Namjoon, não posso dizer o mesmo, certo?

            - Vou pedir Yuri em namoro hoje à noite – suas bochechas coraram e eu sorri de orelha a orelha, dei um abraço nele mesmo com as mãos molhadas, ele me empurrou. – Aish, Astrid, você está molhada.

            - Estou tão feliz por vocês! De verdade!

            - Então quer dizer que você nos aprova?

            - Isso quer dizer que o ship da minha vida está funcionando! Estou muito feliz!

            - Vou cuidar bem dela, prometo, vamos ser as duas pessoas mais felizes deste planeta.

            - Disso eu tenho certeza, te caçarei em todos os planetas caso magoe minha Yuri – eu pisquei e ele enquanto bagunçou meus cabelos, uma mulher se aproximou do balcão e nos separamos no mesmo segundo.

            - Com licença, onde posso encontrar Astrid Fontanatta? – A moça que estava a nossa frente é alta e tem um sorriso gentil, seu cabelo é loiro escuro e seus olhos são de um castanho bem claro. Ela estava bem vestida e parecia familiar.

            - Sou eu. Desculpe... nós nos conhecemos?

            - Ainda não, mas adoraria conhecê-la. Podemos conversar quando acabar o trabalho?

            - Meu turno demorará um pouco para acabar, não tem problema?

            - De forma alguma, ficarei esperando aqui. – Ela deu um último sorriso e se sentou em uma das mesas do fundo. Namjoon foi atende-la certo tempo depois e ela pediu apenas uma água.

            - Não faz ideia de quem seja? – Perguntou Namjoon.

            - Pior que não, mas ela é familiar.

            - Deve ser algo importante para ela esperar o turno acabar.

            - Pois é... isso me deixa um pouco preocupada.

            Depois de duas horas o turno finalmente acabou. Tirei meu uniforme e coloquei uma roupa casual, a mulher estava lendo uma revista de moda quando parei ao seu lado.

            - Desculpe tê-la feito esperar...

            - Não foi nada, querida. Tudo bem se formos dar uma volta?

            - Claro...

            - Não me apresentei ainda, sou Kim Linna, prazer em conhece-la.

            - Desculpe a pergunta, mas como me conhece?

            - Você é amiga de meu irmão, Kim Taehyung – agora estava explicado por que achei seu rosto familiar, devo ter reconhecido pelas fotos de sua casa ou pelo mesmo sorriso gentil. – Aish, ele não comentou de mim?

            - Apenas brevemente – ri baixo e ela sorriu revirando os olhos. – Ele está bem?

            - Era sobre isso que eu queria conversar com você... Soube que ele dormiu em sua casa algumas noites atrás.

            - Sim, mas não aconteceu nada do que você pensa! Eu só cuide de seus machucados...!

            - Relaxe, Astrid – ela colocou a mão no meu ombro e riu baixo. – Gostaria de agradecer por cuidar tão bem dele, você é uma grande amiga.

            - O-obrigada.

            - Ele não anda legal esses dias, diz que se meteu em uma briga, mas eu não acredito, você já deve saber porquê...

            - Na verdade não muito, Taehyung não fala muito sobre sua vida, às vezes é um pouco frustrante, confesso...

            - Tae sempre foi assim, suporta muito mais do que pode para proteger os outros, tem um coração muito grande e bom.

            - Sei disso, ele já apanhou um bocado de vezes por minha causa...

            - Por mim também, desde pequenos ele nunca deixou nosso pai encostar um dedo em mim, já sofreu tanto na mão daquele homem...

            - Mas por quê? Não há nada que possamos fazer para, sei lá, não acontecer mais isso...?

            - Nosso pai sempre teve problemas com bebida, ficava muito violento e quebrava tudo em casa, quando mais grave a situação, avançava em nós, Tae nunca deixou que ele me machucasse, então sempre que nosso padrasto estava bravo por qualquer coisa, quem apanhava era ele... – seus olhos marejaram, provavelmente recordando memórias ruins. – Eu sempre tento convence-lo a morar comigo e com meu marido, mas ele não quer deixar a escola e os amigos.

            - Você não mora em Seoul?

            - Não, eu e meu marido temos uma pequena empresa em Daegu e moramos por lá, gostaria que Taehyung morasse conosco e se livrasse daquele velho maluco. Estava quase convencendo-o a mudar de ideia quando ele começou a estudar em outra escola. É a primeira vez que tem amigos de verdade, entendo porque não queria deixá-los.

            - Sei que não posso livra-lo do padrasto e realmente me sentiria mais segura caso ele morasse com senhora, mas eu sinceramente não gostaria de tê-lo longe...

            - Você gosta dele? – Perguntou sorrindo e dando uma cotovelada leve em minha costela. Minhas bochechas coraram lembrando de como aquele selinho fazia eu me sentir.

            - Ele é muito especial para mim, prometo que vou cuidar dele. Todos nós vamos. Jimin, Yoongi, Yuri, Namjoon, Jungkook... ele tem bons amigos.

            - Agora sei disso... Bem, era sobre isso que queria conversar, vou deixar meu número com você, qualquer coisa que precisar é só ligar. Foi bom conhecer você, Astrid.

            Ela acenou e fez um rumo diferente do meu. Pensei em perguntar sobre algo que me incomodava recentemente...

            - Senhora Kim?

            - Pode me chamar só de Linna mesmo. O que foi?

            - É... você conhece alguma Minna?

            - Minna? Deus, não me diga que ela voltou...?

            - Quem é ela, Linna?

            - Minna foi o primeiro amor de Kim Taehyung, aquela que destruiu sua vida.

            - Como assim? Explique-me, por favor!

            - Sinto muito, Astrid, não posso fazer isso. Minna é alguém que queremos enterrar e esquecer em nosso passado. Por favor não fale sobre ela com ele, não fará bem a ele...

            Kim Linna voltou seu caminho com um misto de susto, terror e tristeza no rosto. Afinal, quem é Minna? Ela foi o primeiro amor de Taehyung, e ele definitivamente não havia a esquecido. Agora as palavras de Jimin faziam sentido, se bem que a parte de “destruir sua vida” parece muito mais profunda do que ela realmente quis dizer. Há algo de muito errado nessa história toda.

***

            Cheguei em casa e Yuri já havia saído com Namjoon, estava muito feliz por ela, hoje eles finalmente oficializarão o namoro deles! Yoongi também não estava em casa, saiu com Kim. Kim é uma garota estranha, chega em nossa casa nos momentos mais inoportunos, na maioria das vezes quando menos queremos visitas. Ela poderia facilmente ser a garota ruiva que jogou comigo no outro dia, mas eu e os meninos investigamos seu passado e ela não tem irmãs ou primas, sequer deviam ser parentes.

            - Jimin? – Disquei o número em meu celular e liguei para ele, que atendeu depois de muito tempo, ele parecia não estar feliz por eu ter ligado.

            - Oi, As.

            - Está ocupado?

            - Estou indo ao cinema com Lena... Precisa de alguma coisa?

            - Um favor, mas não é nada importante, não precisa se apressar.

            - Diga rápido então, quando chegar em casa faço seja lá o que você precisa.

            - Certo. Preciso que me ajude a encontrar uma garota chamada Minna.

            - O que quer com ela? – Algo mudou em sua voz e ele não foi sagaz o suficiente para que eu não descobrisse.

            - O que sabe sobre ela?

            - Nada, nunca ouvi falar sobre nenhuma Minna!

            - Não é verdade! Eu sei quando você está mentindo! Por favor, me conte o que sabe sobre ela!

            - Eu... não posso, As, prometi que não faria isso...

            - Uma foto dela. Se você tiver, mande-a para mim. Prometo não perguntar mais nada, mas me dê pelo menos uma foto!

            - Uma foto e você não comentará com ninguém. E depois vai me contar o por que disso tudo.

            - Certo.

            - Lena está me chamando, preciso ir!

            - Obrigada, Jiminie, fico te devendo uma.

            - Ah, As, uma última coisa...

            - O que?

            - Pare de ser obcecada pelo Taehyung – ele riu alto e desligou antes que eu pudesse rebater.

            Não estou obcecada, estou preocupada, é diferente. E eu tenho muitas suspeitas sobre essa Minna, o que fez Taehyung me beijar achando que era ela? Foi mesmo simplesmente porque eu estava perto dele na hora? Duvido muito...

            Estava entediada, já havia arrumado meu quarto, feito as tarefas de casa, escrito poemas e terminado de rever Tokyo Ghoul. Suga não queria brincar comigo por mais que eu insistisse. Liguei para Taehyung sem me dar conta do porquê, acho que eu simplesmente estava a fim de ouvir sua voz.

            - Oi, Astrid, está tudo bem?

            - Sim, é que... Você faltou esses dias na escola, queria saber se está tudo bem...

            - Tem certeza que foi só por isso? Vai me dizer que sentiu minha falta?

            - Idiota... não é nada disso. Está bem ou não está?

            - Estou sim, Astrid. Já que ligou apenas para saber como eu estou e já sabe que estou bem, vou desligar.

            - Espera!

            - Sabia que não era só isso – ele riu e eu revirei os olhos.

            - Você me deve uma.

            - Pelo quê?

            - Eu cuidei de você, se lembra? Agora quero que faça algo por mim.

            - Isso é muito baixo, Astrid, estou decepcionado.

            - Não ouse recusar, você não pode, entendeu?

            - Aish, fale logo o que quer que eu faça!

            - Quero que me ensine a andar de moto.

            Silêncio.

            - Não, definitivamente não.

            - Kim Taehyung, você não pode recusar! Você me deve uma!

            - Mas eu não posso fazer isso! Você não conhece a si mesma? Vai acabar se matando, me matando ou matando algum pedestre inocente!

            - Não se você for um bom professor. E além do mais, a essa hora não vai ter ninguém na rua...

            - Astrid, é sério...

            - Tem razão, é sério mesmo, esteja aqui em meia hora – desliguei o telefone antes que ele pudesse rebater, técnica aprendida com sucesso com Park Jimin.

            Onde estava com a cabeça? Isso é realmente loucura, mas quero sentir aquela sensação de liberdade novamente, o vento em meus cabelos, as estrelas sobre mim... aquilo definitivamente seria capaz de me desestressar. E eu poderia ver Taehyung, saber por mim que ele está bem de verdade.

            Quando desci, Taehyung já me aguardava no saguão. Estava com as mãos no bolso da calça jeans e um moletom escuro. Não sorria, por outro lado, estava com um olhar distante e sequer percebeu quando eu me aproximei dele, para chamar sua atenção, tirei a touca de sua cabeça.

            - Já não disse que você fica melhor sem touca? – Perguntei sorrindo e ele tirou a touca da minha mão com um olhar difícil de ser interpretado.

            - E quem disse que eu me importo com sua opinião?

            - Então coloque de volta.

            - Vou fazer isso mesmo, agora vem logo que quero que essa noite acabe o mais rápido possível – Taehyung me puxou pelo braço até o lugar onde sua moto estava, ele se sentou e eu me sentei atrás dele, colocando os braços ao seu redor.

            - Achei que fosse colocar a touca de volta – falei rindo e ele revirou os olhos enquanto aumentava a velocidade.

            - Aish, estou vendo que você vai me encher o saco hoje...

            Ri de sua irritação e encostei o queixo em seu ombro. Senti a brisa fresca da noite em meu rosto, ela fazia meus cabelos dançarem e me trazia uma sensação maravilhosa. Ultrapassamos diversos carros e até um sinal vermelho sem querer (eu acho), pude curtir melhor o passeio dessa vez, não estava com medo e me sentia livre.

            - Pronto, chegamos. – Ele desceu da moto e indicou que eu ocupasse o seu lugar. – Por que quer isso?

            - Quero me sentir livre e bem como das vezes que andei com você.

            - Não tem problema, eu ando com você quando quiser, não precisa aprender a pilotar.

            - Mas eu quero que você me ensine, quero ter uma scooter amarela com um capacete de joaninha.

            - Capacete de joaninha? – Perguntou rindo, eu mostrei a língua.

            - É, é o que eu quero, pode rir se quiser.

            - Então isso não é uma desculpa para passar a noite comigo?

            - Definitivamente não.

            - Sei...

            - Aish, Taehyung, comece logo isso, não temos a noite toda. – Ele revirou os olhos e começou a me indicar as coisas.

            - É simples. Acelere torcendo o punho da mão direita. A alavanca direita é o freio dianteiro, se você puxar com muita força pode cair ou derrapar. No pé direito fica o freio traseiro, não use os dois freios ao mesmo tempo porque não dá certo. A embreagem fica na mão esquerda. Não se preocupe tanto com os câmbios agora. Entendeu tudo?

            - Si-sim...

            - Tem certeza disso?

            - Não? – Eu sorri sem jeito e ele revirou os olhos novamente, pegou minhas mãos e repetiu tudo devagar colocando-as conforme indicava cada coisa. Ele ligou o motor e eu senti a adrenalina começar a pulsar em meu corpo.

            - Acelere devagar e só um pouquinho. - Fiz o que ele indicou e torci o punho direito, a moto de repente foi para frente e eu levei um susto. Desliguei-a e respirei devagar e profundamente. – Vai desistir?

            - Não – tornei a liga-la e fiz o mesmo movimento, porém com não tanta força. Logo me acostumei a andar devagarinho e fui um pouco mais rápido, queria sentir o vento em meus cabelos e a sensação de liberdade. Aquele era o lugar perfeito, estávamos na estrada perto da campina onde fomos da outra vez, não havia ninguém e estava tudo bem iluminado. Comecei a ir mais rápido e o vi acenando para mim, indicando que eu voltasse e diminuísse um pouco a velocidade. Onde era o freio mesmo?

            - Astrid, vai apertando o freio devagar!

            Não consegui escuta-lo direito, o vento fazia um barulho engraçado contra meu ouvido e Taehyung estava um pouco longe de mim. Lembrei que o freio fica do lado direito, e quando comecei a ficar com medo por estar andando rápido demais, puxei-o com força e fiz a moto parar bruscamente, jogando-me para frente. Por um momento fiquei um pouco tonta e sem entender o que aconteceu. Ouvi a voz de Taehyung me chamando e o correndo até mim.

            - Sua idiota! Eu disse que se apertasse com força iria cair! – Ele se ajoelhou irritado ao meu lado, colocou a mão em minha testa e me mostrou um pouco de sangue. – Está vendo isso? Eu disse que não seria uma boa ideia!

            - Você podia pelo menos me ajudar a levantar em vez de ficar gritando comigo! – Ele estendeu a mão e me olhou impaciente. – Não vai me carregar como Jacob carregou Bella?

            - Quer que eu tire a camisa para limpar a pequena quantia de sangue que tem em sua testa também? – Revirei os olhos e ele sorriu, ainda estava irritado, mas nem tanto assim. Quando segurei sua mão para me levantar, meu rosto se contorceu em dor.

            - O que foi agora?

            - Meu braço está doendo.

            - Bem feito, deve estar quebrado – revirei os olhos e ele levantou a moto, subindo em cima dela e me ajudando a fazer o mesmo. – Vou te levar para o hospital.

            Taehyung resmungou o caminho de volta inteirinho. Disse que eu era um desastre, que tinha dito que aquilo era loucura, que nunca mais faria isso, que não devia me dar ouvidos e mais um monte de outras coisas, só calou a boca quando entramos no hospital e ele precisou preencher a ficha para mim.

            - Está doendo muito? – Perguntou uma enfermeira.

            - Está... é muito grave?

            - Não tanto, mas precisará colocar um gesso.

            Ela saiu da pequena sala para chamar um médico, Taehyung se sentou ao meu lado e cruzou os braços sem me olhar nos olhos.

            - Ainda está bravo comigo?

            - Sim.

            - Mas eu não fiz de propósito, foi um acidente...

            - Um acidente que eu poderia ter evitado se não tivesse concordado com essa sua ideia estúpida! Você podia ter se machucado de verdade, não entende isso?

            - Não precisa se culpar, a culpa é minha.

            - É sua mesmo, eu só fui o maluco que te ajudou nisso! E se você tivesse morrido lá?

            - Eu ia voltar como fantasma e te assombrar a vida toda – falei rindo, ele me olhou torto e eu me encolhi. – Desculpa ter te arrastado nisso. – Ele voltou a olhar o chão e eu o senti distante. A enfermeira voltou com o médico, eles colocaram o osso no lugar e depois o gesso, foi terrível. Saímos da sala e demos de cara com Yoongi e Kim.

            - Você quer me matar de preocupação? – Perguntou ele me dando um abraço, resmunguei quando meu braço doeu e ele me soltou rapidamente.

            - Estamos quites agora.

            - O que raios vocês estavam fazendo? – Olhei para Taehyung em busca do que dizer e ele suspirou.

            - Estávamos andando de moto, eu apertei o acelerador em vez do freio e Astrid caiu.

            - Você é maluco, menino?

            - Não, não foi isso que aconteceu! Eu... – Taehyung pisou com força em meu pé e me lançou um olhar duro, me interrompeu e voltou a falar.

            - Foi minha culpa, Yoongi. Não fui cuidadoso o suficiente e poderia ter machucado Astrid de verdade, sinto muito.

            - Você – Yoongi olhou para mim com um olhar cruel -, não vai mais andar de moto com ele. Está de castigo.

            - Eu não tenho mais idade para ficar de castigo, Yoongi!

            - Não quero saber. Estamos indo para casa agora.

            Yoongi me puxou pelo braço bom, o esquerdo, e sequer tive a chance de me despedir de Taehyung. Ele me colocou em um táxi e sentei ao lado de Kim, que me olhava com um sorriso estranho.

            - Não entendi a graça.

            - Seu namorado é bem irresponsável, não acha?

            - Não foi culpa dele, eu me acidentei sozinha e ele é um idiota por assumir a culpa.

            Passei o resto do caminho sem conversar ou olhar para eles, o taxista deixou Kim em casa e seguiu para nosso apartamento. Yuri, novamente, foi dormir na casa de Namjoon, e Yoongi não quis papo comigo. Coloquei uma sacolinha em volta do braço para que o gesso não molhasse.

            From: Anonymous

            Sinto muito pelo seu braço, ou queria sentir.

            From: Anonymous

            Tae estava certo, foi muito bem feito, você deve entender minhas razões para falar isso, né?

            From: Anonymous

            Quanta irresponsabilidade.

           

            From: Jimin

            Desculpe a demora, está aqui a foto. Não sei por que quer essa foto, só espero que não se arrependa depois... – Jiminie

           

            Não entendi o que ele quis dizer com aquilo. A foto demorou muito para carregar, e quando finalmente carregou fui tomada por um sentimento ruim. Taehyung estava no centro da foto com um sorriso lindo no rosto, seus cabelos pareciam dourados pelo sol. Uma garota o abraçava por trás, ela parecia estar pulando para ficar maior do que ele. Observei assustada seus cabelos castanhos e seus olhos verdes. Minna é extremamente parecida comigo.


Notas Finais


Geeeeente, passamos das mil exibições! Se estou feliz? Demaais! Muito obrigada pelos favoritos, comentários e divulgações, fico tão feliz por ver tantas pessoas gostando da história! Vocês são demais, muito obrigada pelo apoio e suporte! <3 Até o próximo capítulo!


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