1. Spirit Fanfics >
  2. Eu depois de você >
  3. Capítulo doze

História Eu depois de você - Capítulo doze


Escrita por: MissAtomicBomb_

Notas do Autor


Oi, como vocês estão?
Primeiramente, não vou desistir dessa fanfic, porque na minha opinião, se eu não terminar uma simples fanfic, eu nunca conseguirei ser uma escritora, um dia.
Segundamente: Preciso perguntar uma coisa: O que tá acontecendo? Sério, porque eu achava que meu notebook tava com problema e só depois descobri que eu tinha que comprar um carregador novo e comprei. Aí eu venho aqui e posto capítulo e vocês nem aparecem para dizer o que estão achando. Não que eu esteja mendigando comentários, mas se vocês estão lendo, não custa nada aparecerem pelo menos pra dizer que essa história tá uma droga. Gostando ou não gostando, por favor, conversem comigo. Acho que muitas de vocês também escrevem seja aqui, no Wattpad ou no Nyah, então, me entendem quando eu digo que escrever para fantasmas é uma fuck sacanagem.
Enfim, espero que me entendam. De qualquer forma, a fic vai continuar.

Capítulo 13 - Capítulo doze


Camilla

 

 

Observei atentamente ao redor do quarto, numa tentativa de conferir se tinha pegado todas as minhas coisas. Há uns dois dias, eu havia resolvido voltar para casa mais cedo e não havia avisado nada para Benjamin. Louisa, numa maneira atrapalhada, tentou pedir-me para ficar, mas eu não queria, não podia. Ben era uma versão física de Will, só que, apenas um garoto que se você der atenção o suficiente, ele deixa você entrar no mundo dele. Eu não estava acostumada com isso. Eu não sabia o que era sair com um adolescente porque ele queria a sua presença e não porque ele dependia dos seus cuidados. Ben foi a mehor coisa que me aconteceu, definitivamente. 

— Bom, estou pronta! — falei, um pouco nervosa, enquanto andava pelo corredor.

Consegui ouvir um suspiro vindo da sala.

— Você não precisa ir hoje, já conversamos sobre isso, lembra? — Louisa disse, já me encarando, enquanto eu colocava as malas no canto da sala.

Vianney, surgiu logo em seguida, com uma quantidade forte de perfume. Tossi um pouco. E ele me olhou como se estivesse desculpando-se.

— Vou ter que dar uma saída — ele beijou a testa de Louisa, a deixando no sentada no sofá e depois apertou o meu ombro.

Quando ele se foi, encarei a mulher que estava na minha frente. Havia mudado bastante, quer dizer, menos o fato das roupas coloridas. Mas eu tinha que adimitir que havia um certo tipo de elegância naquilo. Uma elegância que escondia um pouco da sua antiga personalidade. Ela me encarou também.

— Você não é assim — falei e sentei ao seu lado.

Ela balançou a cabeça, parecendo confusa.

— Você nunca pareceu o tipo de mãe rígida.

Ela levantou-se do sofá e começou a gesticular enquanto falava.

— Você é avó dele. É normal mimá-lo, duvido que faria com o Will o que faz com ele. 

Algo pesado tomou conta dos meus sentimentos, ela não tinha o direito de achar que podia saber sobre a minha maternidade.

— Você não vê o Will em Ben? — cruzei uma perna na outa. — Deveria ser grata por ter tido a oportunidade de tê-lo em sua vida, a oportunidade de ver alguém parecido com o homem que você amava. 

Um brilho úmido surgiu nos olhos de Louisa e ela relutante abriu a boca.

— Eu ainda o amo e não posso viver toda a minha vida procurando por um rostinho igual ao dele — ela passou a costa da mão no olho e depois, com as duas na cintura, olhou para o teto.

Eu teria que concordar, talvez esse tenha sido o verdadeiro motivo para a minha partida antencipada. Eu ainda não sabia lidar com o fato de ter alguém parecido com o meu filho perto de mim. Eu amava Benjamin, mas seu rosto me machucava, às vezes. Principalmente, quando ele chamava Louisa de mãe, pois sempre achava que era Will me chamando. 

— Por favor, só seja mais tolerante com Benjamin. Ele esta fazendo um ótimo trabalho e já se arrependeu do que fez. 

Ela me lançou um olhar compreensivo e assentiu levemente com a cabeça.

— Espero que o deixe ir para a Ingaterra no final do ano, se não, eu voltarei e terei uma conversa sincera com o meu neto — levantei-me e Louisa cobriu os olhos com as mãos, impaciente.

Quando ela tentou replicar, ouvimos um som de chaves na porta e em seguida, Benjamin já estava conosco. Ela mudou de assunto e se dirigiu ao filho.

— Como está o Marcus, querido? — Louisa o abraçou e Ben retribuiu.

Sorri quando meu olhar encontrou o dele e meu neto retribuiu com um largo sorriso, que desvaneceu-se quando viu as malas. Ben se desvencilhou de sua mãe e me encarou surpreso.

— O que está acontecendo? — perguntou, paralisado.

Caminhei até ele sem dizer nada. Nem precisei, ele havia entendido.

— Por que agora? — Ben coçou a cabeça.

O envolvi com meus braços e beijei o seu rosto. 

— Eu preciso que você fique bem e que faça o bem, Benjamin Traynor — sorri, em meio às minhas lágrimas. — Nós veremos em breve. 

Ben me olhou com olhos marejados e confusos. Então eu virei o meu rosto e encarei Louisa com o meu olhar mais sincero, convencida de que ela faria a coisa certa.


Notas Finais


Espero que tenham gostado do capítulo.
Beijos da Clary!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...