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História Eternal Disaster - If I Was Your Man


Escrita por: UpperEastSidder

Notas do Autor


Gente, eu sei que demorei 11 dias para postar e me sinto mt mal por isso pq vocês foram ótimos e me encheram de comentários no último capítulo.
É só que é tanta coisa para fazer que quando eu tenho tempo livre eu to tão cansada que durmo.
Passei esse capítulo a limpo hoje pq eu havia escrito na aula de inglês na real. Então mesmo que nada de bom aconteça depois das duas da manhã, estou postando.
Pelo menos eu voltei né gente, imagina se sumo e nunca mais posto? Tem fic que tive que fazer isso porque minha parceira evaporou.
Eu tb tenho usado o tempo livro pra fazer pesquisas pros próximos capítulos da fic, isto é, após o nascimento do bebê. E eu e a Luna estamos desenvolvendo uma nova fanfic tb The Frozen Kingdom, sobre o Jack e a Elsa.
Espero mesmo que gostem do capítulo e prometo que assim que eu tiver ideias pro próximo capítulo eu começo a escrever.

Capítulo 13 - If I Was Your Man


Fanfic / Fanfiction Eternal Disaster - If I Was Your Man

PDV TRAVIS

As portas do Red fecharam-se furiosas uma vez que passei por elas, chacoalharam todos os vidros e trouxeram olhos assustados e surpresos para minha direção. Ótimo. Eu esperava ansiosamente por alguém que precisasse de socos gratuitos. A estúpida promessa que havia feito para mim já não me valia mais de nada. Agora não havia mais nada que pudesse me causar qualquer tipo de arrependimento.

Cami, que servia todos os clientes com uma habilidade natural e corriqueira, pregou seus olhos em mim, seguindo qualquer movimento que eu fizesse. Naquele momento eu não era capaz de atribuir se sua preocupação era comigo ou com o que eu era capaz de fazer.

-Hey – balancei a cabeça para ela enquanto sentava-me ao balcão e roubava a dose de alguém.

-Ei, cara, essa bebi... – antes que o dono de um rosto metálico e tatuagens de cobras pudesse sentir o gosto de seus piercings misturados com meu punho, Cami deslizou para ele a mesma bebida que eu havia roubado.

Camille Camlin suspirou, jogando para cima do ombro seu pano. Ela não tinha tempo para mim: o lugar estava lotado. Eu podia ver o suor que se formava na repartição de seus cabelos em sua testa, eu estava a deixando nervosa. Em um dilema mental Cami tentou descobrir alguma maneira de arrumar o tempo que ela achava que eu precisava.

-Só mantenha a bebida vindo e eu vou ficar bem – respondi a sua pergunta não verbalizada entornando outra dose.

-Não – ela tomou sua decisão enquanto juntava as sobrancelhas em sua testa franzida  – Não vai. EI RAVEN! – Cami jogou seu pano para a morena e limpou as mãos no avental – Me cobre. – Raven rolou os olhos insatisfeita, dando duro em sua própria ala – Ei, é uma situação de emergência aqui.

Tomei a liberdade de alcançar minha bebida atrás do balcão enquanto ria com desdém.

-Sendo eu sua emergência.

Uma de suas finas sobrancelhas ergueu-se. – Você bêbado distribuindo socos gratuitos e impetuosos é uma emergência. Eu estou aqui para evitar isso a todo custo. – seus olhos traçaram meu braço até encontrarem a garrafa em minha mão – Você  ainda vai pagar por isso.

Dei de ombros.

-Eu pago por muita coisa.

Cami já era algum tipo de terapeuta para mim, a melhor de todas, do tipo que incluía doses em suas consultas. Contudo, hoje, nem sua melhor estratégia funcionaria comigo e, pelo suspirou que ela deu, ela já estava bem ciente disso.

-Tudo bem então – em um ato arriscado Cami tirou a garrafa de mim, mas quando achei que ela a devolveria para trás do balcão, ela apenas tomou um gole e a devolveu para minha mão. Parece que a vida de Camille também não estava saindo como planejado – e grande parte disso atribuía-se a Trenton.

-Problemas no paraíso? – perguntei sem muito interesse. Acho que ninguém conseguia ultrapassar o tipo de problema no qual eu havia me metido. É isso que você ganha quando esperou a vida toda por um beija-flor, se querem um conselho: fiquem com os abutres.

Balancei a garrafa para ela, indicando que essa já havia acabado, Cami rabiscou algo em minha comanda antes de me presentear com algo bem mais forte do que eu estava bebendo, o remédio perfeito, o mais recomendado pelos médicos: Tequila. Ela fez o favor de me empurrar um pote de limão e sal, mas dispensei, o que eu precisava era sentir minha garganta queimar até que eu não fosse capaz de gritar, pois eu sabia que gritaria.

– Se você quer saber, Travis – ela finalmente respondeu – Seu irmão não é flor que se cheire. Nem um de vocês é. Eu tenho pena da Abby, tenho mesmo.

Ah, o nome proibido. Com um soco no balcão de madeira, o sal espalhou-se até encontrar o chão e os pedaços de limão voaram para fora de seu recipiente. Camille arregalou os olhos para mim, decidindo se estava irada ou assustada.

– Não. Fale. Nela. Hoje. Ou. Amanhã. Não fale nela nunca mais.

Os olhos de Camille apitaram com o que eu passaria a me referir como código vermelho. Essa garota gostava de procurar problemas, mais do que devia, isso era definitivamente contra indicado para sua saúde.

– Não – ela respondeu batendo um copo de gim na minha frente – Não. Você e nenhum dos seus irmãozinhos me dão ordens. O sobrenome Maddox não impõe respeito sobre mim, ouviu bem? Não sou fácil de intimidar. Nunca mais fale assim comigo, ou você vai ter que procurar outro bar para afogar a porcaria das suas mágoas e outra merda de terapeuta também.

Por mais que seus olhos expelissem chamas, sua testa pingasse suor e suas mãos tremessem ao redor do copo, Camille deixou um pequeno sorriso escapar de seus lábios na última frase. Assenti para ela, sabendo que não haveria mais do que três pessoas no mundo para quem eu abaixaria cabeça – ou assim eu achava.

-Acho que você já está bêbado o suficiente para me contar o que houve agora.

Tomei meu copo de gim e balancei a cabeça para os lados, sem vontade nenhuma de postergar a revelação de meus problemas para Cami, afinal ela já havia me dado uma boa surra com suas palavras e eu não estava pronto para a próxima.

-Ela e Parker vão ter um filho. – expeli como ela faria se tivesse um líquido em sua boca, amassei alguns amendoins com a mão e tentei parecer calmo quando os joguei para dentro da boca – Eles se casaram.

Cami parou de limpar a bagunça que eu havia feito no balcão e agora me encarava com uma preocupação que eu nunca havia visto nela e que, portanto, não sabia desvendar o que significava. Suspirei fundo, sabendo que o único motivo de minha súbita calma eram os litros de álcool que eu havia entornado em tão pouco tempo. Larguei meu copo e pisquei para Cami quando vi Megan rebolando na pista de dança.

-Trenton é um cara de sorte. – soltei antes de sair atrás de Megan e agarrá-la violentamente com minhas mãos impacientes. Mesmo de costas pude sentir Cami balançar a cabeça em desaprovação e voltar para seu turno.

-Eiii estranho – Megan me cumprimentou colando seus lábios melosos de gloss rosa na minha boca – Não te vejo aqui há um século.

Enquanto seus cabelos escuros balançavam de um lado para o outro, eu a girei, colando-a de volta ao meu corpo enquanto ela empinava sua bunda para mim e descia até o chão.

-Eu estive ocupado.

Megan riu com minha careta, céus, aquela garota era eu com uma vagina. Sem ligar para minhas ocupações, seus saltos começaram a roçar em minhas pernas enquanto ela guiava minhas mãos para sua saia curtíssima.

-Eu sei que você quer se divertir campeão – ela sussurrou lambendo o lóbulo de minha orelha esquerda e dedilhando o zíper de minha calça como o solo de guitarra da música de fundo – Adivinha? Eu também quero. Afinal é para isso que estamos aqui. Somos farinha do mesmo saco.

Seja lá qual for a merda que levara Megan a essa boate durante essa porcaria de noite, obrigada. Ela era exatamente o que eu precisava.

Em um movimento rápido, abracei os joelhos da mulher curvilínea em minha frente e a segurei em meu colo enquanto ríamos correndo pelo estacionamento. Suas pernas balançavam freneticamente enquanto ela cantava uma de suas músicas a pleno pulmão. Eu não faço ideia da onde aquilo surgiu, mas a garota era sorrateira, uma garrafa de gim estava balançando em seus peitos enquanto ela lambia o bico. Eu havia esquecido completamente da Harley no estacionamento e estávamos os dois bêbados gritando nas ruas escuras da cidade, onde nada além do Red, e da loja de tatuagens de Trenton, estava aberto.

Cansada da carona em meus braços, Megan pulou para o chão, seus pés tão amortecidos que nem sentiram o impacto, a garrafa de gim derramou um pouco de seu conteúdo, mas ela não pareceu se abalar, apenas me empurrou de encontro a uma parede qualquer de tijolos e enfiou sua língua diretamente pela minha garganta. Estar com Megan talvez não resolvesse meus problemas, mas era a distração perfeita e, ah, como eu precisava de uma.

Porém, uma vez que minhas mãos agarraram as coxas de Megan e as apertaram, puxando para mais perto, foi Abby quem eu vi. Não fazia o menor sentido. Tendo provado Flor uma única vez havia sido o suficiente para saber que nunca haveria nada que pudesse se comparar com ela, com a inocência e maciez de sua pele, o cheiro de seus cabelos ou o toque desesperado de seus lábios nos meus. Mesmo assim eu a via, tão nitidamente quanto a vira no único dia de minha vida em que me sentira completo. Alimentando minha perfeita ilusão puxei a substituta de Abby para mais perto, segurando sua nuca com força, procurando naquele gloss de morango o gosto do café puro que eu encontrava nos lábios de Abby. Não era o suficiente e eu sabia. Beija-Flor era como uma droga única, bastava prova-la uma vez que nenhuma outra imitação seria o suficiente.

Em busca de ar separei nossos corpos, o sorriso que rasgava o rosto de Megan era satisfeito, mas vazio. Droga, eu não estava bêbado o suficiente, definitivamente. Antes que o gim pudesse encostar em seus lábios puxei-o para minha boca, deixando que a sensação de ardor se espalhasse por ela e descesse queimando a laringe. Quando os lábios de Megan voltaram aos meus, procurando o sabor amargo da bebida, eu já não via mais Abigail, o que por poucos segundos foi um alívio. Dessa vez eu a via com Parker, formando uma família feliz e tendo tudo o que eu sempre quis dar a ela, tudo o que eu poderia fazer tão melhor, com o sorriso que eu devia pôr em seus lábios.  Troquei de lugar com Megan, espalmando ela contra a parede dessa vez, o que ela pareceu gostar, com pulsos fechados soquei os tijolos atrás de mim implorando para que aquela visão se esvaísse, que minha consciência se apagasse e que foder Megan fosse meu único compromisso. Mas nem a bebida estava disposta a me ajudar com isso.

Cansado separei-me dela, com a desculpa de que precisava de ar. Sem se incomodar, Megan substituiu meus lábios pela garrafa de gim e escorregou pela parede rindo. Enquanto isso meus olhos confusos e um pouco turvos analisavam a vitrine da loja de tatuagens onde Trent trabalhava. Deixando Megan no chão – finalmente bufando descontente com algo – aproximei-me do vidro e espalmei minhas mãos nele lendo os novos produtos expostos. Só podia ser brincadeira: eram bodies! Roupinhas de bebê! Eu com certeza teria quebrado aquele vidro se entre eles um de tecido branco não tivesse me chamado atenção, lia-se a inscrição “I love tatoos”, o que ou era engraçado o eu estava muito mais bêbado do que eu pensava: como um bebê amaria alguma coisa? O que um bebê ama além de obviamente... Além de obviamente sua mãe. Algo dentro de mim doeu ao se encaixar. Droga. Droga. Droga. Essa não era a hora para algo em mim entender tudo, para perdoá-la, essa era a hora de agir sem sentido, de odiá-la e dar murros na cara de todo mundo. Mas a banda não tocava assim.

Eu sabia. Eu a entendia de um modo que nunca havia sido capaz de entender e eu a sentia. Eu amava todas as partes dela. Enquanto eu estava parado ali, um perfeito babaca encarando roupinhas de bebês feitas por uma tatuaria, toda aquela história fez sentido para mim, algo que o álcool devia ser responsável por impedir. Eu realmente devia estar ficando resistente demais a ele. Arrastei-me para dentro da loja e peguei o que havia despertado minha atenção, o tecido era macio e as palavras eram adesivadas, tinha cheiro de novo. Estendi a pequena vestimenta em minha frente e torci o nariz, algo que coubesse naquilo não podia ser nada assustador ou culpado. Era, afinal, de uma miniatura de Abby que estávamos falando, não me importava se o bebê era 50% Parker, porque, na verdade, ele era 50% Abby também e aquilo o fazia ser perfeito e digno de amor incondicional. E eu sabia que ela o amava e como o amava, eu podia sentir que agora sua vida era devotada a ele e que não importava que sacrifícios ela teria de fazer, desde que o tivesse. Abby já era mãe e se eu não tivesse provado da fonte do amor materno não seria capaz de entendê-la, mas minha mãe, em tão pouco tempo, me fez entender tudo de um amor incompreensível.

Megan apareceu na porta, agora verdadeiramente irritada, com a garrafa vazia a qual atirou na lixeira da loja.

-Travis, estávamos no meio de algo lá.

Balancei a mão para ela, a dispensando, sem me importar em olhar na sua direção. – Pode ir Megan, estou ocupado, não preciso de você esta noite.

Bufando, ela bateu os pés para fora do lugar, marchando em direção ao que eu sabia ser o Red a procura de uma nova isca.

Por mais exatos cinco segundos, se minha noção de tempo não estivesse alterada, eu analisei a pequena peça de roupa, imaginando a pequena criaturinha que um dia seria dona dela.

-Você vai levar isso? – a baixinha responsável por botar piercings perguntou encostada no balcão, normalmente ocupado por Cami.

Tateei o bolso de trás em busca de minha carteira e sorri.

-Sim. Eu vou sim.


Notas Finais


Gente, sobre a roupa a qual o Travis se refere eu postarei o link nos comentários, porque sabemos que o spirit é cuzão e não deixa botar nas notas.
Eu tenho muitas ideias para os próximos capítulos o problema é que eu não tenho ideia para o próximO capítulo.
Além de que tenho que ler os livros para a merda da teoria da literatura. ODEIO. ODEIO. ODEIO. Tanto livro bom e eu tendo que ler essas merdas.
Enfim, comentem, vale dar ideias viu? To aceitando.
Adoro vocês meus pudins.
XOXO
Gossip Girl


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