1. Spirit Fanfics >
  2. Eternal Love >
  3. Welcome to Disney.

História Eternal Love - Welcome to Disney.


Escrita por: amandarodriguez

Capítulo 42 - Welcome to Disney.


O avião já estava no ar, e meu coração estava disparado. Odiava aviões. Sentada ao lado de Thomas, eu tentava dormir, mas estava muito tensa para conseguir sequer relaxar.

— Senhorita Campbell? — A aeromoça disse ao meu lado. — Mandaram entregar isso para a senhora. — Ela disse me entregando um papel pequeno branco.

— Obrigada. — Respondi.

Me encontre no banheiro, imediatamente. — Madison.

Fiquei confusa. Me levantei, e segui para o banheiro. Todos no avião dormiam. Me assustei com o silêncio. Bati na porta do banheiro, e esperei.

— Olá. — Madison disse abrindo a porta sorridente. Pude ver Jack atrás dela. Ainda bem que esses banheiros eram maiores devido ao tempo de viagem.

— O que está acontecendo? — Perguntei confusa.

— Entra. — Madison disse.

Adentrei o cômodo ficando encostada na porta, Madison trocou de lugar com Jack, e agora ele estava a minha frente. Perigosamente perto. Jack sorriu malicioso, e se aproximou de mim.

— Jack, o que você está fazendo...

Jack me calou com um beijo. Suas mãos desceram para a minha cintura, e puxaram meu corpo para mais perto do seu, colando ambos. Madison se aproximou de Jack por trás, e começou a beijar seu pescoço. Meu corpo estava em combustão, a quanto tempo eu não beijava Jack? Nosso beijo era tão selvagem que minhas mãos tremiam ao arranhar sua nuca. Jack impulsionou meu corpo para cima, e entrelacei minhas pernas em sua cintura, ele deu passagem para Madison, e ele se posicionou atrás de mim.Jack começou a beijar meu pescoço delicadamente, me fazendo fechar os olhos e ficar toda arrepiada. Comecei a enroscar meus dedos em seus cabelos, e ele continuou distribuindo beijos pela região, até alcançar minha boca. Ele me beijava calma e profundamente, e eu senti como se choques elétricos percorressem meu corpo inteiro e me arrepiassem toda. Não me lembro de ter recebido um beijo tão intenso quanto aquele antes. Aquilo foi se transformando numa coisa mais calorosa, e quando já estávamos ofegantes, Jack sugou meu lábio inferior, quebrando o beijo. Encarei aqueles olhos castanhos, que retribuíam meu olhar com um brilho intenso, e sorri, vendo-o fazer o mesmo.  As mãos de Madison entraram em minha blusa, e apertaram meus seios com força me fazendo gemer no ouvido de Jack, enquanto ele chupava meu pescoço. Sua boca parecia deixar um rastro de fogo por onde passava. Seus dentes puxaram de leve a pele do meu pescoço. Meu corpo deslizou pelos braços de Jack e atingiu o chão. Tudo estava rápido demais, não sabia o que estava acontecendo, mas não queria que parassem. Era a vez de Madison. Ela me virou para ela, e selou nossos lábios. Céus, Madison beijava muito bem. Eu estava tão excitada que empurrei Madison contra a porta, prensando seu corpo ali. Caminhei com minhas mãos por dentro de sua blusa, e apertei seus seios. Estavam duros, o que me fez apertar mais uma vez. Atrás de mim, Jack se colou ao meu corpo, e entrou com uma de suas mãos por dentro da minha calcinha. Seu dedo polegar fez movimentos de vai e vem, me estimulando, e eu gemi baixo. Eu estava dopada com tantas sensações, meu corpo explodia em prazer. A minha sanidade estava se esvaindo. Me sentia fora de controle.

Madison mordeu seu lábio inferior, e pediu com um assento de cabeça para que Jack se afastasse. Os dedos de Madison substituíram os de Jack, e fizeram o trabalho. Seus dedos eram rápidos dentro de mim. Jack tapou minha boca para abafar meus gemidos, sua boca voltou a chupar meu pescoço, e suas mãos fortes, e firmes apertaram meus seios.

Joguei minha cabeça para trás, e Jack começou a chupar meu pescoço com força. Suas mãos seguravam minha cintura, enquanto eu gemia baixo com os movimentos de Madison. Assim que gozei sobre seus dedos, ela lambeu o gozo, e eu mordi meus lábios.

— Isso foi divertido. — Madison disse sorrindo. — Você parecia um pouco tensa, Amanda.

— Madison, e eu adoramos ajudar. — Gilinsky disse sorrindo. — Podíamos repetir isso mais vezes.

— É uma boa ideia. — Madison disse sorrindo. Ela beijou meus lábios, e apertou minha bunda com força, me fazendo sorrir. — Bem-vinda a Disney, Campbell.

(...)

— Como vamos fazer para achar eles? — Perguntei as meninas.

— Nós daremos um jeito, Nash teve uma ideia. — Taylor disse.

— Que ideia? — Madison perguntou.

— Vocês meninas vão se fantasiar de alguns personagens, e procuraram eles. Nós, meninos, iremos dar um jeito de separá-los. — Cameron disse.

— Duvido que dê certo. — Falei.

— Vai dar certo. — Cameron disse.

— Duvido. — Respondi.

— Quer apostar? — Cameron me desafiou. — Se der certo, eu quero um beijo seu. — Ele disse sorrindo.

— E se não der? — Perguntei.

— Você não precisa me beijar. — Ele disse. — Mas vamos combinar, que eu.... Eu sou Cameron Dallas.

— Nossa, senhor Dallas. — Brinquei.

— Vai aceitar a aposta? — Ele perguntou sorrindo.

— Sim, mas só porque eu sei que você irá perder. — Disse o provocando.

— Então veja. — Ele disse se aproximando de mim. — E aprenda.

(...)

— Onde eles estão? — Bella disse impaciente.

— Eu não sei. — Lydia respondeu.

— Temos que ir para o banheiro, acabei de receber uma mensagem de Jack. Eles vão nós encontra lá. — Madison disse.

— Banheiro? — Emma perguntou. — Que ponto de encontro esquisito.

— Vamos. — Falei.

Eu e as meninas seguimos para o banheiro, assim que chegamos lá, o encontramos completamente vazio.

— Olá. — Aaron disse, e os demais meninos foram aparecendo.

— Se prepare para pagar uma aposta, Campbell. — Cameron disse sorrindo.

Taylor, Gilinsky, Nash e Johnson entraram com fantasias dos pinguins de Madagascar. Não sei se chorava ou se ria.

Gilinsky me entregou a fantasia do recruta, o menor deles. Lydia pegou a fantasia do capitão, Madison do pinguim inteligente, e Emma do pinguim doidão. Como éramos cinco, eles trouxeram uma fantasia a mais para Bella. Ela seria o bichinho pequeno, que era serviçal do rei.

— Vocês têm que agir como os pinguins, cumprimentem as crianças, e façam dancinhas. — Carter disse.

 — Como conseguiram as fantasias? — Madison perguntou.

— Somos famosos, um pouco de dinheiro e influência, e conseguimos algumas coisinhas bem legais. — Nash disse sorrindo.

Assim que saímos vestidas, os meninos se jogaram no chão de tanto rir. As fantasias eram grandes, e eram idênticas aos personagens no desenho. Tentamos nós locomover sem bater uma na outra, mas foi um esforço sem sucesso. Madison com a barriga grande de sua fantasia acabou batendo com certa força em Emma, e ela caiu no chão. Ela não conseguia se levantar devido a ter barbatanas, e elas não ajudarem para exatamente nada. Nate teve que ajudar a namorada a se levantar, que estava se debatendo no chão desesperada.

Passar pela porta foi um sufoco, os meninos tiveram que nós bater para passarmos pela porta do banheiro. O que me fez ficar um pouco dolorida. Algumas crianças passaram chorando ao verem os pinguins sendo atacados.

Quando desentalaram Lydia me senti aliviada. Tentei abraçar ela, mas a barriga do meu pinguim foi mais rápida e bateu contra ela, a jogando no chão. Lydia acabou batendo nos meninos e caiu por cima deles. Madison foi tentar ajudar, e caiu junto. Foi uma confusão. Emma começou a balançar as barbatanas desesperadas, enquanto os meninos rolavam Lydia e Madison para longe deles, e as colocavam de pé.

— Ok, vamos logo achar sua família, Amanda. — Madison disse sorrindo.

(...)

Estávamos rodando em uma dancinha, enquanto de longe observávamos, Sammy, Amélia e Ariel.

— Temos que nós aproximar. — Lydia disse.

— Eu sei, mas o que podemos fazer? — Madison perguntou.

— Podemos dar uma barrigada na Amélia, e pula em cima dela até sufocá-la, depois falar que foi um acidente. — Emma disse.

— Seriamos presas. — Respondi.

— Acho melhor você vira lésbica, Amanda. Esse negócio de piroca não está dando certo para você. — Lydia disse gargalhando.

— Fala piroca mais uma vez que as crianças não ouviram. — A repreendi.

— PIROCA. — Lydia gritou alto, e os pais das crianças nos olharam assustados.

— PIPOCA. OLHA A PIPOCA, LÁ NA LANCHONETE, COMPREM PIPOCA. — Emma gritou, e saímos de fininho.

Estávamos nos aproximando de uma árvore quando ouvi um grito familiar, e me virei assustada.

— Palhaço mal. — Ariel gritou assustada, e correu para longe de um palhaço que correu atrás dela, pude ver seu rosto ficar branco neve de tanto pavor.

— Calma, Ariel. É só um palhaço. — Amélia disse rindo, e meu sangue ferveu.

— Palhaço mal. — Ela gritou chorando. — Eu quero minha mamãe, minha verdadeira mamãe, eu preciso dela, por favor. — Ariel suplicou chorando, e senti minhas pernas vacilarem. — Por favor, papai. Eu preciso dela, por favor. Mamãe, eu quero minha mamãe. — Ela suplicou mais uma vez.

— Ariel pare de drama, é só um ....

— Cala a boca! — Ariel gritou tão fino interrompendo Amélia que todos ao redor a encararam assustados.

Nunca tinha visto Ariel tão amedrontada. E foi então que a crise começou. Sua falha respiração evidenciava tudo. Sammy tentou pegar Ariel no colo, mas ela se afastou. Ariel disparou rápido pela multidão, e Sammy correu atrás dela, mas devido a ser pequena ela conseguia se enfiar em buracos e ser mais rápida. Eu sabia exatamente para aonde ela estava indo.

— Vou atrás dela, já volto. — Falei para as meninas.

Fui para trás da árvore, e tirei a fantasia o mais rápido que eu pude. Se eu saísse do pinguim no meio de toda aquela gente, muitas crianças sairiam gritando.

Disparei a correr para o castelo. Assim que cheguei vi Ariel sentada no chão com falta de ar.

— Oi princesa. — Disse, e ela me encarou assustada. — Respire, ok? Preciso que você respire. — Disse a ela.

Ariel pareceu se tranquilizar com a minha voz, e com muito custo ela respirou fundo. Acariciei seus cabelinhos enquanto aos poucos sua respiração voltava ao normal.

— Mamãe. — Ela disse me abraçando. — Eu amo você

— Também te amo, meu amor. — Respondi a abraçando forte, ela estava tão frágil em meus braços que não consegui ficar com raiva dela.

— Não gosto da Amélia. — Ela resmungou coçando seus olhinhos, e eu sorri. — Não quero ela perto do papai. — Reclamou. — Você veio aqui pela gente não foi? Pela nossa família?

— Sim, meu amor. — Eu vim recuperar o que é meu. Vim recuperar minha família. — Disse sorrindo.

— Mas eu estraguei tudo mamãe. Amélia está com papai, agora. — Ariel disse.

— Eles se beijaram? — Perguntei fazendo careta.

— Não. — Ariel disse fazendo careta também. — Papai não quis.

— Espero que ele continue assim. — Respondi. — Me faça um favor?

— Faço. — Ela respondeu sorrindo.

— Preciso que você seja a mais má possível com Amélia, e preciso ficar a sós com seu pai. Você me ajuda? — Perguntei.

— Ajudo. — Ela disse sorrindo.

— Então mãos à obra. — Respondi sorrindo.

(...)

Fui para trás da árvore e coloquei a fantasia de pinguim novamente, assim que sai Ariel faltou gritar.

— Mamãe, você está tão fofa. — Ela disse me abraçando.

— Obrigada amor. — Disse rindo. Madison, Lydia, Emma e Bella apareceram e Ariel deu um surto.

— Que fofas, quero abraçar todas vocês. — Ela disse sorrindo lindamente. — Onde Melanie e Andrew estão, tia Lydia? — Ariel perguntou.

— Estão passeando com o Tio Johnson. — Lydia disse.

— Meninas, a Amélia está prestes a fazer algo que não vamos gostar. — Emma disse olhando para eles. Me virei na direção que ela estava olhando e ao que parecia Sammy estava tendo um ataque de pânico por ter perdido Ariel. Amélia tentava acalma-lo, mas Sammy estava muito atordoado. E foi então que aconteceu. Amélia se aproximou de Sammy e o beijou.

— Sua filha da pu... — Comecei a dizer, mas caí no chão, eu estava tão irritada querendo alcançar Amélia que comecei a rolar na direção deles. Madison, Emma, Lydia e Bella correram ao meu encontro, mas devido aos seus pequenos pezinhos elas acabaram tropeçando, e todas caíram no chão. Começamos a rolar tentando levantar, mas não servia de nada. Já estava ficando tonta.

— Temos barbatanas, elas não servem pra nada. — Madison resmungou batendo suas barbatanas. Eu só enxergava o asfalto devido a minha posição.

Alguns segundos se passaram, e senti meu corpo sendo levantado. Assim que meu olhar se focou em algo, me vi encarando Sammy, ele quem nós ajudará a levantar.

— Oi, pinguim. — Ele disse sorrindo. — Está tudo bem?

— Papai. — Ariel gritou alegre, me impedindo de responder. Filha, eu te amo. Sammy ficou tão aliviado que abraçou Ariel forte e ela começou a rir.

— Jesus, menina. — Ele disse beijando sua bochecha longamente, e eu sorri.

— Que bom que você apareceu, Ariel. — Amélia disse sorrindo.

— Amélia, vamos em um brinquedo? Quero muito ir em um brinquedo com você, vamos, vamos, vamos. Por favor. — Ariel disse sorrindo.

— Mas a fila está tão grande. — Amélia reclamou.

— Então, acho melhor se apressarem. — Sammy disse sorrindo, e beijando a bochecha de Ariel mais uma vez.

Ariel sorriu, e arrastou Amélia para longe. Estava na hora de eu entrar em ação. Já estava cansada de tirar essa fantasia.

Fora da fantasia, percorri o parque, e achei Sammy. Meu coração bateu forte, ao me aproximar. Quando ele me viu, não tive palavras para decifrar o quanto ele parecia surpreso, e assustado.

— Precisamos conversar. — Falei.

— Olha, Amanda, se for pela Ariel, eu...

— Vem comigo. — Falei, e o arrastei até um beco aonde ficamos a sós.

— Amanda, olha me desculpa. Eu...

Não deixe que ele terminasse, selei seus lábios, e puxei seu corpo para perto do meu. Ele desceu as mãos para a minha cintura, acariciando o loca. Sammy passou a beijar o meu pescoço. Um arrepio percorreu o meu corpo todo quando senti sua língua contra a minha pele. Meus olhos estavam fechados sutilmente e eu massageava os cabelos de sua nuca com as unhas, puxando-o mais para perto - se é que isso fosse possível. Ele sorriu satisfeito durante uma das poucas brechas que nossos lábios davam, trouxe-me ainda mais para si, aprofundando o beijo. Consegui controlar as batidas frenéticas de meu coração e finalmente relaxei. Podia fazer aquilo por horas e nunca me cansar. Tinha ansiado tanto por aquilo que a sensação sequer era de satisfação, ultrapassava os limites do simples contentamento em conseguir algo tão almejado. Não podia me perder em Sammy, no entanto, lutava comigo mesma para manter minha lucidez.

Aos poucos, paramos. Meus lábios ainda formigavam na expectativa de sentir os dele novamente, mas contive-me. Seu beijo parecia possuir algo viciante, capaz de deixar-me dependente.

— Porque fez isso? — Ele perguntou se afastando.

— Como assim? — Perguntei.

— Porque você fez isso, Amanda? Você não deveria ter feito isso. — Ele disse.

— Amar você pode ser a melhor decisão que fiz, ou a pior decisão que sempre vou fazer. Eu vim aqui por você, Sammy.

— Porque você veio? Não pedi que você viesse. — Ele respondeu bravo.

— Eu quero tanto te odiar sabia? Eu estou muito cansada, cansada de te ver feliz com outras pessoas. Eu tento a todo momento te apagar, mas isso parece uma tarefa impossível, seria muito pedir que ficasse do meu lado mais uma vez?

— Sim, Amanda, seria. Eu já te falei que estou confuso, você tem que me deixar respirar, organizar meus pensamentos. — Ele falou.

— Nossa, e você vai organizar seus pensamentos beijando Amélia? — Perguntei brava.

— Você estava me espionando? — Ele perguntou bravo.

— Não mude de assunto. — Ditei.

— Não mudar de assunto? Isso foi baixo, Amanda. Até para você, e difícil pedir um pouco de privacidade? — Ele gritou bravo, e eu me encolhi.

— Sammy, eu amo você. Eu não quero te perder, eu estou desesperada, não sei mais o que fazer para te ter de volta. — Choraminguei.

— Não faça nada. — Ele disse. — Se for para ficarmos juntos, uma hora outra ficaremos, apenas pare de tentar me ter de volta.

— Porque? — Perguntei.

— Não quero falar o motivo. — Ele murmurou.

— Porque, Sammy? — Perguntei.

— Porque eu não amo você. — Ele disse encarando o chão. Meu coração se apertou.

— Mas no hospital, você...

— Sim. — Ele disse me interrompendo. — Eu beijei você e peço perdão por isso, te iludi com alguma esperança, e saiba que fiquei muito mal com isso. Não quero brincar com seu coração, Amanda.

— Nunca tivemos um fim, nunca houve uma despedida. Só um silêncio, e um olhar. E é por isso que ainda machuca, por nunca ter ouvido um “Adeus, acabou”, por ainda achar que existe algum pingo de esperança num vaso cheio de ilusão. — Murmurei triste.

— Olha. — Ele disse. — Me desculpe por ter usado você para tentar entender o que eu sinto. Me sinto muito mal por ver você sofrendo assim, mas é a verdade. Eu não amo você, e prefiro que você saiba a verdade, do que se iluda com a mentira.

— Você acha que ainda existe esperança? De algum dia você me amar novamente? — Disse fungando.

— Sinceramente? — Ele perguntou, e eu assenti. — Eu não sei.

Não sei o momento em que momento comecei a chorar, mas já soluçava. Sammy parecia confuso, não sabia que fazer. Abracei meu corpo, e sentei no chão me encolhendo.

— Sinto-me vazia, como se faltasse algo dentro de mim, sinto uma dor insuportável em meu peito algo que parece que por mais que eu tente nunca vou conseguir parar de sentir, sinto um turbilhão de coisas que nem eu mesmo sei explicar, talvez não tenha explicação para tudo isso ao qual eu estou sentindo é algo que me consome a cada minuto que se passa, algo que parece não ter mais jeito para que melhore, sinto-me triste grande parte do tempo. — Disse fungando. — Por que dói tanto assim? A dor em mim está cravada. Suas lembranças passam como passa o tempo. A vida é tão dolorosa e infinitamente malvada. Quero poder dizer à Deus, que já não aguento mais, o jeito que é a realidade. Não posso e não consigo aceitar a vida como está.

— Amanda, eu...

— E o pior é que nada posso fazer para mudar. A dor se apodera do meu coração, me tirando os sorrisos e a alegria de viver. Se eu pudesse recomeçar, eu faria tudo diferente. Mesmo que eu tenha que esquecer do seu abraço em mim ainda tão quente, Sammy. Eu só quero que a dor pare. — Disse chorando o interrompendo.

— Amanda, olha...

— Você pode ir embora? Por favor. — Disse a ele, Sammy assentiu e se afastou. Não demorou muito e alguém apareceu. — Quero ficar sozinha, pode ir embora, por favor. — Disse para a pessoa. Eu já estava começando a ter uma crise de pânico, respirar era tão doloroso.

— Amanda, você está tendo crise? — Ouvi a voz de Thomas, e ele se aproximou. — Amanda, respira.

— Não consigo. — Falei, minha visão estava turva.

— Pense em amigos, família... Merda, família não. — Ele disse desesperado.

Thomas se aproximou de mim, e minha respiração que já estava descompassada, pareceu piorar. Ele era meu irmão, ele não poderia me beijar, será que ele me beijaria? E foi então que senti o tapa, fiquei tão assustada, que parei de respirar por um minuto ainda tentando entender o que havia acontecido. Thomas havia me dado um tapa?

— Thomas, seu filho da...

— Olha a boca. — Ele disse me repreendo enquanto passava a mão pelo lado do rosto atingido. — Eu nunca iria te beijar, ficou doida? Então te dei um tapa.

— Obrigada. — Respondi sem ânimo.

— O que aconteceu? — Ele perguntou.

— Na tentativa frustrada de ter de volta o homem que eu amo, eu falhei...Mais uma vez.


Notas Finais


Trailer primeira temporada: https://www.youtube.com/watch?v=3mba31H6fv0 ;
Trailer segunda temporada: https://www.youtube.com/watch?v=lbKBR8VvRJg ;
meu twitter: @samwilkgirl

Estou respostando eternal love, estarei respostando dangerous attraction depois :)

Leiam minhas outras fanfics
The cupid: https://spiritfanfics.com/historia/the-cupid-4610352 ;
A Beautiful Mess ( em breve ): https://spiritfanfics.com/historia/a-beautiful-mess-3491568 ;
Writing my own love story: https://spiritfanfics.com/historia/writing-my-own-love-story-6679865 ;
Find me: https://spiritfanfics.com/historia/find-me-5456958


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...