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História Eu e Eles (Imagine Exo) - Seis


Escrita por: Nanawow

Capítulo 6 - Seis


—  Eu já vi ele voando —  dizia Jongin, quando você e Junmyeon entraram na cozinha.  

Sentou-se ao lado de Jongin, e Junmyeon sentou ao seu outro  lado. Sehun estava na sua frente com Bastian no colo, estava dando macarronada para o pequeno. Sehun parecia mais feliz. Olhou para esquerda,  Junmyeon sorriu em agradecimento. É claro que você disse sim, claro que o ajudaria, seria a namorada dele por um dia. Se bem que, dizem que são ricos, Deus, não pode ir de qualquer jeito, tem alguns dias para escolher sua roupa  e tudo mais. Se serviu, pegou um pedaço enorme de lasanha . 

Chanyeol olhava para Jongin, incrédulo.

—  Você viu ele voando? —  perguntou ele.  

Jongin assentiu com veemência.

—  Acho que você está exagerando —  Você disse, já sabendo a quem ele estava se referindo: o vampiro!  —  Quer dizer, a casa ele parecia meio escura, e ele é estranho, mas isso não significa nada. Além do mais, vampiros não existem.

—  Quando o viu voando? —  perguntou Sehun, impedindo Bastian  de enfiar a mão na lasanha que estava no prato. Bastian parecia um morango com aquele corte de cabelo. 

—  Foi no fim  ano passando —  disse Jongin, cauteloso. De repente todo mundo ficou em silêncio, aquilo parecia promissor. —  Eu estava no avião, ia visitar meu avô...

—  Ai você olhou pela janela e lá estava ele, voando numa vassoura —  zombou Baekhyun, balançando a cabeça, como se achasse aquilo ridículo. Você tampouco acreditava, mas estava curiosa, como os outros.

—  Como eu dizia... —  prosseguiu Jongin, o ignorando. —  Eu estava sentado tranquilamente, era de madrugada e... O que posso dizer...

—  Fala logo! —  gritou Jongdae impaciente, lá no fim da mesa.

—  Calma, é um assunto delicado, não é algo que possa ser dito assim, sem mais nem menos... —  falou Jongin, gesticulando com as mãos —  Bem, quando eu olhei para fileira ao meu lado, lá estava ele, no mesmo avião que eu...

—  Ah vai se ferrar...—  disse Kyungsoo, e ou outros vaiaram  Jongin —  Perdi alguns minutos preciosos da minha vida ouvindo essa merda.

Você riu e revirou os olhos, no fundo teve  vontade de socá-lo.  Ficou observando os dois na sua frente, Bastian chupava o macarrão e depois limpava a boquinha com o guardanapo que segurava, Sehun pegou o copo de suco e deu para o pequeno tomar.  Bastian ficou observando o pai dar uma garfada no brócolis e jogou um olhar desconfiado para Sehun...

—  Bastian não gosta, hein? —  disse o pequeno seriamente, fazendo todos rirem. 

—  Então o que o Bastian gosta? —  perguntou Chanyeol que estava ao lado deles.

Bastian olhou para Jongin e disse:

—  Bolacha.

Você largou o garfo e agarrou a orelha de Jongin.

—  Ai! Calma, gata...

—  Eu falei que não era para dar bolacha para ele antes de almoço! Quantas ele comeu? —  soltou a orelha dele. Jongin se aproximou e cutucou sua testa. 

—  Não sei do que você está falando. —  Ele pegou o garfo e cortou um pedaço de lasanha, então olhou para Bastian e piscou, o pequeno sorriu. Parecia que os dois tinham um segredo. 

—  Se preparem,  vamos para praia no sábado. Podemos ficar na casa de um tio alguns dias... —  anunciou Junmyeon, após tomar um gole de refrigerante.

Todos gostaram da ideia.

—  Seria legal... Mas acho precisamos de outro carro... —  comentou Luhan.

—  Isso é verdade —  acrescentou Jongin —  Talvez precisemos de três. Somos muitos. 

—  Vamos deixar a __________ para trás, assim sobra mais espaço. —  falou Baekhyun, você mostrou a língua para ele, ele sorriu.

—  Quem aqui pode conseguir um carro? —  perguntou Kyungsoo. 

—  Eu acho que posso dar um jeito... —  disse Jongin. O celular dele tocou, ele deu uma olhada para ver o que era. Logo Jongin  começou a rir —  Vocês me pagam, suas desgramas! 

Todos em volta estavam rindo. 

—  Perdi alguma coisa? —  Você perguntou. 

—  Entra lá no face... —  falou Kris, com o rosto vermelho de tanto rir.

Pegou o celular sobre suas pernas e entrou no Facebook. Jongin havia postado uma selfie, estavam com os fomes de ouvido e com um sorriso adorável. Muito bonito por sinal, com os cabelos esvoaçantes. Havia mais de 300 curtidas na foto dele, 301 agora, você curtiu também. Então desceu para ver os comentários. Eram muitos... 

COMENTÁRIOS:

" Byun Baekhyun : Que gracinha hein."

" Do Kyungsoo : Fiu fiu..."

" Park Minho : É o primo mais gato que eu tenho... Ô lá em casa..."

 Você não parava de rir. Jongin não podia colocar uma foto que os meninos já começavam. Principalmente o primo dele, que chamam de gordo. Então leu o próximo, era uma garota da escola, na foto ela mostrava mais seios do que cara.

 

" Leslie M. F: Que lindo, bebê!" 

" Park Minho: Leslie M. F.  É uma pena que ele é gay, moça. Sinto te informar. "

 

Você deixou o celular de lado e voltou a comer. Esse caras não prestam! 

....

Sexta à tarde voltou para casa com algumas sacolas, seu cabelo estava maravilhoso, suas sobrancelhas perfeitas; tinha ido no salão. 

—  Como estou ? —  perguntou a Jongin, que estava descendo a escada quando você se aproximou. 

—  Quem fez isso com você? Vou processa-los! —  Você fez um biquinho,  ele riu e cruzou os braços  —   Está linda. Posso saber onde vai? 

Você não sabia se podia contar, Junmyeon não deixou isso muito claro. Passou ao lado dele e subiu um degrau.

—  Vou sair... —  deu uma piscada e subiu correndo, deixando ele na curiosidade.

Bateu na porta do quarto de Junmyeon e em seguida abriu, ele estava sentado na cama, mexendo no celular. Ele olhou para você e se levantou com um sorriso nos lábios.

—  Uau, você está  linda... 

—  Obrigada. —  agradeceu timidamente e  devolveu o cartão dele. —  Quando eu tiver dinheiro vou te pagar...

—  Nem ouse. —  Ele fechou a cara. 

Não tinha dinheiro para comprar essas coisas, sabendo disso, na noite passada,  Junmyeon te deu o cartão de crédito dele  e disse que era para você  comprar a roupa que quisesse, e fazer tudo o que precisasse. 

—  Obrigada, Junmyeon...

Ele sorriu. 

—  Gostou das coisas que comprou?

—  Gostei —  falou animada, erguendo as sacolas.

—  Vamos ás 19, ok? E não se esqueça, não fique nervosa, meus pais são legais...  —  falou ele, tentando te tranquilizar. 

Você assentiu, mas na verdade nem havia dormido bem noite passada de tão ansiosa e nervosa. Nada pode dar errado. Não pode acontecer nenhum desastre! 

—  E... Obrigado, ___________ —  concluiu ele timidamente. 

—  De nada... Namorado... —  deu uma piscadinha cúmplice. Junmyeon sorriu, com o rosto levemente corado. 

...

Começou a se arrumar 17:30, tomou um banho, passou hidrante —   o mais cheiroso que tinha. Tirou a toca que protegia seu cabelo e se vestiu. Colocou a meia preta e o vestido tomara que caia. Como as noites ultimamentos eram um pouco frias,  reservou um sobretudo vermelho  que combinaria perfeitamente com o salto, ele era preto mais a sola dele era rubra.  Fez uma maquiagem bem simples.  Estava passando batom quando alguém bateu na porta. 

—  Entra... —  viu Minseok entrando no quarto e fechando a porta. Sorriu para o reflexo dele no espelho. Ficou surpresa, ultimamente tudo o que ele fazia era te evitar.

—  Wow —  disse ele,  impressionado. —  Você tá maravilhosa... Como sempre... Eu... vou deixar você... —  o garoto já ia se virar para sair. 

—  Não! Espera!   Eu já estou  pronta. —  se levantou. Nunca se sentiu tão bonita.

Minseok te olhou de cima a baixo.

—  Os caras vão ficar loucos quando te virem assim.

Sorriu. Ele se aproximou lentamente.

—  Estou tão nervosa — respirou fundo, colocando a mão no abdômen. Tudo bem que era mentira, mas estava nervosa como se realmente fosse conhecer seus futuros sogros.

—  Onde você vai? —  Minseok perguntou. Você mordeu o inferior, não sabia se podia contar, mas, ah, todo mundo ia acabar descobrindo mesmo. Segurou a mão dele e o puxou para se sentar nos pés da cama. 

— Junmyeon  pediu para mim ser a namorada dele. — segredou. 

—  Quê?!  —  Ele exclamou, perplexo. 

—  Shhhh... É de mentira — explicou. 

—  Ah —  Ele pareceu relaxar.

—  Eu estou muito nervosa, sabe, eu sei que é mentira, mas quero  passar uma boa impressão. Eu nunca fiz algo parecido antes. —  se levantou, ficando de costas para ele, roeria as unhas se elas não estivessem tão bonitas —  Quero ser uma boa namorada para ele... De me-mentira, claro... 

—  Aposto que vão gostar de você. Só não entendo  a necessidade disso. 

—  Eu acho que... —  falava encarrando a janela a sua frente —  Bem, eu não sei, ele não quis falar muito sobre o motivo, mas não importa, é meu amigo, eu sempre ajudo meus amigos, em qualquer caso. Até nos mais complicados como estes! —  se virou para Minseok, com cara de determinada —   As coisas mais horríveis  costumam acontecer comigo, só espero que hoje não, e que tudo saia bem... 

Ele nem estava prestando atenção no que você estava falando, os olhos fascinados estavam te analisando, percorrendo todo seu corpo. De alguma forma, aquela admiração toda, estava fazendo você se sentir ainda mais bonita.  Minseok se levantou quando o olhar dele se encontrou com o seu, disfarçou. 

—  B-bem... Boa sorte, _________...

Ele não fora ali para te fazer uma visita, tinha a sensação de que ele queria dizer alguma coisa.

—  Está tudo bem? —  perguntou a ele. —  Você veio aqui para me dizer alguma coisa? É que... ultimamente você parece estranho comigo... Queria saber se eu fiz algo de erra... 

Viu que o rosto dele estava mais vermelho que o normal.

—  Com licença —  Minseok sorriu nervoso e saiu rapidamente pela  porta, quase correndo. Você suspirou e se virou para o espelho, jogando o cabelo para frente, dando mais uma olhada no visual.

  Se virou assustada quando ouviu a porta se abrir com tudo. Era ele, voltou com um olhar completamente determinado, se aproximando a passos largos. Você deu um passo para trás. Minseok te pegou de surpresa ao segurar seu braço e te puxar para perto, selando seus lábios sem esperar um minuto se quer. Te beijou desesperadamente, te agarrou firme pela cintura colando seu corpo ao dele.  Vocês foram para trás, se chocou contra a penteadeira e pôde ouvir algo cair. A língua dele estava na sua boca, tocando a sua, e estava calor. Ele se afastou, com os lábios um pouco vermelhos por causa do seu batom, ofegante. Você estava perplexa, não espera algo assim dele, quer dizer, ele é tão fofo, nem parece que beija tão bem, e tão pervertidamente assim. Teve a sensação de que ele iria erguer a sua perna, não sabe por que, mas teve. Ele pareceu chocado ao se afastar, talvez tenha agido por impulso... E... Você não soube o que pensar.  

—  Min... —  antes de você dizer qualquer coisa, ele voltou a sair do quarto. 

—  Ai meu Deus... —  caiu sentada nos pés da cama, respirou fundo, se abanou —  O que é isso? Uau... 

Alguém teria que passar batom outra vez... Minutos depois alguém bateu na porta, deixou o batom que segurava na penteadeira e se levantou para  abri-la. Tao cruzou os braços, sorrindo, e te analisou de cima a baixo. Ele usava uma regata masculina preta. 

— Jongin estava espalhando por ai que você estava muito linda, tinha que vir ver com meu próprios olhos. 

— Ele disse linda? Ou ele disse :" Cara, ela tá muito gostosa!" — falou, imitando Jongin. Tao riu.

— Dessa vez ele disse linda. E não mentiu, você está irresistível, tomara que Suho tenha controle, para o bem dele... —  Tao  disse sério. —  Sabe, estou com inveja de Junmyeon agora. E com ciumes também.  — Ele inclinou a cabeça para o lado de um jeito fofo  — Acho que amanhã eu vou precisar de uma namorada. Tá a fim? —  perguntou brincando. 

Você riu e bateu de leve no braço dele. 

— Pode contar comigo! 

....

Junmyeon desceu do carro  primeiro, então abriu a porta para você. Ele estava muito bonito naquele terno. Vocês dois juntos formavam um casal perfeito! Estavam elegantes!   Você estava  nervosa, muito nervosa. Naquela noite fria,  suas mãos estavam suadas. 

—  Calma, amor. —  disse ele. Ficou o olhando paralisada. —  É que... tenho que te chamar assim. Tudo bem? 

—  Verdade. Claro!  —  segurou na mão dele e desceu também.

Santo jesus! A casa era enorme, maravilhosa. Engoliu em seco. Tudo vai dar certo, disse a si mesma. Deu uma olhada na sua roupa... Antes de sair de casa te encheram de elogios, isso fez você se sentir confiante, e, como havia imaginado, Junmyeon havia contado tudo para os meninos, todos sabiam o que estava acontecendo. Apenas o motivo não havia ficado muito claro. 

Ele ofereceu o braço para que você o segurasse, então caminharam em direção a grande porta. Porém, um homem  vestido de preto e óculos escuros —  sim, óculos naquela noite —  se aproximou. Junmyeon começou a conversar algo muito importante com ele, e você estava completamente encantada com o lugar, apenas olhando em volta.

—  É... querido... —  Junmyeon olhou para você —  Eu vou dar uma volta rapidinho, posso? 

—  Claro, amor,  só não suma, logo vamos entrar.  —  Você assentiu.  Caminhou pelo gramado verdinho, até a chegar na  fonte de água lá na frente, era linda, esplendida.  Deu a volta nela, olhando para cima, vendo a água subir e voltar a  cair. Então aconteceu o pior, total. Pisou no cocô de algum cachorro que estava bem ali.  

—  Merda! Não brinca... — lamentou.  Olhou Junmyeon lá na frente conversando com o segurança, apontando para o portão.

Se afastou pelo gramado tentando limpar  a sola do salto. Não podia entrar na casa assim! Tirou o salto para ver como estava e fez uma careta, aquilo estava péssimo e tinha um cheiro horrível, claro. Tinha que limpar mais!  Continuou esfregando o sapato na grama úmida.

 A grama estava tão verdinha e limpa,  e você sujando tudo... Por sorte, logo a sola do salto estava limpa, colocou o salto no chão e voltou a se endireitar, suspirou aliviada. Tudo tranquilo! Ia enfiar o pé no sapato quando apareceu um cachorro enorme e o pegou, ele foi correndo para os fundos da propriedade. Droga! Olhou para Junmyeon desesperada, ele ainda estava entretido na conversa. Você correu atrás do cachorro, indo para o mesmo caminho que ele. 

—  Não faz isso comigo —  rogou aos céus. Alguém tinha que ter piedade de você. Sabe, pensando bem, não deveria ter saído de perto do seu namorado. —  Volta! —  implorou em voz baixa —  Por favor, merda! Se rasgar a minha meia eu te mato! 

 Olhou para trás, para ver se não tinha ninguém te vendo correndo daquele jeito, então se chocou com alguém e caiu em cima dele. Se afastou um pouco para ver quem era, apoiou as mãos no chão e analisou o sujeito. Usava uma máscara preta, com furos nos olhos e na boca. 

—  Dá pra sair de cima de mim, droga! —  resmungou ele —  Estou tentando assaltar uma casa, posso? Um homem não pode fazer o trabalho sem ter interrupções?! 

—  E eu estou tentando pegar meu salto, passo? Poxa, eu só vim jantar com o pais do meu namorado, e nada pode dar errado.  Você me atrapalhou! —  se levantou e estendeu a mão para ele, logo o cara  se pois de pé. O homem se inclinou para pegar o revolver que tinha caído.   Estava segurando um saco. 

—  Obrigado. —  disse ele, educadamente. 

—  De na... — então você caiu  na real, a máscara, o revolver... Um ladrão! Ótimo! Deu dois passos para trás  —    E-espera...  O que você disse que vai fazer? —  perguntou, assustada. — Você é um ladrão!

—  Não, sou papai noel, só que ao invés de trazer eu vim levar...  E... Espera... Você é namorada do filhos deles? — os olhos dele brilharam — Facilita as coisas... Vou te sequestrar  e pedir um resgate. —  Ele segurou seu pulso, firme.

Ouviu o latido do cachorro lá no fundo. O seu salto... essa era a única coisa que te importava. Não tinha tempo para sequestros, tinha um jantar para ir e não podia decepcionar Junmyeon!  Deu uma joelhada bem dada naquele lugar e ele caiu de joelhos,  choramingando. Você foi atrás do cachorro.  Deveria  estar   toda descabelada, correndo como uma louca sem um dos seus saltos, mas fazer o quê...  Achou ele, fazendo um buraco  na grama, com certeza para enterrar seu salto.  Correu  até lá e pegou o salto que ele havia deixado de lado, o colocou no pé rapidamente. Respirou fundo, estava completamente sem folego.

—  Cachorro feio! —  conseguiu dizer. 

O cachorro mostrou os dentes e começou a rosnar. Engolindo em seco,  você deu um passo para trás. E foi indo, um passo para trás e outro, com as mãos erguidas, pedindo calma para ele. Quando viu que ele ia avançar para cima de você gritou e  saiu correndo, totalmente desesperada, com aqueles saltos que estava te matando.

—  Socorro! Jun... Jun... AAaaaaaaaah!

Olhou para trás, ele havia parado, apenas continuou latindo, mas por algum motivo você não conseguiu parar de correr.  Se chocou com outra pessoa e caiu outra vez, mãos agarraram firme o seu traseiro. Junmyeon!

—  Ui, Junmyeon. Deus... Ai,  minha nossa...  —  Ele tirou as mãos de lá rapidamente, com o rosto completamente vermelho.

Ofegante, você  se levantou, ajudando ele a se levantar também. 

—  V-você sumiu... —  Ele gaguejou —   ___________, me desculpa eu não sei como minhas mãos foram parar exatamente ai —  falou ele, um pouco chocado. Então ele penteou os cabelos com os dedos  —  Meu Deus... Eu sinto muito...  Eu juro... 

—  Tudo bem. Eu não ligo... E...  —  despreocupada, se recompôs, passo a mão no vestido, parecia intacto embaixo do sobretudo. —  Não foi ruim como você apertou... —   voltou a olhá-lo, ele estava te olhando paralisado, então se deu conta do que estava falando. Que diabos! —  Foi... Foi... horrível uma coisas dessas! —  se apressou a dizer, tentando se fingir de brava  —  Não... Não faça isso outra vez...  Não esperava isso de você... 

Percebendo o quanto você estava sem graça ele mudou de assunto... 

— Bem... Sinto muito...   Eu fiquei preocupado. Acharam um cara caído ali no chão  e pensei... —  Ele colocou as mãos nos bolsos da calça e franziu o cenho  —  Por que estava correndo? —  Junmyeon olhou por cima dos seus ombros.

—  Tinha um cachorro... —  o pastor alemão saiu de trás de você e se aproximou de Junmyeon. Cachorrinho mal! 

—  Ah, ele é bonzinho, faz parte da segurança.  — falou ele,  fazendo carrinho no cachorro. — Sobre o cara que acharam, ele disse que você bateu nele...

—  Disse? —  perguntou surpresa.

—  Na verdade ele falou: " Uma louca de vermelho. Ela estava  correndo atrás de um sapato se jogou em cima de mim, depois me bateu sem motivos...". —  Junmyeon  riu —  Bateu mesmo nele?

—  Mais ou menos. —  sorriu. 

—   Bem, agora podemos entrar —  Ele te ofereceu um braço, você segurou e o seguiu. Tudo ficaria bem agora..​. 

... 

Os pais de Junmyeon receberam vocês na porta calorosamente, diziam estar loucos para te conhecerem melhor e que você estava muito bonita. Segurando-se no braço do seu "namorado", acompanhou o casal até a enorme sala de jantar. A refeição fora servida  logo em seguida, o que foi bom, pois seu estomago doía de tanta fome, ou seria de tanta ansiedade? Não sabia dizer...

—  Como vocês se conheceram? —  perguntou a mãe de Junmyeon, tão bem vestida quanto você, te olhando com expectativa. Estava realmente  animada em te conhecer, o que fez você se sentir um pouco mal por estar mentindo sobre sua relação com Junmyeon para  ela. 

Olhou para Junmyeon rapidamente antes de responder:

—  Bem... Nós moramos juntos.  — segurou a mão de Junmyeon e deu uma apertadinha, ele sorriu para você. 

—  Ah, sim. —  Ela ficou séria —  Uma menina morar com tantos garotos não é bom... Mas pelo menos tem Junmyeon para cuidar de você.

Tomou um gole de suco, então sorriu para seu namorado. Sabe, até que a ideia de namorar com ele não é tão ruim, e também não é estranho chamá-lo de namorado ou algo do tipo. Suho é seu amigo, talvez  essa situação deveria te incomodar, mas houve momentos que esqueceu que estavam mentindo. Agiam como namorados.

Pegou o garfo que estava ao lado do prato e encarou a comida. Mas que merda é essa?, pensou. Deus, o que eram aquelas bolinhas pretas ali no canto do prato, tocando no arroz, do tamanho de bolinhas de gude?  Sentiu seu estomago revirar. Olhou ao redor disfarçadamente, Junmyeon não estava comendo aquilo, apenas você e os pais dele tinham aquelas coisas no prato. Tinha que começar a comer, seria estranho você ficar olhando para o prato enquanto todos comem. Seria ainda pior se você ficasse com cara de nojo, seria realmente mal educado da sua parte. Engoliu em seco. Eram apenas três bolinhas, comeria elas de uma vez para se livrar e beberia o suco para ajudar a engolir. Pensando bem, era melhor comer uma de cada vez e mandar ver no suco. Cutucou uma das bolinhas com o garfo e te deu náuseas quando viu aquele liquido escuro saindo de dentro dela. Te deu ânsia. Deus... Não vai dar...

—  Você está se sentindo bem? —  perguntou a senhora Kim, preocupada. Ergueu a cabeça para olhá-la e sorriu. 

—  Na verdade... Bem, não é nada de mais, me sinto um pouco enjoada. 

Ela refolegou, largando o garfo e batendo palmas. 

—  Você está gravida? —  a ideia parecia agradá-la. Junmyeon se engasgou e começou a tossir. 

—  N-não —  se apressou a dizer. —  Não estou gravida. 

—  Ah —  lamentou a mulher —  Vocês ainda não tiveram um momento intimo, verdade? 

Junmyeon de engasgou de novo. Você sentiu seu rosto começar a esquentar. Ela é tão... direta...   O pai de Junmyeon ficava só rindo. 

—  Mãe! —  Junmyeon conseguiu dizer. A senhora Kim levantou as mãos, se rendendo. 

—  Meu filho é tão lerdo...—  Ela suspirou. Você segurou o riso,  Junmyeon estava com a cara mais vermelha do que um tomate. 

—  A senhora quer parar com isso, mãe! —  ele disse entredentes. Ela riu. Gostou da mãe dele. 

Voltou a olhar para prato. Respirou fundo e pegou uma bolinha daquelas, então, ignorando o feiro forte, colocou na boca. Arregalou os olhos. Eca... pegou o guardanapo e  virou para o outro lado, fingiu que tossiu, mas na verdade cuspiu aquela coisa. Amaçou o guardanapo, tinha que escondê-lo. Depois iria no banheiro e jogaria fora... Sentiu uma mão nas suas costas e se virou rapidamente, apertando o guardanapo com a mão. Pegou o copo de suco e bebeu rapidamente.

—  __________, você está se sentindo bem... —  Junmyeon olhou para o seu prato e ergueu as sobrancelhas. Ele suspirou, se levantou e pegou seu prato.

—  O que foi? —  perguntou o senhor Kim.

—  Não era para colocarem isso para ela comer —  respondeu Junmyeon, então se virou para você —   Eu sinto muito,  não era esse que deveriam  ter te servido,  vou trocar... —  Ele se inclinou e beijou seus lábios. Tentou não parecer muito chocada com aquilo, eram namorados e beijos assim deveriam ser normais. 

— Sinto muito —  falou a senhora Kim, sorrindo.

—  Tá tudo bem. 

A bolinha de guardanapo teve de ficar na cadeira, na beiradinha, enquanto você comia suas batatas fritas que Junmyeon havia trazido. 

...

Depois do jantar foram para sala de visitas, era ainda maior que o outro cômodo, e você segurando a maldita bolinha de guardanapo ainda, se não tivesse tirado seu sobretudo quando entrou na casa colocaria dentro do bolso. Conversaram bastante, e você queria encontrar a deixa para sair dali. Tinha que ir no banheiro e se livrar daquilo. Pensou que não poderia piorar, então ouviu um barulho, seu estômago. Parece que alguém estava com dor de barriga! Deus, não! Se ajeitou, colocando uma perna sobre a outra. Não podia ficar nervosa, se não tudo pioraria.  Seu corpo ficou tenso quando sua barriga fez aquele barulho fininho  outra vez. Tinha medo que todos pudesse ouvir e pensassem algo errado. Então, disfarçando, deu um tapa nas costas de Junmyeon e começou a rir alto. 

—  Ai, você é tão engraçado, querido. —  estava sentindo calor. Estava muito nervosa.  

—  Obrigado —  disse ele te analisando... Ele sabia que tinha algo errado...

Apertou as pernas, e se remexeu no sofá... Precisava ir no banheiro, e agora não era apenas para jogar aquilo fora... Está vindo!  Se levantou num pulo, toda desesperada e desengonçada,  todos olharam para você, confusos. 

—  Eu preciso ir... Eu preciso ligar para os meus pais  urgentemente. Nossa, como  eu pude esquecer. 

—  Está com seu celular? —  perguntou Junmyeon.

—  Está no casaco pendurado ao lado da porta —  Você respondeu, se afastando. —  Me deem licença... 

A mãe de Junmyeon balançou a cabeça compreensiva. Você saiu da sala e fechou a porta de correr. Respirou fundo. Colocou a mão na barriga e se inclinou para frente. Ódio! Olhou para os lados, não havia ninguém. Olhou para grande escada, tinha que subir, e fez isso, silenciosamente. Iria no banheiro disfarçadamente, depois retornaria como se nada tivesse acontecido. Chegando no outro andar foi para o corredor da esquerda.  Tinha tantas portas, mas o banheiro sempre fica no fundo, foi até lá apresadamente, abriu a última porta  à esquerda e bingo! Um maravilhoso e cheirosíssimo banheiro. Fechou a porta às suas costas e correu até o vaso. Jogou o guardanapo lá dentro. Mas... Mas... Não poderia usar o banheiro deles... Poderia? Lembrou do que Jongin disse uma noite dessas... Imagina se você entupisse  o vaso, ou pior,  e se te ouvissem? Seria constrangedor. Droga, isso tinha que acontecer logo agora?  Teria que aguentar firme, ou dizer que não se sente bem e pedir  para Junmyeon te levar para casa. Sim, faria isso. 

Apertou a descarga para o guardanapo sumir, mas ela estava dura, tentou com as duas mãos  e não ia de forma alguma. Então deu um soco com um pouco mais de força, mas não devia ter feito isso. A tampa da descarga  saiu voando, se não tivesse baixado a cabeça teria sido acertada, começou a jorrar água para toda parte. Tentou controlar os jatos de água com a mão, estava completamente ensopada. Horas no salão foram para o lixo, sua maquiagem fora para  o lixo. Fechou os olhos enquanto  água batia contra sua cara. Acabou escorregando no  chão molhando e caindo para o lado, então se virou para cima. 

—  Ai! —  gemeu. Ficou caída ali, olhando para o teto, refletindo.

Essas coisa... O que eu fiz para merecer essas coisas?  

Como resolveria aquilo? Como explicar o que você fazia no banheiro? Devia ter dito que ia no banheiro de uma vez, sua tonta!  Queria sumir. Talvez desse para pular a janela e depois ir correndo para  casa... Era loucura, mas precisava tentar. Se pois de pé com alguma dificuldade. Suas costas doíam. Caminhou até a janela e desistiu da ideia, era alto demais, e Junmyeon ficaria chateado com a atitude, você não poderia ir embora assim. Tinha que controlar a água! Pegou a tampa da  descargar do chão  e voltou para tentar coloca-la no lugar, na esperança de que isso resolvesse o problema.  E revolveu, conseguiu colocar a tampa no lugar, ela estava tremendo e fazendo um barulho, mas ficou no lugar. Então alguém bateu na porta. 

— Meu Deus... —  ouviu a voz Junmyeon. Só nesse momento você percebeu que a água estava escapando pela pequena fresta abaixo da porta.  —  Tá tudo bem ai? _____________?  É você que está ai? 

Não conseguiu falar nada, apenas ficou olhando para  porta. 

—  _________? Amor, tá tudo bem? —  Ele insistiu, tentando abrir a porta. Então a porta se abriu com tudo, Junmyeon e os pais estavam ali, você estava deplorável e todos te olhavam com os olhos arregalados. A tampa da descarga começou a tremer mais forte, então escapou. Junmyeon se desviou dela, mas infelizmente o senhor Kim fora atingido na testa e caiu para trás. 

— Pai!

— Querido! — preocupada a senhorita Kim se ajoelhou. — Ele morreu... Deus, o que vou fazer sozinha, com tanto dinheiro?

— Mãe, ele não morreu! — Junmyeon olhou ao redor. Estava um caos, uma bagunça.

Você só não chorou porque era forte. 

...

— Está tudo bem — disse Junmyeon, colocando uma toalha sobre seus ombros, te envolvendo com o braço. Estava tentando te acalmar.  — Viu? Marcos já arrumou tudo. 

— Mas... Eu... — fungou, não tinha aguentado. Estava muito nervosa e não pode evitar o choro. — Eu quase matei o seu pai. 

— Mas falhou, é bom tentar de novo, dessa vez com  um martelo...

— Suho! Não tem graça. 

— Tá bom... — ele começou a rir, olhando para dentro do banheiro, onde as empregadas estavam terminando de limpar. Queria ajudá-las, mas a senhorita Kim não deixou. 

— Eu estraguei tudo, né? — ergueu a cabeça para olhá-lo — Sou uma namorada horrível! Eu estou completamente feia e toda molhada... Eu sempre estrago as coisas... Juro que hoje era para ser normal... Não sei o que houve. Acho que o problema sou eu... 

Sorrindo calorosamente ele acariciou seu rosto. 

— Tá brincando? Eu nunca vou esquecer isso... O dia que o furação ________ passou pela minha casa. —  Ele olhou no seus olhos —  Sabe, essa é uma das coisas que eu gosto em você — os dedos dele foram para o seu queixo. Ele se inclinou e beijou seus lábios, suavemente. Então se afastou. Você sorriu, um pouco mais calma, corada.

A mãe dele voltou rapidamente peguntando se você estava bem. Não te perguntaram o que você fazia no banheiro,  agradeceu a Deus por isso. Isso barriga estava doendo há  minutos atrás, mas agora já não estava... Era realmente nervosismo, apenas isso. 

— As meninas já estão terminando. —  falou a senhora Kim —   Você pode ir para o quarto tomar um banho, querida. Vão dormir no quarto de Myeon Myeon . —  Ele apetou a bochecha de Junmyeon —   A cama dele é grande o suficiente para os dois. —   Ela piscou para você, você engoliu em seco.  —  Incentiva ele —  Ela deu outra piscadinha cúmplice. 

— M-mãe! Acho que a __________ preferiria ir...

— Bobagem, ninguém sai daqui hoje! — falou ela, deixando bem claro que o assunto tinha acabado e que não queria ser contrariada. 

...

 Depois que tomou banho voltou para o quarto. Junmyeon estava lá, sentando na beirada da cama, com as mãos cruzadas  em frente ao rosto. A camisa azul estava completamente desabotoada. Você se aproximou, segurando suas roupas molhadas com uma mão e secando os cabelos com uma outra toalha. Ele sorriu e se levantou.

— Minha mãe mandou lavarem suas coisas. Acredito que amanhã já estarão secas. Deixe em cima da poltrona —  Você foi até outro lado do quarto e colocou as coisas em cima da poltrona, perto da janela. —   Pode usar essas roupas minhas... E... lá no outro banheiro há um secador, pode ir lá usar, não tenha medo, não vai acontecer nada. —  Ele sorriu e você também.

—  É bem capaz do secador explodir e sua casa ir pelos ares. 

Ele riu.

—  Fique tranquila... Dentro de alguma das gavetas tem escovas de dentes novas, pode trazer uma para cá — Junmyeon levou a mão a nuca e acariciou ali. — Vou tomar banho... — Você assentiu.

Vestiu a camiseta e a boxer que estava sobre a cama, tudo ficou folgado em você. Abriu a porta para sair e no meio do corredor encontrou uma das empregadas com uma bandeja de biscoitos e leite. Ela sorriu para você.

— O senhor mandou deixar isso no quarto. Eu posso entrar? —  ela perguntou. 

— Ah, sim, claro...

—  E, senhorita, vou levar suas roupas.

— Tudo bem, estão em cima da poltrona —   sorriu e se virou para ir ao banheiro.

Secou o cabelo e ele ficou completamente horrível, teve que dar um jeito nele o amarrando. Abriu a primeira gaveta do balcão para procurar a escova. Voltou para o quarto e  fechou a porta. Se aproximou do criado-mudo ali perto para ver as fotos de Junmyeon bebê. Se derreteu toda com aquelas bochechas enormes e aquele biquinho, parecia que  estava prestes a chorar. A empregada havia deixado a bandeja li em cima. Pegou o porta retrato e sorriu. 

— Esse sou eu. 

Jogou um relance por cima dos ombros e o viu se aproximar. Com a toalha em volta da cintura, os cabelos molhados. Ele envolveu seu corpo e  disse baixinho ao  seu ouvido:

— Eu era bonitinho...

— Era uma coisinha muito fofa.—  virou a cabeça  para o lado e sorriu para ele. Se há  algo que você adora é ver as fotos dos meninos bebês... Era cada coisinha! — Gostei dos seus pais.

— Eles também gostaram de você... — Ele deu  beijo no seu ombro e se afastou. Você deixou o porta retrato no lugar. — Deveria tomar leite e comer alguns biscoitos desses, ________,  vai te fazer bem. Eu sei que você ficou um pouco nervosa hoje... Agora pode ficar calma, estamos sozinhos... 

Você pegou um biscoito e assentiu, se virando para  ele. 

—  Sabe, Junmyeon —  ele desviou os olhos de dentro do guarda roupa e olhou para você. —  Eu sei que é mentira e tudo mais,  mas eu queria muito que seus pais gostassem de mim. Acho que meu desesperado era...  Eu tinha medo de acontecer algo errado... E acabou acontecendo... 

—  É uma pena que seja —  lamentou ele. Você não entendeu muito bem ao que ele se referia. 

Junmyeon foi se trocar no banheiro. Minutos depois vocês estavam deitados. Apenas as luzes dos abajures estavam acesas. O papo havia acabado e os dois estavam olhando para o teto, em silêncio. Então, depois de um tempo, você resolveu dizer algo mais. 

— Vamos para praia amanhã, não é? 

— Hummm... Sim, vamos à tarde. Jongin vai ver se consegue outro carro. De qualquer forma temos que ir embora amanhã bem cedo, para ajudar a arrumar  tudo.

Você assentiu.  Meio hesitante, se aproximou dele, queria ficar pertinho. Junmyeon sorriu e se virou para você. Então ficou te analisando por um longo momento, ficaram se encarrando. Sabe, nunca teve um namorado antes... E amanhã, vocês já não seriam mais namorados.  Era legal ter namorado... Não pode evitar de olhar para os lábios dele por um momento. 

— Ainda somos namorados, né? — Ele perguntou.

Você fez que sim com a cabeça. 

— Então talvez eu possa fazer isso... — Ele te pegou de surpresa ao tomar seus lábios outra vez, você apenas fechou os olhos e pois a mão no rosto dele para acariciá-lo. Logo ele pediu passagem com a língua e você concedeu, sentiu toda sua pele se arrepiar quando a língua dele acariciou a sua. Ele colocou a mão na sua cintura, seus mamilos endureceram. Sentiu como seus batimentos aceleraram, como estava ficando quente. Ele estava tão próximo. Uau, tinha que admitir,  a ideia de serem namorados de mentirinha  não foi nada ruim. 


Notas Finais


♥ Vamos para praia no próximo! Se preparem! Vai ter momentos com Luhan! Com Minseok! Com Jongin...
~ Bjim


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