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História Eternal Love - Travel. Part III.


Escrita por: amandarodriguez

Capítulo 13 - Travel. Part III.


O sol brilhava no céu. Levantei-me tirando os braços de Sammy de meu corpo. Abri meus olhos lentamente, me acostumando ainda com a claridade que o quarto havia tomado, esfreguei meus olhos com as palmas de minhas mãos e encarei a porta do banheiro desanimada. Encarei Sammy ao meu lado e ele dormia sereno. Me dirigi ao banheiro e adentrei o box e liguei o chuveiro, a água quente fazia com que meu corpo se arrepiasse e pequenos choques percorriam meu corpo.

Saí do box, rapidamente me enrolei em uma toalha, fiz minha higiene pessoal e coloquei uma roupa. Vesti uma calça preta colada ao corpo e uma camiseta quadriculada preta e vermelho. Coloquei meus vans vermelhos e sai do banheiro. Sammy já estava de pé e assim que sai, ele adentrou o banheiro.

Meu celular apitou do outro lado do quarto e rapidamente me dirigi a ele o desbloqueando, e lendo a mensagem que acabara de chegar.

— Precisamos conversar. — Gilinsky.

— Não precisamos não. — Respondi.

— Porque não? — Gilinsky.

— Porque eu disse que não, então não. — Respondi.

— Se eu disse que precisamos conversar, então precisamos conversar. — Gilinsky.

— Eu não vou falar com você. — Respondi.

— É o que veremos. — Gilinsky.

                                                                       (...)

 O dia se passou rápido e a noite chegou. Sammy e eu buscamos as roupas e já estávamos voltando para casa. Finalmente.

Enquanto voltávamos para casa trocamos poucas palavras. Estávamos passando por uma praia quando a moto de Sammy começou a parar e dar barulhos de falha. Ele parou a moto no acostamento rapidamente e praticamente me empurrou para fora da moto e eu acabei me desequilibrando e cai no chão.

— Você caiu? — Sammy me perguntou sem tirar os olhos de sua moto.

— Não, só estava admirando o chão mais de perto. — Ironizei.

— Estamos com um problema aqui, não é hora das suas ironias. — Sammy disse analisando sua moto preocupado.

— O que aconteceu? — Perguntei fingindo me interessar.

— Algo quebrou, a moto não quer funcionar. — Ele disse com raiva.

— Como assim não quer funcionar? — Respondi apavorada. — Nós estamos no meio do nada, como vamos voltar para casa?

— Eu não sei, quer que eu faça o que? Vire mecânico. — Ele respondeu grosso. Um trovão iluminou o local e eu saltei amedrontada.

— O que vamos fazer?  Vai cair um temporal. — Disse tentando não soar grossa.

— Eu não sei, vamos procurar algum lugar para ficar. — Sammy disse grosso novamente sem prestar atenção em mim.

— Nós estamos no meio do nada. — Gritei. Já podia sentir as gotas fracas em meu corpo.

— Tá bom. — Ele disse se virando para mim. — Aqui não tem sinal, podemos acampar na praia. Vou levar a moto.

— Estou nem aí! Não quero saber. — Respondi.

— Me desculpa. — Ele disse calmo.

— Pare de ser calmo comigo! Eu quero brigar. Estou brava! — Eu respondi batendo o pé. Sammy se encolheu com meu tom de voz. — Vamos logo para essa bosta.

— Você está errada, vamos para praia.

— Não discuta comigo! — Ditei.

— Por quê?

— Porque quando eu estou certa, você está errado. E quando eu estou errada, você está mais errado do que eu. — Gritei. Sammy bufou e revirou seus olhos.

Caminhamos pela estrada com a chuva já caindo por nossos corpos. Meu corpo estava gelado. Com certeza ficaria doente. Sammy arrastava sua moto a minha frente.

— Você está brava? — Ele disse.

— Não. — Respondi.

— Tem certeza que você não está brava?

— Tenho.

— Certeza absoluta que não está brava?

— Tenho caralho! — Gritei. Passados alguns segundos Sammy se virou para mim novamente.

— E agora?

— Sai daqui! — Gritei novamente. Ele virou seu corpo para frente novamente e entrou em uma estrada de terra que havia no meio de floresta. — Aonde está indo?

— Estou procurando uma coisa. — Ele disse.

— Eu não vou entrar nesse matagal, ainda mais com você. — Eu disse me encolhendo com frio.

— Então passe a noite aqui, eu vou procurar algum lugar, se quiser vim, venha. Se não quiser vim, faça bom proveito da solidão nessa estrada. — Ele disse grosso. Ok, eu estou merecendo. Decidi ir com ele.

Caminhamos por cerca de meia hora na estrada de terra, nos guiávamos pela luminosidade dos raios. Sammy parou e pareceu ter encontrado algo. Havíamos chegado a praia, mas ao meu olhar tudo estava deserto. Ele continuo a andar e então desviei meu olhar para aonde ele estava indo. Por meio da luminosidade de um outro raio pude ver uma pequena casa escondida pelas árvores. Uma casa de praia. Segui Sammy e ele analisou a casa.

— A casa está vazia. As pessoas só a usam no verão. — Ele disse deixando sua moto debaixo de uma árvore em frente à casa.

— Vamos arrombar? — Perguntei, ele não respondeu. Aproximo-me da casa.  As janelas estão escuras, cobertas com cortinas brancas. Sammy tenta abrir uma janela. Trancada. Todas estão trancadas.

Deveríamos arrombar uma delas? Quebrar?  Ele procura pedras entre os arbustos e no instante em que encontra uma bem grande, ele a arremessa na janela fazendo-me saltar assustada. Sammy conduziu sua moto para a varanda da casa e pulou a janela, logo em seguida abrindo a porta da frente.

— Não vai entrar? — Ele disse me fitando. Assenti com a cabeça e adentrei a casa.

A cozinha é surpreendemente limpa, não havia sujeira nas bancadas nem louça na pia. Ando por um corredor estreito e chego a uma sala de estar cujas paredes são decoradas com tons brancos e bege, a quadros nas paredes e tapetes no chão, e à uma lareira no meio da mesma. Há uma televisão grande em um dos cantos, sofás vermelhos e poltronas estão espalhados pelo ambiente.

 Á esquerda fica a porta de um quarto. Dou uma espiada lá dentro. O lugar está impecável. Uma cama com lençóis verdes e branco estão sobre a mesma, há uma cômoda vazia e abajures em ambas as partes da cama. Um clarão ilumina a casa, mas percebo que é apenas Sammy ligando as luzes da mesma.  Ele pegou nossas malas que estavam no mini porta-malas de sua moto e as joga na sala.

— Obrigada. — Eu disse me encolhendo no chão procurando por uma roupa para colocar. Peguei uma roupa e fui para o banheiro, tomei um banho demorado e vesti minha roupa. Uma calça moletom preta, meias, um moletom e uma touca. Me sentia um bolinho.

Sai do banheiro e Sammy estava sentado cutucando o fogo que havia feito na lareira, olhei para a bancada e duas xícaras com chocolate quente estavam sobre a mesma. Peguei uma das xícaras e tomei o liquido em pequenos goles.

— Eu achei essas madeiras lá no fundo e fiz um fogo, apesar que quase perdi a mão queimada. O armário tinha comida pelo incrível que pareça então eu fiz chocolate quente, mas eu não sei cozinhar. — Ele disse cutucando o fogo, ele ainda estava molhado.

— Vá tomar banho, eu cuido do jantar. — Eu disse me aproximando dele.

— Mas...

— Vá Sammy, ou senão, você vai acabar ficando doente. — Ele me olhou e assentiu. Caminhei para a cozinha e juntei as compras que havíamos feito com o estoque da casa. Cozinhei uma grande porção de macarrão, e fiz em uma panela molho branco e no outro molho vermelho. Coloquei milho e azeitona em duas vasilhas. Ouvi um barulho e me virei assustada, mas era apenas Sammy.

— Isso está com um cheiro bom. — Ele disse sorridente. Sorri sem mostrar os dentes e o chamei para comer. Peguei um prato, me servi e sentei em uma poltrona, logo em seguida ligando a teve. Sammy se serviu e se sentou em uma poltrona ao meu lado. — Isso está muito bom. — Ele disse com a bochecha inflada por estar com a boca cheia.

— Obrigada. — Respondi.

— Sabe, sobre a aposta...

— Não quero falar disso. — O cortei, aquele assunto me fazia ficar irritada.

— Me desculpe, eu fui um idiota.

— Continua sendo. — Eu disse grossa. — Droga, você não devia ter tocado nesse assunto.

— Já superou? — Ele perguntou.

— Não. — Respondi.

— Mas há alguns minutos atrás você estava sorrindo...

— É hábito. — Retruquei.

— Sorrir?

— Fingir.

— Desculpa. — Ele disse cabisbaixo.

— Pelo o quê?

— Por tudo. — Ele disse, eu não respondi. — Fala alguma coisa.

— O que quer que eu diga? — Perguntei.

— Qualquer coisa.

Então lá vai...

— Está bom. Seu pedido de desculpas não vai apagar nenhuma das lágrimas que eu derramei, não vai curar o vazio, não vai fazer o tempo voltar, não vai me tirar o arrependimento, nem a mágoa. Seu pedido de desculpas, não muda merda nenhuma na minha vida. — Retruquei.

— Não precisa mudar, você apenas precisar saber que estou arrependido do que fiz. — Eu fiquei em silêncio — Você não sente falta?

— Do que?

— De nós. — Ele disse baixo, podia sentir seu olhar sobre mim.

— Nunca houve nós, Sammy. — Ditei.

— Houve sim, e você sabe disso. — Ele falou em mesmo tom. — Vai fugir do assunto?

— Não estou fugindo do assunto. — Disse brava.

— Está sim, como sempre faz.

— Dá para você parar com isso? — Gritei.

— Parar com o que? Eu não estou fazendo nada. — Ele disse sínico.

— Você quer que eu confesse meus sentimentos para você. Você quer que eu volte a ser aquela idiota apaixonada, só para me usar como você fez. — Gritei me levantando da poltrona e indo para a cozinha. Ele se levantou também e me seguiu.

— Você acha isso? Realmente acha que eu quero usar você? — Ele gritou.

— Sim, Sammy, eu realmente acho isso. — Gritei de volta.

— Então você é mais idiota do que pensa. — Ele disse.

— O que você quer dizer com isso? — Inquiri confusa.

— Será que não está na cara? Quase em placa neon. — Ele gritou, parecia inconformado.

— Não, não está na cara. — Respondi grossa.

— Céus! Como você é lenta. — Ele disse passando a mão por seu cabelo os puxando para cima.

— O que eu não percebi, Sammy? — Gritei, ele se aproximou rapidamente de mim, me prensando com seu corpo a bancada, ele mantinha suas mãos em minha cintura. Seus olhos não saiam dos meus.

Um sorriso se fez em seus lábios. O seu toque, seu sorriso, seus olhos sobre mim, e essa aproximação eram suficientes para fazer meu coração disparar num ritmo não conhecido por mim, e minhas bochechas se avermelharem.

— Eu gosto de você. — Ele sussurrou. Se possível ele colou mais seu corpo ao meu, o mundo pareceu parar ao nosso redor. Seu olhar era sutilmente dirigido aos meus lábios. Eu não conseguia para de fitar seus olhos castanhos, era como se eu estivesse em um transe. Nossas respirações já se misturavam, com aproximação quase inexistente. Não sabia se ele estava consciente de seu ato, meus lábios gritavam para que os seus o selassem, e meu cérebro severamente os repreendia. Meus olhos se perdiam nos seus, e meu corpo desejava seu toque. Meu coração batia forte e meu cérebro o repreendia. Minhas mãos queriam puxar seu corpo contra o meu e acabar com tudo aquilo, mas meu cérebro não deixava que elas completassem tal ato. Com poucos centímetros de distância, seu olhar se direciono ao meu novamente.  Podia ver o desejo arder em seus olhos. Mas havia confusão. — Mas você está com o Nate.

Seus olhos se escureceram e seu rosto tomou um semblante triste. Mordi meu lábio e prendi minhas mãos ao meu corpo, para que elas não fizessem o que tanto queriam.  Repreendi meu coração, e punir meus olhos. Apenas agradeci ao meu cérebro.

O mundo pareceu desabar ao meu redor, seus olhos tristes me encararam mais uma vez. Suas mãos se distanciaram de meu corpo e seu olhar não era mais direcionado ao meu. Vi seu corpo se afastar rapidamente, deixando o cômodo apressado.


Notas Finais


Trailer primeira temporada: https://www.youtube.com/watch?v=3mba31H6fv0 ;
Trailer segunda temporada: https://www.youtube.com/watch?v=lbKBR8VvRJg ;
meu twitter: @samwilkgirl

Estou respostando eternal love, estarei respostando dangerous attraction depois :)

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