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História Eu amo você, Alice. - Conversas.


Escrita por: MyloveDurm

Notas do Autor


obs: sou péssima em nomear capítulos, rsrs.

Capítulo 2 - Conversas.


Fanfic / Fanfiction Eu amo você, Alice. - Conversas.

  Como de costume, passo na casa de Alice para irmos juntos a escola. A castanha está sentada na escadinha que dá acesso a porta de casa. Assim que ela me avista ela se levanta e caminha na minha direção. Está fazendo um calor de 28 graus e ela está usando uma blusa de manga longa.

-Está doente? -Indago enquanto seguro a manga de sua blusa.

-É para proteger do sol. -Responde Alice puxando seu braço para longe de minha mão.

-Mesmo? Não está escondendo nada? -Questiono em quanto tento manter contato visual.

-Anda logo, Cantrell. Vamos chegar atrasados na aula. - Alice começa a andar e logo a sigo.

         Durante todo o período de aula tentei fazer a castanha tirar a blusa longa, mas ela se esquivava sempre com êxito. Mas algo me diz que ela está escondendo algo. Na hora do almoço eu derrubo meu suco propositalmente sobre sua camiseta, mas mesmo assim ela não tirou a blusa.

       Já na volta para casa, impaciente, puxei a manga de sua camisa e me assustei com o que vi. Seu braço estava repleto de marcas vermelhas e algumas já roxas, Alice não esboçou nenhuma reação.

-O que foi isto? -Pergunto gentilmente.

-Eu cair da escada. -Responde Alice sem olhar para mim.

-A sua casa não tem escadas. -Rebato, tentando manter a calma.

-Foi na casa da minha tia, estava ajudando ela na mudança. -Diz Alice com confiança na voz, mas ainda sinto que ela está mentindo.

-Você fez isto consigo mesmo? -Questiono ainda olhando para as marcas no braço da castanha.

-Olha Jerry, tenho que ir. -Alice puxa seu braço e entra em sua casa batendo a porta com força.

      Caminho para casa preso em meus pensamentos. É difícil acreditar que a doce e gentil Alice se transformou numa garota fria e amargurada.

      Assim que entro em casa sou recebido aos beijos pela minha adorável mãe.

-E como está a sua amiga?

-Ela está mal, mãe. E pior, acha que ela está se machucando de propósito. -Respondo em quando abraço forte minha mãe.

-Ela está passando uma fase difícil, filho.

-Eu queria ajudá-la.

-Você pode, querido. Fique ao lado dela, mesmo que ela lhe expulse. Ela precisa saber que tem um amigo.

-Tem razão mamãe. Vou fazer o trabalho da escola e depois vou tocar para ela. -Finalizo enchendo minha mãe de beijos.

      Vou para meu quarto, abro a mochila e jogo os livros e o caderno sobre a cama, me sento no chão e começo a fazer o trabalho de história. Depois de um tempo, empurro o caderno e os livros para longe, pego meu violão o coloco na capa e o coloco no ombro. Assim que saio do quarto sinto o cheiro de torta de frango.

-Toma filho. Leva para a sua amiga.

      Pego a torta de frango caseira da minha mãe e vou andando em direção a casa da castanha. Ela mora duas ruas acima da minha. Em quanto caminho sozinho, tento pensar como a Alice está se sentindo agora, a jovem deve estar péssima. Realmente espero que eu possa ajudá-la a superar esta fase difícil.

          Assim que chego em frente a sua casa escuto alguns gritos. Fico assustado quando percebo que os gritos vem da casa de Alice e que sua voz está entre os berros. Rapidamente me aproximo da porta e tento abri-la, está trancada e colocaram uma fechadura melhor. Então me viro e olho pela janela da sala. Vejo Alice de costas para mim e seu pai a sua frente. Os dois gritavam um com outro, consegui entender algumas partes da discussão.

-A culpa é sua, você foi uma filha imprestável. -Grita seu pai furioso.

-Não tenho culpa, eu não tenho culpa. -Grita Alice entre o choro.

       Tento chamar a atenção dos dois, mas ele extremamente focados na discussão. Tirou a alça da capa do meu violão do ombro e o coloco no chão encostado na parede e coloco a vasilha com a torta de frango por cima da capa. Quando volto a olhar pela janela, tenho a triste visão de ver o pai de Alice bater nela. Ele desfere um forte tapa no rosto da garota e em seguida segura firme com forças seus braços.

      Isto foi demais para mim. Minha mãe me ensinou a nunca levantar a mão para uma dama e não ficar de braços cruzados em quanto uma mulher indefesa apanha. Pego uma jarro de planta e jogo sobre a janela, a espatifando em vários pedaços.

     Os dois olham assustados em minha direção. O pai de Alice rapidamente solta seus braços e a castanha sorrir levemente para mim. Ela caminha em minha direção a abre a porta da casa.

-Obrigada Jerry. -Agradece a castanha dando um beijo na minha bochecha.

-As marcas do seu braço, foi feita por ele? -Pergunto sem tirar os olhos do rosto da castanha.

-Ele só está numa fase ruim. -Diz Alice sentando-se na escada em frente a sua casa.

-Isto não é justificativa para o que ele fez. Isto é violência doméstica. Não há justificativa para este ato, Alice. -Sento-me ao seu lado.

-Quando a poeira abaixar, ele vai parar com isto. -Sussurra Alice.

-Este é seu plano? Apanhar de graça até a raiva dele passar? -Indago en quanto tento segurar minha raiva.

-Eu lhe falei qual o meu plano, Jerry. Ainda o mantenho. -Responde a castanha encarando seus pés.

-Ainda com está ideia boba? Com isso não se brinca, garota. -Digo zangado com a Alice.

-Não estou brincando. -Diz Alice olhando em meus olhos.

-Você vai desistir desta ideia. Eu sei disso. Agora que tal comermos uma torta de frango e tocar um pouco? -Sugiro com um grande sorriso estampado no rosto.

       Coloco novamente meu violão sobre o ombro e entrego a vasilha com a torta para a Alice e de mãos dadas fomos caminhando até o parque mais próximo. Sentamos debaixo de uma arvore e ficamos de frente ao parquinho infantil, aonde várias crianças se divertem e seus pais os seguem desesperados, com medo que seus filhos se machuquem. Alguns anos atrás, Alice e eu brincávamos neste parquinho, fazíamos competições para ver que pulava mais alto só balanço, quem conseguia segurar o outro por mais tempo mo alto com a gangorra,.entre outras brincadeiras.

       Agora estamos sentados em frente ao parquinho, com 18 anos na cara cada um de nós. A vida podia der sempre doce e gentil como na infância. Mas a vida está longe de ser um mar de rosas. E a pobre Alice está sentindo isto na pele.

      A castanha começa a saborear a torta, eu tiro meu violão da capa e começo a tocar alguns acordes, logo começo a cantar uma linda melodia, que é acompanhada por Alice.

-Você tem uma bela voz e toca bem. Tenho certeza que vai montar uma banda de sucesso. -Diz Alice abrindo um sorriso, cujo não o via desde que tudo começou.

-E eu prometo que lhe levarei em todos os shows. Que queira ir, claro. -Digo sorrindo de volta para ela.

-Eu gostaria, mas não chegarei a ver sua banda. Mas lhe desejo toda a sorte do mundo. -Diz Alice ainda com o belo sorriso no rosto.

-Não fala isto, Alice. Você vai estar lá sim. E eu escreverei uma música para você. -Afirmo sorrindo de volta para a castanha.

-Jerry. Prometa-me que independente do que aconteça este ano, que você vai seguir teus sonhos, vai montar um banda de rock e vai escrever belas canções  e rodar o mundo para apresentar o teu talento. Promete?- Pergunta Alice sem piscar os olhos em quanto me observa.

-Prometo. E você promete que vai desistir deste plano maluco e se tornar uma pintura famosa e viajar comigo e com minha banda sempre que possível? -pergunto sorrindo de maneira travessa.

-Não, não prometo. -Diz Alice apontando para o violão. -Poderia tocar? - Pergunta a castanha sorrindo para mim.

         Assinto que sim, pego o violão e começo a dedilhar alguns acordes. Alice fecha os olhos e começa a cantar a sua música favorita, stand be me do Ben E. king. Observi cada pequeno detalhe do doce e meigo rosto  de Alice, ela linda. Fecho os olhos também e aprecio a música. Logo escuto risada gostosa e contagiante de se ouvir. Abro os olhos e me deparo com Alice gargalhando sozinha.

-Minha voz é horrível. Ainda bem que o musicista aqui é você. -Diz Alice ainda sorrindo.

-Não está tão mal assim, melhorou muito de uns anos para cá. -Brinco com a castanha.

-Na verdade, eu canto bem, muito bem, mas como não quero te humilhar com meu talento, eu finjo cantar mal. -Retruca Alice ainda gargalhando.

-Um gato rouco e desafinado canta melhor que você. -Rebato começando a rir junto com ela.

-Seu cabeludo de meia tigela. - Alice desfere um tapa fraco em minha perna e eu apenas reviro os olhos. -Eu gosto muito do seu cabelo, Jerry. -Alice se levanta e se aproxima mais de mim, ela senta ao meu lado e começa a brincar com algumas mechas do meu cabelo.

-Olha a inveja, Lice. -Digo brincando.

-Quando você estiver dormindo, vou cortar seu cabelo, lhe deixarei careca. -Alice imita uma risada maléfica e imita uma tesoura com sua mão.

-Que maldade. -Finjo indignação e a castanha rir do meu ato.

        Ela continua a brincar com meus cabelos e eu apenas aprecio seu  carinho, em qjanto arranho alguns acordes no violão.

-Está ficando tarde, tenho que ir para casa fazer a janta do meu pai. -Alice beija a minha bochecha e se levanta.

-Você ainda vai voltar para aquela casa?. Vem morar comigo. -Sugesto para a castanha.

-Ele é minha única família. Precisamos passar por isto juntos. -Diz Alice pegando mais um pedaço de torta e pegando a direção para a sua casa.

     Pego o caderno de canções de dentro da capa do violão e começo a rabiscar alguns versos. Irei escrever uma música para Alice. E ela tem que ser perfeita, como a pequena castanha.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!!


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