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História Eu e o bode. - Pesadelo...?



Notas do Autor


Bem, primeiro fanfic que escrevo e queria mesmo transformar essa história em um mangá. Muitos pensamentos e reflexões do texto foram meus quando mais novo até agora, espero que gostem!

Capítulo 1 - Pesadelo...?


Sorocaba, 2011, com 14 anos foi a primeira vez. Lembro bem, a sensação, a dor de cabeça logo após acordar... O sonho é assim.

 Eu me vejo deitado na mesma beliche em que dormia, deparo-me com uma cobra no meio dos estratos da beliche de cima, então me vem a imagem de um casal fazendo sexo numa cama redonda e rosa. O homem tinha o cabelo preto enrolado, mas me dizia ser o meu pai... Não consigo me lembrar dos seus olhos... Então volto a mim, pego a cabeça da cobra com a mão e a esmago, então corro ao banheiro e olho para o celular, logo aparece um homem barbado e de vestimentas brancas pedindo para ver o celular, então eu nego e, lembro bem da resposta, ele retruca "por quê? fui eu que te dei.", logo depois estou no alto olhando para uma praça onde duas crianças estão correndo e tem o homem que seria o meu suposto "pai" sentado em um banco vestindo um terno preto e lendo um jornal. Quando as crianças estão correndo, uma passa em frente do homem e a outra cai no chão, como se tivesse ido de encontro com alguma parede invisível. Nunca imaginei que tivesse esse mesmo sonho por anos...

Brasília, 2016, com 19 anos, estou dormindo quando de repente.

- Roberto, levanta! Está tarde já e estou indo para a missa. - minha mãe me acordando.

- Estou levantando... - respondo-a.

Minha mãe se chama Diana Pereira, tem, provavelmente, 1,60m, magra, tem o cabelo castanho claro e os seus olhos são castanhos escuros. Ela é extremamente religiosa, conservadora e tem seus 46 anos. Não sei muito sobre o seu passado, apenas sei que ela não era religiosa na minha idade, acabou entrando para a igreja faz uns 10 anos, não me dou bem com ela, mas trato bem, afinal, é a minha mãe. É certo que temos uma personalidade parecida, os dois são bem teimosos.

Meio sonolento, levanto e vou preparar o meu café, já que a minha mãe não é muito chegada em um café. Enquanto fervo a água, meu pai está assistindo o noticiário na TV, parece que está tendo um crise política por conta de escândalos de corrupção envolvendo o Presidente da República e uma empresa estatal.

Meu irmão mais novo acorda e vai pra cozinha.

- Você tomou todo o meu iogurte? - Vinícius, meu irmão, está indignado por ter acabado.

- Não, nem sabia que tinha.

- Como é que vai ter acabado assim então? O Danilo foi morar sozinho ano passado e sobrou só eu e você! - Vinícius está mais bravo do que o normal... (Danilo é o meu irmão mais velho, tem 25 anos e está morando com o marido dele. Ano passado, eu estava dividindo o apartamento com ele, mas fui demitido, então tive que voltar a morar com os meus pais).

Então aparece o meu pai tomando o iogurte dele, joga o potinho no lixo e volta para a sala assistir a TV, afinal, ele estava de folga hoje, então estava descansando. O meu maninho olha pra mim sem saber o que o falar... Sim, meu pai acabou com o iogurte dele. Então tomamos o café e ele vai trabalhar, com 16 anos e no seu primeiro estágio. É, até o meu irmão está me passando na vida.

Meu pai se chama Carlos Azevedo, tem 47 anos, ele é muito alto, deve ter 1,80m ou 1,90m, é forte, seu cabelo é preto, seus olhos são castanhos escuros também e, além disso, também não sei muito da sua vida, sei que meus avós eram bem rigorosos na sua infância e que ele quase morreu quando eu nasci por causa de uma apendicite que depois generalizou a ferida. Bem, na minha infância não tive muito contato com ele, estava sempre trabalhando para sustentar a família e quando tinha folga, ele passava o dia estudando ou assistindo TV. Não é uma pessoa muito sociável, ele gosta de ficar no canto dele e gosta de ficar quieto, acima de tudo.

Bem, eu me chamo Roberto Pereira Azevedo, meço 1,68m, peso 56kg, tenho cabelos pretos e olhos verdes. Sempre fui meio que sozinho, deve ser porque eu sou muito chato ou melhor insuportável, sou o mais diferente dos três irmãos. O mais velho, Danilo mede 1,73m e pesa 64kg, somos bem parecidos na aparência só que eu tenho olhos claros e ele castanho escuro, ele aprendeu a ler quando bebê, era o orgulho dos meus pais. O mais novo, Vinícius tem a cerca de 1,75m e pesa 70kg, cabelos pretos e olhos castanhos escuros, ele é o esportista da família, incrível, tudo quanto é jogo ele se dava bem, tanto os físicos quanto os virtuais. Bem, eu era o artista, já fiz parte de um grupo de artistas com a minha mãe e sempre gostei da arte, a harmonia do som que arranho no meu violão ou a leveza seguida da minha dureza na hora de desenhar ou pintar, até mesmo na hora de escrever, onde eu botava todo o meu pesar. Eu sou o menor entre eles e o único que tem o olho claro, o mais engraçado é que nem meus pais tem olho claro...

Termino de fazer o que eu tenho que fazer, vou para o computador procurar lugares onde estão contratando e pesquisar vestibulares para prestar, ando dividido entre economia e direito, mas seria interessante fazer gastronomia também, já que cozinho muito bem. Acabo entrando no Facebook por tédio e decido ver as fotos da Laís, a minha namorada, é, ela é um amor, cuidou de mim quando estive doente e fazia um bolo de chocolate que era a marca dela... Laís, como faz falta não te ver todos os dias, mas fico feliz que você está seguindo o seu sonho aí no Paraná... Mas enfim, estou rolando o feed de notícia e percebo que as pessoas andam brigando muito por causa dessa investigação que envolve o Presidente, alguns falam que é a oposição que está pagando o juiz e outros falam que o Presidente deveria cair. Bem, não vou comentar nada a respeito mas é engraçado, um fica ameaçando o outro por causa de política, todos se dizem defensores da democracia mas ninguém suporta ideia contrária, é incrível. "Pizzaria do Amarildo está contratando", é a primeira coisa que eu vejo, procuro saber onde é e vejo que não é tão longe, é a cerca de três quadras de casa, afinal, moro no começo da Asa Norte. Assim que terminei o meu currículo, decido que vou levar no outro dia porque já estava tarde, fui fumar o meu último cigarro do maço. Fumo faz cincos anos já e sinto que estou morrendo aos poucos... Antes eu subia a escada desse prédio tranquilo, hoje quase morro. (Por isso, não fumem... Ou fumem, o que você faz da vida é problema seu).

No outro dia, acordo de madrugada, de novo o mesmo sonho, o meu coração apertado, suando frio e uma dor de cabeça imensa... Assim que passou, decido ir tomar um banho. Pensando sobre o que poderia ser esse sonho, pensando sobre o que anda acontecendo, estava cansado já de sonhar coisas estranhas, coisas que aconteciam num futuro próximo, sonhava com falecidos falando comigo, não estou bem. Ao encostar no boxe, sinto uma vibração e uma dor de cabeça. Quando olho, o boxe, que era de vidro, estava estilhaçado e meus pais acordaram assustados com o barulho, isso era em torno de três e meia a quatro horas da manhã, eu estava todo cheio de cortes, meu pé estava todo ensanguentado e eu estava assustado. Saí do banheiro, botei uma roupa qualquer e saímos correndo para o setor hospitalar. Chegamos em 10 minutos e demorou 2 para sermos atendidos. 

- Então, meu rapaz, o que que aconteceu pra você estar desse jeito? - Perguntou-me o médico.

- Eu estava saindo do boxe, depois de tomar banho e ele estourou na minha cara.

- Deixa eu ver se tem algum caco de vidro aqui... - Enquanto ele começa a procurar os cortes nas manchas de sangue - Quando foi que isso aconteceu?

- Agora de pouco, acho que faz uns 15 minutos.

- Impossível, já estão todos fechados mas de qualquer forma, vamos precisar operar o seu pé. Está com um pedaço de vidro enorme ali dentro.

- Está bem.

Fui levado para fazer cirurgia...


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Darei continuidade a história sempre que possível. Até mais e se quiserem fazer alguma crítica construtiva, ficarei muito grato! Obrigado!


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