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História (ET) A Busca (Versão NaruHina - Dia dos Pais) - A Busca


Escrita por: anacoliveira8

Notas do Autor


Eu escrevi essa história pro dia dos pais na minha escola. A professora falou que era um concurso e quem ganhasse ia poder dar um presente especial para o pai durante a festa da escola. Eu acabei ganhando o concurso e meu pai ficou tão feliz que tive que lê-la durante o jantar de dia dos pais em casa... Espero que vocês gostem... *pigarreira* Lá vai...

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Oi, tudo bom? Aqui é a steampunkneko. Essa história é bem antiga e eu postei aqui há um tempo como uma história original. Eu resolvi arrumar e postar como uma história NaruHina. Espero que gostem e tô deixando esse recado porque essa história aqui NÃO É PLÁGIO, xD. Sei lá, né. Vale a pena avisar. É isso espero que gostem.

Capítulo 1 - A Busca


Sempre que o equinócio da primavera se aproximava, o reino fazia uma grande festa para comemorar a entrada da nova estação. Uma estação cheia de significados para todos, desde os súditos até a realeza. As flores sempre marcaram o início de uma nova Era. Esse ano, porém, haviam convidados de outros reinos, pessoas que não conheciam o motivo de tanta festa e alegria. Assim, quando o equinócio atingiu seu auge, a 3ª Rainha se levantou de seu trono com uma taça de cristal cheia de hidromel. As pessoas se calaram enquanto ela sorria e levantava a taça.

- Meus queridos amigos... – ela começou com a voz alta e clara – Hoje é um dia muito especial para todos nós, mas eu sei que entre nós existem estrangeiros que não conhecem nossa tradição. Por isso, eu mesma irei contar, da melhor forma, o motivo da nossa alegria. Eu que sou a 3ª Rainha deste reino, desde que o evento aconteceu, e que também sou conhecida como a “contadora de histórias”. Por favor, peço que se acomodem confortavelmente. Todos... Por favor... Até os que estão servindo. É uma história muito bonita e merece total atenção de todos vocês... E como em muitos contos de fadas, ela começa assim...

“Era uma vez, um reino muito próspero que tinha um Rei muito enérgico e meio impulsivo. Um dia, o Rei sumiu. Seus filhos, o Ninja e a Princesa procuraram por todos os lados conhecidos e desconhecidos do reino por ele, mas ele havia sumido como fumaça. Angustiados, eles procuraram a única pessoa que podia procurar espiritualmente por alguém perdido e foram até o grande vidente que existia na Floresta Verde. Chegando lá, se espantaram ao ver que o vidente na verdade era uma raposa gigante, a Grande Raposa Vidente. Ao se aproximarem dele, perceberam que ele estava em transe, meditando em grande profundidade, tanto que chegava a roncar. Parecia que dormia com os olhos semi-cerrados. Eles discutiram entre si com voz baixa, questionando se deveriam ou não acordar a raposa, chamá-la e pedir sua ajuda. Entretanto, não foi necessário fazerem mais do que sussurrar. A raposa ouvia, via, sentia tudo. Ela tinha a conexão com todas as partes do mundo, com todas as formas de vida. Sem sair da sua meditação, a Grande Raposa Vidente disse:

- Procurem as fadas, e com elas a bússola que os levará ao seu pai. Não temam, o Rei está bem, vivo e até, eu diria, feliz. Vocês deveriam estar felizes também. Pois mais uma vez a família se reunirá.

Sem entender muito bem o que a Raposa havia falado e se prendendo ao que tinham ouvido de concreto dele, montaram novamente nos seus cavalos e rumaram para os domínios das fadas. Fazia 100 anos que as fadas viviam em paz e harmonia com o que havia ao redor de seu reino. Elas não se envolviam em guerras, ou conflitos. Era o modo delas de evitar o massacre e a extinção. Quando o Ninja e a Princesa entraram no mundo das fadas, eles foram recebidos com alegria. Mas ela não durou muito tempo. Quando apresentados a Rainha Fada, e seus longos róseos cabelos, disseram a ela o que pretendia, a Rainha Fada ficou muito preocupada e triste, pois o Rei era um grande amigo da sua juventude. O Ninja e a Princesa pronunciaram com detalhes o que a Raposa havia dito e a Rainha Fada entendeu o que eles não conseguiram. Então, ela chamou as Três fadas boas: Primavera, Verão e Outono, e pediu que elas os levassem até o Ferreiro de um reino vizinho para ele lhes desse a bússola. A Rainha Fada também lhes entregou um pequeno vaso com uma única flor dentro. Disse para entregarem esse vaso ao Ferreiro e que ele entenderia. Ao se despedir, o Ninja prometeu a Rainha Fada que suas Três Fadas Boas voltariam sãs e salvas para casa.

As Três Fadas Boas levaram os visitantes pelo reino até atravessarem para outro, onde a guerra e o sangue reinavam. O Reino de Sussanoo era muito violento onde tudo se resolvia pela força e luta. Entretanto, quando questionadas, as Fadas disseram que o Ferreiro era diferente. Ele tinha magia dentro de si. O pagamento pela bússola não seria pago em dinheiro ou sangue. Quando chegaram a oficina do Ferreiro, explicaram para ele o problema e urgência do caso, assim, tão logo ele entendera o que queriam se pôs a trabalhar. Não demorou muito, ele havia forjado uma bússola feita de ouro e prata que os levariam até o pai. O Ferreiro entregou-lhes a bússola e a Princesa lhe entregou o pequeno vaso dizendo que havia sido a Fada rainha quem o mandava. Sério, mas com um olhar morno o Ferreiro pegou o vaso e lhe disse que a bússola havia sido paga.

Apesar de ter a bússola nas mãos, eles não conseguiam fazê-la funcionar. As Três Fadas Boas também não sabiam como fazê-la funcionar, mas tinham certeza de que o Erudita da Cidade dos Sapos saberia. Cavalgaram 1 dia e 1 noite até chegar a torre onde o Erudita morava. Lá, ele dividia morada com mais 2 outras pessoas. Uma mulher jovem de cabelos muito compridos e loiros com sagazes olhos cor de âmbar, e um homem magro de longos cabelos negros e olhos que pareciam de cobra.

- São pessoas perigosas. – explicaram as fadas – Tenham cuidado.

Assim, eles passaram por elas, e foram até o topo da torre, onde encontraram o Erudita. Logo que lhe explicaram a situação, ele lhes pediu para ver a bússola. Assim que a teve nas mãos, o Erudita já sabia qual era o problema. Ele pediu então que seus companheiros, a Ninfa de olhos de âmbar e o Dracaenae de olhar de cobra subissem ao seu cômodo e o ajudassem a ativar a bússola. Com a energia curadora da Ninfa, a energia astuta do Dracaenae, a sua própria energia sábia e uma gota de sangue da Princesa e do Ninja, a bússola foi ativada e mostrava o caminho até o Rei. Entretanto, eles não conseguiam ler o mapa. Nem o Erudita podia ler aquilo, eles tinham que achar quem pudesse.

Lembrando-se se um antigo amigo, o Erudita pediu para as Três Fadas Boas para levá-los até o Reino de Cantoria para lá encontrarem o Bardo. Ele já havia viajado o mundo todo, e saberia ler aquele mapa. Assim, eles partiram em busca do Bardo. Porém quando chegaram a Cantoria encontraram a cidade fazia. Nem mesmo o castelo estava habitado.

- E agora? Que faremos? Precisamos do Bardo e ele não está aqui. – indagou a Princesa.

Foi então que o Ninja viu uma placa com uma nota musical esculpida em cima da porta. Parecia ser uma loja de instrumentos musicais e todos sabem que os bardos são mestres da música e do entretenimento. Assim, ele entrou na loja, pé ante pé. Não deu 5 passos foi surpreendido por uma coisa afiada e gelada na parte de trás do seu pescoço. Ouviu sua irmã dar um grito de terror e um cão gigante pular em cima dele.

- O que querem aqui? – perguntou um homem que empunhava uma espada. O cachorro, porém não deixou que o Ninja respondesse, pois lambia-o enquanto se deitava em cima dele.

- Viemos em busca do Bardo. Precisamos que ele leia um mapa para nós. Nosso reino perdeu seu rei, meu pai. Sabemos que ele está bem e vivo, mas não sabemos onde. Queremos ir resgatá-lo, nosso reino não pode ficar sem seu Rei.

O homem com a espada, um Guerreiro olhou diretamente para a Princesa ponderando. Depois olhou para o Ninja que agora tinha acalmado o cachorro enquanto coçava-lhe as orelhas. Visivelmente o Cão Gigante havia gostado dele, logo eles não podiam ser pessoas más. Entretanto, o Guerreiro era prudente de mais para não barganhar.

- Se eu ajudar vocês a acharem o Bardo, vocês me levarão com vocês para o reino que governam? Este reino foi saqueado e as pessoas ou foram mortas ou fugiram. Não tenho para onde ir, mas quero ir para um lugar onde possa morar em paz. Então... O que dizem?

Vendo que o Guerreiro era sincero, a Princesa concordou assim como o Ninja que havia conseguido se levantar do chão. O Guerreiro montou no Cachorro Gigante e guiou o Ninja e a Princesa, em seus cavalos, mais as Três Fadas Boas até o Bardo que havia se refugiado fora da cidade, na Floresta Sombria, onde ninguém com bom senso se atrevia entrar. A cavalgada fora curta, mas suficientemente cansativa e assustadora para a Princesa ficar ainda mais preocupada a cada passo. Entretanto, nada de mal lhes aconteceu e logo avistaram a cabana do Bardo. Ele estava do lado de fora escrevendo algo num pedaço de papel. Quando eles chegaram, o Bardo, usando-se de rimas de rap esquisitas, foi logo perguntando o que queriam, porque o Guerreiro havia trazido aqueles visitantes até ali.

O Guerreiro explicou a situação e logo o Bardo entendeu. Mas também pediu algo em troca da sua ajuda. Ele também queria ir morar no reino da Princesa e do Ninja. Tal como fora prometido ao Guerreiro, prometeu-se ao Bardo. Eles morariam no reino com pompas e paz. Assim, o Bardo começou a cantar com rimas e movimentos de mão. Dessa vez a música era ritmada e até alegre fazendo a bússola se mover e apontar para o local exato onde o Rei estava.

- Porto Caravelas... Ele está lá... E lá, está infestado de piratas... Vocês não podem ir lá sozinhos. – disse o Guerreiro – Por mais que tenham fadas com vocês, elas não serão o suficiente para ir contra o bando de piratas que tem nesse lugar... Eu vou com vocês.

- Eu também vou. – disse o Bardo de levantando num pulo – Sempre quis conhecer piratas!

Assim, todos montaram novamente e recomeçaram a correr em direção ao Porto Caravelas. Quando estavam para entrar nos domínios dos piratas, o Guerreiro os parou, e disse que deveriam trocar as roupas. Monarcas não eram bem vistos pelos piratas. Ele arrumou roupas para a Princesa e o Ninja se disfarçarem e, assim, eles entraram na cidade. Foi então que a Princesa ouviu uma gargalhada muito alta e peculiar.

- É papai! Tenho certeza que é a risada de papai!

O Ninja também reconheceu e eles entraram numa taverna. Estava lotada. Mas havia uma mesa muito animada com vários homens e mulheres sentados ao redor de uma grande mesa. Todos eles riam muito, falavam muito. No momento que observaram seu rosto o Ninja e Princesa souberam que aquele homem era seu pai. A Princesa correu até ele, chamando-o, mas antes que ela pudesse abraçá-lo, um homem cheirando a cerveja a agarrou por trás, puxando seu capuz para descobrir seu rosto.

- Princesa? – o Rei falou surpresa – O que faz aqui?

- Papai! – a Princesa retorquiu, logo, o Rei também viu o Ninja que vinha atrás da Princesa e havia abaixado seu capuz.

- O que estão fazendo aqui?

- Não ouviram? – perguntou uma mulher sentado ao lado da Rei sem alterar a voz ou levantar os olhos – Esses são os filhos dela. Soltem essa garota e deixem que se aproximem.

Foi então que a Princesa foi solta e pode correr para os braços do pai. O Ninja achando tudo muito estranho se aproximou com máximo cuidado. O pai parecia surpreso e feliz por estar vendo os filhos. Então, todos sentaram e ele se explicou.

- Quando eu tinha sua idade, Ninja, eu me apaixonei perdidamente... E tive filhos com essa mulher. Ela, porém, não podia ficar em nosso reino, pois era muito perigoso para ela. Então, eu prometi esperar o tempo que fosse necessário para estar de volta aos braços dela. Há algum tempo atrás, ela me procurou no castelo e eu fugi com ela deixando o reino para você governar. Esta mulher, meus queridos filhos, é a mãe de vocês. Ela está aqui.

A Princesa e o Ninja olharam ao redor com os olhos arregalados, esperando encontrar em cada um dos presentes um rosto familiar, o rosto de sua mãe. A mulher de voz calma levantou seu rosto e eles lhe reconheceram. O Pirata mais procurado do mundo, o mais temido de todos, o mais forte e mais rico, era uma mulher! Ela era a mãe deles e agora estava ali, com o pai, reunidos mais uma vez. O Rei contou em detalhes a aventura que viveu com a Pirata antes e depois do nascimento deles

- Peçam para as Três Fadas Boas lhes levarem de volta, meus filhos. Cumpra as promessas feitas ao Bardo e ao Guerreiro, mas acima de tudo siga os desejos dos seus corações. Não deixem o amor e a felicidade passarem por vocês despercebidos. Notem, observem, sintam o que vai ao coração e deixem que ele o leve. Certamente vocês não terão pelo que se envergonhar ou se arrepender. Pois o coração sabe tudo. É ele que nos leva até a felicidade.”

Com a frase final dita pelo Rei aos filhos, a 3ª Rainha terminou de contar sua história, ela ergueu a taça em um brinde e sorrindo disse: “Ao coração que nos leva a felicidade!” e todos repetiram com ela as palavras e beberam de suas taças. Mais um ano, mais uma equinócio havia sido comemorado em grande estilo e sem nunca esquecer as histórias que marcam nossas almas.


Notas Finais


Não sei se ficou bom... Mas tá ai, a tentativa de postar algo pro dia dos pais.
Obrigada quem leu.
Até mais!


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