História Eterna aliança - Foto💝Família

— Princesa, encantado.
Shikamaru, galante, beijou-lhe a mão e ela sorriu ao sentir-se observada. Olhou  para Sasuke, que sorriu.
— Tenho mesmo muita sorte. Se já terminou de admirar minha esposa, melhor começar com Izume , antes que ele fique cansado.
Mas Izume não  estava muito bem-comportado, determinado a parecer angelical, o que conseguiu sem esforço, nas novas e elegantes roupas.
Sasuke perdeu a respiração pela centésima vez.
Sakura sentou-se no sofá do salão, um aposento luxuoso, ideal para o objetivo, e parecia...
Radiante.
Era a única palavra para descrevê-la.
Shikamaru começou a tirar as fotos e quando chegou a vez de Sasuke aparecer, primeiro sozinho com ela, depois com Izume e, finalmente, os três, embora a pose fosse formal, o brilho em seus olhos era diferente.
No final da sessão, Shikamaru disse, apertando-lhe a mão:
— Boa sorte, meu amigo . Desejo-lhe toda felicidade.
Shikamaru baixou as fotos digitais e, enquanto Sakura e Izume trocavam de roupa, Sasuke mandou um e-mail para Itachi, sem texto, apenas com as fotos anexadas.
Isso seria o suficiente.
Após enviar o e-mail, foi ao encontro da esposa.

Ela vivia um sonho, um sonho maravilhoso. Um encantamento.
O mundo todo parecia imerso em esplendor. Cada momento, cada instante de cada dia — e de cada noite — era de uma felicidade que não acreditava possível.
Como posso ser tão feliz?
Mas não precisava perguntar.
Sasuke.
Bastava pronunciar-lhe o nome, olhá-lo, ouvir-lhe a voz, segurar-lhe a mão, sentir-lhe o toque para saber porque a felicidade — profunda, incomensurável infinita, pulsava em seu sangue, em cada batida no coração.
Não queria pensar, perguntar, questionar. Só queria ser — ser essa pessoa maravilhosa, que existia em seu sonho lindo e delicioso.
Era tão estranho. Os dias passavam, sem exigências, umas férias perpétuas. Ia à praia com Izume, nadava na piscina, pegava sol, fazia tudo e nada, conversava sobre tudo e nada.
Entretanto, tudo mudara, tão completamente que não podia acreditar, só podia usufruir toda aquela felicidade.
Durante o dia, os sinais eram sutis e inconscientes — uma carícia, a aproximação física, a linguagem corporal, retrato da intimidade. O abraço que ele dava em Izume  e que incluía um abraço nela, o esbarrar das mãos quando brincavam com ele, os olhares afetuosos ao conversarem, comerem e fazerem tudo que faziam desde a chegada à villa.
Mas à noite... Ah! à noite o coração ainda se surpreendia. À noite o encantamento em que mergulhava durante o dia transformava-se em glória. Glória que ardia como estrelas brilhando, Glória que lhe consumia o corpo, carícia após carícia, toques sensuais, investida após investida, até alcançarem o êxtase.
Porque pressentia que aquele corpo forte e viril que apertava nos braços, dentro do próprio corpo, também sentia o mesmo prazer. Sentia seu corpo arder com a mesma paixão, quando os braços puxavam-no para perto, os corpos fundindo-se num só, até a doce exaustão.
— Co... como pode ser tão maravilhoso? — perguntou-lhe uma noite.
Ele não respondeu. Acariciou-lhe os cabelos, enrolando-os nos dedos e enroscando-se em seu corpo enquanto uma das mãos afagava-lhe as costas, sensuais, até diminuir o ritmo e apertar-lhe as coxas.
Murmurava, em seu ouvido, palavras que à deixava em êxtase , sentia paixão nas palavras.
Então dormiam abraçados. E ela sonhava com o paraíso, onde já estava.

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