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História Eu caminho sempre com você - Capítulo Onze


Escrita por: SessRin

Capítulo 11 - Capítulo Onze


Todos já se encontravam à mesa. Aguardavam os recém-casados chegarem, para começarem a comer. Alguns minutos depois, os dois apareceram.

– Bom dia! – Rin estava radiante, com um lindo sorriso no rosto.

– Bom dia! – Todos responderam, em uníssono.

Inuyasha sorriu travesso para Sesshoumaru, que imediatamente lançou um olhar mortal para o irmão.

– Não ouse latir uma só palavra, Inuyasha. – Avisou.

– Mas eu ainda nem comecei, Sesshoumaru! – Debochou.

– Vamos comer! Estou morrendo de fome, e meu bebê também! – Kagome interrompeu, antes que uma discussão começasse.

~*~

Depois de comerem muito bem, as mulheres saíram para caminhar juntas pelo lindo e enorme jardim do castelo. Sango deixou as crianças aos cuidados de Miroku, que estava sofrendo com uma irritante ressaca, que piorava ainda mais com os gritos estridentes de seus filhos.

– Dê um jeito nesses pirralhos imediatamente, monge! – Jaken, também de ressaca, gritou.

– Estou tentando, estou tentando! – Miroku estava quase chorando de desespero, pois seus filhos não paravam de correr, gritar e apertar Shippou e Kirara.

Sesshoumaru caminhou para fora do castelo, e Inuyasha foi atrás do irmão, a fim de perturbá-lo um pouco mais. Chegaram em uma espécie de campo de batalha, e o dai-youkai sacou a Bakusaiga.

– Mostre-me o quanto evoluiu, Inuyasha. – Desafiou o irmão para um treino com suas espadas.

Os dois testaram seus poderes, apenas para medir suas forças, sem hostilidades ou ressentimentos.

Enquanto isso... Rin, Satori, Kagome, Sango e Kaede passeavam pelo jardim do castelo.

– E então, Rin... meu filho cuidou bem de você? – Satori perguntou sem nenhuma cerimônia, com um olhar travesso.

Rin corou e ficou muda. As outras mulheres também olharam para ela, aguardando a resposta.

– Ah, vamos, Rin! Desembucha! Estamos em família, aqui. – Kagome não se aguentava de curiosidade.

– Sim... ele foi um perfeito cavalheiro, muito gentil e carinhoso comigo. – Respondeu, extremamente envergonhada. Mas sabia que se não falasse nada, não a deixariam em paz, até que respondesse.

– Ah, que lindos! O Sesshoumaru te ama tanto! Eu sabia que ia dar tudo certo! – Os olhos de Kagome brilharam e suas bochechas coraram.

– Vocês tiveram aquela conversa sobre filhos? – Kaede perguntou.

– Ainda não... eu não tive coragem... – Rin abaixou a cabeça.

– Que história é essa? – Satori perguntou.

– Senhora Satori... é que... eu não sei se o Sesshoumaru quer ter um filho hanyou...

– Entendo... – Satori ficou um pouco desapontada, pois estava sonhando com seu neto hanyou com orelhinhas de cachorro. – Converse com ele o quanto antes... não fique vivendo com essa dúvida.

– Ela está certa, Rin! Mas sugiro que você o deixe bem relaxado antes de começar esse tipo de conversa, se é que me entende... – Sango piscou o olho.

Rin ficou extremamente vermelha.

– Deixem a minha menina em paz... ela irá conversar com o Sesshoumaru, quando se sentir preparada! – Kaede disse, apoiando a mão no ombro de Rin.

~*~

– Você é traiçoeiro, Sesshoumaru! – Inuyasha gritou, quando se viu derrotado pelo irmão.

– Pare de choramingar, Inuyasha! Eu treinei minha espada durante esses anos. Se você relaxou e se tornou um fraco, a culpa não é minha.

– Keh! Apenas não tenho alguém para treinar comigo de igual pra igual! – Empinou o nariz, tentando se justificar sem perder a pose.

– Sempre treinei por conta própria, isto nunca foi um problema. Porém, seria interessante ter um adversário que chegasse à um nível aceitável para treinar comigo, por isso eu lhe trouxe aqui.

– Ah, então quer dizer que finalmente está reconhecendo o meu valor, querido irmão?! – Inuyasha perguntou, sarcástico.

– Apenas estou propondo que seja meu adversário de treinamento. Mesmo sendo um patife, você pode me ser útil, pois tem o sangue do nosso pai correndo pelas suas veias. – Foi o mais perto que Sesshoumaru chegou de admitir que seu irmão também era poderoso.

– Hum... – Inuyasha pensou um pouco na proposta. – Tudo bem, eu virei aqui de vez em quando, para treinar com você... afinal, minha família vai aumentar, e eu preciso ficar mais forte para protegê-los.

~*~

Mais tarde, naquele dia... todos já estavam prontos para voltar ao vilarejo.

– Voltem logo para nos visitar! Esperarei por vocês! – Rin estava com os olhos marejados, por ter que se despedir dos amigos.

– Voltaremos mais rápido do que imagina, pirralha! A partir de agora, Sesshoumaru e eu iremos treinar juntos.

– Só espero que não matem um ao outro... – Kagome suspirou.

– Este Sesshoumaru não irá prometer nada. – Falou sério, mas ninguém de fato acreditou na declaração, e todos acabaram rindo.

– Vovó Kaede, muito obrigada por tudo! Irei visitá-la em breve! – Rin abraçou a velha sacerdotisa.

– Eu lhe aguardarei ansiosa, minha menina!

– Que vocês dois sejam muito felizes! – Sango e Miroku disseram, enquanto abraçavam Rin.

– Logo nós voltaremos! – Kagome abraçou a amiga. – Tchau, cunhadinho! Cuide bem da Rin, ou eu purifico você, entendeu?!

– Hm. – Sesshoumaru resmungou e virou o rosto.

Quando Tanuki chegou, Kaede, Sango, Miroku e os filhos subiram nele. Inuyasha, Kagome e Shippou montaram em Kirara.

– Até mais! – Todos acenaram, enquanto se afastavam do castelo.

– Bom, eu também já vou... preciso voltar ao meu castelo.

– Mas já, Senhora Satori? – Rin se entristeceu ainda mais.

– Sim, mas você pode me visitar sempre que quiser... e eu também virei vê-la! Não deixe de fazer o que eu lhe disse... mas antes, não se esqueça de deixá-lo de bom humor. – Satori abraçou Rin e sussurrou no ouvido dela.

– Sim, senhora! – Respondeu, corada.

Sesshoumaru ouviu perfeitamente o que sua mãe sussurrou e levantou uma sobrancelha para ela, que percebeu a reação do filho e sorriu ironicamente para ele.

Satori saiu voando, e logo sumiu por dentro das nuvens, enquanto Rin a observava.

– Vamos entrar, Rin.

– Vamos! – Sorriu.

~*~

Alguns dias depois, estavam mais íntimos do que nunca... tanto na cama, quanto fora dela. Já se sentiam completamente à vontade, durante os momentos de intimidade.

Rin decidiu ousar pela primeira vez, e se sentou delicadamente sobre o abdômen de Sesshoumaru. O youkai sorriu sensualmente, permitindo que sua humana continuasse o que pretendia fazer. Ela desfez o laço de seu próprio kimono e o abriu, revelando-se para ele, que imediatamente passou as mãos pelos seios, cintura e quadril dela.

Podia sentir a ereção dele tocar suas nádegas, ainda por baixo das roupas. Inclinou-se para beijá-lo, enquanto desamarrava o laço do obi. Abriu a yukata e acariciou o peitoral e abdômen fortes. Em seguida, removeu a hakama e com uma das mãos, o tocou delicadamente.

– Sesshoumaru, eu quero... tentar...

– Você não precisa fazer isso, Rin. – Estava muito excitado, mas sabia que sua esposa ainda era tímida, embora já estivesse bem mais confiante do que antes.

Mesmo assim, ela quis seguir em frente... o envolveu com seus lábios e o sugou, lentamente. Ele fechou os olhos e se deixou levar pelo enorme prazer que sua fêmea estava lhe proporcionando. Ela estimulou a base com a mão e sugou a ponta... percorreu todo o comprimento com a língua e voltou a introduzi-lo na boca.

Sesshoumaru estava apreciando extremamente a experiência que Rin estava lhe proporcionando, mas sabia que sua esposa ansiava por tê-lo dentro de si, urgentemente... e ele compartilhava do mesmo desejo. Com sua mão, delicadamente, levantou o queixo dela, fazendo com que o olhasse diretamente, e nada precisou ser dito. Ela deslizou sobre o corpo dele, beijando-o por todas as partes, indo de encontro à sua boca. O youkai estava apreciando deixá-la no comando, pois mesmo tímida, estava determinada, e isso a tornava ainda mais sensual aos olhos dele.

Rin o posicionou em sua entrada e sentou-se, lentamente. Os dois arfaram de prazer com o contato. Apoiou as mãos sobre o peito dele e começou a se movimentar para cima e para baixo.

Admirou sua linda fêmea movimentar-se sensualmente por cima de seu corpo, enquanto lhe dava e recebia todo aquele prazer. Tocou e massageou os seios, as coxas e nádegas macias, atiçando ainda mais o desejo de ambos.

Ela continuou por longos minutos... até que finalmente chegou ao seu ápice, inclinou a cabeça para trás e deixou um gemido forte escapar. Em seguida, inclinou-se para a frente e beijou Sesshoumaru, que a segurou pelo quadril e continuou a movimentar o seu próprio, enquanto a beijava lascivamente. Investiu mais algumas vezes, retirou-se de dentro dela, e liberou seu prazer.

A humana aconchegou-se ao corpo de seu youkai, apoiando-se no peitoral dele, e os dois relaxaram. Ele a envolveu protetoramente com os braços e a beijou na testa. Ficaram naquela posição por alguns minutos, sem falar nada, apenas ouvindo as batidas de seus corações.

Rin estava pensando em como começaria a conversa. Já havia notado que há alguns dias, Sesshoumaru estava evitando derramar-se dentro dela. Isso significava que ela estava fértil, ele sabia, e não pretendia engravidá-la.

– ...Sesshoumaru...

 – Diga.

– Você... pensa em... algum dia ter um herdeiro?... Comigo? – O coração dela acelerou, por medo da resposta.

– ...E com quem mais eu teria?

Arregalou os olhos e levantou a cabeça para encará-lo. Estava incrédula com o que acabara de ouvir.

– Não se importa que nosso filho seja um hanyou? Você não irá... desprezá-lo?

– Jamais desprezarei um ser que tenha os nossos sangues correndo pelas veias. Não pense mais coisas tão tolas ao meu respeito.

Rin ficou boquiaberta ao ouvir as palavras de Sesshoumaru, chegando a perder a fala por um breve momento.

– Mas, você... está evitando, não está?

– Apenas por enquanto.

– Desculpe-me por ter duvidado de você, eu fui uma tola! Estou tão feliz e aliviada por saber disso! Sei que terei uma vida curta em comparação à sua, por isso, quero mais do que tudo lhe dar ao menos um herdeiro, uma companhia... para que você não se sinta solitário, depois que eu partir deste mundo...

As palavras “vida curta” e “partir deste mundo” atingiram Sesshoumaru tão violentamente quanto um forte golpe de espada no peito. Não queria, não podia, deixá-la partir mais uma vez... bem como assistir a vida dela se esvair aos poucos, enquanto ele nada poderia fazer.

Há algum tempo estava pesquisando, em segredo, métodos para estender, e até mesmo eternizar a vida humana, e estava disposto a conseguir isso para que Rin pudesse viver ao seu lado, para sempre.

Depois do breve baque, ele se recompôs.

– Tola... não permitirei que parta deste mundo, novamente.

– Sesshoumaru... eu sei que a Tenseiga não poderá me trazer de volta, mais uma vez...

– Não estou falando sobre a Tenseiga. Resolveremos isto de outro modo.

– De outro modo? Mas, qual?

– Confie neste Sesshoumaru.



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