História Eternal love (Imagine Jin - BTS) - Má noticia...

Pego meu celular e digito o número de Jin, o telefone chama até cair na caixa postal, estou começando a ficar preocupada,vou ligar até ele atender.
--- Alô?Jin? -- A chamada estava chiando muito e não dava para escutar direito.
--- Amor...Descul...estou ocupado...depois te lig... -- A ligação cai.

Estranho, o lugar que ele está parece não ter sinal. Será o que Jin está aprontando? Volto para o quarto onde meu pai ocupava e fiquei olhando a tela do celular por horas.
--- Esperando alguma chamada? -- Meu pai pergunta.
--- Estou.
--- De Jin, não é?
--- Sim. Liguei para ele mais parece que não tem sinal direito no lugar onde ele está.
--- Deve estar resolvendo os problemas dele.
--- Não sei! Está muito estranho... -- Me levanto e vou para mais perto do meu pai e ele pega minha mão.
--- Não se preocupe, Jin é de confiança, ele nunca faria nada de errado, confie nele.
--- Eu confio, e sempre confiarei.

O celular toca.
--- Alô!
--- Querida! Me desculpe por não ter falado com você.
--- Tudo bem. Preciso conversar com você.
--- Não pode ser por celular?
--- Não! Quando chegar em casa conversamos.
--- Onde você está?
--- No hospital, já vou para casa.
--- Tá.Tchau!

Desligo o celular e vejo que está chovendo,dou tchau para o meu pai e vou embora. Chegando em casa me deparo com Jin em pé olhando a chuva cair.
--- Jin! -- Corro e dou um abraço nele.
--- Tudo bem? Você disse que queria conversar comigo. -- Ele começa a fazer carinho no meu cabelo.
--- Jin... -- Pego a mão dele e coloco na minha barriga.
--- Você quer dizer que... -- Os olhos estavam se enchendo de lagrimas.
--- Sim. Vamos ter um bebê!
--- Ai meu Deus! -- Jin me abraça com força. --- Eu te amo tanto __(S/N).
--- Também te amo. Mais, me diga onde estava uma hora atrás! -- Separo nosso abraço e olho Jin cruzando os braços.
--- Estava resolvendo alguns problemas.
--- Que problemas?
--- Não posso falar agora. É um tipo de surpresa.
--- Adoro surpresas!

A chuva estava fria, senti em minha pele, o vento frio bater em meu rosto enquanto abraçava Jin. O dia estava triste, mais do que os outros, e sentia uma sensação ruim, veio em minha cabeça meu pai. Ele parece estar melhor mais não podemos levar ele para casa, vai que ele quase morra ou... morra. Jin preparou um chocolate quente para nós dois, estava muito frio, ficamos conversando sobre nomes para dar a criança que ia chegar ao mundo daqui a nove meses.
                                                               Dia seguinte...

Acordei e ainda estava chovendo, parecia que o mundo estava caindo. Me levantei e fui me arrumar, minha mãe me disse que ia ter uma consulta e precisava que eu fosse, então o que custa né. Acabei deixando um bilhete para Jin escrito: "Fui na consulta do meu pai, volto mais tarde, Beijos." Peguei meu carro e fui direto para o hospital, chegando lá tive que esperar horas sentada, o hospital estava realmente cheio. Quando chamaram meu nome me levantei e entrei no consultório.
--- Bom dia. -- O doutor disse.
--- Bom dia!
--- Okay, estamos aqui para falar do estado do seu pai... -- O doutor pegou os papeis que estavam em cima da mesa. --- O seu pai ele tem um tumor grande no estômago, já tiramos varias vezes para não deixar se agravar.
--- Esse câncer pode levar a morte doutor? -- Pergunto colocando as mão sobre a mesa.
--- Infelizmente pode levar, mas... tenho uma noticia um pouco desagradável. 
--- Diga!
--- Fiz uma consulta ontem e vi que o tumor está crescendo muito rápido, e não podemos tirar direto assim... então o seu pai tem 80% de chance de falecer.
--- Como pode!!! -- Me levanto batendo a mão na mesa. --- Estamos pagando caro para o tratamento dele e você diz que ele tem 80% de chance de morrer!?
--- Calma! O seu pai pode sobreviver, se ele ser forte, vamos fazer a cirurgia semana que vem, essa cirurgia pode ser um sucesso ou pode ser fracassada. Sinto muito.

Depois de escutar aquilo, meu coração doí muito parecendo que recebeu uma facada. Meus olhos estavam vermelhos de tanto chorar, não poderia dirigir nesse estado, vou ligar para Jin me levar para casa.
--- Jin... me busca por favor! Não estou em condições de dirigir.
--- Já vou... quando eu chegar me diga o que aconteceu.

Deligo o celular e sento na escada do hospital, não conseguia parar de chorar, é a vida do meu pai em risco. O carro de Jin aparece depois de alguns minutos de espera, vou correndo para o carro para não me molhar.
--- O que aconteceu? -- Jin virou meu rosto.
--- Meu pai... ele tem 80% de chance de morrer... -- Meu coração doí toda vez que falo a porcentagem.
--- Meu Deus! -- Jin solta meu rosto e olho para frente ficando paralisado.

Por isso que o dia estava triste, porque meu pai tem muita chance de morrer. Não queria perder meu pai assim, por um câncer, mais vou ter que aguentar, estou esperando um filho e tenho que ser forte para cuidar da gravidez para nascer saudável.

Continua...