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História Eu esperaria para sempre - Capítulo V


Escrita por: LulyChan

Notas do Autor


Oe pessoas! Demorei, não? :3 Me desculpem. Mas estou de volta. Com o 5• capítulo:3
Sei que a imagem não tem nas a ver com o capítulo e tals, mas é que eu acabei formatando meu celular e dei sorte por nao perder os capítulos da estória /o/

Eu sei que, no anterior, eu disse que ia ter peia, mas eu precisei tirar essa parte. Sabem, para acontecer o que querem, tem que acontecer um acontecimento para acontecer acontecendo as coisa! Kaoakaos :3

Então, aproveitem. ^^

Capítulo 5 - Capítulo V


Fanfic / Fanfiction Eu esperaria para sempre - Capítulo V

"O pensamento é o único lugar onde ainda estamos seguros, onde nossa loucura é permitida e todos os nossos atos são inocentes".

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega no final. Se insistimos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importando que nome daremos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Você pode passar muito tempo pensando no por que das coisas acontecerem de forma inesperada. Pode dizer a si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram a certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será de imenso desgaste para todos: Seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando folhas, seguindo adiante e todos sofrerão ao ver que você ainda está parado, sem avançar.


*-**-*-*


Estava voltando para casa. O tempo era frio e eu me abraçava em uma forma inútil de afastar o frio. Havia algumas pessoas andando de um lado para o outro sem se importar com algo ao seu redor.


"O vento parece especialmente frio hoje..."

Quando cheguei em casa a primeira coisa que eu fiz foi me jogar na cama e me estica na mesma olhando para o teto sem saber o que decidir na minha vida. Amanhã partiria em direção ao meu pai, não definitivamente, mas é algo que eu precisava resolver.

Virei para o lado abraçando meus joelhos e olhando para algo além da janela, o céu. Sem estrelas, como o buraco que havia em meu coração.

Decidir é algo difícil a se fazer, por que para decidir entre uma coisa ou outra, você também acaba por perder algo importante para você. Pensando nas coisas da vida, simples e pacata, acabei por decidir levantar e arrumar minhas coisas. Peguei uma bolsa e coloquei as coisas mais necessárias e logo fui me deitar, sem tomar banho, pois a preguiça falou mais alto.

*-*-*

Decidi não ver ninguém antes de partir, se eu olhasse para alguém desistiria na hora.

"Eu estou sofrendo por sua causa, Eu tento te esquecer, mas não consigo. Odiar você é muito difícil, muito difícil, estou chateado que nem você sabe, por que eu estou oficialmente sentindo sua falta."

Observar aquela mansão novamente era difícil. Estava tudo igual, desde que minha mãe estava viva. Estava impecável. Respirei três vezes seguidas antes de conseguir mexer minha pernas mecanicamente em direção a entrada.

De longe pude ver uma sombra no terceiro andar, especificamente no escritório de meu pai. Quando atravessei o portão principal fui bombardeada pelos empregados, meus únicos amigo que eu tinha por ali. Sorri para todos e me levaram em direção ao meu antigo quarto. Pedi para que nao avisassem ao meu pai que estava ali até certo momento. Me vestiram adequadamente e eu me direcionei para sala onde meu pai vivia praticamente. Bati três vezes e escutei um "entre" grave e estressado. Olhei para baixo e respirei fundo coçando meu pescoço. Abri lentamente a porta fazendo um barulho irritante logo olhando para meu pai, que estava sentando atrás da mesa com vários papéis na mesma. Nem por um segundo desviou o olhar para ver quem era.


-Pai. - aproximei-me alguns passos da mesa e senti uma tensão quando vi meu pai parar de mexer nos papéis e olhar para mim. Ele respirou fundo e olhou novamente para os papéis. Mordi meu lábio inferior e balancei a cabeça. Eu fui uma tola, pensei que ia ser diferente.

-Você está parecida com sua mãe. - olhei pelo cantos dos olhos para o mesmo, vendo-o embaçado por conta das lágrimas enquanto maltratava de meus próprios lábios.

-Isso é algo bom. - senti minha garganta arder e ouvi minha voz anasalada sair lentamente e bem baixa.

-Sim. - curvei meus ombros, estava nervosa e endureci todos meus músculos sem perceber.

-Sabe, foi uma péssima ideia não acha? - ri soprado e olhei para o mesmo enquanto apertava minhas mãos.

-E dês de quando você se importa com que eu acho? - os papéis pararam de fazer barulho e vi que ele me encarava atentamente.

-Você tem razão. Sua opinião parou de ser importante para mim quando eu parei de ser importante para você. - dei de ombros vendo o mesmo dar um sorriso de lado. -Vim dizer que essa foi minha última visitinha. - me virei em direção a porta, mas parei. Senti meus olhos arderem e não aguentei. Meu corpo se balançava pelos soluços contidos. Até que minha garganta começou a doer e eu deixei os soluços saírem.

-Você não ia embora? - seu riso foi soprado e eu senti meu peito doer. Meus soluços eram bem audíveis.

-A minha vontade é forte, mas minha disposição de obedecer-lhe é fraca. - falei entre os soluços e ouvi um rangido e supus que era a cadeira sofrendo atrito com o chão.

-Decepção. - foi a única coisa que ele disse. Parei de chorar um pouco e olhei para o mesmo que estava parado com as mãos apoiadas na mesa.

-O que tem ela? - consegui perguntar, mas com a voz embargada.

-É o que você ganha em acreditar e criar expectativas com pessoas e coisas erradas. - entendi o que ele quis dizer. -E um dia ela vira arrependimento. - ele prosseguiu enquanto me olhava e tombava a cabeça um pouco para o lado.

-Eu não me arrependo das coisas que eu vivi, dos sonhos não realizados. Pelo menos eu tentei, pai. - me virei completamente e antes de sair daquela sala, prossegui. - As pessoas às vezes machucam as outras pelo simples fato de estarem machucadas e é isso que você está fazendo. Não se esqueça, a decepção leva ao arrependimento e você não pode voltar atrás, só ficará se remoendo por ter feito uma coisa errada. - depois de dito aquilo saí daquela sala cheia de angústia e caminhei para meu antigo quarto.


-Pelo menos eu tentei. - tirei toda aquela roupa que me dava coceira e vesti uma calça jeans colada e uma blusa branca com um casaco por cima.


Agora as coisas irão mudar. E muito.


"Nada é grande no amor. Quem espera as grandes ocasiões para provar a sua ternura, não sabe amar. "

Notas Finais


Então, está aí. ^^
Espero que tenham gostado. E por favor, comentem. ;-; Eu fico triste quando não há comentários me incentivando ou me apoiando. Isso, para algumas pessoas, é irrelevante, mas para mim é importante. Então, obrigado. ^^


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