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História Eu e Eles (Imagine Exo) - Ocho


Escrita por: Nanawow

Notas do Autor


(☞゚ヮ゚)☞ E ainda há quem diga que Nana demora muito para postar ☜(゚ヮ゚☜)

Capítulo 8 - Ocho


Estava entardecendo. Você caminhava descalça dela areia branca, ouvia o barulho vindo da casa, olhou para lá e sorriu. Gosta tanto deles... Gosta de todos eles... Se pudesse viveria com todos para sempre. Mas sabia que era impossível, a escola vai acabar um dia e todos iram seguir as suas vidas, separados... Suspirou. Balançou a cabeça, queria evitar pensar nisso, sempre quis evitar... Será difícil se separar, eles são sua segunda família.

Então seus pensamentos mudaram...  O.G.I...  Deveria pensar bem, só poderia ser um dos meninos... Mas quem? O.G.I  te dizia alguma coisa? Após pensar bem, chegou à duas alternativas: Seria Jongin... Ou... Seria Minseok... O que O. G. I significava para essas duas pessoas? O que tinha a ver com eles? Isso te intrigou. E se não fossem eles, quem era o garoto que queria te ver quando todos estivessem dormindo? E... para quê?  Um som foi trazido pelo vento, tinha alguém cantando. 

Lá na frente, viu duas barracas azuis, uma luz estava acesa dentro de uma delas, pôde ver sombras; tinha outras pessoas ali. Mas as barracas estavam longe demais e a cantoria vinha de perto. Seus olhos analisaram  o mar com atenção. Então viu alguém na água, de costas para você. Sorriu. Só podia ser ele...  Andou lentamente até a margem, tirou o shorts e entrou na água. Jongdae olhou para trás rapidamente, assustado. Ele passou as mãos no rosto para limpar a água e sorriu. 

—  _________... 

Se aproximou dele.

—  Gosto da sua voz...  Mesmo quando você canta num idioma impossível de entender... 

O garoto sorriu. 

—  Bem, obrigado.  —  ele olhou para o outro lado, depois voltou a olhar para  você.  —  Você viu quem são essas pessoas? 

Olhou para as barracas e negou com a cabeça.

—  Não... Será que Suho conhece?  —  perguntou. 

—  Não faço ideia —  respondeu ele —   Me diga uma coisa... —  se voltou para ele. Jongdae ficou em silêncio te encarando, com um olhar duvidoso —  Você não gostaria de ter filhos?

Se surpreendeu com a pergunta. 

—  Sim... Eu gostaria... — respondeu, brincando com a água da superfície —   Às vezes eu imagino essas coisas... 

—  Imagina como? —  Ele perguntou sorrindo, com curiosidade. 

—  Ah... É besteira...

—  Fala... —  o garoto insistiu. 

Suspirou.

—  Ok —  se rendeu, revirando os olhos  —  Às vezes eu me imagino tendo um bebê... Daqueles bem pequenos e fofos, com bochechas enormes...  —  falou sorrindo —   Acha que eu seria uma boa mãe? —  Ele inclinou a cabeça, confuso. —  É que eu sou tão atrapalhada... Imagino pelo o que meu filho e meu marido teriam de passar... 

— Eu acredito que seria... Quanto a ser atrapalhada, não acho que isso de desqualifique para ser mãe... 

Assentiu. 

—  Você realmente  quer três filhos? —  perguntou de repente, por algum motivo, inconformada,  fazendo ele rir. 

—  Acha isso ruim? Eu não quero só pra ter, eu ajudaria a cuidar deles também... —  se defendeu ele. 

—  Mas por que três? 

Ele encolheu os ombros.

— Eu gostaria...

—  Olha, eu tinha uma vizinha que teve gêmeos,  ela fazia uma manobra do caramba para conseguir amentar os dois... Imagino que  deve ser difícil ter mais de um filho, ainda mais se vim um atrás do outro... 

—  Ah, acho que entendo por que está tão perplexa. Acha que seria ruim para uma mulher ter tantos filhos, verdade? — Você assentiu. —  Bem, talvez tenha razão... De qualquer forma, se a minha esposa me desse um só eu ficaria feliz... 

Sorriu. Imaginando Chen chegando na casa dele e sendo recebido por três bundinhas de fralda, então sorriu outra vez, achando a cena fofa.

—  Deus, do que estamos falando? —  perguntou, achando engraçado —  Ainda nem terminamos o último ano da escola e já estamos falando se ser pais. 

Jongdae riu e concordou: 

—  Sim, tem razão. 

—  Vai  ficar na fogueira com a gente? Eu vou entrar e tomar um  banho, depois vou voltar —  falou. 

Ele assentiu.

Animada, você perguntou:

—  Poderia pegar seu violão e cantar alguma coisa?

Ele fez careta, mas você  insistiu tanto que ele se rendeu:

—  Eu canto... Eu canto... —  sorriu.

—  Eba! —  exclamou  vitoriosa —  Vai dedicar à mim... —  disse colocando a mão contra o peito.

—  Tudo bem. —  falou ele achando graça. 

—  Deve compor uma... Como estava fazendo daquela vez, só que agora vai ser para mim. Hum... Eu vou te dar o começo —  se afastou dele, pensativa. Então limpou a garganta:  —  _________, —  começou a cantar, fingindo tocar violão. —  Eu juro que nunca mais vou comer suas bolachas...

Ele riu, com o rosto completamente vermelho, então  bateu a mão na água, jogando um jato em você. 

—  Pare de comprar as bolachas que eu gosto. 

—  É sempre assim: eu compro a bolacha, deixo no armário, quando volto o pacote está no lixo. —  se fingiu de brava.

—  Que culpa eu tenho que dividamos o mesmo gosto para bolachas? —  se fingindo de inocente, ele encolheu os ombros. 

—  Hum —  apertou a bochecha dele, ele sorriu. Então o assunto morreu, ficaram se encarrando, um esperando o outro falar alguma coisa. Então Jongdae baixou o olhar, pensativo. Você ia dizer algo, mas ele falou primeiro: —  Que ficar comigo? Só... agora...

Ele sorriu nervoso. Aquilo te pegou de surpresa. Umedeceu os lábios, olhou para casa. Ninguém estava vendo vocês... Mordeu o inferior, pensando o que dizer. Voltou a olhar para ele, ainda surpresa. Se perguntou se havia entendido a coisa certa...

—  Ah —  gaguejou —  Eu... Tá... —  se aproximou dele timidamente. Não sabia como reagir, não sabia o que fazer.

Seu rosto esquentou quando se lembrou daquela noite no quarto dele, onde quase se beijaram. Bem, ELE quase te beijou... Ele também não parecia saber como começar...  Foi tão de repente, ele se aproximou, segurou seu queixo e tomou seus lábios, fora pega de surpresa, mas logo relaxou e aproveitou. As mãos dele saíram dos seus braços e foram para suas costas, te aproximando mais. Suas mãos foram para os ombros dele. Sentiu a língua dele entre seus lábios e os abriu, permitindo  que ele a introduzi-se ali. Se antes se preocupava com o fato de poderem  ser vistos, agora já não se lembrava de nada, estava completamente rendida a sensação maravilhosa do beijo suave. As mãos dele continuavam percorrendo a suas costas. Sentiu sua pele se arrepiar, a língua dele se movia deliciosamente, seu corpo estremeceu. O dedo dele entrou no cordão do seu biquíni, num movimento brusco, ao tentar tira o dedo de lá, ele acabou soltando o cordão, parou o beijo de pressa. Completante envergonhada,  tentou  amarar outra vez. 

— Nossa... — sentiu seu rosto esquentar, mas do que já tinha esquentado. 

— D-desculpa, ___________... Veja... — Jongdae passou os braços por baixo dos seus e achou suas mãos lá atrás, então ele amarrou, mas a parte de cima soltou também,  suas mãos foram logo esconder os seios. Ele começou a ficar meio nervoso e sem graça com situação. — Deus... — Ele te virou, fazendo ficar de costas para ele, amarrou outra vez. Você se virou para ele novamente, descendo um pouco, até água tocar  seu queixo. —  Vamos tomar banho? —  falou ele, rapidamente, tentando disfarçar.

—  Juntos? —  perguntou perplexa.

O  rosto dele ruborizou, ele começou a piscar desenfreadamente. 

—  B-bem... Eu...

Envergonhada escondeu o rosto com as mãos.

—  Me desculpa, é que eu estava pensando... —  se apressou a explicar —  Não que eu estivesse pensando na gente tomando banho juntos... É que... Eu tenho que ir...

Nadou de volta a margem rapidamente, antes que falasse mais alguma estupidez. Pegou o shorts e entrou na casa, se secou com a toalha que estava pendurada ao lado da porta e o vestiu.  Saltou o fio da TV quando entrou na sala. Os meninos haviam trocado tudo de lugar. 

—  O que aconteceu? —  perguntou olhando em volta. Todos estavam com os olhos fixos na TV. 

—  Trocamos os moveis de lugar... A TV fica melhor aqui... —  respondeu Tao, sem olhar para você.

Curiosa, caminhou pela sala, se aproximou por trás do sofá e pousou as mãos nos ombros de Chanyeol. Ele colocou uma mão sobre a sua e te olhou sombre os ombros, sorrindo. 

—  Que filme é esse? —  Você quis saber, parecia interessante. 

—  O Navio. —  informou Tao ali ao lado.

—  E fala sobre o quê? 

—  Sobre um carneiro que queria ser bailarino  mais  mãe não deixa —  ironizou Baek, no outro sofá. 

Pegou  almofada mais próxima e tacou nele. Ele riu e te mostrou a língua. 

—  Sabe onde você deveria enfiar essa língua? —  a pergunta ficou no ar, mas pôde jurar que ele se segurou para não responder. 

Ficou ali assistindo o que pareciam ser os momentos finais do filme. Todos estavam paralisados, o negocio estava feio. Parecia que muitas pessoas no navio haviam morrido, mas ninguém sabia quem estava assinando elas...

—  Tripulação... —  dizia o capitão.

—  Ele vai falar,  ele vai falar —  comentou Chanyeol —  Ele vai dizer quem é o assassino!

—  É a senhora Wilson, olha a cara dela, ela é cientista e fez tudo aquilo, a assassina é ela. —  mesmo que não tenha assistido o filme desde o começo, concordou com Baek. 

—  Há um traidor no barco —  ouvi um murmurio por toda parte, todos no navio ficaram tensos —  E essa pessoa... Não pode ser outra se não... —  momentos de tensão.

Os meninos estavam impacientes, você estava impaciente. 

—  Fala logo! —  resmungou Tao. 

—  Quem matou nossos amigos, quem estava envolvido com aqueles assassinos... Está entre nós... E essa pessoa, não poderia ser outra se não... 

Você fez uma careta de raiva.

—  Você...  —  o capitão  apontou para tela, o assassino seria revelado!

—  Alguém viu meu carregador?  —  Lay entrou na sala e tropeçou no fio da TV, a TV apagou bem no momento crucial. Chanyeol levou as mãos à cabeça. Tao ficou boquiaberto, encarando a TV desligada. 

—  Não! —  Baek se jogou de joelhos e pegou o fio rapidamente, então o colocou na tomada.

O comandante abraçava a filha:

—  Pai, não acredito que ele era o traidor... —  choramingou ela.

—  Nem eu filha... Nem eu...

Então começou os créditos. 

—  Mas o que... —  Tao parecia inconformado.

—  Lay! —  Chanyeol se levantou num pulo e se aproximou do amigo, lamentando, quase chorando —  Lay! Eu disse que o fio  estava ali... Por que faz isso comigo? —  Ele saiu murmurando.  Você, sorridente, se aproximou de Yixing que estava completamente sem graça e pegou  na mão dele.

—  Vamos pegar seu carregador. Está no meu quarto... Baek usou ele... Lembra?

Ele assentiu. Vocês subiram e entraram no quarto. Ele caiu sentado na cama e suspirou.

—  Você se esqueceu do fio? —  perguntou. Foi até a cômoda e pegou  o carregador atrás da caixa de música. Você sempre achou as coisas dele, sempre soube onde procurar, sempre o lembrou  das coisas... E às vezes ele também te lembrava de algumas, também já achou muita coisa sua por ai... Como esquecer a vez que você esqueceu o celular dentro da geladeira? 

—  Sim... —  falou ele e suspirou. —  Eu esqueci... 

Teve pena.  Se sentou ao lado  do seu amigo e colocou a mão no ombro dele.

—  Ninguém ficou com raiva de verdade, Lay. Você sabe, né? —  Ele concordou. —  É que... você  é meio perdido, mas não se preocupe porque eu sempre vou fazer você se encontrar... E encontrar as suas coisas... Suas meias, suas cuecas...

O garoto riu.

—  Não é para tanto... 

—  Uma vez achei uma meia sua dentro  microondas.

—  Bem... Esse assunto é delicado... —  Ele sorriu, revelando aquelas covinhas sexys. Yixing sempre ruborizava quando você dizia que as covinhas dele eram sensuais... 

Suas mãos foram do ombro e se dirigiram ao rosto, o acariciou ali. Talvez gostasse do Yixing... Gosta muito de ficar com ele... Yixing te olhava com atenção, enquanto sua mão começou a percorrer todo o rosto suavemente. Então o abraçou. Talvez aquilo de ficar com todos não fosse uma ideia legal... Teria que arrumar outra maneira, outra forma para descobrir o que realmente sente...  E... Também poderia ser o caso de que não sentia nada forte por um deles, não tinha motivos para eles serem os homens da sua vida, haviam outros homens no mundo... O abraçou mais força, enterrando o rosto no pescoço dele. Mas queria tanto que fosse um dos seus amigos, pelo menos para ser seu primeiro relacionamento, não gostaria que fosse com outra pessoa. Você tentava se entender, mas não conseguia... Desde que conheceu eles, nunca mais teve olhos para os outros meninos, era como se não existissem...  Esses eram especiais... Esses meninos eram... " indicados" de alguma forma. 

—  Gosto muito de você sabia, Lay? —  perguntou, o abraçando mais forte. Então ele finalmente abraçou você  — Você é especial pra mim...  Promete uma coisa? — se afastou, para olhá-lo nos olhos. O garoto assentiu. — Nunca  vai esquecer de mim... Quando tudo acabar... Quando tivermos que ir seguir nossas vidas, quando formos embora de casa, quando a escola acabar... Ainda vamos ser amigos? 

Ele te abraçou de novo, fazendo com que vocês caíssem para trás, você riu. Yixing te fez cocegas...

— Para de ser feia — Ele disse, sorrindo.

Você fez uma careta. Então ele deu um sorriso forçado, deitando ao seu lado.

— Nós... — Ele pensou bem, como se custasse para ele dizer o que pretendia, então ele fechou os olhos e se virou para cima, suspirou.  —  sempre vamos ser amigos.

Sorriu, se sentando outra vez. Logo ele se juntou a você, Yixing estendeu a mão e você lhe entregou o carregador.

— Obrigada — agradeceu a ele. Sentindo uma alegria dentro do peito. Como viver sem Yixing?

Sorrindo ele se levantou. Mas ele não parecia tão amimado como antes...

—   Tenho que ajudar os meninos com a fogueira — Ele deu um meio sorriso, ficou parado te encarando por um tempo, antes de se virar e ir. 

[...] 

 Assim que saiu do banho atendeu seu celular que estava sobre a cama, se seitou na beirada, ainda de toalha. Era sua amiga. 

—  Ainda não escolheu, eu aposto —  falou ela.

—  Isso não é tão simples como parece. São todos maravilhosos, às vezes eu gostaria de escolher todos...

—  Há, você aguentaria 12? Sabe ao que me refiro... — notou a perversidade no tom de voz dela.

Revirou os olhos e deitou de barriga para baixo. 

—  Eu percebi que não consigo escolher um para tentar uma relação —  lamentou. —  Se estivesse no meu lugar me entenderia. 

Ouviu o suspiro do outro lado da linha. A imaginou deitada na cama, assim como você.

—  O Sehun não! —  exclamou ela do nada, com desesperação.

Aquilo te pegou de surpresa, de cenho franzido se sentou na cama novamente, com os pés no chão gelado.

—  Por que o Sehun não? 

—  Deus... Tá falando sério? É claro que ele não, nem pense nisso. — insistiu ela. 

—  Por quê? Ele é tão legal e responsável, você mesma disse isso. —  lembrou ela, confusa. 

—  É por isso mesmo, ________. Me escuta, não fica chateada com o que eu vou falar, é só uma opinião minha... —  a garota suspirou —  Olha, Sehun parece um cara ótimo pra ser seu primeiro namorado, mas... Ele é pai.

—  E dai? —  perguntou, ainda sem entender.

—  Amiga, ele tem um filho. E não é seu!  —  você começou a refletir sobre o que ela dizia —  Sei que não deu certo a relação dele com a ex... Sei que ela foi embora... Sei que você gosta do Sebastian, mas...

—  Bastian —  corrigiu —  É só Bastian. 

—  Ok. Veja... Hum... Vou logo ao ponto —  a garota estava enrolando para falar, você sabia que não ia gostar do que ia ouvir —  Aposto um saco de batatas que Bastian ama a mãe dele, aposto minhas balas que o garotinho gosta de você,  vamos supor  que Sehun também goste... Mas... A mãe do menino está viva, ela só está longe. Entenda, ela é jovem como eu e você... E se um dia ela amadurecer, é mãe dele, pode perceber que fez besteira. Você disse que ela não quis falar com o menino, isso mostra o quanto ela sentia ao deixá-lo. Olha, você conhece Sehun melhor que eu... Se um dia essa mulher voltasse e quisesse formar uma família, quisesse a família dela de volta? Aposto as minhas fotos do Johnny Depp, que Sehun ama o filho dele mais que tudo, e faria tudo para vê-lo feliz. Sehun é responsável, cavalheiro, e AMA o filho dele... Acha que se ela voltasse arrependida e pedisse para ele voltar com ela, para começarem uma família e dessa vez fazerem certo... —  ela respirou fundo e fez uma breve pausa —  O que acha que ele faria?

Seus olhos estavam fixos no chão. Entendeu onde ela queria chegar... E o pior de tudo era que ela tinha razão, fazia um certo sentido.  Não queria concordar com aquilo, mas era bem a cara de Sehun. 

—  Amiga? —  a ouviu chamar.

—  Oi?

—  A vida é sua, você pode escolher por si mesma, mas eu não quero que seja você a pessoa que ele vai deixar se isso acontecer...

— Mas... Não seja pessimista... As coisas nem...

—  Deus!  —  ela exclamou, fazendo você afastar o celular do ouvido por um segundo. Então ela disparou: —  Você gosta dele! Gosta do Oh Sehun! Como eu não tinha percebido isso antes? Ele também gosta de você, verdade? É a única garota com quem ele fala mais de 5 minutos na escola inteira... Deus... Sabia que por sua culpa a namorada de Jongin terminou com ele?

O que isso tinha a ver... Espera!

—  Quê?! —  exclamou perplexa  —  Para de ser ridícula, do que tá falando agora? —  caiu deitada para trás.

—  Ela disse, disse que ele ficava muito com você... Que quando estava com ela falava de você o tempo todo. Ela chegou a dizer  que poderia abrir uma pagina sua no Wikipédia de tanta coisa que ela sabe...

Aquilo te pegou de surpresa. Não... Não sabia disso. Mas também não aceitaria ser considerada  a culpada quando não fez nada. 

—  De qualquer forma a culpa não é minha... —  deixou claro, sem poder evitar a aspereza na voz. 

—  Jongin deve gostar de você... Mas você gosta do Sehun, você tá fodida! Fo-di-da! 

Suspirou. Aquilo não era certo... Era? Mordeu o inferior. Deus, seus sentimentos estavam uma bagunça. Continuou conversando com ela, tentando convence-la que ainda não havia elegido nenhum, mas por algum motivo ela havia se invocado com seus sentimentos por Sehun.  

Minutos depois saiu do quarto. Viu Kyungsoo no corredor, ele parecia cansado, na verdade não parecia nada bem. O garoto sorriu.

—  Os meninos vão  acender  fogueira... —  informou ele.

Você assentiu. 

—  Eu estou indo para lá. E você? —  o analisou. Os olhos fundos, Kyungsoo estava péssimo!

—  Vou deixar pra outro dia, não me sinto muito bem...

Se aproximou preocupada e colocou a mão na testa dele.

—  Nossa... Você está quentíssimo! —  exclamou horrorizada. 

—  Eu vou ficar bem...

Segurou no braço dele e o levou para o dentro do quarto onde você estava, já que ele estava dormindo lá também. 

—  _________, pode ir, eu vou ficar bem... —  Kyungsoo deu um sorriso fraco. Com aqueles olhinhos sem brilho... 

—  Não mesmo. Vá tomar um banho frio. Quer que eu faça  algo para você comer? 

Ele negou, teve a impressão que ele ia insistir para você ir. Conhecia ele, ele não gostava de incomodar ninguém. O menino se aproximou da cômoda do outro lado e pegou a toalha. 

—  Vou tomar um banho e descer para fazer algo mais tarde...  Depois do banho vou ficar bem —  disse ele, tentando te tranquilizar.

—  Um caramba, vai tomar banho e vai deitar, vou fazer alguma coisa para você comer... —  saiu para o corredor antes dele protestar.

—  Vai descer? —  perguntou Chanyeol, parando no meio do caminho e te olhando sobre o ombro. Se juntou a ele e foram andando. 

—  Vou, farei algo para Kyungsoo,  ele está com febre, precisa descansar... Não sei se vou à fogueira, não quero deixar ele sozinho, ele pode precisar de mim. 

Chanyeol assentiu.

—  O que ele tem? —  perguntou o garoto. 

Desceu o último degrau e se virou para ele.

—  Febre... Não é grave eu sei, mas quando estou assim gosto de ter alguém comigo. 

Chanyeol sorriu, ficou te encarrando por alguns segundos.

—  Acho que estou com pedra nos rins... —  falou ele gemendo e se encolhendo  de dor. Engoliu em seco, aquele gemido, apesar de brincalhão, te soou tão sexy... Balançou  a cabeça. Então riu e deu um tapa de leve no braço dele.

—  Bobo... mas se for verdade —  cruzou os braços e fingiu refletir —  Acho que vou pegar uma faca e uma tesoura para a operação. 

—  Acho que já passou... 

Você sorriu. Ele foi para fora e você se dirigiu para cozinha.

Estava lavando os utensílios que havia usado para fazer uma sopa simples. E logo se perdeu em seus pensamentos, não pode tirar o que sua amiga falou da cabeça. Ela tinha razão... O Sehun não... Ele encontraria alguém... mas não queria que aquilo acontecesse com você, não queria se acostumar com os dois e depois... 

—  Se a água do mundo acabar, e culpa vai ser toda sua... —  deu um pulo para trás, largando o garfo que estava lavando há minutos dentro da pia. Se virou e Luhan se desculpou pelo susto. 

—  Eu vim pegar um esqueiro. —  explicou ele.

—  Está em cima da geladeira. —  apontou para geladeira, antes de se voltar para  torneira e terminar de lavar os dois últimos garfos. Deus, havia feito uma bagunça apenas para fazer uma simples sopinha. Sentiu alguém puxar seu vestido e olhou para baixo. Sorriu no instante. 

—  Bastian que... chocolate... —  disse o garotinho. 

Você foi até o armário  pegar o ovinho com surpresa que havia sobrado e deu para ele. Ele saiu correndo para fora. 

—  Você é namorada do Sehun? —  perguntou Luhan. Você nem havia notado que ele continuava ali. Se aproximou da mesa e pegou a bandeja.

—  Por que pergunta isso? —  quis saber.

Ele encolheu os ombros.

—  Nada... É que às vezes isso me confunde... Me pergunto se você tem alguma relação com algum deles... 

—  Está dizendo que eu sou... atirada? —  perguntou baixinho.

Ele riu entredentes. Então negou. 

—  Parece que você tem uma relação boa com todos, me pergunto como faz isso... 

—  Bom... Não sei... Mas não tenho namorado... —  passou ao lado dele —  Se quiser pode se candidatar... —  brincou, piscando para ele antes de subir. 

...

Deixou a bandeja no chão e o cobriu. Kyungsoo parecia melhor depois do banho gelado, havia comido toda a sopa. Quando havia subido, minutos atrás,  o pegou deitado no colchão no chão, tratou de fazer ele ir para cama.

—  Pode ir agora... Eu vou ficar bem... Vou dormir um pouco. —  falou ele se virando para o outro lado, com a voz cansada. 

—  Vou ficar para ter certeza de que você não vai sair dai e voltar para o colchão. —  falou acusadoramente. Antes dele dizer mais alguma coisa, apagou a luz e se deitou junto dele, o abraçando por trás. Ele estava quente.

—  Você vai pegar, ___________... —  murmurou ele, sonolento. 

—  Pegar o quê? 

—  Febre...

Você riu.

—  Tenho uma divida com você... Lembra? —  certa noite Kyungsoo havia dormido com você, porque você estava com medo de fantasmas... 

Ele segurou a sua mão e deu um risinho. Ficou quietinha esperando que ele dormisse tranquilo. Estava tão gostoso ficar ali, que por um momento havia esquecido que tinha a fogueira lá fora...  

—  _________! —  ouviu alguém gritar. Sehun —  Se levantou com cuidado e foi até a janela. —  Pode trazer o ursinho de Bastian quando descer?

Você assentiu, não queria fazer barulho. Olhou para cama onde Kyungsoo dormia profundamente. Fechou a janela e saiu do quarto. Foi para o quarto de Sehun e dos outros meninos. Estranhou ver a luz acesa. Procurou o ursinho, até que viu o pezinho em baixo da cama se ajoelhou para pegar. Ouviu o barulho da porta abrir atrás de você, se levantou e se virou. Minseok! Parecia surpreso em te ver. Lembrou que tinha um assunto pendente com ele, precisavam conversar sobre aquela coisa... mas logo esqueceu disso...  Seus olhos desceram até a toalha azul-marinho envolta da cintura. Ele deveria ter saído do banho. Parecia que aquele quarto deles não tinha banheiro. Os cabelos estavam revoltos e úmidos. Seu coração começou a bater forte quando seus olhos se voltaram ao abdômen, engoliu em seco. Já o tinha visto assim antes, mas, Deus, de repente estava calor. Você falava consigo mesma em sua mente:

 Caramba! Nossa... Minseok  está tão sexy... Bem, ele sempre foi...  Me pergunto o que esconde ali... Deve ser grande... O que... O que está dizendo sua idiota?!  Para de olhar! O que é grande, _________?  Menina, o que está pensando? Sua pervertida! 

—  _________...  —  a voz dele interrompeu seus pensamentos. —  Tá tudo bem? 

Ruborizada levantou o olhar. 

—  O tamanho não me importa... — deixou escapar. Com os olhos arregalados, largou o ursinho e colocou as duas mãos contra a boca. Ele pareceu meio chocado com declaração.

A janela parecia convidativa, deveria se jogar dela. Seu coração batia cada mais mais forte. Você sempre falando o que não deve... Mas aquilo havia saído sem querer... Tremula, pegou o ursinho do chão, evitou contato visual, mas sabia que eles estava com o olhar fixo em você. Nunca estevem tão nervosa.

Não poderia continuar ali... Com a tamanha sorte que você tem, poderia tropeçar no nada, agarrar a toalha dele e expor tudo.  Ou talvez algum dos meninos entrassem pela porta e puxasse a toalha dele revelando as coisas, então você veria tudo... Ou pior ainda: um vento forte poderia entrar pela janela e levar a toalha embora, ou um ladrão poderia aparecer e levar a toalha... Engoliu em seco quando percebeu que estava bolando estrategias, inocentes, para deixá-lo  sem toalha...  Tinha que sair dali! Você não estava bem da cabeça...

—  Eu não quis dizer isso —  gaguejou olhando para o ursinho, dado uma risadinha nervosa. —  Vou descer —  passou ao lado dele, ia em direção a porta, mas ele te deteve, segurando seu braço. Todo seu corpo estremeceu. 

—  Espera um minuto...


Notas Finais


Essa __________ ta ficando muito safadinha pro meu gosto... ( ͡° ͜ʖ ͡°)

Eu sei que eu disse que não atualizaria agora :( Mas... Não fiquem zangadas por eu ter voltado cedo Haha ;'v

No próximo vamos descobrir quem é O.G. I ;'v ( como se todo mundo já não soubesse, até meu cachorro sabe :'v )

Queria dizer para terem paciência, eu não estou dando preferencia para nenhum dos meninos, todos vão aparecer, todos tem as mesmas chances. Ainda estamos no cap 8, tem muito chão pela frente. Nada aqui foi decidido, é por isso que eu nunca deixei ninguém se declarar ainda, porque se não perderia a graça. Só vamos saber quem foi escolhido quando chegarmos ao fim.
O fim disso pode ser surpreendente ;) Ou não...

Ficou pequeno porque, ai, to com preguiça hoje, mas não queria deixar vocês sem atualização.
Não sei quando volto, mas quando estiver perto para atualizar eu venho responder os comentários. :)
~ bjim


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