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História Eternal Disaster - You'll be in My Heart


Escrita por: UpperEastSidder

Notas do Autor


Sim, eu to usando a música do tarzan mesmo. ME PROCESSEM
Embora duas leitoras não tenham comentado o ultimo capitulo ainda - ESTOU DE OLHO EM TODAS VCS - eu vou postar este pelas seguintes razões a) a internet pode cair a qualquer momento b) fiz vcs esperarem demais pelos outros c) ele já tá pronto há um tempo mesmo.
É um capítulo coringa pq eu n posso avançar tanto assim no tempo da história.
Avisos de sobrevivencia: se vocês forem ler a seleção, parem em a escolha, Se vocês procuram uma operadora de internet, fujam da oi. Se vocês estão pensando em fazer faculdade, vão vender a arte na praia

Capítulo 14 - You'll be in My Heart


Fanfic / Fanfiction Eternal Disaster - You'll be in My Heart

PDV ABBY

Naquela manhã, me vesti com duas estratégias em mente: a primeira era facilitar o acesso da ginecologista  obstetra responsável pelo meu pré-natal ao meu abdômen, a segunda era desfrutar do prazer de dar cabelos brancos e rugas a minha sogra que jamais podia imaginar uma nora vestida tão indevidamente com apenas um cropped preto justo e um jeans de cintura baixa.  Admirei-me no espelho enquanto ainda tinha tempo, talvez eu tivesse uma terceira estratégia, talvez eu gostasse de me gabar do pequeno volume que meu abdômen já exibia – mesmo que ainda desse a parecer que eu gerava nada mais que um amendoimzinho.

Parker apareceu na porta do quarto e exibiu minhas alpargatas em suas mãos – Era isso que estava procurando, Cinderella?

Sorri para ele e estendi a mão para os sapatos, aquele apartamento, mesmo pequeno, era uma selva comparado aos quartinhos que já tive, achar as coisas lá dentro estava se tornando um verdadeiro desafio e se eu quisesse ser a dona de lar perfeita – e no momento isso era sim um objetivo que nunca imaginei que teria – eu precisava estar mais ciente dos lugares para os quais meus sapatos fugiam.

-Obrigada, você é meu príncipe encantado – virei mais uma vez para o espelho, só para checar e puxei os cabelos para um rabo alto.

De súbito Parker apareceu atrás de mim, com suas mãos segurou meu ventre e me puxou para trás, encaixando-me ao seu corpo, espalhando seus lábios pelo meu pescoço até que no espelho parecêssemos um tipo de retrato de família feliz. Foi tão convincente que nem torci o nariz.

Parker tamborilou os dedos em minha barriga – Para maioria das pessoas é invisível, mas eu juro que vejo algo aqui.

Sorri radiante, sentindo-me bem melhor ao saber que mais alguém além de mim já podia vê-lo – Eu também!

-Vamos – ele me puxou ainda sorrindo naquele estilo papai orgulhoso – O carro está esperando lá embaixo – então na porta, quando estendia meu cardigã para mim – ele deu uma boa olhada no jeito em que eu havia meu vestido,  seu sorriso se tornou completamente travesso e um dos cantos de seus lábios revelou um riso de deboche – Eu amo quando você se veste assim, mas minha mãe vai pirar.

Passei por ele já vestido o cardigã e apertei o botão do elevador, tendo ciência de que meu rosto não demonstrava vergonha, nem arrependimento, mas sim um quê de orgulho e contentamento. As portas metálicas abriram para nos dar passagem ao passo que sorri e conclui – Eu sei.

O chofer nos esperava lá embaixo, segurando a porta do banco de trás aberta, revelando apenas as pernas bronzeadas e esbeltas de Helen. Claramente, a Sra. Hayes era boa demais para dirigir seu próprio carro como qualquer ser humano ordinário. Quando me sentei ao seu lado o choque foi instantâneo, obriguei-me a esconder um sorriso quando a veia em sua testa começou a pulsar, pude ver uma repreensão seca descer por sua garganta e um sorriso trêmulo brotar em seus lábios para nos cumprimentar.

-Meus queridos – ela arreganhou suas presas – espero que tenham tomado café da manhã, mas, como não confio no que vocês jovem andam comendo – então ela rolou os olhos estendendo a mão para a repartição da frente, onde Alfred (como eu decidi chamar o chofer) estendeu para ela duas sacolas de papelão, que ela distribuiu para nós.

-Mãe...? O que é isso? – Parker espiou dentro de sua própria sacola enquanto eu temia abrir a minha.

-Um café da manhã decente. Pedi para Ivone embrulhar para vocês. Para Parker um café forte, sei como você gosta: sem açúcar nem creme, e um sanduíche de presunto com pão de croissant – deixando o sorriso de mamãe coruja, o que quase a fazia parecer humana, ela virou-se para mim, assumindo sua postura de desdém característica – Abigail, querida, não sei o que está acostumada a comer, mas ai tem um latte de soja e uma grape fruit, imagino que queira se manter saudável enquanto abriga meu netinho ai dentro.

Criei coragem para espiar dentro do saco: o latte estava dentro de um copo de isopor com proteção e a fruta cortada em fatias enrolada em plástico. Para alguém que de café da manha comeu uma metade de torrada com manteiga de amendoim parecia satisfatório e, para falar a verdade, eu estava faminta. Sem falar que não daria ela o gostinho de me ver enjoar perante suas escolhas, esse jogo podia ser jogado por dois e ao passo que ela escolheu demonstrar toda sua reprovação, eu decidi aprova-la e parecia que havia escolhido exatamente o caminho certo.

-Obrigada Helen – disse eu sorrindo – para mim está absolutamente maravilhoso!

Quando terminamos nosso café da manhã improvisado dentro do carro, Helen não quis esperar chegar ao consultório para livrarmos no lixo, deu algumas desculpas de como o tráfego era inconveniente e que uma dama limpa não matinha seu carro sujo, nem mesmo por alguns instantes. O pobre Alfred estacionou e levou os restos para a lixeira mais próxima antes de continuar dirigindo.

-Estão ansiosos? – cansada de manter a conversa sozinha, Sra.Hayes procura expectativas nos nossos olhos de futuros pais – Para descobrir o sexo do bebê...?

Bem, eu estava pulando por dentro, morrendo para provar a todos eles que meus instintos maternos, mesmo de primeira viagem, estavam corretos e que eu logo teria uma linda menininha nos braços, mas óbvio que eu não poderia dizer isso para ela, caso contrário o descanso que conseguimos de sua voz seria preenchido por mais um monólogo completamente irritante.

-Acho que estou – Parker torceu o nariz espiando para fora da janela e sorrindo quando avistava a clínica logo na próxima esquina – Quer dizer, é claro que eu sei que é um garoto – então riu bagunçando seus cabelos, sua mãe lambeu a ponta dos dedos e pôs-se a penteá-los assim mesmo. Deus, seria esse meu futuro? - Mas vai ser demais ter algo concreto para exibir. Acho que quando sairmos daqui com a foto devemos comprar uma moldura.

Helen concordou satisfeita, aceitando a mão de apoio que o chofer lhe ofereceu para descer do carro.

-É uma ideia maravilhosa, querido. O que acha Abigail?

Balancei a cabeça para cima e para baixo veemente, com um sorriso ansioso nos lábios que nem ela poderia tirar, na minha cabeça essa história seguia um caminho um pouco distinto, mas não importava, eu definitivamente queria uma moldura.

-Acho ótimo, podemos botar na sala.

-É claro – a senhora Hayes mostrou-se flexível ao esperar Parker abrir a porta para ela – Pelo menos até o quarto do bebê estar pronto. Começaremos a cuidar disso hoje – então checou seu page, relendo uma lista de lojas infantis nas quais precisaria passar, abaixou os óculos de sol e procurou meus olhos – Você não gostaria de me acompanhar nisso, eu imagino.

Era claro que eu não queria passar nenhum momento gratuito com essa mulher, ainda mais sozinha, e também é um fato conhecido que ainda tenho uma aula esta tarde, porém que tipo de mãe não quer montar o quarto do próprio filho? Essa deveria ser uma tarefa exclusivamente minha com, no máximo, alguns palpites de Parker, mas é claro que aquilo não estava em discussão agora, então o máximo que eu podia fazer era sorrir e...

-Eu adoraria lhe acompanhar, fazer parte até dos mínimos detalhes.

Ambos os pares de olhos me acompanharam surpresos. Parker decidiu não comentar sobre minha aula no turno da tarde e eu o agradeci com o olhar, não estava pronta para um sermão de que se eu era irresponsável com meus estudos seria, sem sombra de dúvida, irresponsável como mãe.

-Abigail Abernathy? – a mesma doutora que havia feito o exame de DNA me cumprimentou de trás do balcão da secretária antes que a mãe de Parker fosse capaz de um interrogatório – É bom vê-los aqui novamente – seus braços carnudos me agarraram em um abraço quente antes de seguir os cumprimentos com mãe e filho – Não fiquem aqui esperando, vamos para minha sala logo. Ah, Abby, que escolha adorável de roupa, queria que todas as mães se vestissem assim, isso facilita muitíssimo.

Aproveitei minha pequena vitória contemplando o olhar de completo descontentamento de minha sogra.

-Obrigada, estou aproveitando enquanto ainda posso me exibir.

Ela ajudou-me a deitar na maca, a senhora Hayes sentou-se confortavelmente em uma das poltronas enquanto Parker fazia uma dança incessante com suas pernas ansiosas ao lado do aparelho do ultrassom.

-Você vai ver que exibir uma barriga com um bebê dentro é mil vezes melhor do que exibir uma vazia.

Sorri, esperava que isso fosse verdade.

-Já sabe como isso funciona né? Primeiro esse gel gelado – que ela acabada de despejar sobre a superfície de minha barriga – e então esse trambolho que, acredite ou não, é como um aparelho de massagem para pele.

Ri ao primeiro contato, depois, como todos na sala, concentrei-me na imagem em preto e branco – bastante difusa – que iluminava a pequena tela do consultório. Não me preocupei em decifrar o olhar de Parker ou da futura vovó, tudo o que eu queria era olhar, pelo máximo de tempo, para meu bebê. Quando meus olhos se acostumaram tive certeza que distingui seu rosto naquela confusão e sorri, livre de lágrimas, mas sentindo que elas poderiam aparecer a qualquer momento. Deus, como eu já podia estar completamente apaixonada? Como ele já podia ser tão lindo e perfeito? Percebi que havia suspirado quando a médica apertou minha mão partilhando de minha excitação.

-Vou imprimir algumas fotos para vocês, tudo bem? – ela perguntou tamborilando os dedos naquele teclado conectado a seu aparelho gigantesco.

Apenas assenti.

-Ahn... Doutora? – Parker se mexeu desconfortável, provavelmente sentindo que não estava no seu lugar de fala – Minha mãe... – limpou a garganta para recomeçar, tentando impor certa autoridade – Minha mãe me informou que na consulta de hoje descobriríamos o sexo do bebê... correto?

Dei uma risadinha sem realmente me importar para o sexo coisa nenhuma, eu podia passar o dia olhando sua imagem se remexer naquela telinha.

-Ah, claro, me perdoem – então ela voltou a percorrer minha barriga – O casal anterior queria uma surpresa, e, na verdade, a maioria quer, acabo me esquecendo.

-Na verdade – Helen finalmente se pronunciou no fundo da sala, até então eu estava grata por ela ter me dado esse pequeno momento de privacidade, mas é claro que ele não duraria por muito tempo – Você sabe que os Hayes são conhecidos por seus primogênitos. É difícil nascer uma menina na família, e impossível uma primogênita – ela gabou-se com orgulho, como se não estivesse menosprezando o próprio sexo.

-Certo – a doutora virou o rosto para mim e fez uma careta imitando a Sra.Hayes, tapei a boca com as mãos e ri, feliz por ter conquistado uma pequena aliada – Mas, também, como Hayes, vocês precisam de prova... Está bem – ela estendeu a mão para primeira foto impressa e antes de entregar para qualquer um a entregou para mim – Um menino. Pelo menos 95% de chance de ser um.

Parker comemorou, a mãe o abraçou e lhe deu tapinhas nas costas, a doutora não se mexeu um centímetro, senão por seus olhos que acompanhavam minhas mãos, ocupadas desenhando cada traço do meu bebê. Não me importava por estar errada e por meus instintos maternos terem falhado, ele era completamente incrível, abracei a foto  sentindo borboletas explodirem em festa pelo meu estômago e, então, o chamei pela primeira vez.

-Ah, pequeno Blake.


Notas Finais


Minha amiga não tá lendo isso, mas queria dizer que ela é incrivel porque ela me deu o livro do high school musical de aniversário.
CAUSE YOU WILL BE IN MY HEART YEAS YOU WILL BE IN MY HEART FROM THIS DAY ON NOW AND FOREVER MORE

Essa música voltará a aparecer assim como outras da disney pq eu sou a personificação da disney toda

XOXO
Gossip Girl


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