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História Eterna aliança - Um conto de realidade💝


Escrita por: Shays

Capítulo 23 - Um conto de realidade💝


Fanfic / Fanfiction Eterna aliança - Um conto de realidade💝

O mundo pareceu parar por completo. Mas não parou. Girava em torno dela. Girava numa velocidade que a deixou tonta.
Não era possível. Era uma ilusão auditiva. Acontecia por vezes ouvir pessoas falando sem que estivessem presentes.
Pessoas em lugares bem diferentes. Numa festa aristocrática ou num iate, ou voando em um jatinho particular rumo a uma ilha tropical com uma atriz de cinema.
Pessoas que não estavam numa praia ali perto dela, com o vento batendo do Pacífico  Norte, dando a impressão de serem trazidas do paraíso.
A visão turvou-se, como se cercada de nuvens; a cabeça pesava.
— Tio Sasuke!
A voz de Izume animava-se. Podia ouvi-la.
— Tio Sasuke!
Inclinou a cabeça. Impossível.
— Oi. Tem se comportado bem?
— Não — gritou Izume, tomado pela excitação. — Você não estava aqui. Por que, tio Sasuke?
— Desculpe, me atrasei. Mas estou aqui. — Abaixou-se, mas ela continuava incapaz de mover um só músculo.
— Você vai ficar? — perguntou Izume, demonstrando medo.
— Tanto tempo quanto quiserem que eu fique. Se sua mãe concordar. Você concorda? — A mão em seu ombro era quente e forte, enchendo-a de um calor que não conseguia suportar. — Sakura?
Levantou a cabeça. Estava próximo, agachado. Como se nunca tivesse se ausentado.
— Não deveria estar aqui — disse com voz densa, tão densa quanto o sangue pulsando-lhe nas veias. — 0 capitão Óbito explicou que você não tinha permissão de voltar a ver Izume.
A expressão de seus olhos alterou-se.
— Ora, isso depende. — Olhava-a profundamente, de um jeito estranho.
— Não, não depende. Ele deixou bem claro. Explicou em detalhes. Você não pode voltar a ver Izume.
Pelo canto dos olhos, viu o rosto de Izume contrair-se.
— Por que meu tio não pode me ver? Sasuke acariciou os cabelos dele.
— Sua mãe entendeu mal. Estou aqui, não estou? Foi a vez de seu rosto contrair-se.
— Mas não deveria estar. Não pode estar.
A expressão do rosto de Sasuke voltou a transformar-se.
— Aonde mais eu poderia estar se não com minha mulher e com meu filho?
— Não. — Balançou o corpo, como se negasse o que ouvia. — Não.
Ele deu-lhe um olhar que deixou-a imóvel, estática.
— Você realmente achou — perguntou num tom de voz calmo — que eu me afastaria?
— Você precisa! — gritou. — Você precisa ir embora agora. Óbito me disse. Ele disse. Então vá, vá!
Ele tomou-lhe as mãos e inclinou-se, os olhos desesperados.
— Ele me contou tudo. Sobre a lei que diz que você não pode se casar sem a permissão do Rei regente. Contou que nosso casamento seria anulado.
— Nosso casamento é real. Fizemos votos diante de um padre. Ninguém pode destruir isso. — A voz agora era fria.
— Sim, eles podem. Seu pai pode, e foi isso que fez.
— Tudo que meu pai pode fazer é recusar-se a reconhecer nosso casamento em Konoha. Não pode arruiná-lo. Não tem poder para isso, nenhum.
O rosto contraiu-se.
— Sim, ele tem. O capitão Óbito  me afirmou. Ele tem poder absoluto sobre você. Você descumpriu a lei e, se não obedecê-lo, ele usará esse poder com certeza. O capitão disse que ele o faria. — Engoliu em seco. E falou, dizendo as palavras que a tinham deixado em agonia. — Ele fará, Sasuke, ele vai tirar-lhe o título, deserdá-lo. Vai excluí-lo da sucessão, bloquear seus bens em Konoha. Tirar tudo de você, deixá-lo sem nada.
Ouvia a voz do capitão ressoando em seus ouvidos. Dizendo as palavras que haviam arrancado tudo dela. Toda a esperança. As palavras a tinham feito desabar.
O olhar de Sasuke assustou-a. A expressão era calma. Calma demais.
— Óbito  enganou-se. Há algo que meu pai não pode tirar de mim. Você. Não poderia tirar minha esposa.
Seu rosto voltou a contorcer-se.
— Não. Não.
— Você é minha mulher e Izume meu filho adotivo e ninguém, nada no mundo, vai separá-los de mim.
— Não — voltou a gritar, os olhos angustiados. — Não deve dizer isso. Não vou deixar. Você precisa ir embora.
Ele deu uma risada, apertando-lhe as mãos.
— Que mulher mercenária. Só me queria por causa do título. Mas, tenho novidades para você, senhora Uchiha.
— Não diga isso. Vá enquanto é tempo. Puxou-a, apertando-a contra o peito.
— Tarde demais. Beijou-a.
E o beijo não acabava e ela entregou-se nele, em seus braços, nas lágrimas.
— Mamãe — disse Izume, puxando-lhe o braço, com voz confusa.
Sasuke relaxou o abraço e pegou Izume no colo.
— Agora, me diga a verdade. — Abraçou-o, enquanto o outro braço segurava Sakura com firmeza. — O que prefere? Ficar sem mim ou ficar comigo sem ser príncipe?
— Você vai embora de novo? — perguntou Izume. Sasuke meneou a cabeça.
— Nunca. A não ser que vocês venham comigo. Talvez eu vá embora de vez em quando, para trabalhar, sabe, talvez por um dia ou dois. Mas você vai morar comigo e sua mãe também. Não vai ser bom?
— Onde nós vamos morar?
— Onde quiserem. Menos num palácio.
— Quero morar aqui e na casa de férias com piscina — estipulou Izume. — Com você e mamãe. Para sempre.
— Combinado.
O rosto dele estava iluminado; o de Sakura, molhado de lágrimas.
— Não pode fazer isso — soluçou. Sasuke abraçou os ombros trêmulos.
— Tarde demais. Negócio fechado, senhora Uchiha— murmurou, beijando-lhe a testa, o rosto os lábios . — Agora confesse que só estava interessada em meu título. — A voz era ameaçadora. — Meu ego não vai agüentar, você sabe.
Ela engoliu em seco.
— Izume, por que não começa a montar a estação? Eu e tio Sasuke precisamos conversar aqueles assuntos chatos de adultos.
— Certo.
Seu mundinho tinha sido restaurado. Feliz, Izume cavou a areia para criar uma estação de trem. Sakura, cuidadosamente, afastou-se para a extremidade da manta.
— Não vou permitir — disse, a voz calma e racional. — Não vou permitir que abra mão de tudo por Izume. Ele é pequeno e logo vai esquecê-lo. A princípio vai ser difícil, mas em um ano o esquecerá. Você será apenas uma lembrança e isso também se apagará, com o tempo.
Ele a olhava de modo estranho.
— Entenda, as minhas lembranças não se apagarão. Eu não vou esquecê-lo. E não vou abrir mão dele. Ele é filho de meu irmão, e é como se Kagami estivesse aqui e me dissesse que queria que eu fosse o pai que ele não pôde ser. Assim como você é a mãe que sua irmã não pôde ser. E embora a morte deles tenha sido trágica, sabemos que podemos ser a família amorosa que Izume precisa. Porque nós dois o amamos e nos amamos, não é?
Abriu a boca, mas nenhuma palavra saiu. Ele falou em seu lugar.
— Você não pode beijar um homem como acabou de fazer, a não ser que o ame. Não pode chorar por causa de um homem como acabou de fazer, a não ser que o ame. E, definitivamente, não pode dizer a um príncipe que ele não pode abrir mão do título pela mulher que ama, a não ser que o ame. E eu tenho essas três provas. Não apenas essas, ou todas as noites que passamos juntos, mas todos os momentos que passamos juntos. Cada olhar, cada toque, cada confissão que trocamos, cada refeição que repartimos, cada sorriso que compartilhamos, tudo.
Ele meneou a cabeça.
— Começou bem antes que eu soubesse. Ao ver você com Izume, ao ver o quanto o amava e se preocupava com ele. E quando usou aquela palavra horrível, cruel, sobre si mesma, descrevendo nosso casamento, eu quis fazer alguma coisa, qualquer coisa, para bani-la. E tive minha recompensa, se tive! Desde que você caminhou em minha direção naquele terraço, maravilhosa, tirando meu fôlego, me dei conta que estava perdido. E sei que pode parecer superficial, pensando com meu cromossomo Y, mas você mexeu comigo. Tirou-me dos eixos. Deixou-me a seus pés! Dê o nome que quiser. — Os olhos suavizaram-se. — Mas não foi só por causa disso. Não pode ser. Porque mesmo agora, quando você está sem maquiagem, com o cabelo desajeitado e vestindo essa camiseta horrorosa, eu quero abraçá-la e nunca deixá-la ir embora. Por que imagina que isso esteja acontecendo?
— Foi só novidade. Gentileza. Algo assim.
Sasuke xingou baixinho .
— É amor. Sabe como eu descobri? Porque quando ouvi meu pai dizer que meu casamento não tinha validade legal, tive vontade de bater nele. Surrá-lo.
— Ele estava tentando manipulá-lo. Não me admira ter ficado zangado.
— Estava querendo separar-me de você e eu não ia permitir.
— Ele queria afastá-lo de Izume.
— De Izume, claro e de você. Pare de tentar me convencer que não a amo, senhora Uchiha. A senhora não tem uma boa opinião a meu respeito. O príncipe playboy. É assim que me julga? Admita.
Ela não achou graça.
— Não pode abrir mão de seus direitos.
— Posso e abri. Como disse, negócio fechado, a partir do momento que meu irmão Itachi me informou qual seria a penalidade para meu crime. Demorei um tempo para convencê-lo e meu pai de que falava sério. Que por nada do mundo repudiaria você e concordaria em anular nosso casamento. Para o diabo com as malditas leis! No final, lavaram as mãos. Assinei sabe-se lá quantos documentos e, finalmente, pude voltar para vocês.
Ela meneava a cabeça com força.
— Não vou permitir. Por favor, volte para o palácio antes que seja tarde. Ainda pode recuperar seu título, tudo a que faz jus.
Mas ele apenas riu, reclinando-se na manta, apoiado no cotovelo.
— Definitivamente você é uma mercenária. Sou bom para você apenas enquanto sou um príncipe e posso colocar as mãos nos cofres reais. — Meneou a cabeça, pesaroso. — Minha doce interesseira, não percebe que desde que fiz 18 anos minha ambição era não estar ligado financeiramente à família? Sei que você acha que sou um descuidado príncipe playboy, mas não passei a juventude apenas flertando e participando de corridas de barcos ou coisa parecida. Fiz investimentos, apliquei na bolsa. Posso não valer tanto quanto valia antes de abandonar Konoha, mas podemos levar a vida com bastante conforto, prometo. Podemos até  comprar aquela villa em Esmerald Beach. Gostaria? Mas vamos manter nosso chalé. Vamos arrumá-lo, colocar aquecimento central. Eu gostaria de passar um tempo aqui. Deve ser bom para surfar. As mãos de Sakura contorciam-se.
— A água é muito fria para você. Ele tomou-lhe as mãos.
— Então espero que você me aqueça quando eu sair da água. Você faria isso?
Ele acariciava-lhe os dedos devagar, sensualmente.
— Passei muitos dias sem você — murmurava. — Muitas noites. Vamos ter que recuperar o tempo perdido.
Ela respirou fundo e encarou aqueles olhos escuros, lindos, de cílios compridos.
— Sasuke, não faça isso, por favor. Não vou suportar. Ele piscou.
— E eu não vou suportar não fazê-lo. Simples. Por um longo momento, ele a observou.
De repente, sentiu que uma mão pequena o puxava. Com um movimento ágil, Sasuke sentou-se.
— E aí, Izume? — perguntou, sorrindo.
— Tio Sasuke, você se lembrou de trazer o forte?

                         .....

À noite 🌚
Izume demorou muito a deitar-se, superexcitado, até que não conseguiu mais driblar o sono. Cuidadosamente, Sasuke subiu as escadas estreitas, curvando a cabeça para não bater no teto. A porta da cozinha estava aberta e Sakura sentada, com uma caneca de chá nas mãos, olhava o vazio.
Quanto tempo demoraria para acreditar?- pensou .
Acreditar que ele sabia exatamente o que fazia e não se arrependeria.
Ao entrar na cozinha, ela o olhou com aquele brilho que lhe tirava a respiração.
De onde viera esse amor que sentia por ela? Não sabia. Tinha chegado de repente, sem explicação, quando estava desatento, quando convivia com ela e Izume .
Minha família, pensou. Minha mulher e meu filho. Meu filho. Serei o pai que ele não teve. Cuidarei dele. Tão simples. Tão fácil. Não fora uma decisão difícil.
— Finalmente Izume dormiu — anunciou.
— Está empolgado . — Enquanto ele colocava Izume na cama, Sakura tentara melhorar a aparência. Tinha se pintado e penteado o cabelo deixando as madeixas rosas solta caída em cascata nas curvas da cintura. Estava bonita. Não tão maravilhosa quanto depois de toda aquela produção, mas bonita.
Estranho, mas ele não se importava. Eu a amo quando está deslumbrante e quando está desarrumada também. Eu a amo. Sentou-se a seu lado.
— Ainda está em tempo de mudar de ideia. Ainda pode voltar.
Deu um sorriso estranho, bem-humorado, resignado, compreensivo.
— Vim para ficar, Sakura, precisa aceitar.
— Não posso. Foi só um sonho, um encantamento. Eu era a "Cinderela" no baile, dançando com o príncipe. A "Bela Adormecida", acordada pelo beijo do príncipe. Contos de fadas. Só isso.
— Nunca lhe ocorreu que o príncipe do conto de fadas gostaria de ter um conto de fadas só seu? Um em que ele desiste de permanecer como príncipe todo o tempo? Sabia que você é a única pessoa, em toda a minha vida, que me olha e me vê? Não a um príncipe, mas a mim? — Sakura estava confusa. Ele deu um sorriso debochado. — Você não se lembra, não é? Mas eu sim. Cheguei nesse chalé e disse que íamos precisar fugir dos paparazzi- E você continuava querendo explicações. Por que precisávamos fugir? Porque você não fazia ideia de quem eu era. Você apenas viu o homem dando-lhe ordens. Não um príncipe. Não o príncipe playboy. Não o príncipe à disposição para substituir o príncipe coroado, se preciso fosse. Apenas um homem qualquer. E quando descobriu que eu era um príncipe, não soube como lidar comigo, não é? Jamais me chamou de Alteza, nada. Toda essa história de realeza não a atingiu.
Ela ainda parecia confusa, apertava a caneca.
— Não importa o que pensei. Você sempre foi um príncipe...
— Que maravilha! — interrompeu-a. — Ouça, Sakura , sou muito parecido com você. Toda minha vida fui... desnecessário. Como você. Para seus pais, só sua irmã era importante. Para a minha, só o herdeiro era importante. Eu era apenas isso, o reserva. Só com Kagami eles pareceram notar que tinham um filho, não um príncipe à espera. Cobriram Kagami das atenções que nunca deram a mim ou a Itachi. Não sei quão doentios seus pais eram, porque eles eram doentios, Sakura, certamente! Se encarregaram de arruinar sua vida, até que, finalmente, você se libertou. Mas sei o que arruinou a minha vida: a realeza. Pensei muito quando fui preso pelo meu próprio pai e sempre acabava voltando a esse ponto. Talvez seja diferente para Itachi. Afinal, ele tem algo a fazer, algum futuro. Mas eu, bem, eu nunca tive nada útil para fazer. Representava meu pai ou Itachi de tempos em tempos, assistia a algumas reuniões do Conselho, assinava alguns papéis quando meu pai estava doente e Itachi viajando. Mas nunca fui realmente necessário. Tocou-lhe o rosto com o dedo.
— Você e Izume são as primeiras pessoas que precisaram de mim. Assim como Izume foi a primeira pessoa que precisou de você. Ele deu à sua vida um objetivo. E é isso que você e Izume fizeram por mim. Deram um objetivo à minha vida. Por isso nós nos pertencemos.
Ela ficou em silêncio. Não podia dizer nada, mas os olhos desviaram-se dele, a garganta seca.
— O que foi? — perguntou. Era doloroso falar.
— Você está me oferecendo uma vida que não posso aceitar.
Franziu a testa.
— Por que não pode aceitar? — A voz continuava baixa.
Ela suspirou.
— Porque eu não deveria ter. Porque essa devia ser a vida de Ino. Foi por ela que um príncipe se apaixonou. Era ela quem deveria ter sido princesa. A ela que Izume deveria pertencer. Não a mim. Eu tirei Izume dela, eu disse aos médicos que desligassem as máquinas depois de Izume ter nascido, depois que ele tinha crescido dentro da mãe cujo cérebro morrera havia semanas. Eu disse a eles que matassem minha irmã para que eu pudesse ficar com o bebê — confessou, mostrando toda a angústia nos olhos.
Ele levantou-se cautelosamente e agachou-se a seu lado, colocando a mão quente e forte em suas coxas.
— Não havia mais ninguém para autorizar isso. Seus pais tinham tomado a decisão deles e partido, fugido, deixando você com o encargo de decidir. Obrigando-a a tomar a decisão. Não tiveram nem coragem, nem amor para permanecerem vivos e cuidar do neto. Quanto mais de você. E me diga, Sakura, honestamente: você acha que sua irmã ia querer continuar vegetando, quando Kagami já tinha morrido? A morte deles foi uma tragédia. Mas não somos responsáveis. Tudo que podemos fazer é viver nossa vida e lembrarmos deles. Então vamos dar a Izume uma família feliz, juntos. Não podemos mudar o passado, mas podemos criar o futuro. Juntos, Sakura.
Ele abraçou-a apertado. Lentamente, ela descansou a caneca e envolveu-lhe o pescoço, recostando o rosto em seu ombro.
— Seja feliz, Sakura. Permita-se ser feliz. Nessa e em todas as outras vidas, juntos. A vida é repleta de surpresas e sabemos disso. Então, precisamos aproveitá-la enquanto podemos, por Izume e por nós dois. E talvez... — Ele passou-lhe a mão na barriga. — Talvez para mais um ou dois. Izume precisa de uma família, irmãos e irmãs. Felizes, amorosos, todos juntos.
Ele levantou-a e beijou-a, suavemente. Depois com mais ardor.
Quando ele se afastou, Sakura viu o brilho nos olhos escuros e intensos. Sentiu o coração agitar-se. A intensidade transformou-se em alegria.
— Venha, senhora Uchiha, hora de ir para a cama. Quero descobrir se você só estava interessada em meu título.
Ela o abraçou, com força.
— Príncipe do meu coração — sussurrou. — Amor da minha vida, meu amado, adorado marido.
— Que maravilha!
Beijou-a repetidas vezes e depois a conduziu ao andar de cima, ao prazer que os aguardava.

                       🎀



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