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História Eu depois de você - Capítulo quatorze


Escrita por: MissAtomicBomb_

Notas do Autor


Oi, jujubas! Espero que gostem do capítulo. Me desculpem se tiver algum erro, estou escrevendo pelo WordPad e ele não tem corretor.

Capítulo 15 - Capítulo quatorze


O sol não tão quente naquela manhã me fez acordar e tive que estreitar os olhos, buscando com a mão o celular que deveria estar em algum lugar da cama. Percebi que adormeci antes de Lena ir embora e um alívio por não ser pego tomou conta de mim. Quando senti o aparelho sob minha mão vi que ainda era cedo e decidi ligar para Marcus. 

— Ben, o que foi? — ele atendeu rápido e notei sua voz um pouco mais animada.

— Você pode me dar o endereço da Emma? 

Ele demorou um pouco para responder e pensei se minha mãe poderia me dar o endereço, mas seria estranho e ela não aprovaria essa aproximação entre mim e Emma. Minha única saída era de longe Marcus.

— Vou procurar aqui e mando por mensagem. Seja legal — ele avisou e até pude imaginar seu dedo indicador na minha direção.

— Nem precisa pedir — ri.

— Sei — ele disse, antes de desligar o telefone.

Depois de me vestir, fui direto para a cozinha e encontrei uma Louisa Clark sorridente e um Vianney interessado em livros de receitas. Quando me viram, sentaram-se rápido na mesa e abriram um lago sorriso para mim. Ergui uma sobrancelha.

— Fizemos galletes — minha mãe ajeitou o cabelo.

Me aproximei da mesa e sentei-me ao lado dela. 

— Fizemos quiche e pastéis de figo fresco também — Vianney acrescentou.

Gallete era uma das minhas comidas favoritas, principalmente o de presunto. Peguei um no meio da mesa e dei uma mordida. Estava uma delícia, mas eu ainda continuava sem entender o que estava acontecendo.

— Por que fizeram tudo que eu gosto? — perguntei, animado e um pouco receoso. 

Vianney olhou para minha mãe e presumi que a ideia fora dela.

— Quero pedir desculpa por tê-lo proibido de ir a Inglaterra e quero que saiba que você pode ir. Iremos no natal — ela tocou o meu rosto.

— Isso é incrível — coloquei a comida no prato a minha frente e a abracei. 

Senti o celular vibrar no meu bolso e o resgatei, desvencilhando-me do abraço apertado de minha mãe. Era Marcus com o endereço de Emma.

— Vou dar uma saída — avisei.

— Não vai terminar de comer? — minha mãe franziu a testa.

Assenti e terminei minha refeição, desejando que ela estivesse legal o suficiente para ceder o que eu pediria em breve.

— Pronto — falei. — Será que a senhora pode me deixar na casa de um amigo?

Ela semicerrou os olhos e Vianney me olhou cúmplice, eu sabia que ele estava torcendo por mim.

— Não. Para que carro se você pode pegar um ônibus ou o metrô? — minha mãe sorria, mas sua resposta era firme. 

— Bom, foi o que eu pensei — assenti e levantei-me, rindo daquele castigo ridículo.

 

***

 

Então eu finalmente estava em frente a casa de Emma. Talvez a casa fosse maior do que eu pensava e menos afastada do que eu pensava. Uma guirlanda natalina estava pendurada na porta e eu me perguntei se só eu não sabia que o natal estava próximo. Bati na porta com uma sacola de loja de brinquedos na mão, talvez um carrinho grande fizesse de Roy um garoto mais simpático. Talvez não, mas eu tinha que arriscar.

— Oi? — o próprio garoto atendeu, ele me viu e ficou ainda mais sério.

— Soube que você fez aniversário, eu não pude vir, mas trouxe isto — lhe mostrei a sacola e a expressão de seu rosto suaviou-se.

— Quem esta aí? — Emma perguntou e eu pude ver seu sorriso ao me ver. Pisquei para ela.

Roy arregalou os olhos quando viu o carrinho grande. Depois ele me encarou sorridente e surpreso.

— Valeu! — e saiu correndo para dentro de casa. — Mãe...

Emma aproximou-se, calada. Havia batom vermelho nos seus lábios e um brilho diferente em seus olhos a deixou ainda mais linda.

— Até quando se move nessa cadeira, parece dançar — confessei.

Ela olhou para o chão e depois me observou novamente.

— Por que você não entra?

— Na verdade, pensei em outra coisa — disse e ela sorriu cúmplice.

Tudo bem, eu senti medo. Ouvir Roy chamando por sua mãe me fez ter medo de vê-la. A melhor ideia que eu tive foi de ir até uma praça que ficava próxima da casa de Emma. Sentei em um banco e ela ficou de frente para mim. 

— Como você sabia que Roy iria com a sua cara se você lhe desse um presente? — ela perguntou, divertida.

— Bom, já fui um garotinho...

— Okay, okay — ela me interrompeu, levantando as mãos.

Peguei sua mão e entrelacei nossos dedos, aquilo me fez respirar com mais pressa. Emma olhou para nossas mãos e disse:

— Ben, não lhe convidei para que trouxesse presente para o meu irmão.

Eu tinha que perguntar.

— Então me diga o motivo.

Ela sorriu tímida e apertou minha mão.

— Não é óbivio que desde que eu cheguei naquele lugar eu tento ficar próxima de você. Eu quero você perto de mim, eu gosto de você, Ben! — com a mão livre, Emma pegou no meu rosto e eu fechei meus olhos.

— Eu estou apaixonado por você — confessei, ainda de olhos fechados e a frase dita em voz alta tornou tudo mais real.

Abri meus olhos nossos rostos ficaram mais próximos conforme os segundos iam passando. Nossos lábios se tocaram com ternura e minhã mão livre foi parar no pescoço de Emma. Nenhuma noite com nenhuma mulher me fez sentir o que sentia naquele momento. Emma fazia-me sentir de uma maneira diferente e algo novo estava acontecendo.

 

***

 

Ao chagar em casa, algo fez com que a minha manhã legal não terminasse tão legal no fim das contas. Minha mãe me recebeu muito séria e Vanney a tentava acalmar.

— Não se envolva em assunto de família! — ela gritou para ele e vi Vianney abrir a porta da frente e fechar. 

— Olha só o que você fez, por que falou assim com ele? — pisei duro e fui na direção do meu quarto.

Minha mãe se seguiu e antes que eu fechasse a porta, ela entrou. Indo direto até a minha mesinha ao lado da cama.

— Que brincos são esses, Benjamin? — perguntou, tirando os brincos de Lena da mesinha e me mostrando.

Lena esqueceu completamente seus brincos e eu sequer percebi isso. Levei minhas mãos ao rosto, mas lembrei que nem tudo estava perdido.

— Eu trouxe uma garota para cá ontem, desculpa! — finji indignação para soar o mais natural possível.

Minha mãe colocou os brincos em seu bolso e me olhou com impaciência.

— Lena não é mais uma garota.

Perdi a cor do meu rosto. Como ela poderia saber? Não sei como minha mãe desconfiava do nosso caso, mas estava apenas blefando.

— De onde tirou isso? É um brinco, está bem? Não uma amostra de DNA — juntei minhas sobrancelhas.

— É uma peça única que eu mesma a dei de presente — ela retirou um dos brincos do bolso e me mostrou. — Como pode se deitar com a minha melhor amiga?

Não respondi, eu não sabia o que dizer. 

— Não se preocupe, eu mesma vou devolver os brincos — minha mãe bateu a porta do quarto.


Notas Finais


Beijos da Clary!


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