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História Eternamente Ligados - Recomeço?


Escrita por: CarterLupin

Notas do Autor


Depois de muito matutar, brigar, falar e bater, me juntei a minha melhor amiga e aqui estamos nós ♥
Espero que gostem da história, que nos incentivem nos comentários por estarmos muito animadas, e mãos à obra!

Capítulo 1 - Recomeço?


– Porra, Billy! – gritou Elizabeth – Quer saber? Estou cansada das nossas brigas, da sua injustiça para com nossas filhas. Farta, farta, estou farta! Chega. Vou embora agora mesmo, e não tente me impedir!

Seus passos eram rápidos e decididos, era quase possível ver a fumaça saindo de seus ouvidos de tanta raiva que sentia naquele momento. Não se importava. Ela sabia que não aguentaria mais nenhuma briga, então fez as malas das garotas horas antes. Precisaria de ajuda para carregar suas filhas, mas ela não importava. Ela raramente se importava com algo, e em momentos de puro ódio isso piorava.

Pegou Ashley no colo, levando a recém-nascida até seu carro, que tinha deixado na porta da casa, colocou-a na cadeira de bebês, voltando para buscar Susanne, que chorava piedosamente.

– Porque precisamos ir embora? – perguntou, olhando para seu pai em busca de ajuda – Papai, por favor. Não deixa ela me levar – implorou, tentando se soltar do aperto das mãos de sua mãe em seu braço – Jacob! E o Jake, mamãe?

– Jacob ficará com o Billy, Sussy, agora devemos ir – disse entre dentes. Odiava a teimosia de Susanne.

De repente, a pequenina garota caiu no chão dormindo, um sono pesado e um tanto inquieto. Os olhos castanhos de outra criança apareceu na escada, observando tudo, mas de alguma maneira Jacob sabia que não poderia fazer nada a respeito, mas ver suas irmãs indo embora daquele jeito fazia com que algo em seu ser se movesse, como se estivesse próximo a aparecer, mas um toque em seu ombro fez com que sua atenção fosse deslocada, e o garoto começou a observar o pai.

– Jake, que tal ir para a casa da Sue, uh? – mais pareceu uma ordem que uma pergunta.

– O que vai acontecer? – perguntou observando sua irmã gêmea, que agora estava sendo carregada por Elizabeth para fora da casa.

– Nada, Jacob, nada.

O menino, mesmo que um tanto confuso e irritado, saiu da casa correndo, sentindo uma leve tontura ao chegar a casa de Sue.

– Elizabeth! – gritou Billy correndo para fora assim que seu filho saiu de vista – Volte aqui, você não levará minha filhas para longe de mim! – os dois trocaram um olhar desafiador – Se fizer isso, te caçarei até o fim do mundo. Vou até para o inferno se for preciso. Não vai tirar minhas filhas de mim!

– Não, Billy, você não vai me caçar – um riso de vitória escapou de seus lábios e o lobisomem sentiu as pernas falharem.

Ele caiu com um baque surdo, vendo a bruxa se afastar com suas filhas de carro, sabendo que ela provavelmente tinha apagado qualquer dado de que Billy Black tivesse sido pai de Susanne e Ashley Black.

13 anos depois...

Não importava onde ou quando, a sensação do sol contra meu rosto era uma das melhores. O calor que aquela grande bola de fogo emanava fazia eu me sentir mais viva, muitas vezes era melhor que sexo. Muitas vezes. Me mudar da casa em que morava, que ficava de frente para o mar estava fora de cogitação. A mar, minha irmã, minha vida, meus amigos. Eu não mudaria nada neles sem dúvida alguma. Claro que minha mãe não pegava leve. De tudo ela reclamava, nada a deixava orgulhosa e ela ficava cada vez mais tempo presa no sótão fazendo sei lá o que. Quer dizer, eu sabia o que ela fazia, afinal herdei alguns de seus dons, mas ela me ensinou que não devo em momento algum nisso, ou pelo menos pensar em códigos, o que eu achava desnecessário, mas acabei me acostumando.

 

Quem diria que na verdade eu estava sonhando. Era sempre o mesmo sonho desde que minha mãe morreu: eu ficava deitada na varanda de minha antiga casa, observando o mar; as vezes eu estava acompanhada de algum amigo com quem já transei, outras vezes era com minha irmã. Consolando-a.

 

Não me lembrava de boa parte de minha infância. Minhas memórias misteriosamente começavam a partir do momento em que nos mudávamos para o Havaí, a partir dos meus seis ou sete anos. Minha mãe dizia que era normal, mas muitas vezes, à noite, um rosto aparecia em meus sonhos. Na verdade, toda noite eu sonhava com alguém. Seus cabelos eram de um castanho escuro muito diferente do meu, a pele bronzeada, o sorriso fácil; tão diferente, mas ao mesmo tempo muito parecido. Via o que ele tinha pensado, como ele tinha mudado. Sempre fora assim. Desde os meus seis anos. Desde o começo de minhas memórias.

 

Muitos psicólogos afirmaram que era apenas coisa da minha mente, que era impossível que aquele garoto realmente existisse, mas seu nome nunca saiu de minha mente. Jacob. Jacob Black.

 

Procurei em todos os lugares possíveis, tanto na internet quanto viajando para alguns lugares próximo, mas nunca descobri nada a respeito.

 

– Susan – ouvi a voz inconfundível de minha irmã mais nova me chamar, me virando em sua direção. Seus olhos ainda estavam inchados do tanto que chorou, mesmo sendo mais forte que eu; ela sempre foi mais apegada a nossa mãe. – A um senhor aqui fora em uma cadeira de rodas. Ele diz que quer falar com você.

 

Ergui uma sobrancelha confusa. Morávamos isoladas naquela parte do mar, e quando alguém vinha nos visitar sempre avisava. Andei a passos largos na direção da porta, parando abruptamente ao ver que o homem já estava na sala de casa. Muito obrigada por me avisar, Ashpensei.

 

– Você é Susanne? – sua voz me era bastante familiar, assim como seu rosto, mas de onde? Percebi certa surpresa em sua voz. Ah, sim. Existia o fato de aparentar ser mais nova que minha irmã, quando na verdade era 4 anos mais velha.

 

– Sim, sou eu. Poderia saber quem é o senhor? – perguntou aparentando ser grossa, o que de fato, eu não era.

 

– Sou Billy Black. Vim buscar vocês – olhei para minha irmã, que já estava ao meu lado com a mesma expressão de confusão no rosto. What?

 

– Como assim nos buscar? – perguntou Ashley.

 

– Sou o pai de vocês, mesmo que não se lembrem. Arrumem suas malas, o Jacob pega para vocês – ele disse como se fosse algo completamente normal.

 

Billy. O nome ecoou na minha mente. Billy. Meu pai. Billy... Black. Meu pai. Foi então que me dei conta. O feitiço que minha mãe tinha lançado em mim 13 anos antes estava ficando fraco. Me lembrava da briga agora; lembro de chorar pelo meu irmão... Jacob.

 

– Jacob – acabei soltando – Ele está aqui? – senti lágrimas quente escorrerem por meu rosto, mas ignorei, correndo para fora de casa como um furacão, abraçando aquele garoto absurdamente lindo que era minha outra metade.

 

Senti sua mãos grandes envolverem minha cintura, mas em vez de me trazer para mais perto, fui afastada.

 

– Quem é essa? – perguntou para meu pai, que estava se aproximando vagarosamente de nós. Meu sorriso sumiu no mesmo momento em que ouvi aquilo

 

– Como assim quem é essa? – as lágrimas continuavam a cair, mas não eram mais de alegria. Me virei para Billy – Ele está brincado, não está? Como ele fazia quando éramos crianças. – minha voz tinha uma tonalidade de desespero.

 

A expressão de meu pai era de tristeza. Ele negou com a cabeça, voltando seu olhar a Jake, como se se perguntasse o que estava errado.

 

– Venha, Ash – minha voz estava embargada – Vamos fazer nossas malas


Notas Finais


Agradeço a quem chegou até aqui ♥
Eu não sou viciada em criar fanfics, sério. Tenho apenas criatividade demais para começar e me falta para terminar -q
Beijos da sua anjinha favorita 😘


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