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História Eternity - Capítulo único


Escrita por: VIBEGTOP

Notas do Autor


Olá! Pois bem, não tenho muito o que falar, apenas desejar que tenham uma leitura agradável e gostem dessa OS ^^

∆ Até lá embaixo ∆

Capítulo 1 - Capítulo único


Fanfic / Fanfiction Eternity - Capítulo único

     O sorriso bobo enfeitava o rosto de Oh SeHun, este que ouvia atento a aventura de seu amigo, ele falava sobre como conseguiu fugir da polícia. Era cômico porque para começo de conversa, Chanyeol não tinha feito nada demais para ser perseguido, de acordo com seus relatos ele estava apenas pulando nos bancos das praças.

 

— Você não imagina como me senti o fora da lei por estar fugindo da polícia! — dizia abanando as mãos no ar.

 

    SeHun riu a cada palavra do amigo, dos gestos e caretas, e era impossível não gargalhar ao ver Chanyeol representando as cenas do ocorrido da noite anterior. O maior se metia em cada encrenca sem sentido, e isso sempre rendia boas histórias e risadas garantidas por parte de SeHun que não poupava fôlego para rir do amigo.

 

— Meu Deus Chanyeol! — disse colocando a mão sobre a barriga, respirou fundo e olhou o maior. — Me respostas de uma coisa, por quê razão, motivo, circunstância você estava pulando nos bancos da praça? — perguntou curioso.

 

— Simples! — falou. — Eu estava no meio do meu treinamento ninja. — respondeu.

 

     Oh não se aguentou e explodiu em gargalhadas escandalosas, seus olhos se encheram de lágrimas e essas começaram a descer desenfreadas por seu rosto, a mão na barriga já denunciava a dor que sentia por estar rindo tanto.

 

— Channie. Pelo amor. Faz mais isso não. — acentuou cada palavra ainda rindo.

 

— Aigoo Hunnie. Deixa de ser chato. — pediu fazendo um bico.

 

— Chanyeol, você pode ser tudo nessa vida. Mas um ninja, não é uma delas. — falou.

 

     Park olhou nos olhos do amigo, de forma dramática levou a mão ao coração e fez uma expressão desolada.

 

— Oh SeHun, você adora pisar nos meus sonhos. — falou fingindo estar magoado.

 

— Channie... Por favor, para de drama. — pediu revirando os olhos.

 

[...]

 

     Os dias de ambos sempre foram recheados de emoções, encrencas e risadas, isso era algo que nenhum deles reclamavam. Adoravam passar os dias juntos. SeHun por sua vez acabou se encantando com o bom humor do amigo, sem perceber tinha se tornado dependente do sorriso de Chanyeol, se tornado dependente de Chanyeol.

 

     Meses se passaram e aquele sentimento que Oh tinha decidido ignorar, achando ser apenas mais uma paixão boba e passageira, cresceu. Os ciúmes de SeHun só evidenciavam o que ele não estava querendo aceitar.

 

Oh SeHun estava apaixonado por Park Chanyeol.

 

     O que faltava para o garoto era coragem, coragem para colocar as cartas na mesa e se declarar para Chanyeol, dizer tudo que estava sentindo, ele só precisava dizer:

 

“Eu te amo Chanyeol!”.

 

     Bem, em teoria era simples assim, mas em prática... Oh tentou achar o momento perfeito diversa vezes para se declarar, mais sempre que tentava algo dava errado!

 

#Flash Back On#

 

     SeHun se sentia preparado. Talvez nem tanto, estava um pouco nervoso, daqui cinco minutos o maior chegaria ao local marcado. Só de pensar nisso Oh sentia tontura e uma ânsia incômoda, ele só torcia para não chegar a hora H e por sua vez vomitar em Chanyeol de nervoso.

 

— Hunnie! — ouviu a voz animada, está que o tirou de seus pensamentos.

 

— Channie... —

 

— O que você queria? — perguntou o maior curioso.

 

     Naquele momento Park parecia uma criança, era notável o brilho curioso naquelas duas bolotas castanhas, as mãos no bolso e o cabelo arrumado em um topete desorganizado. SeHun sorria, nem assim o maior ficava feio, na verdade, existia alguma forma de Park Chanyeol ficar feio? Não para SeHun.

 

— Bem, é que eu... Eu... Bem... — começou a se embolar nas palavras.

 

O moreno pigarreou.

 

— Continuando... — pausou. — Chanyeol eu...

 

— Diga SeHun. — o outro lhe encorajava a continuar.

 

     Era só despejar as palavras em cima do outro, Oh havia treinado em frente ao espelho diversas vezes, mais agora, cara a cara com Chanyeol e sobre seu olhar atento tudo parecia mais difícil, até mesmo as palavras tinham desaparecido de sua mente.

 

“Por que tão complicado?!”, pensou desolado.

 

     Oh fechou os olhos, talvez fosse mais fácil se declarar sem olhar o mais velho.

 

— Eu gosto de você! — disse por fim.

 

     Um sorriso gigantesco enfeitou o rosto do menor que estava aliviado por finalmente ter falado aquilo é tirado o peso de suas costas. Assim que abriu os olhos a primeira coisa que se perguntou foi:

 

“ONDE ESTÁ O PARK CHANYEOL?”.

 

     Chanyeol não havia ouvido nada da declaração do garoto, ele estava ocupado demais pegando um pokémon no trilho do trem. Pela primeira vez na vida SeHun amaldiçoou o jogo, queria que o celular de Park explodisse. Ele tinha acabo de fazer a declaração mais importante de sua vida e o outro não ouviu uma palavra se quer!

 

— SEHUN PEGUEI O PIKACHU! — gritou o outro eufórico.

 

     Chanyeol veio saltitando todo animado até SeHun mostrando na tela de seu celular o Pikachu que havia acabado de capturar. SeHun apenas revirava os olhos.

 

— O que você estava dizendo mesmo Hunnie? — perguntou.

 

— NÃO IMPORTA! — gritou desolado. 

 

— Diz Hunnie. — pediu manhoso.

 

— EU TENHO CÂNCER E VOU MORRER HOJE. VALEU FALOU! — mentiu.

 

— COMO ASSIM!? — 

 

#Flash Back Off#

 

     Essa foi apenas uma das declarações que não deram certo, o pior mesmo foi que Chanyeol não saiu do pé de SeHun naquela noite, queria passar cada segundo restante do tempo com o menor. No outro dia SeHun ainda estava vivinho da Silva e este riu da poker face de Chanyeol.

 

     Teve até mesmo uma declaração que SeHun tentou fazer, eles estavam em uma viagem entre amigos. Estavam hospedados em um belo hotel fazenda, e como esperado, SeHun não conseguiu se declarar. Infelizmente foi interrompido por um bando de galinhas e um BaekHyun atrás delas gritando:

 

“PEGUEM AQUELA GALINHA! ELA ROUBOU MEU DELINEADOR!”.

 

[...]

 

     SeHun, depois de várias declarações mal sucedidas desistiu e assim se passou dois anos. Nesse meio tempo Chanyeol namorou uma menina, e não é preciso dizer que Oh achou disso certo? O moreno disfarçava seu ciúmes com piadinhas sarcásticas. Para a alegria do mais novo o relacionamento não deu certo! E Chanyeol estava livre novamente, pena que não por muito tempo.

 

— Ele é o tipo de chance que eu não posso deixar escapar! — sussurrou para si mesmo.

 

     Depois de dois anos sem mais tentativas, SeHun decidiu tentar de novo. Ele sabia que se não o fizesse poderia se arrepender futuramente, e com certeza choraria o leite derramado dizendo “Se eu tivesse feito algo...”, “Talvez se eu tivesse me declarado tudo poderia ser diferente... ”. Então hoje era o dia, o finalmente. 

 

     SeHun tomou um banho demorado, colocou sua melhor roupa e se banhou no perfume favorito de Chanyeol. Arrumou os fios castanhos e se olhou uma última vez no espelho. Um sorriso divertido enfeitava os finos lábios do moreno que se olhava satisfeito, não tinha como nada dar errado!

 

     Pegou seu celular, carteira e as chaves, saiu do pequeno apartamento e saiu todo feliz para a casa do rapaz de pernas de alicate. Chegou a porta da enorme casa azulada e bateu na mesma, uma, duas, três vezes. Se afastou um pouco da mesma, seu sorriso era de orelha a orelha. SeHun estava um pouco mais confiante de sua declaração, mesmo que suas mãos ainda suassem atrás de suas costas, evidenciando o nervosismo, mesmo sendo pouco ainda era presente.

 

— Yeollie! — chamou o amigo.

 

     Nada de Chanyeol aparecer, o mais novo começou a balançar o corpo de um lado ao outro impaciente. Assim que viu a maçaneta girar seu coração começou a palpitar como louco, Oh já estava pensando se ia desmaiar, assim que a porta se abriu o sorriso do moreno sumiu. Não era Chanyeol, era a Sra. Park.

 

— Olá Sra. Park! — fez uma breve reverência. — O Chanyeol está? — perguntou.

 

     Só quando se levantou percebeu os olhos vermelhos e inchados da mulher a sua frente, algo dentro de si se despedaçou. A mesma soluçou e olhou o rapaz.

 

— O... O Chanyeol está... Está internado... — falou começando a chorar novamente.

 

— Co... Como assim? — gaguejou já sentindo o nó se formar em sua garganta.

 

— Ele sofreu um acidente de carro SeHun. — a mulher respondeu. — Chanyeol estava dirigindo quando um carro desgovernado passou o farol vermelho e acertou em cheio a porta do motorista. —

 

     SeHun perdeu as forças nas pernas e caiu de joelhos, as mãos apoiadas ao chão, ele estava em choque ainda processando a informação que acabará de receber. Não era possível, justo hoje que ele ia se declarar isso aconteceu.

 

— Qual... Qual o estado dele? — perguntou trêmulo.

 

— Ele está em coma. — respondeu a mulher.

 

     Em um ataque de fúria o garoto começou a socar o chão com toda a força, se perguntava por quê? Por que isso estava acontecendo? Era tão injusto! As lágrimas quentes de Oh serpentevam por suas bochechas rosadas. O rapaz se levantou do chão, as mãos toda machucadas, sangrando, mais isso não era importante para ele, a única coisa que lhe importava era Park Chanyeol.

 

     Perguntou a Sra. Park em que hospital o garoto estava e quando obteve resposta saiu correndo, correu mais de dez quadras. Estava desesperado precisava ver Chanyeol. Quando entrou no hospital foi logo a recepção.

 

— Park Chanyeol, em que quarto está? — perguntou.

 

— Park Chanyeol? — perguntou retoricamente, a recepcionista olhou em seu computador. — Quarto 55-A no segundo andar. Mas no momento não pode ir ver ele, o horário de visitas já passou. —

 

     O menor não quis saber se já tinha passado ou não o horário de visitas, ele apenas correu hospital adentro atrás do quarto do maior. Assim que achou adentrou sem cerimônias. Ficou estático a porta quando viu o maior ligado a vários aparelhos, o corpo enfeitado de hematomas e cortes. A respiração de Oh começou a falhar, não queria acreditar no que via. Aquilo não devia passar de um pesadelo, um pesadelo ruim e cruel.

 

— Channie... — disse baixo.

 

     Se aproximou da maca e ficou mais perto do maior, segurou a mão deste e voltou a chorar, chorava como um bebê. Não podia ser... Levou a mão livre a bochecha do outro pintada de roxo e fez uma leve carícia, não demorou nem mais dois minutos para dois seguranças adentrarem o quarto 55-A. SeHun foi arrastado a contra gosto para fora do quarto. Depois teve uma conversa com um dos médicos que estava tratando seu amado, este dissera que Chanyeol tinha passado por uma cirurgia complicada e que precisava descansar.

 

[...]

 

     Duas semanas tinham se passado e nada de Chanyeol acordar, SeHun não saia do lado da maca. O menor sempre se pegava tendo lembranças do maior, do seu sorriso e isso era a única coisa que ainda o mantinha são naquele lugar. Oh não pode deixar de sorrir minimamente ao ter uma lembrança em especial. A primeira vez dele e de Chanyeol. Na verdade, essa era uma lembrança que só SeHun tem pois Chanyeol estava bêbado e não se lembrou de nada no dia seguinte.

 

#Flash Back On#

 

— Yeollie. Não beba tanto, não quero ter que cuidar de um bêbado depois! — resmungou SeHun.

 

— Hunnie, deixa de resmungar que nem meu avô e venha beber comigo. — disse o amigo.

 

— Não muito obrigado, alguém tem lhe estar sóbrio para dirigir. — falou.

 

     O som da festa estava alto, estavam a passar músicas eletrônicas de modo bem aleatório. Podia se ver mais a frente jovens suados se esfregando na pista de dança, o cheiro de álcool e cigarro era o mais marcante na sala, deixando um Oh SeHun enjoado. 

 

     O moreno apenas ficava a observar seu amigo enchendo a cara, uma dose atrás da outra, já estava ficando preocupado com a ideia do amigo entrar em coma alcoólico, o que diria a omma dele caso isso acontecesse? "Então senhora Park, eu deixei seu filho encher a cara e agora ele está em coma", com certeza não seria isso apesar de ser a verdade.

 

     Oh revirava os olhos a cada vez que alguma oferecida se jogava em cima de Chanyeol, sinceramente, já eram aprendizes de putas na cabeça do mais novo. Quando viu Park pegar mais um copo colorido com bebida tirou de sua mão e entornou de uma só vez sentindo a queimação na garganta.

 

     Chan lançou um olhar reprovador para o menor e balbuciou algo a qual Oh não entendeu uma palavra se quer. O maior se aproximou rapidamente prensando o garoto contra uma parede, Oh ficou sem reação e arfou baixo quando seu amigo aproximou mais o seu rosto fazendo possível o menor sentir o hálito fresco de Chanyeol.

 

— Sehunnie, sabia que é feio pegar a bebida dos outros? — perguntou.

 

— Chan, eu.... —

 

— Shiii! — colocou o indicador sobre os lábios finos de Oh e sorriu. 

 

     Park eliminou qualquer distância entre os dois e beijou Sehun, este que ficou estático e com os olhos arregalados por culpa do ato. Os lábios de Chanyeol tinham uma textura macia, diferente do que pensava aquele estava sendo apenas um delicado mover de lábios. Aos poucos o moreno foi cedendo, fechou os olhos e entreabriu os lábios minimamente, isso foi o suficiente para o maior enfiar sua lingua na boca alheia explorando cada canto de sua cavidade bucal.

 

    As mãos grandes apertavam a cintura do moreno, Oh já havia envolvido seus braços envolta do pescoço alheio. O beijo ficava cada vez mais urgente, ambos também começaram a sentir a necessidade de se tocar e assim o fizeram. SeHun começou a acariciar os fios da nuca de Chanyeol, enquanto ele descia suas mãos para a bunda de Oh apertando as duas bandas com vontade. O maior separou o beijo por falta de ar mais logo voltou a atacar o pescoço branquelo do melhor amigo.

 

— Channie~ah. — arfou. 

 

     O mais velho segurou firme nas coxas roliças de Oh e o fez enlaçar as pernas em sua cintura. Espalmou as mãos nas nádegas redondinhas de SeHun e começou a andar por meio da multidão de jovens, mesmo estando um pouco embriagado Chanyeol mantinha uma noção básica de direção e levou o menor certinho para o quarto.

 

— Channie. Por que me trouxe aqui? — perguntou Oh.

 

— A Hunnie, eu quero muito fazer amor com você. — respondeu.

 

     Okay, Park poderia estar embriagado agora mais o simples fato de falar “Fazer amor” ao invés de “Sexo” fazia o coração frágil de SeHun disparar, ele sabia que estava se iludindo, mas... Queria tanto sentir o mais alto. As mãos ágeis de Chanyeol já tiravam a blusa de SeHun, o mais novo apenas ajudava no que era necessário. Os lábios do mais velho se colaram novamente aos seus de forma necessitada.

 

     Park já estava com as mãos na barra da calça de SeHun e não fez cerimônia para tira-la, o mais novo corava por estar semi nu. Ao ver aquele corpo branquelo só de boxer o mais velho salivou em desejo.

 

— Meu Deus Hunnie! Você tem um corpo tão gostoso. — falou.

 

     Os carnudos de Chanyeol se colaram no pescoço leitoso, o corpo magro estava deitado de pernas abertas e o mais velho encaixado entre elas e simulando penetrações fazendo o garoto arfar em desejo, ele queria, queria muito tem o membro do outro lhe fodendo gostosamente.

 

     Chanyeol se deleitava com a extensão de pele do outro, aquele cheiro tão típico de sabonete e morangos que exalava do mais novo, era viciante e dopava todos os sentidos de Park. Sua língua dançava pela pele exposta, seus dentes ora ou outra mordiam com força marcando o garoto. Sua destra apertava a nádega de SeHun com força, com desejo.

 

— Chan... Eu... Eu quero... Você. — implorou choroso.

 

— Tudo ao seu tempo baby. — falou para o outro.

 

     O mais velho se distanciou um pouco e tirou a camisa que trajava fazendo o garoto salivar, o moreno tinha um abdômen definido, ombros largos... Tão sexy! Chanyeol arrancou a última peça de pano que cobria o corpo de Oh, sorriu amplo ao ver que o membro do garoto já estava duro, implorando por atenção.

 

— Você se excita tão rápido Hunnie. — falou o garoto.

 

     Chan segurou o membro alheio e iniciou uma masturbação lenta, lambeu os lábios ao ver as expressões que SeHun fazia. Park se abaixou e deu uma lambidela na fenda do garoto que arqueou as costas em prazer, não demorou para que o membro já estivesse dentro da boca do mais alto.

 

— ...Hum Chan... — gemeu.

 

     O maior fazia os movimentos de vai e vem com maestria, sua língua brincava pelo falo. Oh segurava firme os lençóis, estava a delirar com aquilo. Passado alguns minutos Chanyeol parou, se levantou da cama e abaixou as calças junto da boxer, seu membro gotejava o pré gozo. O rapaz deitou na cama e fez um sinal para que SeHun sentasse em seu colo e assim o mais novo fez.

 

     Deixou uma perna de cada lado do corpo dele e encaixou o pênis lubrificado de pré gozo em sua entrada, foi sentando aos poucos até possuir todo o membro dentro de si, um gemido de prazer escapou de seus lábios. Oh colocou as mãos no ombro do maior e o sentiu colocar as mãos em suas bandas separando mais uma da outra.

 

     Timidamente o menor começou a cavalgar sobre o maior, os gemidos soprados saiam e se misturavam aos gemidos roucos de Chanyeol, conforme os segundos foram passando SeHun perdeu a vergonha e começou a ‘quicar loucamente sobre a ereção do outro.

 

— Tão apertado Hunnie~ — comentou o outro.

 

     O mais novo agora rebolava, era evidente a êxtase que ele se encontrava por finalmente, estar a sentir Chanyeol. Era melhor do que qualquer qualquer coisa que pudesse imaginar. Os dois não se preocuparam em trocar as posições, daquele jeito estava muito bom para ambos, ainda mais agora que Chanyeol impulsionava a pélvis para cima acertando com facilidade a próstata de SeHun.

 

— Yeollie~ah! — gemeu excitado.

 

     O outro conseguiu acertar a próstata do amigo mais algumas vezes fazendo este gozar em seus abdômens. Seu interior se contraiu por inteiro esmagando o membro de Chanyeol sem dó levando o mais velho ao delírio. Park deu mais algumas estocadas e finalmente se desfez em jatos no interior de Oh. Os dois estavam a aproveitar o orgasmo, apesar de ter sido apenas uma foda rápida, tinha sido incrível.

 

     Sem se desconectar de Park, SeHun deitou em seu peitoral e fechou os olhos ofegando. Chanyeol por sua vez abraçou firmemente a cintura fina do garoto e fechou os olhos caindo no sono imediatamente.

 

— Eu te amo. — disse mais logo riu ao ver que outro já dormia, talvez fosse melhor assim.

 

#Flash Back Off#

 

     Na manhã daquele dia SeHun tomou uma rápida ducha, e antes de ir embora selou seus lábios ao do maior em um selinho, sentindo por uma última vez aquele textura macia. E assim foi embora deixando Chanyeol lá, dormindo. Saiu de seus pensamentos assim que ouviu uma voz doce lhe chamar e uma mão pousar em seu ombro, olhou para trás e viu a Sra. Park.

 

— SeHun, acho melhor ir para casa, tomar um banho, comer e descansar. — ponderou. — Você já está aqui a duas semanas, não come nem dorme direito. —

 

— Mais se ele acordar e eu não estiver aqui? — perguntou.

 

— Aí eu irei te ligar. — sorriu a senhora.

 

     O rapaz de cabelos escuros suspirou pesadamente, ela tinha razão, ele precisava de um bom descanso. Olhou uma última vez para Chan, voltou a atenção a mulher e concordou silenciosamente.

 

—Eu vou, mais se ele acordar promete que irá me ligar o mais rápido possível?! — perguntou.

 

— Prometo Hunnie, agora vai descansar. — ordenou.

 

     SeHun saiu do leito do hospital, pegou um táxi e foi para a casa. Chegando na mesma a primeira coisa que fez foi se empanturrar de besteiras, logo após tomou um longo, demorado e merecido banho para então cair na cama. Não tardou para dormir. Sua aparência estava horrível, estava mais magro, com enormes bolsas roxas embaixo das vistas, o rosto abatido e cansado. Um desleixo.

 

[...]

 

     O despertador começou a tocar, o barulho estridente do mesmo enchia o cômodo que poderia ser considerado vazio se não fosse pela cama e a cômoda. O garoto se levantou em pulo, teria sido um pesadelo? Chanyeol estava bem? Oh correu até o celular e discou o número da Sra. Park.

 

— Alô? — uma voz cansada disse do outro lado da linha.

 

— Sra. Park! O Channie está bem? — perguntou esbaforido.

 

— Ele ainda não acordou SeHun... Continua em coma. — respondeu sem ânimo.

 

— Ah... Daqui trinta minutos estarei aí! — disse e então desligou o celular.

 

     Então realmente não tinha sido um sonho... SeHun se encontrava desolado. Sem vontade se arrastou para o banheiro, tomou uma rápida ducha. Colocou uma roupa qualquer e foi a cozinha, mesmo sem fome se forçou a comer ao menos uma fatia de pão com café. Pegou tudo que era necessário e saiu de casa rumando ao hospital ao qual seu amado estava internado.

 

“Vai dar tudo certo! Já já Chanyeol acorda.”, repetia essa frase em sua mente numa tentativa vã de se convencer. 

 

[…]

 

     E novamente lá estava SeHun ao lado de Park. Já tinha se passado um ano e o maior não acordava, as expectativas dele acordar era de 30% mas mesmo assim, Oh continuava a visita-lo. Todos os dias, nos fins de semana dormia no hospital. O rapaz mais novo até fez uma coisa que nunca pensou que aconteceria, ele rezou. Por mais que não quisesse admitir SeHun sabia… Sabia que o mais velho nunca mais ia acordar, ele apenas não aceitava.

 

— Chan… Lembra daquela vez que nós éramos crianças e decidimos fugir? — perguntou mesmo sabendo que o outro não lhe responderia. — Foi tão engraçado quando sua mãe nos pegou e te puxou pelas orelhas. — riu.

 

     Os olhos do garoto já estavam marejados, relembrar tais memórias tão boas e saber que talvez não posso criar mais o dilacerava.

 

— Você não pode me deixar Hyung! — disse começando a chorar. — Não pode! —

 

     Pegou na destra de Chanyeol e começou a acariciar as costas da mão do rapaz com o polegar, seus dentes branquinhos mordiam o inferior para que não chorasse. Um embolo se fazia presente em sua garganta, agora ele pensava, teve tantas oportunidades… Tantas oportunidades para dizer que amava o mais velho! E o que ele fez? Desperdiçou cada uma delas.

 

— Acha que estou sendo egoísta em não te deixar ir? — perguntou retoricamente, ele sabia que sim já que o outro estava “vivo” a base de aparelhos. — Chanyeol, a alguns meses eu comecei a sentir algo por você, eu não sabia explicar o que era. Pensei que era uma daquelas paixões passageiras, mais com o passar do tempo só aumentou! Eu não sabia como lidar com isso, é um sentimento tão novo… Eu tentei, juro que tentei me declarar para você, mas sempre dava algo errado, sempre. — pausou.

 

     O moreno estava com um fio de voz praticamente, segurava as lágrimas, não queria chorar, não podia. Uma ou outra sempre escapava, era inevitável. Os olhos de SeHun se focaram no rosto sereno de Chanyeol e um mínimo sorriso enfeitou seus lábios.

 

— Agora veja, aqui estamos nós. Você em coma e eu aqui, apenas a te observar…. Chanyeol por favor, não me deixe, eu te amo! Para ser sincero, sempre te amei, só não quis aceitar. Eu sou dependente do seu sorriso, sou dependente do seu humor, histórias e brincadeiras. Você é minha droga, se você partir, eu morrerei junto de ti. Por favor, não vá. Eu te amo, te amo, te amo! Eu devia ter falado isso antes… Devia… Ter falado antes! — disse e começou a chorar descontroladamente.

 

     Se ele não tivesse sido tão fraco… SeHun sentiu um aperto em sua mão, seu coração começou a disparar. Não poderia ser possível, Chanyeol estava acordando? Se levantou em um pulo da cadeira que estava e continuou a segurar a mão quente do outro. Viu um pequeno sorriso aparecer no rosto de Chanyeol, parecia um misto de dor e alegria. 

 

— Channie… Eu te amo! — disse em tom baixo para apenas o outro ouvir.

 

     Uma pequena lágrima escorreu dos olhos de Park, o aperto na mão de SeHun sumiu e então aconteceu… Os aparelhos começaram a apitar. Oh olhou ainda estático para a máquina vendo uma linha reta na mesma, não havia mais batidas cardíacas. No mesmo momento o coração do mais novo se quebrou e foi como se ele tivesse morrido junto de seu amado. Não tinha forças de chamar por ninguém, continuava estático deixando apenas que as lágrimas corressem livremente serpenteando pelas bochechas de SeHun.

 

— Não. Não. — era a única coisa que repetia.

 

     Era oficial, Park Chanyeol havia mesmo morrido.

 

[…]

 

     Já fazia uma semana desde o velório do mais velho. SeHun vivia sua vida no automático, seus sorrisos não se eram mais vistos, virou uma pessoa sem expressão, agora nem falava muito. O que o matava era: Ele não sabia se o que sentia por Chanyeol era correspondido, aquilo o corroía por dentro.

 

     O que SeHun não sabia e que nunca irá saber era que no dia da festa, Chanyeol não estava verdadeiramente bêbado, ele pegava as bebidas e as despejava em um lugar qualquer sem que ninguém visse. E naquela noite depois da rápida foda, assim que Oh dormiu, Chan cantou uma música e disse a frase que SeHun nunca terá a oportunidade de ouvir.

 

“Te amo Hunnie”.


Notas Finais


Bem se gostaram favoritem e comentem ^^
Aliás agradeço a @KpopperPanda pela capa, realmente gostei muito :3


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