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História Eternal Love - I will conquer my girl.


Escrita por: amandarodriguez

Capítulo 45 - I will conquer my girl.


Acordei com mal-estar. Meio cambaleante adentrei o banheiro, e meus olhos nem abertos estavam ainda.

Esfreguei meus olhos um pouco e então se abriram, chequei meu estado no espelho e eu estava destruída. Retirei minhas roupas e adentrei o box, enquanto a água descia por meu corpo, poucas lembranças da noite anterior vinham a minha mente no momento, pouco a pouco fui ligando os fatos e as memórias foram ficando mais claras. Lembro-me da festa, lembro de acordar ao lado de Sammy, e depois apenas lembro de Thomas me carregando para minha cama.

Terminado meu banho, me enrolei em uma toalha e adentrei o closet, coloquei roupas íntimas e um moletom rosa, passei um pouco de maquiagem e escovei meus cabelos, mas com cuidado para não estragar os cachos, assim que pisei fora do closet vi Thomas deitado na poltrona que havia em meu quarto, tive até um mini infarto, balancei Thomas e ele foi acordando lentamente.

— Ahm, bom dia Amanda. — Thomas disse se espreguiçando.

— Você dormiu nessa poltrona dura? — Perguntei

— Bom se eu estou aqui, acho que a resposta é sim. — Disse sorrindo debochado.

— Idiota! Vem levanta. — Disse o puxando.

— Minhas costas. — Thomas disse com a voz fraca, passando as mãos nas costas.

— Dorme na poltrona dura, e acha que as costas vão ficar uma maravilha. — Disse irônica. — Bom por você ter cuidado de mim, eu vou preparar um lanche para você, e fazer uma massagem, agora levanta.

— Você devia me carregar. — Ele murmurou.

— Como você é engraçado, com tanta gordura é capaz que eu não consigo nem te tirar do chão. — Disse rindo.

— Eu sou gostoso. — Ele disse sorrindo.

Fui para a cozinha preparar um sanduíche para Thomas. Nem percebi que já se passava do meio-dia. Peguei uma coca, um doritos para mim, e fui para sala aonde Thomas me esperava.

Me sentei ao seu lado e organizei as coisas na mesa de centro. Thomas digitava alguma coisa no computador, logo em seguida ele pegou um cabo, e conectou a imagem do computador para ser projetada na TV. O último episódio de Teen Wolf foi projetado, e eu ri. Ele agarrou o sanduíche, e dividimos o doritos, após comermos o episódio ainda estava sendo reproduzido. Thomas me abraçou, e me aninhei em seus braços.

— O que foi? — Perguntei. — Está carente?

— Vou sentir tanto sua falta. — Ele disse beijando o topo da minha cabeça.

— Eu vou vim te visitar, prometo. — Respondi.

— Não é a mesma coisa, você vai estar longe. — Ele disse triste.

— Nós somos irmãos, eu sempre estarei ao seu lado, e espero que você sempre esteja ao meu. Você não vai se livrar de mim tão cedo, Thomas. — Disse rindo.

— Isso tem um lado ruim. — Ele disse fazendo careta.

— Vai cagar. — Disse batendo em seu ombro, e continuamos a ver o episódio. Algumas horas depois, Lydia ligou para que eu fosse buscar Ariel, e me despedisse. 

Resolvi escrever uma carta para, Sammy.

(...)

Sammy Wilkinson P.O.V.S

Estava em um parque observando as pessoas passarem de um lado para outro, seguindo suas vidas tediosas. O motivo de eu estar aqui? Nem eu mesmo sei. Estava tão frustrado comigo mesmo, que preferi sair de casa. Precisava de um tempo para mim, para refletir sobre minha vida antes de ir para o aeroporto me despedir de Amanda. Como eu pude ser tão burro? Como pude deixar que a minha chegasse a esse ponto? Quando Amanda for, o que será de mim? O que eu farei? Pois uma vez que ela for, ela não irá voltar. Me peguei pensando, se eu realmente a amava. De um jeito esquisito a resposta seria sim. Eu não descobri isso do dia para noite, foi mais forte que uma simples virada de dia. Percebi isso ao sonhar com seu sorriso, e desejar a sua presença. Ao tudo que fazia, ela vinha em minha memória. Confesso que isso foi assustador no começo, mas com o tempo, eu percebi que meu cérebro estava tentando me impedir de fazer uma burrada, estava tentando me impedir de deixa-la ir. Não adiantou de muito já que estou nesse parque.

— Olá, meu jovem. — Um senhor disse se aproximando. — Posso me sentar ao seu lado?

— Claro. — Respondi sorrindo.

— Priscila, onde está, minha querida Marie? — O senhor perguntou a sua assistente.

— Senhor Marcos, já conversamos sobre isso. O senhor não se lembra? — A assistente disse branca de aflição.

— Ela está chegando não está? Ela me disse que estava vindo, onde ela está? — Ele disse ignorando-a, e sorrindo.

— Ela virá senhor, Marcos. — A assistente disse, percebi que ela estava chorando. O que será que estava acontecendo?

— Será que ela irá gostar das flores? — Ele disse exibindo o lindo buque de rosas brancas.

— Ela irá adorar, senhor. — A assistente disse. Me levantei, e caminhei até a assistente.

— Oi. — Disse envergonhado. — Sem querer ser intrometido, mas o que aconteceu com a Marie? Eu ouvi a conversa, desculpe.

— Ela morreu há trinta anos atrás. — Priscila disse fungando. — Marcos bateu o carro, e o cérebro dele ficou uma bagunça. Ele não consegue armazenar lembranças, há trinta anos ele revive o mesmo dia. O dia em que Marie estava voltando.

— Voltando? De onde? — Perguntei.

— Eles haviam acabado de se casar, ela tinha ficado grávida. Foi ao médico para confirmar. Marcos não sabia de nada, pois ela queria fazer uma surpresa. Ele perdeu as contas de quantas vezes ela disse que o amava antes de ir. Ela ligou para ele dizendo que estava voltando, mas ela nunca voltou. — Priscila disse suprimindo um soluço.

— Meus pêsames. — Falei.

— Tudo bem. — Ela disse.

Me despedi de Priscila, e fui embora. Senti pena de Marcos. Todo dia ele espera que sua amada volte, e ela nunca irá voltar. Ela se foi para sempre, e nada do que ele possa fazer irá traze-la de volta. Isso deveria ser horrível.

Me vi sentado no carro, encarando de longe o aeroporto. Marcos perdeu sua amada, e eu não queria perder a minha. Sai do carro, e percebi que estava atrasado. Corri tanto que minhas pernas doeram, e sentir dores aonde nem sabia que seria possível. Todos estavam reunidos em um círculo, e quando cheguei me olharam com pena. Nate se aproximou.

— Ela deixou uma carta. — Ele disse me entregando um envelope. O abri imediatamente.

Querido, Sammy Wilkinson.

Eu nunca fui boa com palavras, nunca fui boa com despedidas. Mas eu estou aqui escrevendo uma carta para você, explicando, ou tentando explicar, como está a minha vida sem você. 

Eu me sinto cheia. Cheia de um vazio sombrio, cheia de nada, e de tudo ao mesmo tempo. Eu sinto tristeza e felicidade ao lembrar da sua risada. Sinto amor e ódio por lembrar que você era meu. 

As nossas lembranças, Sammy, são as únicas coisas que me restaram de você, todo o resto eu queimei. Eu não iria suportar a dor de olhar para uma foto sua, mesmo que ela esteja guardada na minha mente. 

Eu passei a não viver, Sam, eu não faço sentido algum sem você. Eu sobrevivo todos os dias, imaginando como seria se você estivesse aqui. Minha vida tem que continuar, e esse é um dos motivos para eu estar indo para Paris. Você me disse adeus, mas agora sou eu quem está dizendo adeus. Espero que entenda, Sammy, pois assim como você disse que eu sempre viverei no seu coração, você sempre viverá no meu.

— Amanda Campbell.

Não, não, não. Joguei o papel longe, e saí correndo. Colidi com a porta de vidro, e recuei com dor. Passei pela porta aonde o lado estava aberto, Amanda estava embarcando junto a Ariel. Ela estava tão perto, mas ao mesmo tão longe. Gritei por seu nome, mas ela não escutou. O vidro impedia que ela me ouvisse. Ariel deixou cair sua boneca, e ela saiu voando. Ariel correu para pegar, e vi a minha oportunidade. Sai correndo, e tentei entrar na sala do embarque, mas o segurança me segurou. Pense, Sammy.

Vi uma mulher muito bonita se maquiando, e me aproximei dela.

— Oi... Hmm.... Você é muito bonita, você não precisa desse batom, eu preciso. Me empresta? — Disse arrancando o batom de sua mão, e correndo para o vidro. — OBRIGADA. — Gritei e continuei meu trabalho, percebi uma câmera me filmando, mas não dei importância. Escrevi a palavra que suprimi por todo esse tempo, e quase perdi o fôlego ao ver Amanda embarcando.

Gritei, bati no vidro, e nada acontecia. Amanda nem sequer espiava. Me vi sem forças, sem rumo. Entrei em pânico, e não conseguia sequer me mexer. Vi o avião decolar, e junto a ele minhas forças. As pessoas do aeroporto me olhavam com pena, talvez tivessem entendido o que eu estava tão determinado a fazer, mas falhei. Eu falhei mais uma vez.

Amanda Campbell POV'S

Paris. Finalmente estava vendo esse lugar com meus próprios olhos. Sentada no sofá do nosso novo apartamento Ariel pulava para pegar o controle em cima da TV. Gargalhei dela pulando, e me levantei pegando o controle e dando para ela. Ela ligou a TV, e eu folheei uma revista. Uma hora se passou, e o jornal começou.

— Olha, mamãe. — Ariel disse me chamando. — E o papai.

A reportagem mostrava Sammy correndo de um lado para o outro, apavorado. A câmera se focou em mim a ponto de embarcar, e logo em depois em Sammy. Ele estava gritando por mim? A repórter continuou a filmar, e Sammy arrancou o batom de uma mulher muito bonita, e escreveu no vidro a palavra que fez meu coração pular. Eu amo você, Amanda. Ele escreveu, e continuou a bater no vidro. Pela reportagem pude ver o avião decolar, e o rosto de Sammy perdeu a cor. Os seguranças atacaram ele, e os meninos entraram na briga. Os seguranças tentaram levar ele, mas os outros passageiros vaiaram e algumas outras pessoas ajudaram ele. Mais seguranças vieram, mas a multidão protegeu ele. Os seguranças desistiram, e a multidão explodiu em gritos, e a repórter puxou Sammy.

— O que você irá fazer agora, rapaz? — Ela perguntou.

— Eu? — Ele perguntou sorrindo, meu coração disparou. — Eu irei atrás da minha garota.


Notas Finais


Trailer primeira temporada: https://www.youtube.com/watch?v=3mba31H6fv0 ;
Trailer segunda temporada: https://www.youtube.com/watch?v=lbKBR8VvRJg ;
meu twitter: @samwilkgirl

Estou respostando eternal love, estarei respostando dangerous attraction depois :)

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