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História Eternal Love - Right?


Escrita por: amandarodriguez

Capítulo 48 - Right?


Eu seria uma noiva gorda. Quando a palavra despedida de solteiro vem a sua cabeça, você imediatamente pensa em bebida, homens, música e diversão. Digamos que a minha estava sendo um pouco diferente. O policial contratado teve um ataque do coração, e foi parar no hospital. Eu me encontrava em uma lanchonete escura com as meninas, comendo tanto que me perguntava para onde estava indo toda aquela comida.

 

— Então, Amanda, vai ser apenas um rola pro resto da sua vida. — Lydia comentou. — Está preparada para isso?

— Sim. — Falei comendo uma batata. — Esperei por muito tempo por esse homem, não vou trair ele nem chapadona.

— Queria ter feito uma despedida de solteiro melhor, você lutou tanto. — Madison choramingou.

— Ela não ia pode fazer nada com aquele homem mesmo. — Bella acrescentou.

— Verdade. — Afirmei. — Além do mais essa despedida de solteiro está a minha cara. Tendo comida, e tendo vocês por mim está ótima.

— Não vai nem enfiar no vestido amanhã. — Emma disse sorrindo.

— Não só ela, a gente também. — Julia gargalhou.

— Ariel vai me matar, ela está mais preocupada que eu. Parece uma mini geral. — Comentei.

— PUTA QUE PARIU! — Lydia gritou, as meninas pularam assustadas.

— O que aconteceu, Lydia? — Perguntei.

— Johnson deixou as crianças com uma babá, e ela não me atende! — Lydia disse impaciente.

— Tudo bem. — Julia disse a acalmando. — Vamos pegar a van da Madison e ir atrás deles.

— A van que você abandonou seus sobrinhos? — Emma perguntou.

— Essa mesma. — Julia afirmou. — Na van tem comida, eles estão bem! — Disse dando de ombros.

As meninas se levantaram e fomos para o caixa pagar. Com a conta paga, Madison foi na frente, e eu fui mais atrás com Lydia e Julia.

Os segundos seguintes foram aterrorizantes. Madison gritou tão alto que o chão pareceu tremer, Lydia e Julia gritaram em seguida. A confusão já me invadia.

— Minha van! — Madison gritou.

— Meus sobrinhos. — Julia gritou também.

— Vou ligar para polícia. — Emma disse.

— Vou chamar um táxi. — Falei procurando por algum. Minhas mãos tremiam, não sei se estava em condições físicas de fazer qualquer coisa, mas me esforcei para não pirar. Madison e Julia já estavam bastante alteradas. Rapidamente um táxi se aproximou. — Moço, aqui! — Gritei.

Adentramos todas o táxi, uma menina mais nervosa que a outra. Madison foi na frente.

— Moço. — Lydia disse cutucando o motorista. — Queremos ir pra esse endereço. — Ela disse o entregando um papelzinho.

— Minha van, minha bebe. — Madison choramingou.

— Sua van? Meus sobrinhos foram raptados. — Julia gritou.

— Mantenham a calma. — Bella gritou. Julia reprimiu um grito. — Estou ligando para a polícia.

(...)

— Moço, você tem certeza que estamos no lugar certo? — Perguntei assustada. O nosso destino havia nos levado a um lugar onde se fazia tatuagens.

— Sim, de acordo com o endereço que sua amiga me passou, o lugar é esse. — Ele disse.

Saímos do carro, e Lydia pediu para ele esperar do lado de fora. Batemos na porta, e um cara grande e alto abriu.

— Oi. — Ele respondeu grosso.

— Oi, então sem querer te incomodar, mas por acaso tem três crianças aí? — Lydia perguntou.

— Não. — Ele respondeu. — Mais alguma coisa? — Perguntou.

— Você não saberia onde elas foram? O meu amigo deixou elas aqui. — Respondi.

— Já disse que não. — Ele respondeu grosso. Me encolhi.

— Olha aqui seu grandão jumento, a van dessa tapada sumiu. — Julia disse apontando para Madison. — Meus sobrinhos estavam nela, os filhos dessas aqui sumiram também. — Disse apontando para mim e Lydia. — Então acho melhor você começar a falar o que sabe. — Julia disse brava.

Era o fim. Vi o homem avançar em direção a Julia e a segura pelo pescoço. As meninas gritaram, e com apenas um golpe o corpo de Julia já estava sem vida. Lydia foi a próxima. O homem pegou um pedaço de madeira e arrebentou em sua cabeça, Madison tentou correr por ajuda e uma faca voou em sua direção atravessando sua cabeça. Quando me virei para procurar por Bella, a encontrei com o pescoço cortado, a poucos metros de mim.Eu fui a próxima, só lembro de tudo escurecer...  Bom, isso não aconteceu exatamente. Apenas na minha mente apavorada.

O homem sorriu, e pediu para que entrássemos.

— Minha vizinha estava cuidando de seus filhos. — Ele disse. — Aceitam chá?

— Não, obrigada. — Bella respondeu. — Aonde ela foi? Quem é ela?

— Foi na casa do novo namorado. Ela levou as crianças. O nome dela é Amélia Duff. Conhecem? — Perguntou.

— Amélia Duff? — Perguntei. — Sim, conheço muito bem.

(...)

Madison bateu tão forte na porta que eu recuei assustada. Logo em seguida, a porta foi aberta. Era um homem.

— Boa noite. — Ele disse.

— Boa noite é o ....

— Julia se acalme. — Bella disse a repreendendo.

— Noite. — Julia disse revirando os olhos.

— A puta da sua namorada está? — Emma perguntou.

— Não, ela saiu. — O homem respondeu.

— Meus filhos estão com você? — Lydia perguntou.

— Não tem ninguém aqui. — Ele disse bravo. — Saiam da minha casa!

— Não, eu quero meus filhos. — Lydia gritou.

— Ei, o que está acontecendo aqui? — O taxista disse se aproximando.

— Ele não quer contar onde está minha filha, e os filhos dela. — Falei.

— Deixa eu resolver isso. — O taxista disse, ele se aproximou do homem na porta. — Olha aqui seu mértila... — O homem deu um soco no taxista que caiu duro no chão. O homem fechou a porta. As meninas acudiram o taxista desacordado no chão.

— Esse tapado vai se ver comigo. — Julia disse digitando no celular.

— O que você vai fazer? — Emma perguntou.

— Vou chamar Frank. — Julia respondeu.

— Quem é Frank? — Madison perguntou.

— O carinha das tatuagens que a gente conheceu agora há pouco, fiz amizade com ele. — Julia respondeu.

(...)

Frank chegou em sua moto rapidamente. O cara era tão grande que parecia um gigante, tinha tatuagens por todo o corpo. Não sei porque não reparei nisso antes.

— Cadê ele? — Frank perguntou para Julia.

— Dentro dessa casa. — Julia respondeu.

Frank bateu na porta. O homem atendeu e seus olhos se arregalaram apavorados.

— Olá, Chris. — Frank disse sorrindo. — Você está bêbado de novo?

— Não, cara. — Chris respondeu embolado.

— Amélia passou por aqui? — Ele perguntou.

— Não lembro. — Disse dando de ombros.

— Amélia passou por aqui? — Ele repetiu com raiva, muita raiva.

— Acho que sim. Tinha umas crianças que não calavam a boca. — Ele disse. — Acho que ela foi para um bar.

— Você deixou a Amélia sair para beber com três crianças? — Frank perguntou bravo. Chris deu de ombros. — Você está merecendo isso. — Frank disse e levantou Chris pela gola da camiseta, logo dando uma cabeçada. Ouch.

— Amélia pode estar em qualquer lugar. — Emma choramingou.

— Vamos procurar, acho que eu posso saber aonde ela está. — Frank falou.

— Como assim você pode saber? — Perguntei.

— Não sei, ás vezes eu tenho uns pressentimentos. — Ele disse com o olho arregalado.

(...)

Não sei se era por sorte do destino ou não, mas encontramos a van de Madison. Madison estava sentada na janela gritando que nem uma louca. A polícia estava logo atrás. O carro da polícia ultrapassou, e fez sinal para que a van parasse.

Estacionamos logo atrás.

— Saia do carro. — O policial gritou. Madison saiu do carro, mas assustou quando o motorista saiu do carro e caiu no chão. Julia saiu em seu socorro.

— Calma, tio, não atira. — O homem gritou.

— Cala a boca, saia do carro com as mãos para cima. — O policial gritou. O homem saiu com as mãos para cima, e se ajoelhou na rua. — Olá crianças.

— Esse moço quer levar a gente para algum lugar, mas não queremos ir. — Kol, o sobrinho de Julia disse.

— Que chato, crianças. O tio veio para ajudar vocês. — O policial disse.

— Obrigada, tio. — Malia, a sobrinha de Julia, disse meiga.

Madison correu e abraçou a van, Julia saiu tropeçando e bateu o rosto na traseira da van, mas se arrastou até a porta e pulou em cima dos sobrinhos.

— Preciso que todas vocês me acompanhem até a delegacia. — O policial disse.

— Não podemos, meus filhos estão com uma doida e preciso achar eles. — Lydia disse.

— Se não me acompanharem não poderei liberar a van. — O policial disse. Madison arregalou seus olhos.

— Nós vamos, vamos sim. Já estamos lá, vamos embora galera. — Madison disse entrando no táxi e mandando o motorista dirigir. Começou uma discussão entre Lydia e Madison, mas o taxista deu partida e elas calaram.

(...)

— Já estamos a muito tempo aqui, quero meus filhos. — Lydia choramingou.

— Minha Ariel. — Disse fungando.

Emma se levantou e mandou que a seguíssemos.

— Moço, estamos indo embora. — Emma anunciou.

— Não vocês não podem. — O policial falou.

— Eu não sou obrigada a nada. — Madison falou. — Estou indo.

Começou uma gritaria, as meninas começaram a gritar que queriam ir embora, o policial começou a chamar reforços, pois estávamos tentando sair e ele não deixava.... Acabamos sendo presas.

— Tanta luta para vim parar nesse buraco. — Julia disse.

— O celular de uma de vocês está tocando. — O policial disse surgindo com um celular. — Uma tal de Amélia diz estar com seus filhos. Ela está vindo pra cá. Um tal de Sammy, e os amigos dele também.

— Cadê minha mulher? — Ouvi Johnson gritar da portaria. — Quero minha mulher.

— JOHNSON, AMOR, EU TO AQUI. — Lydia gritou.

— JULIA, JULIA, MINHA FILHA, CADÊ VOCÊ? — Matthew gritou.

— Eu estou aqui, eu sobrevivi. Pelo amor de Deus, me tira daqui. — Julia gritou.

Os meninos pareciam gritar mais que nós.

— Elas não podem sair. — O policial gritou para os meninos na portaria. — Elas agrediram um policial.

— Mentira. — Emma gritou. — Estávamos tentando sair, eu fui abusada. Alguém pegou na minha bunda. 

— Emma, ser abusada não é só pegar na bunda. — Julia disse.

— Cala a boca, deixa eu fazer meu drama. — Emma respondeu.

— Moço, eu vou casar amanhã. Não posso ficar aqui. — Choraminguei.

— Devolve minha mulher. — Ouvi Sammy gritar. O policial me ignorou e foi falar com os meninos. Ouvi gritos e a luz apagou, meu coração parou.

— Droga, a energia acabou de novo. Isso sempre acontece no meu turno. — O policial reclamou.

— Quem de vocês bateu em mim? — Taylor gritou.

— Não fui eu. — Os meninos falaram juntos.

— Ei, eu acabei de receber um soco também. — O policial gritou. —Quem foi? Parem com isso! — Os meninos todos começaram a gritar ao mesmo tempo. — Já chega, estão todos presos.

— Você não pode nos prender. — Gilinsky gritou.

— Alguém me bateu, isso é desacato a autoridade. Não sei quem foi, então vou prender todos. — O policial respondeu e os meninos começaram a gritar de novo. As meninas pegaram umas canequinhas e começaram a bater na grade da cela, vaiando o policial.... Não adiantou muito, todos foram presos.

— Oi, princesa. — Sammy disse do outro lado da grade. Os meninos foram divididos em duas celas.

— Oi. — Respondi sorrindo. — Que despedida de solteiro, hein?

— A melhor de todas. — Respondeu.

— As crianças chegaram. — O policial disse entrando com Ariel, Melanie, Andrew e os sobrinhos de Julia. — Vocês têm algum responsável que pode ficar com eles?

— Tem meu irmão, Thomas. — Respondi. Passei o número de Thomas para o policial, e ele se afastou para ligar. Abracei Ariel pela grade.

— Mamãe, está me machucando. — Ariel resmungou.

— Desculpa, amor. — Falei.

— O que está fazendo aí? — Ela perguntou.

— Mamãe agrediu um policial. — Respondi.

— Papai também? — Ela perguntou.

— Por aí. — Falei. Ariel foi até a cela de Sammy, e o abraçou pela grade.

Thomas chegou e levou as crianças para casa. Teríamos que todos passar a noite na prisão. Apesar de tudo isso, no final tudo deu certo. Amanhã seria o meu casamento e eu estou passando a noite na prisão, nada poderia dar errado, certo?

 


Notas Finais


Trailer primeira temporada: https://www.youtube.com/watch?v=3mba31H6fv0 ;
Trailer segunda temporada: https://www.youtube.com/watch?v=lbKBR8VvRJg ;
meu twitter: @samwilkgirl

Estou respostando eternal love, estarei respostando dangerous attraction depois :)

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