História Eterna aliança - Enfim, noite de núpcias 💕

Por um longo momento, Sasuke contemplou aqueles orbes verdes enormes que o fitaram a noite inteira.
Como conseguira esperar tanto tempo não sabia.
Sakura não notara que olhá-lo daquele jeito era um tormento para ele. Que precisara se controlar para não puxar a cadeira, ir a seu encontro e beijá-la.
Mas conseguira. Não porque os empregados ainda os serviam, nem porque o chef produzira um tour de force aquela noite e abandonar a mesa seria indelicadeza. Tampouco por saber que precisavam alimentar-se para enfrentar a noite que apenas estava começando.
E sim porque ela precisava de tempo.
Tempo para preparar-se.
Teria noção de quanto a desejava? Suspeitava que não.
Acariciou-a e sentiu-a tremer ao toque.
Ainda o fitava com olhos arregalados que mostravam um ardor, embora inconscientes da intensidade de seu desejo, o que o deixava excitado.
Não podia mais resistir.
Curvou-se para beijá-la
Ela suspirou, fechando os olhos.
Ele beijou-a suavemente, uma carícia nos lábios, que responderam inseguros.
A experiência tem que ser perfeita para ela.
Não podia ter pressa, devia seguir seu ritmo, levá-la nessa viagem lenta, delicadamente.
Afastou a boca, deixando-a com os lábios entreabertos. Beijava-lhe o pescoço, atrás da orelha, afagando-lhe o lóbulo.
Segurou-lhe a nuca, os dedos provocantes acariciando-lhe a raiz dos cabelos, enquanto a outra mão espalmou-se no arco da garganta.
Sentiu o gemido vibrar através de seus dedos. Voltou a beijá-la, provocante, até que, suspirando, ela entreabriu os lábios.
O corpo respondeu à sutil sensualidade, enquanto a língua penetrava em sua boca. Sakura ficou imóvel, assustada, mas à medida que intensificou o beijo, sentiu-a novamente entregar-se a seus desejos.
A mão passou da nuca para as costas, os dedos abrindo o zíper do vestido.

Sentiu o corpete afrouxar e a outra mão moveu-se da garganta para baixo.
Esperou...
Deus, ela era deliciosa. Macia, exuberante e quando tocou-lhe o seio sentiu-o arrepiar-se contra a palma de sua mão, o mamilo intumescido.
Voltou a sentir o corpo reagir, insistente, exigente. Lenta, sensualmente segurou-lhe o seio.
Ela gemeu e curvou as costas, pressionando o corpo contra o seu.
Era tudo que precisava. Pegou-a no colo.

O mundo parecia fora dos eixos. Sakura abriu os olhos.
Apesar da pouca luz, viu o brilho dos olhos de Sasuke. O coração acelerado, o que era estranho, pois se sentia fraca, indefesa, naqueles braços que a carregavam para a cama.
Sasuke deitou-a com suavidade.
-Sakura...
Por um momento infinito olhou-a deitada envolvida em seda, um seio exposto, enquanto ela o contemplava encantada e curiosa.
Depois, apressadamente, tirou as roupas e deitou-se em cima dela. Ela sentiu o corpo, a força, a beleza masculina e macia do torso, os quadris estreitos, a firmeza das coxas grossas e o membro pressionando-a.

Gemeu, como se tomasse consciência do que acontecia.
— Desejei você -— murmurou Sasuke — desde que a vi, caminhando para mim, revelando-se, só para mim, em toda a sua beleza.
Lentamente, abaixou a cabeça e beijou-a.
— Seja minha, minha Sakura. Só havia uma resposta possível.
— Sasuke kun... — sussurrou.
Os braços envolveram-no, apertaram-no, os dedos percorrendo-lhe as costas com ardor.
Exalava calor, mexendo os quadris. Um gesto tão antigo quanto o tempo. O pedido instintivo do sexo. Não podia falar.
O corpo de Sasuke correspondeu. Levantando as camadas de seda do vestido, passou-lhe a mão nas pernas grossas de Sakura  e com um toque que lhe provocou um gemido de prazer separou-lhe as pernas.
Perdia-se num turbilhão que a conduzia a outro mundo, um mundo desconhecido, a um prazer, a uma sensação física tão excitante que o corpo inteiro parecia concentrar-se apenas num ponto. Entregou-se, incapaz de qualquer gesto, exceto deixar que o prazer do toque experiente a conduzisse! Chegado o momento da consumação da descoberta, do êxtase, gritou, tomada pela excitação. Uma das mãos de Sasuke acariciava-lhe os cabelos, a voz sussurrava. Então, quando o último espasmo abrandou, ele procurou a entrada, forte e insistente, embora totalmente sob controle, penetrando-a.
Ela o recebeu, a pulsação do corpo tragando-o, e sentiu-o preenchê-la. Voltou a arquejar, os olhos abriram-se e viram a expressão intensa do olhar dele.
A intensidade do desejo incontestável.
Por ela.
Agora.
Sasuke moveu-se dentro dela e o ardor voltou a consumi-la. Os lábios abriram-se e com um sorriso voltou a mover-se. E mais uma vez a intensidade tomou conta dele.
— Isso — sussurrou Sakura. Elevando os quadris, instintivamente permitia-lhe penetrar mais fundo, abrindo-se para ele, moldando-se em torno dele Ele voltou a mover-se uma, duas vezes e a cada nova investida, ela sentia o prazer não apenas da possessão, mas de um desejo renovado.
Ouviu-o sussurrar, para em seguida perder o controle. O corpo movia-se com urgência, e a conduziu junto com ele para aquele momento que já experimentara.
E lá estava ela. Gritou, agarrando-se a ele, as mãos alisando-lhe as costas, a respiração ofegante, a garganta ardendo sentindo chegar ao êxtase.
Prosseguiram, sem parar, até que começou a esmorecer. Seu corpo foi consumido pela doce exaustão. Sentiu a tensão abandoná-lo, o peso do corpo no seu e foi tomada pela emoção. Abraçou-o, o rosto colado ao seu. Queria mantê-lo perto, muito perto.
Sentia uma doçura além da compreensão. Manteve o corpo forte e quente nos braços dele, sentia as batidas do coração de Sasuke diminuírem, a cabeça recostar-se em seu ombro, o rosto, o cabelo sedoso. A respiração voltou ao normal, os músculos relaxaram.
Foi tomada por uma paz tão profunda que parecia uma bênção. Sentiu o peso dos quadris nos seus, uma ardência a lembrá-la da marca de sua posse e do próprio êxtase. A languidez aumentou quando o ritmo do próprio coração diminuiu, saciada, sonolenta.
As mãos afrouxaram-se e sentiu a pele começar a esfriar. Ele dormira. Cuidadosa, cobriu-o. Depois, com um suspiro suave, também se entregou ao sono.

                          ......