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História Eterna aliança - Tutora


Escrita por: Shays

Capítulo 8 - Tutora


Fanfic / Fanfiction Eterna aliança - Tutora

A história do filho de Kagami Uchiha veio à tona na manhã seguinte. Uma matéria exclusiva num tablóide japonês  gerou justamente o tipo de frenesi jornalístico que o pai tanto deplorava.                           
Como Sasuke sabia por experiência própria, nada havia a fazer, exceto ignorá-la. O pai ordenara uma política de silêncio e que continuassem agindo como se nada tivesse acontecido. A vida pública da família real não sofreu alteração. A mãe de Sasuke,  Mikoto assistiu a ópera, balé e apresentações da filarmônica, como de hábito. O pai cumpriu as obrigações costumeiras e Itachi as dele. Quanto a Sasuke, foi para a África do Sul para participar de um rali, como costumava fazer nessa época do ano.
— Nenhum comentário — foi a frase dita, em meia dúzia de idiomas, antes de sentar-se ao volante e cruzar as savanas.
Mas havia algo que também o deixava ansioso. Reencontrar o sobrinho. Contava os dias para isso.

                        .....

Sakura chegou à sala de jantar e encontrou o príncipe Sasuke sentado à mesa.
Não fazia idéia de que ele havia chegado.
Izumi demonstrou alegria.
— Tio Sasuke! Você voltou!
— Claro, para ver você.
A expressão de Izumi era de ansiedade.
— Vai brincar comigo?
— Depois do café-da-manhã. Gostaria de nadar?
— Por favor.
— Ótimo. Então vamos comer.
Esperou de pé enquanto ela sentou-se, Izumi ocupando o lugar ao lado.
Sakura observava, tensa, Izumi conversar com o tio. Devia ter chegado na véspera bem tarde, pois não ouvira barulho algum.
Afinal, não ficava acordada até tarde. Depois do jantar, dava banho em Izumi, colocava-o para dormir e lia no quarto. A casa tinha uma biblioteca fantástica, o que a encantava. Tinha decidido não ver televisão. Não queria ouvir nenhum comentário sobre a irmã e Izumi. Não queria pensar nisso.
Mas agora, com o príncipe Sasuke na cabeceira da mesa, tudo voltava a parecer terrivelmente real.
Assim que entrara, olhara imediatamente para ele — e teria sido difícil agir de outra maneira, sendo ele príncipe ou não. Era o tipo de homem que atraía olhares. Sentiu aquela sensação estranha e desejou que ela e Izumi tivessem acordado mais cedo para não ter que enfrentar essa provação.
Não que Izumi partilhasse de sua opinião, evidentemente. Conversava com o tio, e Sakura sentiu a boca contrair-se em sinal de desaprovação.
— Algum problema?
A voz  era fria e percebeu que o príncipe Sasuke a fitava.
— Por que está aqui? Aconteceu alguma coisa? Algo ainda pior? — O tom de voz seco parecia grosseiro. Não se importava. Uma expressão carrancuda surgiu no rosto de Sasuke. — Outras más notícias? — insistiu.
— Além das já esperadas? Não. Você não viu as manchetes?
— Não. Mas se nada pior aconteceu, por que voltou?
Ele a fitou aborrecido. Obviamente não estava acostumado a ser tratado assim, mas ela pouco se importava.
— Estou aqui a pedido de meu pai, por motivos que devem ser óbvios até para você, srta. Haruno.
— Não compreendo. Encarou-a, impaciente.
— Discutiremos o assunto depois. — Voltou a atenção para Izumi, excluindo-a.
Sakura foi tomada pela ansiedade.
Como conseguiu chegar ao final do café-da-manhã não sabia. Não conseguia relaxar e, embora o deplorasse, sentia-se grata por Izumi estar conversando com ele, tornando-lhe possível comer apesar da dificuldade em engolir por causa da tensão.
Quando Izumi terminou, ela se levantou.
— Venha, Izumi.
— Tio Sasuke disse que íamos nadar — protestou.
— Não logo depois da refeição. Além disso, precisa escovar os dentes — acrescentou, levando-o.
E agora? Por que ele tinha que voltar? E por que deveria ser óbvio para ela? Nada era óbvio. A não ser o fato de estar desesperada e ansiosa para que tudo terminasse e pudesse voltar para casa com Izumi.
Mas precisaria enfrentar outra manhã naquele lugar.
Depois de Izumi ter escovado os dentes, voltaram para a sala de visitas, onde estavam os brinquedos.
Sasuke chegara antes deles e ela imediatamente ficou tensa ao vê-lo.
— Essa pista de trem é incrível, Izumi — disse.
— O da minha casa é maior, mas não trouxemos todas as peças. E umas locomotivas ficaram lá. Mas vou mostrar essas para você. — Sentou-se perto da pista e começou a explicar tudo a Sasuke, que se agachara a seu lado.
Sakura afastou os olhos das coxas musculosas.
— Mas será que não é ruim o suficiente ser um príncipe?
Sentou-se no sofá. Sasuke não desapareceria?
Aparentemente não. Para seu desgosto, parecia ter se instalado. Ela pegou um livro. Izumi estava feliz, brincando. Tentou concentrar-se na leitura, sem êxito.
Depois do que pareceu uma eternidade, Izumi levantou-se de repente.
— Já chegou a hora de nadar?
Sakura ergueu-se, aliviada.
— Boa idéia. Vamos pegar suas coisas. — Acenou desajeitada para Sasuke, que se levantara também.
Saiu apressada mas, para aumentar seu desconforto, quando desceram, já havia alguém na piscina.
O corpo bem-feito do príncipe cortava as águas, mas quando chegou à borda da piscina parou.
— Ei, Izumi, você chegou. Entre.
Observou-o fascinada. Com metade do corpo fora d'água, braços apoiados na beirada, a água escorria pelo torso musculoso e liso como o de um esportista.
Afastou o olhar. Izumi tirou as roupas o mais rápido possível. Ela encheu as bóias.
— Rápido, rápido! — repetia Izumi. Assim que ela terminou, ele pulou na água.
Irritada, Sakura pegou as roupas dele e sentou-se numa das cadeiras acolchoadas.
Que bom eu ainda não ter entrado na piscina.
Teria sido péssimo. Sentou-se na área banhada pelo sol. Sentia o rosto arder.
O príncipe parecia entusiasmado em entreter Izumi. Mergulhava, apostava corridas e fingia ser um tubarão, o que provocava risadas no sobrinho.
Sakura sentiu ressentimento e raiva ao mesmo tempo. Com que finalidade Sasuke agia assim? Só para desestabilizar Izumi, apenas isso. Fazê-lo desejar algo que não teria.
Ele não tem pai. Não tem tio. Não tem ninguém, só a mim.
E não era justo deixá-lo sentir como era bom ter um pai. Um pai para brincar com ele, dar-lhe atenção.
Fazê-lo rir como ria agora.
Quero ir para casa. Quero que tudo termine, seja esquecido.
Sasuke ajudou Izumi a sair da piscina e olhou para Sakura. O rosto ficara vermelho e ela estava pior do que nunca. Também parecia aborrecida.
As palavras de Itachi voltaram-lhe, meio debochadas — a costumeira atitude de Itachi em relação a ele.
Se houver uma mulher na história, você é o especialista. Melhor ainda que seja sem graça. Assim, ficará imune a ela.
A última frase era verdadeira. Só podia sentir pena de alguém tão pouco atraente quanto ela. Mas precisavam conviver, mesmo que por pouco tempo. Podia não ter de passar por aquilo. Quanto à primeira observação, não era especialista em mulheres desse tipo.
Saiu da piscina, erguendo-se com os braços. Sakura ocupava-se em enxugar Izumi. Sasuke foi para a cabine mudar de roupa.
Quanto antes resolvesse a questão e voltasse para Konoha, melhor.
Mas gostava de conhecer melhor Izumi.
A expressão suavizou-se.
Prometo, Kagami, que vou cuidar para que ele fique bem.

O almoço tinha sido uma provação tão grande quanto o café-da-manhã. Mais uma vez, a fonte de sua preocupação e de seu alívio foi Izumi ter dominado a cena, exigindo atenção total de Sasuke. Tudo que ela precisava era exigido era sentar-se e tentar engolir a comida, a garganta cada vez mais apertada.
O que acontecera? Por que Sasuke voltara? Ele dissera que conversaria com ela depois — mas quando?
Aparentemente, após o almoço. Quando deixavam a sala de jantar, voltou-se para ela.

— Deixe Izumi brincando, por favor. Espero na biblioteca.
— Ele dorme depois do almoço. Voltarei assim que adormecer.
Levou Izumi para o andar de cima, nervosa.
Izumi demorou muito para dormir e ela estava ainda mais nervosa quando finalmente pôde descer, deixando as cortinas fechadas e a porta do quarto entre-aberta.
Como Sasuke dissera, estava na biblioteca. Folheava o jornal, havia uma pilha de jornais, tanto em inglês como em japonês , na mesinha.
Com certeza, um jornal tão respeitável não publicaria uma história tão vulgar, pensou.
Deixou de lado o jornal e levantou-se, indicando a cadeira à frente, perto da lareira apagada.
— Sente-se, por favor. — A voz era fria. Sentou-se tensa, com o estômago embrulhado.
— Precisamos resolver, com a máxima urgência, o futuro de meu sobrinho.
Sakura encarou-o.
— O que quer dizer?
Uma leve sombra de irritação passou pelos olhos escuros.
— Eu imagino — disse, devagar, como se ela fosse tola — que a notícia sobre o parentesco de Izumi conosco foi um profundo choque para você. Entretanto, preciso pedir que pense nas implicações dessa descoberta. Tanto você quanto minha família, infelizmente, não sabiam que Kagami tinha um filho. Isso não vem mais ao caso, mas obviamente precisamos tomar medidas para retificar a situação.
Ela continuava a encará-lo.
— Retificar? — repetiu.
— Claro. Izumi vai viver em Konoha. Ela estremeceu.
— Não.
A palavra saiu instintiva, automaticamente.
Viu o rosto de Sasuke contrair-se para depois assumir a mesma expressão de quando ela não o reconhecera. Surpresa.
Nada lhe importava, exceto recusar o que acabara de ouvir.
A expressão do rosto dele alterou-se, como se fizesse um enorme esforço. Novamente dirigiu-se a ela como se fosse tola.
— Srta. Haruno, compreende que a situação de Izumi mudou? É inconcebível que o filho órfão de meu irmão more em outro lugar a não ser em seu próprio país.
— Não acredito que esteja dizendo isso — interrompeu-o. — Vamos voltar para casa assim que pudermos. Quanto antes, melhor.
— Isso não é mais possível. — A voz era implacável.
— O que quer dizer com "isso não é mais possível?" — O tom de voz aumentava e sentia a adrenalina tomar conta de seu sistema nervoso. — Izumi e eu vamos para casa e ponto final.
— A casa de Izumi passará a ser em Konoha. A voz continuava implacável.
— Nada de “passará a ser". Não há o que discutir! Aqueles olhos onix de cílios compridos a encararam.
— Srta. Haruno, está sendo deliberadamente obtusa? — A pergunta era retórica, pois prosseguiu. — Não tem volta. Não compreende? Izumi não pode voltar a levar a vida que a senhorita lhe dava. Precisa viver no reino dele.
Ela debruçou-se, a tensão visível em cada linha do corpo.
— Isso é ridículo. Absurdo — respondeu, veemente. A emoção a dominava. — Fora de cogitação. Posso compreender sua reação às notícias publicadas, e sinto muito por você e sua família. Se há uma coisa que lamento é que a vida pessoal da realeza seja sondada pela mídia — mesmo quando não concorda com tal publicidade — argumentou com um brilho nos olhos que lhe suavizou a expressão. Mas não deu tempo a Sasuke para interrompê-la. — Além do mais, a presença de Izumi em Konoha só traria mais embaraço. Por que sua família ia querer criar o filho ilegítimo de seu falecido irmão, uma constante lembrança do relacionamento dele com minha irmã? Se temem que eu seja insana o suficiente para falar com a imprensa no futuro, assinarei qualquer documento. A única coisa que quero para Izumi é uma infância feliz, serena. Não vou permitir que seja afetado negativamente.
Sasuke voltara a encará-la. Ela esperava que ele não o fizesse. Não apenas porque seus olhos eram os mais bonitos que já vira, mas porque a olhava como se ela fosse um ser de outro planeta.
Soltou palavras zangadas e incompreensíveis.
Depois, como se fizesse um esforço enorme para controlar-se, voltou a falar e Sakura fitou-o desconcertada.
— Você parece não entender. Meu irmão não teve apenas um relacionamento com sua irmã.
— Mas você acabou de dizer...
Ele ergueu a mão, silenciando-a.
— Ele se casou com ela. Sakura ficou boquiaberta.
— Minha irmã se casou com seu irmão? — A voz denotava espanto.
— Sim. No dia do acidente de carro. Vi a certidão de casamento. É um documento legal. Aparentemente, o nome Uchiha também era desconhecido para o celebrante.
Ergueu-se, olhando-o atônita.
— Não acredito.
Nova recusa. Como quando Sasuke lhe dissera ser um príncipe, como seu sobrinho.
E se Ino tivesse se casado com Kagami, isso significava que Izumi era...
Não, não podia ser. Impossível. Izumi era apenas Izumi, só isso.
Mas se Ino tinha se casado com o pai dele, Kagami que era um príncipe, então Izumi...
Sentou-se, as pernas trêmulas.
— Não é verdade. — A voz baixa, os olhos arregalados, fitou-o. — Por favor, diga que não é verdade.
Ela não podia estar falando sério. Ninguém poderia. Certamente nenhuma mulher em sua situação podia. Acabava de saber que o sobrinho era príncipe e implorava que ele lhe dissesse não ser verdade.
Sasuke respirou fundo.
— Isso definitivamente não é motivo para brincadeira. E agora que sabe, deve compreender porque Izumi precisa ser criado em Konoha, conosco a família dele.
Os olhos de Sakura brilharam.

— Não me importo se disser que Izumi é o rei do Sião. E se é filho legítimo. Seu irmão Kagami era o caçula, então Izumi não vai herdar o trono, certo?
A voz estridente irritou-o ainda mais. A reação dela era incompreensível. Seria tão obtusa? Precisava explicar tudo em detalhes.
— Um príncipe do reino dos Uchihas não pode ser criado como um cidadão comum em qualquer lugar — afirmou categórico, esperando que ela finalmente entendesse a realidade da situação. — Deve ser criado pela família...
— Eu sou sua família.
— Você é tia, nada além disso. Aprecio ter se esforçado tanto para criar Izumi...
A voz estridente interrompeu-o de novo. Sasuke sentia a impaciência aumentar. Não eram apenas a exasperante teimosia e a falta de inteligência que o irritavam, mas a mania de interrompê-lo.
Ele a fitava e ela se descontrolava.
— Sou a tutora legal de Izumi. Ele está sob minha responsabilidade.
Sasuke  tentou manter o autocontrole.
— Então, como tutora legal, quer o melhor para ele, não? E obviamente — tentou esconder o sarcasmo da voz — os interesses de Izumi serão melhor atendidos se criado pela família do pai. — Não conseguia parar, tamanhas as emoções despertadas diante da incompreensível objeção dela. — Ou acha que seria conveniente para Izumi, o filho de meu irmão, ser criado numa casa de camponeses semidestruída?
Ela enrubesceu e Sasuke, apesar da raiva crescente, sentiu uma ponta de arrependimento. Ela não escolhera ser pobre e tinha feito o melhor pelo filho de Kagami, dentro de suas possibilidades.
Mas isso era irrelevante. Gostasse ou não, precisava aceitar a verdade. A família Uchiha tinha um novo príncipe. O pai tinha lhe dado autorização para tomar providências para levar Izumi para Konoha tão logo fosse possível.
Ergueu a mão, demonstrando não querer ser contestado.
— O assunto está aberto a debate. Estou levando em consideração sua surpresa, mas Izumi precisa ir para Konoha, sem demora, começar uma nova vida. Deve entender.
Ela meneou a cabeça, desesperada.
— Não, não entendo. Vocês não podem mudar a vida dele dessa maneira.
Sasuke cerrou os dentes, tentando manter a calma.
— E você não pode achar que a vida de Izumi não será muito melhor cercado pela família. Que argumentos oferece à sua objeção? Como não ficar satisfeita? Você vive na penúria e isso agora mudou. Não se dá conta?
Observou-lhe a reação. Mas o rosto parecia totalmente sem expressão.
— Você não vai sofrer com a mudança na vida de Izumi. Sempre será sua tia e embora a nova vida dele venha a ser inevitavelmente diferente da que estava acostumado, você também se beneficiará. Não seria conveniente que a tia de meu sobrinho vivesse na pobreza. Portanto, será recompensada pelo que fez por ele. Dedicou a ele quatro anos de sua vida. É justo que sua valiosa contribuição seja recompensada. Poderá recomeçar a vida, livre das responsabilidades assumidas até então.
Os olhos continuaram fixos nela como se esperasse que ela reagisse. Mas o rosto continuava inexpressivo.
Irritou-se. Precisava ser mais específico? Evidente que sim. Respirou fundo e preparou-se para explicar.
Mas antes que pudesse dizer algo, ela levantou-se num movimento brusco. Os olhos estavam fixos nos dele e Sasuke recuou. Então ela falou e a voz soou estranha.
— Você não pode estar pensando que vou me separar de Izumi.
Tremia como vara verde, tomada por terror e fúria, e desabafou numa torrente de palavras.
— Você acha mesmo que vou permitir que Izumi seja afastado de mim? Como pode imaginar isso por um momento sequer? Sou sua mãe, a única mãe que ele conheceu. — A respiração ofegante, continuou:
— Preste muita atenção, porque vou repetir até você finalmente entender. Sou mãe de Izumi — sua tutora. E isso significa que eu o protejo de tudo, de qualquer pessoa que o ameace, ameace sua felicidade, bem estar físico e emocional, estabilidade... tudo. Eu o amo mais do que a minha própria vida, não poderia amá-lo mais se tivesse lhe dado à luz. Ele é tudo que me restou de minha irmã e eu prometi cuidar dele, ser a mãe que ela não pôde ser. Ele é meu filho e eu sou sua mãe. Ser afastado de mim iria arrasá-lo. Como pôde pensar em fazer isso? Nada vai nos separar. Nunca vou permitir que seja tirado de mim. Nunca. — O rosto estava contorcido, mas não podia parar. Tinha que fazê-lo entender. — Deve ser completamente insano por pensar em tirá-lo de mim. Como pode supor que eu consentiria? Você é louco ou apenas malvado? Ninguém tira um filho de sua mãe. Ninguém! — Fechou os olhos. A garganta ardia, a respiração ofegava. — Como esse pesadelo foi acontecer?
A pergunta angustiada transformou-se em silêncio. Ficou parada, tremendo.
Depois, lentamente, a voz dele soou:
— Ninguém vai tirar Izumi de você. Tem minha palavra.

                       ......



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