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História Eternal Love - Camping. Part I.


Escrita por: amandarodriguez

Capítulo 34 - Camping. Part I.


Sammy Wilkinson P.O.V:

Sonhei que estava em um teatro, e Amanda um pouco mais jovem estava a minha frente.

— As santas são imóveis mesmo quando atendem as orações.

— Então não te movas enquanto recolho o fruto de minhas preces. Assim mediante vossos lábios ficam os meus livres de pecados.

 — E assim passaria para os meus o que vossos lábios contraíram.

 — Pecado dos meus lábios? Então devolvei-me meu pecado.

Aproximei - de Amanda e sua respiração pareceu ficar descompassada, posicionei minhas mãos em sua cintura e a puxei para perto de mim, meu olhar se encontrou ao seu e seus olhos me transmitiam confusão. Nossas testas se colaram e eu rocei meus lábios aos seus e dei um selinho em seus lábios, logo começando um beijo lento. Os braços de Amanda envolveram meu pescoço e o arranhou de leve, senti os pelos de minha nuca eriçarem. Aprofundei o beijo e puxei mais seu corpo contra o meu, assim que meus lábios encostaram seu pescoço, a voz do professor soou, fazendo com que nós nos afastássemos.

Acordei ofegante. Eu e Amanda estávamos recitando Romeu e Julieta? Nós estávamos nos beijando? Que sonho estranho!

Eu queria conversar com alguém sobre esses sonhos malucos que estou tendo, porque eles não parecem sonhos, eu sinto como se realmente tivessem acontecido, e por causa desses sonhos eu venho sentido coisas estranhas, várias vezes tive sonhos em que eu estava beijando Amanda, o que parecia muito bom, realmente bom, e criava algo dentro de mim diferente, eu queria beija lá assim como no meu sonho, só para ver se era tão bom quanto eu pensava.

Mas eu não podia simplesmente fazer isso, eu já havia a magoado muito, mesmo não tendo a intenção. Eu só queria ter uma vida normal e seguir ela, mas invés disso acabei deixando de lado alguém que não poderia, várias vezes me perguntei se eu estava fazendo o certo, talvez fosse errado continuar minha vida e ficar com Amélia, mas era uma opção tão boa.

Porém eu também gostaria de saber como era antes, como eu era sete anos atrás e como eu mudei ao longo disso, talvez eu fosse melhor, talvez não, mas o meu eu do passado ainda estava dentro de mim, perdido com as memórias, eu só tinha que escolher.

(...)

Corri até o ponto de ônibus mais próximo, o mais rápido que pude, o motorista não parou o automóvel, ou porque ele não viu o maluco balançando os braços para que ele parasse, ou foi pura maldade mesmo. Eu queria não ter estragado meu carro quando havia batido ele um poste por conta que estava transando com Amélia, e ele simplesmente do nada, começou a andar.

Um carro preto se aproxima com o som alto, estreitei meus olhos para tentar enxergar melhor quem era, porém logo adivinhei, a pessoa em cima do teto do carro era muita conhecida incrivelmente por ser apaixonado por esse tipo de coisa, Gilinsky sempre gostava de subir em cima dos carros e fazer suas maluquices a quais só ele entendia, é claro.

— Precisando de carona, bonitão? — Nate abaixou a janela, piscando o olho para mim, como se fosse para me seduzir. Eu ri disso e ele também.

— Eu cobro cinquentão o programa, meu bem. — Afinei a voz para ele.

— Rola uma suruba? — Johnson perguntou do banco de motorista.

— Meu Deus, vocês são nojentos! — Pude ouvir a voz de Amanda do fundo do carro.

Entrei rápido no carro, e acomodei ao lado de Gilinsky que desceu de cima do automóvel.

Amanda P.O.V.:

Eu podia ver tudo passando rapidamente, a velocidade que o carro ia era razoável, mas mesmo assim, as coisas se passavam como vultos, eu pensava em como tudo seria diferente, os rumos que eu poderia ter tomado em minha vida. A vida é feita de escolhas, exatamente assim, tudo acontece por causa de uma coisa, é se acontece algo ruim, são apenas consequências. Confesso depois que conheci Sammy Wilkinson muitas coisas ruins aconteceram, talvez ele tenha sido uma das escolhas ruins que eu tomei, muitos dizem que alguns erros valem a pena, mas esse pareceu não valer.

Nate parou o carro, pude observar que o um lugar era meio deserto, para falar a verdade, parecia que eu estava no meio do nada, só havia mato e árvores para todo lado, Johnson saiu do carro sorridente.

— Porque estamos aqui mesmo? — Perguntei. — E porque Lydia, e Emma sequestraram minha filha?

— Paciência. — Nate disse, revirei meus olhos.

 Apenas segui ambos até onde eles me levavam.

Logo pude ver que havia várias barracas, havia no máximo seis barracas, eram todas iguais, em um tom azulado.

— Ela chegou. — Ouvi alguém dizer, mas pude reconhecer quem era, Madison.

— Essa é a surpresa? Nós vamos acampar? — Eu disse sorridente. Desde pequena uma das coisas que eu mais gostava era acampar, não por ficar no meio do mato sozinha, mas sim porque eu estava longe dos problemas, eu podia relaxar sem me preocupar com nada.

— Lydia, e Emma acabaram de chegar com as crianças. — Ela disse assim que a abracei. Ela pegou em meus ombros e me empurrou para caminhar entre as pedras, eu me deixei ser guiada por ela, pude ver que havia uma grande cachoeira um pouco mais a frente, e as barracas estavam perto da mesma, o lugar era calmo e era grande.

O sol estava quente, mas o clima estava bom.

— Vamos colocar biquíni? — Madison perguntou.

— Vamos, não aguento mais essa roupa. — Falei, e ela sorriu. Encontramos Lydia, e Emma pelo caminho e as arrastamos também. Não havia uma casa ou parede, então nós enfiamos atrás de uma árvore mesmo. Jesus, que situação.

Sai de trás da árvore, com meus óculos escuros já em meu rosto, e segui as meninas para a lagoa. Aonde os meninos nos esperavam.

— O que acham de jogarmos vôlei? — Gilinsky sugeriu. — Temos que fazer alguma coisa até o anoitecer, quando as crianças iram dormir, e então poderemos fazer as coisas de adultos. — Gilinsky disse sorrindo.

— Eu topo! — Sammy disse. Idiotas, nem haviam percebido que havíamos chegado.

— Vamos chamar as meninas? — Nate perguntou.

— Já estamos aqui. — Emma cantarolou.

— Tá gostosa! — Nate disse sorridente encarando Emma.

— Mamãe! — Ariel gritou alegre.

— Sangue de jesus! Minha filha o que é isso na sua mão? — Perguntei vendo suas mãozinhas sujas.

— Lama. — Ela disse sorridente. — Estamos fazendo um castelinho.

— Que lindo, meu amor. — Disse sorridente. — Apenas, não a coma, ok?

— Ok, mamãe. — Ela disse sorridente, e voltando a brincar com Andrew, e Melanie.

— Meninas contra meninos? — Johnson sugeriu.

— Não, ficaria injusto, nós acabaríamos com elas. — Sammy gargalhou.

— Coitado. — Lydia riu.

— Ok, então será meninas contra meninos. O time perdedor terá que pagar uma prenda, que o time vencedor escolher. — Gilinsky disse sorridente. — Vamos começar.

Os meninos colocaram a rede, e dividimos os grupos. Madison começou sacando e fizemos o primeiro ponto já que Gilinsky se distraiu com a namorada de biquíni, e deixou a bola cair. Madison sacou de novo, e os meninos revidaram. E assim seguiu-se o jogo.

— Ei — ouvimos uma voz masculina. — Podemos jogar? — Olhei para a pessoa que havia gritado, e encontrei Nash. Logo atrás dele, estavam Cameron, Carter, Matthew, Taylor e Bella.

— Caralho, cara nem imaginei que vocês viriam. — Johnson disse sorridente, e foi abraçar os amigos. — Onde Mahogany, Jacob, Hayes, e Shawn estão?

— Shawn está a caminho. Mahogany, Jacob, e Hayes não quiseram vir. Estão muito ocupados, namorando. — Matthew disse.

— Como vocês colocaram biquíni nesse fim de mundo? — Bella perguntou, se aproximando de nós, meninas.

— Nós enfiamos atrás de uma árvore, e cada uma vigiava para a outra. — Madison disse. — Quer ajuda?

— Eu adoraria! — Ela disse aliviada. Madison sorriu, e juntas foram para atrás de uma árvore. Os meninos nos cumprimentaram, e Madison voltou com Bella.

— Vamos continuar o jogo? — Perguntei.

— Sim, mas vamos fazer uma pequena alteração. — Nate disse. — Nash, Cameron, e Bella iram para o time das garotas. Taylor, e Matthew iram para o nosso. — Nate disse, e todos concordaram.

Os times se organizaram de novo. Por um momento me perdi em Sammy. Ele estava sem camisa apenas com uma bermuda preta. Seus lábios esboçavam um sorriso lindo. Eu não podia ver seus olhos por conta dos óculos escuros. Mas assim que ele se posicionou para sacar, sua posição ficou séria, seus músculos estavam tensos, e suas veias saltavam de seu pescoço. Caralho, isso é estranhamente sexy.

Sammy sacou, e Cameron rebateu. Jogamos, até o anoitecer. O jogo ficou empatado. Nash, e Nate tentavam assar carne, até que não eram tão ruis assim, apenas se queimavam demais. Me senti em um tronco, e Cameron se sentou ao meu lado. O céu estava preenchido de estrelas. Gilinsky, e Johnson tentavam acender uma outra fogueira para as crianças.

— Então, como vai à situação com o Sammy? — Cameron perguntou.

— Ele seguiu o caminho dele, e eu segui o meu. — Falei.

— Cara, esse garoto é muito burro. — Ele murmurou baixo.

— O que você quis dizer com isso? — Perguntei rindo.

— Vamos jogar algo? — Taylor disse. — Assim eu falo alguma coisa que eu nunca fiz, se você já tiver feito, você bebe.

— E as crianças? — Shawn perguntou.

— Vamos coloca-las para dormir. — Lydia disse.

— Põem esse menino longe da minha filha. — Sammy falou apontando para Andrew que dormia no colo de Johnson.

— Vem com a mamãe. — Disse pegando Ariel em meu colo, cantei uma música de ninar para ela dormir, e a coloquei deitada na barraca ao lado de Andrew. Melanie estava logo ao seu lado.

— Ok vamos começar. — Taylor disse, e todos se sentaram ao redor da fogueira. — Eu nunca nadei pelado. — Ele disse. Apenas Nash bebeu.

— Não quero falar sobre isso. — Ele disse rindo.

— Eu nunca fiquei com ninguém aqui, a não ser meu namorado. — Emma disse. Eu, Nate, Gilinsky, e Sammy bebemos.

— Não me digam que vocês quatro.... Vocês sabem...

— Não credo, que horror. — Falei interrompendo Carter.

— Quando éramos adolescentes, Sammy e Gilinsky disputavam a Amanda, mas digamos que eu fui quem peguei ela primeiro. — Nate disse rindo.

— Ok. Próxima pessoa. — Gilinsky disse.

(...)

Sammy P.O.V.:

Todos estavam bêbados, o que era muito engraçado. Amanda estava em cima de um tronco andando por cima dele. Cameron não tirava os olhos dela. Ela se desequilibrou e quase caiu, mas eu a segurei. A coloquei em pé, e a olhei sorrindo fixamente.

Seus olhos continuaram fixos em mim, eu me aproximei mais dela, olhando em seus olhos, que como imaginei não se desviaram dos meus. Não sei o que estava fazendo mais agi por impulso. Rápido envolvi meus braços em volta de sua cintura, coloquei minha mão em volta de seu pescoço puxando a para mim.

Mas claro, antes que eu fizesse o que tanto queria, ela me empurrou violentamente.

— O que você está tentando fazer, Wilkinson? — Ela quase gritou.

— Nada. — Eu respondi rápido, estava muito envergonhado.

— Você estava tentando me beijar? — Ela perguntou surpresa, mas pude ouvir algo além de indignação no seu tom de voz. Algo bom.

— Claro que não, você ficou maluca, porque eu ia querer isso? — Disse embolando as palavras, meu nervosismo sempre piorava as coisas em horas como essa, eu estava tão constrangido que se tivesse um buraco no chão eu tinha me espremido até passar por ele e desaparecer de vista. 

— Ata, o que era isso então, você ia me dar uma cabeçada? — Ela alterou o tom de voz, mas logo riu de um jeito engraçado, o que me fez sorrir também, provavelmente eu estava mais vermelho que pimentão de sacolão.

— Vamos logo. — Eu disse e a empurrei para ela entrar em sua barraca.

Uma parte de mim se arrependia amargamente do que tinha feito, de todos os jeitos possíveis era errado, eu não faria esse tipo de coisa com Amélia.

Porém outra parte de mim, queria muito que o beijo tivesse acontecido.


Notas Finais


Trailer primeira temporada: https://www.youtube.com/watch?v=3mba31H6fv0 ;
Trailer segunda temporada: https://www.youtube.com/watch?v=lbKBR8VvRJg ;
meu twitter: @samwilkgirl

Estou respostando eternal love, estarei respostando dangerous attraction depois :)

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